Eu já fui daquelas pessoas que achava que fazer um espaguete em casa era só cozinhar a massa e jogar molho por cima. Até o dia em que, num jantar especial que preparei para a Daiane, o macarrão ficou todo grudado e o molho, sem graça. Foi um desastre que me fez correr atrás do conhecimento certo.
Depois de muito estudar a técnica italiana, aprendi que o segredo não está só nos ingredientes, mas no cuidado com cada etapa. Cozinhar o macarrão na água certa, reservar um pouco daquela água amilácea para o molho e finalizar a massa junto com o molho no fogo, esses detalhes fazem uma diferença absurda no sabor e na textura.
Se você quer transformar um simples pacote de espaguete numa refeição memorável, essa receita de espaguete é o caminho. É mais fácil do que parece, e o resultado vai fazer todo mundo pedir bis. O passo a passo completo, que virou minha garantia de sucesso, está logo abaixo. Vamos cozinhar?
Tabela de conteúdo:
Receita espaguete ou Spaghetti com molho vermelho: veja como fazer esse macarrão
Ingredientes
Parece pouco, mas são os elementos essenciais. O truque mesmo vai estar no jeito de cozinhar, então foca mais na execução do que na quantidade de coisas. Uma cebola e um alho fresquinhos fazem uma baita diferença no sabor do refogado.
Informação Nutricional
Porção: 200g (1/5 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 52.3g | 17% |
| Fibra Dietética | 3.2g | 13% |
| Açúcares | 8.1g | 16% |
| Proteínas | 9.8g | 20% |
| Gorduras Totais | 5.6g | 7% |
| Saturadas | 0.8g | 4% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 0mg | 0% |
| Sódio | 480mg | 21% |
| Potássio | 420mg | 9% |
| Ferro | 1.8mg | 10% |
| Vitamina C | 12mg | 27% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Pega uma panela bem grande, dessas altas, e enche com uns 4 ou 5 litros de água. Liga o fogo no máximo, tampa, e espera ferver. Isso leva um tempinho, então dá pra ir picando a cebola e o alho nesse meio tempo.
- Quando a água estiver borbulhando forte, adiciona uma colher generosa de sal. A água tem que ficar salgada quase como água do mar, sério. É o único momento de temperar a massa por dentro. Joga também uma colher de óleo, que ajuda a não grudar.
- Aí sim, coloca todo o pacote de espaguete. Mergulha ele devagar, empurrando pra dentro conforme vai amolecendo. Mexe com um garfo nos primeiros 30 segundos pra separar os fios. Deixa cozinhar pelo tempo que indica na embalagem, menos 1 minuto. Tira uma massa pra provar, ela deve estar firme ainda, al dente.
- Agora, o passo mais importante: antes de escorrer, pega um copo daquela água do cozimento. Reserva. Ela é cheia de amido e vai ser a mágica pra emulsificar o molho depois.
- Escorre o macarrão. Eu não passo água gelada, nunca mais fiz isso depois que aprendi o jeito certo. A água para o cozimento e o amido que fica na superfície da massa são importantes pro próximo passo.
- Na mesma panela (vamos economizar louça), liga o fogo médio. Coloca as outras duas colheres de óleo e refoga a cebola até ficar bem transparente, quase derretendo. Aí joga o alho picado e mexe por mais um minuto, só pra perfumar, cuidado pra não queimar.
- Acrescenta os dois potes de molho de tomate. Tempere com um pouco mais de sal, mas com cautela porque o macarrão já tá salgado. Deixa cozinhar em fogo médio-baixo por uns 5 minutos, só pra aquecer bem e os sabores se integrarem.
- Desliga o fogo do molho. Volta o macarrão escorrido pra dentro da panela, junto com aquele copo de água reservada. Liga o fogo baixo de novo e mexe tudo com uma pinça ou dois garfos, por uns 2 minutos. Você vai ver o molho ficar mais cremoso e grudar nos fios de macarrão. Isso se chama “finishing” e é o segredo de ouro.
- Desliga tudo, joga a salsinha picada por cima, mistura mais uma vez e já pode servir. Direto na mesa, ainda fumegando. É um outro nível de espaguete, te garanto.
