Carbonara: O Segredo Cremoso dos Chefs Italianos

Apenas um punhado de ingredientes faz essa massa fantástica e, feita corretamente, fica uma delícia.
Carbonara: O Segredo Cremoso dos Chefs Italianos
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Posso te contar um segredo que aprendi da forma mais difícil? O creme da carbonara original não é feito com creme de leite. Meu primeiro prato virou uma espécie de omelete grudenta com bacon, e a Daiane, com aquele humor direto dela, perguntou se era uma nova invenção culinária. Foi um baque.

A salvação veio de um estudo mais profundo da culinária italiana, aquela que valoriza ingredientes nobres e técnica. O segredo está no que os chefs chamam de "montar o molho". A água do cozimento da massa, ainda fervendo, é o ingrediente invisível que cozinha os ovos devagar, criando um creme sedoso sem pedaços. A pimenta do reino moída na hora não é só tempero, ela corta a gordura do bacon de um jeito que faz todo o sentido no paladar.

Quando você acerta, o resultado é um prato que parece sofisticado, mas é incrivelmente honesto. Cada garfada é cremosa, salgada pela pancetta e com aquele toque picante. É uma experiência que transforma ingredientes simples em algo memorável. Vou te mostrar o passo a passo detalhado, sem atalhos, para você nunca passar pelo meu vexame culinário inicial.

Receita de macarrão à carbonara original: Como Fazer

Rendimento
1 porção
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Parece pouco, né? Mas a mágica está aí. A qualidade importa muito aqui. Se o bacon for muito gorduroso, o prato fica pesado. Se o queijo for aquele ralado fino de pacote, o creme não fica tão bom. O ideal é ralar o parmesão na hora, sério. Faz toda a diferença, te garanto.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1 porção completa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 685 kcal 34%
Carboidratos Totais 98.5g 33%
   Fibra Dietética 4.5g 16%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 31.2g 62%
Gorduras Totais 19.8g 38%
   Saturadas 8.2g 37%
   Trans 0.1g -
Colesterol 425mg 142%
Sódio 850mg 37%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 280mg 22%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: 31g por porção
  • Rico em Cálcio: 22% do VD
  • Energia: Carboidratos para atividades

Alertas & Alérgenos

  • Alto colesterol – 142% do VD, cuidado para cardíacos
  • Gordura saturada – 37% do VD em uma refeição
  • Contém ovos – não é adequado para alérgicos
  • Parmesão tem baixa lactose – geralmente bem tolerado
  • Insight: Rico em proteínas completas e energia, ideal para refeição pós-treino quando consumida com moderação

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando os Ingredientes (a etapa mais importante):

  1. Corta o bacon em cubinhos bem pequenos. Quanto menor, mais crocante ele fica e mais gordura rende pra dar sabor. Reserva.
  2. Em uma tigela média (não muito pequena), coloca as 3 gemas e o ovo inteiro. Bate levemente só pra misturar, nada de fazer espuma. Vai ficar um amarelo bonito.
  3. Adiciona todo o queijo parmesão ralado na tigela com os ovos. Mistura bem até formar uma pasta grossa. Tem que ficar bem incorporado. Aqui você já tempera com uma boa pitada de pimenta do reino moída na hora. Reserva essa mistura que é o coração do molho.
  4. Dica de ouro: deixa essa tigela em cima do fogão, perto do calor, mas não em cima do fogo. Só pra tirar o gelo da geladeira. Ovo em temperatura ambiente se incorpora melhor e evita sustos.

