Esqueceu algo para o almoço? Essas variações salvam em 15 minutos
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Aquele clássico com a pitada da calabresa
Autor: Receitas Tube
Sabe aqueles dias que você quer um macarrão com personalidade? A calabresa é a resposta. Ela dá um sabor levemente defumado e um toque de pimenta que quebra a monotonia do molho de tomate puro. A reação que essa receita sempre provoca é um "nossa, o que você botou nisso?" seguido de um silêncio enquanto todo mundo come. O vídeo mostra um jeito super prático, com milho e creme de leite, que fica uma combinação reconfortante e diferente.
Um erro comum é fritar a linguiça inteira e depois picar. O gosto fica melhor se você picar a calabresa crua e refogar os pedacinhos até ficarem bem douradinhos. Eles soltam a gordura na panela, que vai dar sabor a tudo. Só cuidado para não exagerar no sal depois, porque a linguiça já é temperada.
3º. Carne moída: o coringa que nunca falha
Autor: Receitas da Juliana
Pra ser sincero, essa é a versão que mais faço em casa. Resolve o problema de querer um prato completo, com proteína, sem ter que lavar três panelas. Você joga a carne moída direto na pressão com o macarrão e o molho, e tudo cozinha junto trocando sabores. A dica da Juliana é bem nessa linha, de praticidade total. A ocasião perfeita para ela é no almoço de segunda-feira, quando a preguiça bate mas a fome também.
Para a carne não ficar com cara de "bolinho" dentro do molho, refogue bem antes de colocar a água. Deixe ela soltar toda a água, essa água secar, e só então começar a dourar de verdade. Esse passo extra de paciência garante um sabor muito mais rico.
Ao contrário do que muitos acreditam, frango na pressão com macarrão não fica seco, não. Se fizer certo, fica incrivelmente macio e pega o gosto do molho todo. A receita da Andreia é bem clara nesse ponto. Eu prefiro usar o peito cortado em cubos pequenos, porque acho mais fácil do que desfiar depois. Mas se você já tem frango desfiado de uma refeição anterior, é a chance perfeita de reaproveitar.
A minha adaptação inteligente é usar um cubo de caldo de galinha, mas só meio. Porque na pressão, o sabor concentra muito. E não esquece de botar um pouquinho de páprica doce no frango antes de refogar. Dá uma cor linda e um saborzinho extra que faz diferença.
Macarrão cremoso na pressão parece contra intuitivo, mas a Karol mostra que é possível e muito gostoso. O segredo, como ela diz, está em adicionar os laticínios depois, com o fogo já desligado. Isso evita que o creme de leite ou o queijo talhem com o calor muito alto. O resultado é aquele molho espesso que envolve cada pedaço de massa, quase um strogonoff de macarrão.
Espera a panela perder a pressão naturalmente, sem abrir a válvula. Quando você abrir, a temperatura já vai estar mais amena. Aí você coloca o creme de leite e mexe. Se quiser que fique ainda mais cremoso, joga um punhado de queijo ralado e mexe até derreter. Fica divino.
Não tem muito o que explicar, né. Bacon frito, crocante, jogado num macarrão cremoso. É uma combinação que simplesmente funciona. A dica da Bruna de refogar bem a cebola e o alho antes é fundamental, porque no sabor do bacon já tem gordura suficiente para dar sabor a esse refogado. A textura crocante do bacon contrastando com a massa macia é o que mata.
Frite o bacon separadamente, até ficar bem no ponto que você gosta, e reserve. Adicione só no final, depois de tudo pronto, para metade ficar crocante por cima. A outra metade você pode colocar durante o cozimento para dar sabor ao molho. Melhor dos dois mundos.
Essa é para os dias após um domingo de carne de panela. Sobrou? Transforma no almoço de segunda. A carne já está macia, cheia de sabor do cozido, e vai perfumar o macarrão todo. É uma maneira inteligente de não desperdiçar e ainda criar um prato novo. A Receitas da Nat tem essa pegada de aproveitamento que eu curto demais.
Pega o caldo da carne também, se tiver. Usa ele no lugar de parte da água para cozinhar o macarrão. O sabor fica ainda mais caseiro, mais profundo. Sério, parece que você passou horas no fogão, mas foi só reaproveitar com criatividade.
Prefere um sabor de linguiça menos picante que a calabresa? A toscana é perfeita. Ela é mais temperada com ervas, menos com pimenta. A Nathy mostra como integrar ela ao macarrão de um jeito que fica muito harmonioso. É uma opção ótima para agradar paladares variados, até de crianças que podem estranhar o picante.
Tira a pele da linguiça antes de picar. É um passo chato, eu sei, mas a pele não amolece direito na pressão e pode ficar com uma textura borrachuda desagradável. Vale o esforço.
Pode dar risada, mas macarrão com salsicha na pressão é bom pra caramba. Tem gosto de infância, de lanche rápido, mas com a praticidade de adulto. A receita é infalível para quando a despensa está quase vazia. A salsicha cozinha super rápido e solta um sabor que, querendo ou não, todo mundo reconhece e geralmente gosta.