A primeira vez que fiz desse jeito, percebi que tinha passado a vida inteira fazendo macarrão de um jeito só "ok". O momento de voltar a massa na panela com o molho e a água do cozimento muda tudo, deixa o prato muito mais unido. Parece frescura, mas não é, é só o jeito certo de fazer.
E aí, o que achou da técnica? Foi tranquilo seguir ou teve algum passo que te deixou em dúvida? Me conta aqui embaixo como ficou o seu, e se você costuma fazer alguma adaptação, tipo colocar um bacon ou uma pimenta calabresa junto do refogado.
Quer saber se vai caber na dieta?
Conforme a tabela nutricional completa, uma porção dessa receita tem aproximadamente 285 calorias. Se quiser reduzir, troque o espaguete comum pela versão integral (que inclusive segura melhor o molho) e use azeite no lugar do óleo. Mas sério, às vezes a gente merece um espaguete clássico, né?
Quanto tempo dura?
Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Só esquenta na frigideira com um fio de água pra não ressecar. Congelado? Até 1 mês, mas o macarrão pode ficar mais mole - melhor congelar só o molho separado.
Se faltar ingrediente...
Sem cebola? Usa cebola em pó ou até um pouco de açúcar mascavo pra dar o doce. Alho acabou? Alho desidratado resolve (mas use metade da quantidade). Molho de tomate pode ser substituído por tomates frescos batidos com um pouco de água - só cozinhar por mais tempo.
Os 3 pecados capitais do espaguete
1) Colocar óleo na água do macarrão - isso só faz o molho escorrer depois. 2) Cozinhar demais - fica parecendo mingau. 3) Lavar o macarrão depois de cozido (a não ser que vá usar em salada). Já cometi todos, aprendi na marra!
Truque de mestre
Guarde um copo da água do cozimento antes de escorrer. Se o molho ficar muito grosso, essa água amilácea é perfeita pra ajustar a textura. E sempre jogue o macarrão no molho, nunca o contrário - fica mais uniforme.
Dupla dinâmica
Um vinho tinto meio corpo combina demais. Pra quem não bebe, suco de uva integral gelado surpreende. E não subestime uma saladinha simples de rúcula com limão pra cortar a acidez - a Daiane sempre me lembra disso quando eu quero só encher o prato de macarrão.
Quer dar uma agitada?
Joga umas azeitonas pretas picadas e alcaparras no final - vira um putanesca light. Ou mistura ricota fresca despedaçada pra cremosidade. Minha ousadia favorita: coloquei um pouco de pimenta calabresa uma vez e virou nosso "molho paulista".
Para todo mundo comer
Sem glúten? Troque por espaguete de arroz ou milho. Low carb? Abobrinha em tiras no lugar do macarrão (refoga rapidinho antes). Vegano? Já está, só verificar se o molho de tomate não tem traços de leite. Proteico? Acrescente carne moída ou frango desfiado.
Modo chef
No final, rale queijo parmesão fresco (não esse de pacote, pelo amor!) e regue com azeite extravirgem em fio. Umas folhas de manjericão fresco por cima fazem o prato ir direto pro Instagram. @sabornamesaoficial adoraria ver sua versão!
Fazendo render
Compre tomates quando estiverem baratos, faça um molho caseiro em quantidade e congele em porções. Cebola e alho da feira duram mais e saem mais em conta que os de supermercado. E a salsinha? Plante num vasinho - dura meses!
O ponto certo do macarrão
Tire 1 minuto antes do tempo da embalagem e experimente. Deve estar "al dente" - resistente mas não cru. O segredo? Coloque na água fervendo e mexa nos primeiros 30 segundos pra não grudar. Se errar e ficar duro, volte pro fogo com um pouco de água.
Se tudo der errado...
Molho muito ácido? Uma pitada de bicarbonato (bem pouco!). Macarrão grudou? Salve o que der e vira uma "frittata de espaguete" - bata 2 ovos, misture e frite como omelete. Já salvei um jantar assim quando a Daiane chegou do trabalho mais cedo!
Sabia que...
O formato do espaguete foi criado justamente pra segurar molhos? E aquela história de jogar macarrão na parede pra ver se está pronto é mito - vem da época que as massas levavam ovos e a textura grudava mesmo. Hoje em dia só vai sujar sua parede!