Cozinhando e Montando Tudo:

  1. Põe uma panela com bastante água no fogo alto. Quando ferver, joga uma boa quantidade de sal, tipo água de mar mesmo, e coloca o espaguete. Cozinha pelo tempo da embalagem menos 1 minuto. O macarrão vai terminar de cozinhar no molho.
  2. Enquanto o macarrão ferve, pega uma frigideira grande e coloca em fogo médio. Joga os cubinhos de bacon e deixa fritar. Não fica mexendo muito de início, deixa a gordura derreter e ele dourar e ficar bem crocante. Quando estiver no ponto, tira o bacon com uma escumadeira e deixa a gordura dourada na frigideira. Desliga o fogo da frigideira por enquanto.
  3. Agora vem a parte que precisa de atenção. O macarrão deve estar quase al dente. Antes de escorrer, pega pelo menos uma concha cheia da água do cozimento com uma concha. Essa água é ouro líquido.
  4. Escorre o macarrão. Liga o fogo bem baixo na frigideira com a gordura do bacon. Coloca o macarrão escorrido lá dentro e joga metade da concha de água quente. Mexe bem por uns 30 segundos pra soltar o que grudou do fundo e o macarrão absorver um pouco. Desliga o fogo totalmente. Isso é crucial: o fogo TEM que estar desligado.
  5. Espera uns 15 segundos pra frigideira parar de borbulhar. Aí, pega a tigela com a mistura de ovos e queijo e despeja sobre o macarrão, rápido. Começa a mexer como se sua vida dependesse disso, incorporando tudo. A massa quente e a água reservada vão cozinhar os ovos devagarinho, criando aquele creme sedoso e não uma omelete. Se o molho parecer muito grosso, adiciona o resto da água da concha, aos poucos, até ficar na consistência que você quer. Ele vai engrossar um pouco mais no prato também, então não exagera.
  6. Mistura o bacon crocante de volta. Sirva na hora, na hora mesmo, finalizando com mais uma chuva de pimenta moída na hora e uma pitada extra de parmesão ralado. Não espera, não esquenta de novo. É pra comer agora.

A primeira vez que deu certo aqui em casa, a gente ficou uns cinco minutos em silêncio só comendo. É um daqueles pratos que parece simples, mas quando acerta, você sente que conquistou algo. A Daiane nem brincou dessa vez, só pediu mais.

O grande truque é mesmo não ter medo e confiar no processo, principalmente na hora de desligar o fogo e mexer os ovos. Parece contra intuitivo, mas é isso que funciona. E você, já tentou fazer carbonara assim? Se sim, como foi? Se não, me conta depois se essa dica do fogo desligado fez sentido na prática. Adoro trocar essas experiências de cozinha.

Quanto custa em calorias?

Uma porção dessa carbonara original tem cerca de 685 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Se quiser reduzir, dá pra economizar calorias usando bacon de peru ou reduzindo o queijo. Mas sério, a versão original vale cada caloria!

Guarde ou devore na hora?

Carbonara não é amiga da geladeira - ovo cru + resfriado = textura estranha. Se sobrar (difícil!), coma em até 2 horas em temperatura ambiente. Melhor: faça na medida certa e lamber o prato!

Sem bacon? Sem crise!

• Pancetta ou toucinho defumado são ótimos substitutos
• Vegetariano? Use shitake frito até ficar crocante
• Sem parmesão? Pecorino é o irmão gêmeo italiano
• Vegano? Testei com tofu defumado e levedura nutricional - fica surpreendente!

5 erros que já cometi (pra você não repetir)

1. Jogar o molho com o fogo ligado = omelete de macarrão (já aconteceu aqui)
2. Bacon mal dourado = gordura sem sabor
3. Não usar água da massa = molho não emulsiona
4. Exagerar no queijo = textura pesada
5. Lavar a massa depois de cozida (crime contra a carbonara!)

Hack da panela fria

Depois de fritar o bacon, tire a frigideira do fogo e espere 1 minuto antes de colocar a massa. Assim o ovo não cozinha rápido demais. A Daiane me ensinou isso depois da terceira vez que fiz omelete acidental!

O pulo do gato: o molho

A parte mais delicada é incorporar os ovos sem virar scrambles. Dica infalível: tire a panela do fogo, adicione o creme de ovos e mexa rápido com um garfo, usando a água do cozimento pra ajudar a emulsificar. Se ficar grosso, mais água. Fino? Mais queijo!