Corte a salsicha em rodelas não muito finas, para não sumirem no molho. E refogue elas um pouco até dourar levemente as bordas. Elas ficam mais saborosas do que se você só jogar cruas na água.
Essa é a receita emergencial definitiva. Você tem uma lata de atum, um pacote de macarrão e pouco tempo. Pronto, problema resolvido. A Iara mostra que não precisa ser complicado. O atum dá um sabor de peixe leve e é uma proteína prática. Fica ótimo com um molho de tomate simples e uma pitada generosa de pimenta do reino.
Escorra BEM o atum. Use até um papel toalha para secar o excesso de óleo ou água. Se você colocar o atum muito úmido, ele pode deixar o molho com um sabor forte de "enlatado" que não é legal. Secando bem, o sabor fica mais neutro e agradável.
Essa é a base da receita que eu mostrei no artigo, e a versão da Família JM confirma: é uma combinação que nunca decepciona. O presunto dá um sabor salgado e o queijo derrete e cria a cremosidade. É simples, barato e todo mundo tem esses ingredientes na geladeira ou no congelador. A lembrança que ela desperta é de lanches rápidos da infância, mas elevados a um patamar de refeição completa.
Usa queijo que derreta bem, como muçarela ou prato. E o presunto, se for o tipo copa ou parma, corta em cubinhos menores. Se for o presunto cozido fatiado comum, só rasga com as mãos mesmo e joga. Não tem erro.
Quer um macarrão realmente cremoso, daqueles que o molho gruda na massa? O segredo está no requeijão. Ele é mais espesso que o creme de leite e tem aquele sabor característico que todo brasileiro conhece. O Adilson acerta no timing de colocar, que é sempre no final. A ocasião onde essa receita brilha é num jantar a dois, parece algo mais caprichado do que realmente é.
Deixa o requeijão fora da geladeira uns 10 minutos antes de usar. Assim, quando você for misturar, ele incorpora mais fácil e não esfria o prato de uma vez. E mexe com vontade até dissolver tudo.
Eu era cético até tentar. Sardinha com macarrão na pressão é muito melhor do que parece. A Denise mostra que, bem temperada, a sardinha perde aquele sabor forte de peixe e se integra ao molho, deixando ele mais encorpado. É uma opção barata, cheia de ômega 3, e que quebra totalmente a rotina. Uma adaptação inteligente que descobri por necessidade e virou favorita.
Escolhe sardinha em molho de tomate ou ao natural, e tira a espinha central com cuidado. E esmaga os filés com um garfo antes de misturar, eles vão quase desmanchar no molho e ficar uma delícia. Confia.
Cansou do molho vermelho? Faz de branco. A Camila Passadori tem uma versão que dispensa o bechamel tradicional e usa creme de leite e requeijão, que são perfeitos para a pressão porque não talham. O resultado é um macarrão alfredo simplificado, cremoso e com um sabor mais suave. É uma lavada na alma no meio de tantos molhos de tomate.
Como não tem tomate para dar acidez, eu gosto de finalizar com uma raspa de noz-moscada. Só um pouco, não precisa exagerar. Ela dá uma complexidade aromática que faz o molho branco sair do básico.
Quer botar um verde no prato sem fazer salada separada? Joga o brócolis junto. Na pressão, ele cozinha rápido e fica naquele ponto perfeito, nem muito duro, nem muito mole, e ainda ajuda a engrossar o molho um pouquinho. A Receita da Dona Wilma é ótima para quem quer uma refeição mais balanceada sem perder a praticidade.
Corta os floretes em pedaços médios. O talo você pode descascar a parte mais dura e picar em pedacinhos pequenos, ele é super saboroso e não deve ser desperdiçado. Joga tudo junto, não tem segredo.
Essa é para quando você quer fugir de qualquer coisa industrializada. O molho é feito na hora, batendo legumes cozidos. Cenoura, abobrinha, tomate, o que tiver. A Creusa Silva ensina a fazer essa magia. O sabor é fresco, leve, e você controla exatamente o que vai dentro. É a prova de que comida rápida pode ser também muito saudável.
Cozinha os legumes na pressão primeiro, com um pouquinho de água. Depois bata no liquidificador até ficar liso. Só então você coloca o macarrão cru e esse purê de legumes, com mais um pouco de água, e leva para cozinhar de novo. Parece trabalho a mais, mas o sabor caseiro vale cada minuto.
Pronto, são 15 saídas para a pergunta "o que faço para o almoço hoje?". O melhor é que nenhuma leva mais que o tempo de uma ligação telefônica. Agora me fala: qual dessas combinações mais combina com a sua geladeira hoje? Ou você já tem a sua própria versão secreta de macarrão na pressão? Corre nos comentários e compartilha com a gente, sempre aprendo algo novo com as experiências de vocês.
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