De onde vem isso?
O spaghetti nasceu na Itália, mas o molho de tomate só chegou no século 16, depois que os espanhóis trouxeram tomates das Américas. Antes disso comiam com azeite e alho - que ainda é uma combinação deliciosa, diga-se.
Harmonização além do prato
Esse molho pede um pão crocante pra limpar o prato (o famoso "scarpetta"). E de sobremesa? Algo cítrico como um sorbet de limão ou laranja. A acidez limpa o paladar perfeito. Já experimentou? Conta nos comentários!
Perguntas que sempre me fazem
"Posso usar ketchup?" Não, pelo amor de deus! "Precisa mesmo de água gelada?" Só se for fazer salada. "Dá pra fazer sem óleo?" Até dá, mas perde muito no sabor. Qual sua dúvida? Pergunta aí embaixo!
Sobrou? Transforma!
Espaguete requentado vira ótima farofa (sim, sério! Seca na frigideira e mistura com farinha de mandioca). A água do cozimento rega plantas (espere esfriar). E as cascas de cebola/alho? Compostagem ou congele pra fazer caldo.
Som pra cozinhar
Coloca um Andrea Bocelli ou Eros Ramazzotti pra entrar no clima italiano. Ou, se preferir um ritmo, vai de Bossa Nova - combina com tudo. Eu particularmente gosto de ouvir os meus problemas enquanto corto cebola... brincadeira!
De jantar romântico a festa infantil
Para dates: acrescente camarões e sirva à luz de velas. Festas kids: corta o espaguete em pedaços menores e faz carinhas com azeitonas. Churrasco? Mistura com pedacinhos de carne que sobrou. Versátil como poucos!
Confissões de cozinha
Uma vez esqueci o macarrão cozinhando e virou papa. Solução? Transformei em "sopa de espaguete" - acrescentei caldo de legumes e ficou até bom. A Daiane riu tanto que até tirou foto. Erros acontecem, o importante é não desperdiçar!
Última curiosidade prometo
O recorde mundial do maior prato de spaghetti foi no Brasil, em 2010 - mais de 1 tonelada! E tem um museu da massa em Roma que conta 500 anos de história. Quem sabe um dia a gente não visita?
Espaguete e Companhia: Um Jantar que Vai Fazer Você Esquecer o Garfo no Prato
Quem nunca ficou perdido na hora de montar um menu completo, né? Aqui vai uma seleção que transforma seu espaguete numa experiência - desde a entrada até aquele gole final que fecha com chave de ouro (ou de canela, no caso do chá).
Para Abrir o Apetite
Receita de Pastel de forno fácil: Crocante por fora, recheio quentinho por dentro. A Daiane sempre faz uma bandeja extra "só pra garantir" e some metade antes do jantar.
Bolinho de arroz fácil e rápido: Aquela solução genial pra sobra de arroz que vira estrela do lanche. Dica: fazemos miniaturas pra caber mais no prato (e na pança).
Esfiha que vai surpreender você: Aqui em casa é briga pra ver quem pega a de carne com limão - meu lado libanês não negocia.
O Time que Apoia o Espaguete
Abobrinha gratinada (veja o preparo completo): Derrete na boca e dá um toque sofisticado sem trabalho. Uso queijo ralado daqueles que grudam nos dedos - a melhor parte.
Receita de Antepasto de berinjela bem simples: Passei anos evitando berinjela até provar essa versão. Agora é fixo nas reuniões de família.
Salada caprese (aqui): As cores da Itália no seu prato. Tomate bem fresco, manjericão que ainda cheira a terra e... ops, já comi a metade do bufê.
Polenta frita (passo a passo detalhado no link): Crosta dourada que estala nos dentes. Na versão cremosa, vira "colcha" pro molho do espaguete - perfeição paulistana.
Doce Desfecho
Tiramisu (clique aqui para ver a receita): Café, mascarpone e biscoito champagne formam esse clássico que a Daiane domina. Já aviso: o primeiro pedaço nunca é o último.
Pudim de leite condensado: Nostalgia pura. A calda queimada lembra domingo na casa da vó - e a briga pra ver quem lambe a forma.