Carbonara para todos

• Low carb: use abobrinha em tiras ou shirataki
• Sem glúten: massa de arroz ou milho
• Proteína extra: acrescente frango desfiado ou cubos de presunto
• Mais leve: troque metade do bacon por ervilhas frescas

O que serve junto?

• Vinho branco seco é o clássico
• Cerveja pilsen gelada combina surpreendentemente bem
• Saladinha rústica de rúcula com limão corta a gordura
• Pão italiano pra limpar o prato (crime, mas todo mundo faz)

Carbonara maluca

Já testei essas versões e funcionam:
• Carbonara de camarão (com bacon também, porque sim)
• Com brócolis e alho frito (a Daiane aprova)
• Carbonara apimentada com calabresa
• Versão breakfast com ovo pochê em cima

Modo chef Michelin

• Use gemas de ovos caipiras (cor mais viva)
• Finalize com trufa ralada na hora
• Troque o bacon por pancetta artesanal
• Queijo pecorino de ovelha envelhecido 24 meses
• Sirva em prato aquecido (detalhe que faz diferença)

Carbonara do que tem na geladeira

• Bacon pode ser aquele do pacote promocional
• Queijo parmesão ralado do supermercado funciona
• Massa mais barata? Espaguete comum ao invés de importado
• Ovos caipiras são ótimos, mas os brancos também salvam

SOS Carbonara desastre

Virou omelete? Misture com a massa e finja que é nova receita.
Ficou seco? Mais água quente da massa e mexa.
Salgou? Adicione um fio de mel ou açúcar.
Queimou o bacon? Comece de novo, não tem jeito.

De onde vem essa delícia?

A carbonara nasceu em Roma nos anos 1940, criada para alimentar mineiros de carvão (carbone em italiano). Daí o nome! Os ovos eram fonte de energia barata e o bacon durava muito. Curiosidade: a versão original levava guanciale, não bacon.

2 segredos que ninguém conta

1. O melhor momento pra fazer carbonara é de noite - o sabor fica mais intenso quando estamos com fome
2. Se você assoviar "Volare" enquanto mexe o molho, supostamente fica mais gostoso (teste e me diga nos comentários!)

Harmonização além do óbvio

Experimente servir com:
• Maçã verde fatiada fininho (corte a gordura)
• Nozes picadas (dá crocância)
• Gotas de limão siciliano (surpreendente!)
• Pimenta rosa moída na hora (eleva o prato)

Sabia que...

• Na Itália, carbonara com creme de leite é considerado crime culinário?
• O movimento "Carbonara Day" acontece todo 6 de abril?
• Existe um restaurante em Roma que serve só carbonara em 20 variações?
• O recorde mundial é uma carbonara de 1,5 toneladas feita em 2014?

Perguntas que sempre me fazem

Posso congelar? Nem pensar!
Por que minha carbonara fica aguada? Excesso de água ou não emulsificou direito
Posso usar ovo inteiro? Pode, mas fica menos cremoso
Qual a massa ideal? Espaguete nº5 ou bucatini

Agora é com você!

Já fez sua carbonara hoje? Conta nos comentários como ficou, quais suas variações preferidas ou me conta qual foi seu maior desastre (sim, todo mundo já fez omelete de macarrão pelo menos uma vez). E se tiver dúvidas, é só perguntar!

Carbonara e Companhia: Um Banquete Italiano Para Chamar de Seu

Se tem um prato que une a galera na mesa, é a carbonara. Aqui em casa, a Daiane já até anotou no caderninho de receitas favoritas - e olha que ela é exigente! Mas claro, uma refeição completa pede harmonização. Separei umas combinações que fazem aquele jantar simples virar evento.

Para Começar Com Estilo

Pastel de frango (confira o passo a passo): Crocância que antecipa o banquete. Faça mini versões pra ninguém ficar só no cheiro.