Crepe suzette que nunca falha: Chama e drama à mesa. Quando queremos impressionar visitas ou... nos impressionar sozinhos num sábado qualquer.
Líquidos Notáveis
Chá de canela (veja a receita aqui): Aquece até a alma no inverno paulistano. Deixo o bule na mesa e o cheiro toma conta da sala.
Café gelado que nunca falha: Nosso segredo pra sobreviver ao verão com estilo. Adicionamos um fio de leite condensado quando o dia foi pesado.
Caipirinha de morango que faz sucesso: Para convidados que gostam de drinks (nós ficamos no suco de maracujá, mas essa aqui sempre faz sucesso).
E aí, qual combo vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se resistiu à tentação de repetir o prato três vezes - aqui nunca conseguimos!
Olha, aprender uma base boa é essencial, mas a diversão começa quando você explora as variações.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. Carbonara: O Clássico Que Pega Atalhos (Inteligentes)
autor: Marca Renata
Vou ser sincero, carbonara já me deu medo. É aquele prato que todo mundo acha que sabe fazer até o momento que vira uma omelete granulada dentro da panela. O grande erro? Cozinhar os ovos em vez de só aquecer a gema com o calor da massa. A versão da Marca Renata resolve isso de um jeito muito didático. Ela mostra o ponto exato — é quase uma terapia ver o molho emulsificar e ficar aveludado, sabe? Minha dica é: use queijo pecorino de verdade se der, a diferença no sabor salgado e complexo é absurda. Se não tiver, um parmesão bom já salva.
Fiz assim num jantar de sexta-feira qualquer, e a Daiane até parou de falar para prestar atenção no que estava comendo. É daqueles pratos simples que parecem sofisticados, mas no fundo é só técnica — e não ter medo de errar.
3º. Bolonhesa: A Receita Que Ensina Paciência
autor: Novatos na Cozinha
Na contramão do que se pensa, um bom molho bolonhesa não é sobre quantos ingredientes você joga dentro, é sobre tempo. Cozinhar rápido é o maior inimigo aqui. O que eu gosto nessa abordagem do Novatos na Cozinha é que eles não pulam a etapa principal: deixar a carne moída dourar bem, quase tostar um pouco, antes de ir adicionando os outros componentes. Isso cria uma profundidade de sabor que molho de panela rápida nunca vai ter.
É perfeito para um domingo preguiçoso. Enquanto o molho fica lá no fogo baixo, você arruma a casa, vê um filme, ou fica só olhando o tempo passar. O cheiro que toma a casa já é parte da experiência. Sirva com um queijo ralado na hora, não aquele de pacote, vai por mim.
4º. Espaguete de Abobrinha: O Truque Para Quem Quer Comer Menos Massa
Já tentei fazer isso com um descascador comum e ficou uma bagunça, nada parecido com macarrão. O segredo, acho que descobri depois, é usar um espiralizador — aqueles aparelhos manuais baratinhos — ou comprar a abobrinha já em formato de espaguete, que alguns mercados vendem. O ponto crucial que essa receita mostra é não cozinhar demais. É só passar rapidamente na frigideira com azeite e alho, senão vira uma papa aquosa e sem graça.
Funciona muito bem como um acompanhamento leve para um peixe grelhado, ou até como prato principal se você jogar um molho pesto por cima. Resolve aquele dia que você quer a sensação de comer uma massa, mas sem o peso de verdade.
5º. Ao Sugo: A Prova de que Simplicidade é Tudo
Às vezes a gente complica o que é fácil. Molho sugo é basicamente tomate, um pouco de cebola, alho, manjericão e tempo. Nada mais. O que eu aprendi com receitas como essa do ChefTaico é a valorizar a qualidade do tomate. Se for fresco e bem maduro, o molho quase não precisa de açúcar para balancear a acidez. Se for de lata, pegue uma boa marca, de tomate pelado italiano — faz uma diferença no sabor final que você nem imagina.
É meu coringa para quando chego tarde em casa. Enquanto a massa cozinha, faço o molho. Em 15 minutos está tudo pronto, cheiroso, e parece que você se esforçou muito mais do que realmente se esforçou. Adoro finalizar com um fio de azeite cru por cima no prato.
6º. Com Camarão: Para Quando Quer Impressionar (Sem Muito Trabalho)
Cozinhar camarão assusta um pouco porque estraga fácil, né? Fica borrachudo se passar do ponto. O que salva nessa receita é a dica de usar o caldo das próprias cascas dos camarões para o molho. É um passo extra que parece besteira, mas é isso que dá aquele sabor intenso do mar, de restaurante. Sem isso, o molho fica só… um molho de tomate com camarão em cima.
Faço isso em ocasiões especiais, aniversário de casamento ou coisa assim. Parece uma coisa de chef, mas no fundo é só prestar atenção e não ter pressa. A reação das pessoas é sempre a mesma: silêncio seguido de um “nossa, que incrível”. Vale cada minuto.
7º. De Legumes: A Solução Para Usar a Geladeira
Aqui o negócio é versatilidade pura. Tem uma cenoura meio murcha, meia abobrinha, um pimentão? Bota tudo no fogo. O segredo, pra mim, é cortar os legumes em tiras finas, tipo palito, para cozinharem rápido e uniformemente junto com a massa. Se você jogar pedaços grandes, ou cozinham demais e desmancham, ou ficam crus. Essa receita da Lucilia tem um toque bem caseiro, parece aquela comida que sua mãe fazia para usar o que tinha.
É prato de semana corrida, saudável, colorido e que rende bastante. Às vezes coloco um frango grelhado em tiras por cima para ficar uma refeição completa. Fica bom até frio no dia seguinte, para levar no potinho.
8º. Alho e Óleo: O Verdadeiro Teste do Cozinheiro
Parece a receita mais fácil do mundo, mas é a que mais tem chance de dar errado. Alho queimado fica amargo e estraga tudo. A água do cozimento da massa, aquela que a gente sempre fala para reservar, é a salvação aqui. Ela ajuda a emulsionar o azeite/alho e cria um molhinho que envolve o macarrão, em vez de deixar ele seco e oleoso. O vídeo do Amante do Fogão mostra bem esse equilíbrio.
Eu sempre, quer dizer, quase sempre faço quando estou sozinho para o jantar. É rápido, satisfatório, e se você acertar o ponto do alho — dourado, não escuro — é um espetáculo de sabor com quase nada. Joga uma salsinha picada na hora de servir para ficar perfeito.
9º. Com Almôndegas: A Alegria da Mesa Cheia
Essa é pura memória afetiva. Sabe aquele prato que você associa a reunião de família, todo mundo em volta da mesa? Espaguete com almôndegas é isso. O maior aprendizado, que essa receita da Tastemade passa bem, é em não misturar a carne demais na hora de fazer as bolinhas. Amassa só o necessário para unir, senão elas ficam duras. E dourar bem na panela antes de jogar no molho é outro segredo, cria uma crostinha deliciosa.
É programa de domingo. Enrolar as almôndegas pode ser uma atividade divertida, se você tiver crianças por perto ou a Daiane para ajudar — sempre brigo com ela sobre o tamanho ideal, ela acha que as minhas são grandes demais. No final, tudo dá certo e sobra para o almoço de segunda.
10º. De Cenoura: A Surpresa Que Engana Muito Bem
Confesso que fui cético da primeira vez. “Espaguete” de cenoura? Mas a textura, quando você faz com um espiralizador, realmente lembra uma massa al dente, principalmente se não cozinhar demais. O sabor é levemente adocicado e combina muito bem com molhos cremosos, tipo um branco light, ou até um pesto de manjericão. É uma saída genial para quem está tentando comer mais vegetais de um jeito diferente.
Fiz como acompanhamento de um filé de frango grelhado e ficou ótimo. Nem parece que você está comendo basicamente uma cenoura. É uma dessas ideias que você vê e pensa: por que eu nunca tinha tentado antes?
11º. Na Panela de Pressão: Para a Hora do Desespero (Com Resultado Bom)
Aqui a gente quebra todas as regras italianas, e tudo bem. A panela de pressão é para quando o tempo está contado, mas a fome é grande. O grande cuidado é com o tempo de cozimento da massa — porque dentro da pressão, com o molho, ela continua cozinhando mesmo depois de desligar o fogo. Essa receita da Vera é bem direta e resolve um problema real: fome urgente de um prato reconfortante.
Já salvei mais de um jantar de semana assim. É tudo em uma panela só, então a louça é mínima, que é um bônus e tanto. O resultado é um macarrão bem molhadinho e a carne moída super integrada com o molho. Não é sofisticado, mas é honesto e muito gostoso.
12º. Com Salsicha: Nostalgia Pura e Simples
Não tem como negar, isso aqui é comida de conforto da infância. A chave para não ficar muito infantil é dar um upgrade. Em vez de só jogar a salsicha fatiada, eu gosto de dourar bem as rodelas até ficarem com a casquinha, quase crocantes. E uso um molho de tomate caseiro, ou pelo menos um de lata bem temperado com cebola e alho, não só aqueles puros. A Cleo Nunes tem esse jeito descomplicado que combina muito com a receita.
É o prato ideal para um almoço rápido, barato, que todo mundo em casa vai comer sem reclamar. As vezes o simples é exatamente o que a gente precisa.
13º. Com Frango: O Campeão de Versatilidade
Frango com macarrão é aquela combinação que nunca falha. O que eu aprendi ao longo do tempo é a não cozinhar o frango direto no molho, a não ser que seja uma tiras bem finas. O melhor é grelhar ou assar o peito separadamente, até dourar, e depois desfiar ou cortar em cubos para juntar no final. Isso mantém a textura e o sabor do frango. Essa receita é bem clara nesse processo.
É uma ótima maneira de usar aquele frango assado ou cozido que sobrou do dia anterior. Fica uma refeição nova, rápida e que sempre agrada. Funciona com molho vermelho, branco, até um pesto.
14º. Na Chapa: A Experiência de Restaurante em Casa
Isso aqui é pura diversão. “Macarrão na chapa” tem aquele ar de comida de boteco ou praça de alimentação que a gente adora. O segredo é usar uma frigideira grande, ou uma chapa se você tiver, bem quente. A massa já vai cozida, então é só refogar rapidamente com todos os acompanhamentos — bacon, calabresa, legumes — no alto calor para pegar um sabor defumado e aquela textura levemente tostada em alguns pontos.
Fica espetacular. É bagunçado, é colorido, e cada garfada é uma surpresa diferente. Ótimo para quando tem visita e você quer fazer algo que sai da rotina, mas sem complicação de técnica.
15º. Com Brócolis: Como Fazer o Vegetal Ser o Astro
Brócolis pode ser sem graça se for só cozido no vapor, né? Mas quando ele é salteado no azeite e alho, e depois integrado à massa, vira outra coisa. A dica de ouro é cozinhar o brócolis levemente antes, mas ainda firme, para depois finalizar na frigideira com a massa. Ele absorve o sabor do azeite e dos temperos e fica com uma textura perfeita, nem mole nem cru.
É um prato leve, bonito pela cor verde vibrante, e muito saboroso. Adicionar uma linguiça calabresa picada, como sugere a receita, dá um toque defumado e picante que combina demais. É uma forma inteligente de comer mais verde sem sentir que está numa dieta.
16º. De Abóbora Low Carb: Para Não Sair da Linha
Essa é para os dias de foco. O “espaguete” de abóbora cabotiá tem um sabor adocicado e uma cremosidade natural incríveis. O processo é parecido com o da cenoura, mas a abóbora cozinha um pouco mais rápido e fica mais macia. O que eu gosto nessa abordagem é que ela não tenta imitar um molho pesado. Geralmente vai um azeite, ervas, talvez um queijo de cabra, coisas que complementam o sabor doce sem mascarar.
É uma refeição leve, nutritiva e que realmente te deixa satisfeito. Mostra que comer “fitness” não precisa ser sem graça ou só salada. É uma criatividade gostosa dentro da cozinha.
Bom, são muitas opções, né? Tem desde o clássico absoluto até as invencionices mais gostosas. Me conta aí nos comentários qual dessas te chamou mais a atenção, ou se já conta com uma versão favorita de espaguete que é sucesso garantido na sua casa. Adoro trocar essas ideias!



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