Bruschetta caseira: Pão torradinho, tomate fresco e um fio de azeite. Simples, mas arranca suspiros.

O Acompanhamento Que Faz Chorar de Alegria

Pão de alho no forno que toda a família pede: Impossível resistir quando sai quentinho do forno. Aqui em SP, virou tradição de domingo.

Brócolis gratinado (confira o preparo aqui): Equilíbrio perfeito pra massa cremosa. A Daiane diz que fica melhor que o do restaurante italiano da esquina.

Aspargos deliciosos: Toque chique sem trabalho. Juro que até quem torce o nariz vai pedir bis.

Doce Final Para Lamber Os Dedos

Tiramisu (clique aqui para o passo a passo): Italiano de verdade, como aquele que comemos naquela viagem inesquecível. Café, mascarpone... hum!

Pudim de leite ninho (tutorial completo aqui): Cremoso que só. Dica: fazemos sempre em porções individuais pra ninguém brigar.

Cheesecake de morango (veja a receita aqui): Doce americano com alma italiana. A acidez da fruta corta perfeitamente a riqueza da massa.

Bebidas: Combinações que fazem a refeição fluir

Suco de maçã geladinho: Refrescante e combina surpreendentemente bem. Nosso truque: acrescentar um toque de canela.

Água aromatizada com limão siciliano e manjericão: Nosso clássico caseiro. Parece simples, mas eleva qualquer refeição.

E aí, qual combo vai testar primeiro? Se fizer igual aqui em casa, depois me conta se sobrou espaço pra sobremesa! (Duvido...)

Mas a carbonara é um universo, né? Bora ver outras formas de fazer que também valem cada caloria

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A base de tudo: a tradicional bem feita

autor: Temperos e Sabores

Depois do meu fracasso inicial, fiquei com um pé atrás com receitas "tradicionais". Mas essa do Temperos e Sabores me reconectou com a simplicidade real do prato. Ela resolve aquele problema de querer impressionar mas ter pouco tempo e poucos ingredientes à mão. O segredo tá em não complicar.

Foi com essa abordagem que finalmente entendi que menos é mais. Você foca no ponto do bacon, no tom exato da pimenta e no momento certo de juntar a massa com os ovos. Quando você domina essa base, todas as outras variações ficam mais fáceis. É o alicerce, sabe?

3º. Para os vegetarianos que não querem perder a cremosidade

autor: Michel Lotti - Cozinha de A a Zuppa

Aqui a jogada de mestre é o cogumelo. Não é só um substituto, ele traz um *umami* que rivaliza com o bacon. O Michel mostra um truque que eu adotei: saltear os cogumelos até toda a água deles evaporar. Isso concentra o sabor e dá uma textura quase carnuda, que é essencial pra não ficar com sensação de que falta algo.

É a receita que eu faço quando tenho amigos vegetarianos em casa. A reação é sempre a mesma: surpresa seguida de um silêncio concentrado de quem está saboreando. Dá um orgulho danado.

4º. Cremoso nível restaurante gourmet

Se o seu medo é o molho talhar ou ficar ralo, essa versão com um toque de requeijão é seu seguro. Não é tradicionalíssima, mas funciona que é uma beleza. A Isamara tem uma didática ótima para explicar o ponto. A dica de ouro que peguei dela é bater os ovos e os queijos com um garfo, nunca no liquidificador, pra não ficar espumoso.

É a versão "à prova de erros". Para jantares importantes onde eu não posso correr risco, é nela que eu aposto. A cremosidade é garantida, e o sabor fica incrivelmente rico.

5º. Com nata: o atalho que realmente funciona

Vamos combinar, todo mundo já pensou em colocar nata ou creme de leite pra garantir o creme, né? Essa receita abraça essa ideia sem vergonha. E sabe, fica bom pra caramba. É perfeita para quem está começando e tem pavor de fazer uma omelete com macarrão. A nata dá uma estabilidade que acalma o coração.

O resultado é mais encorpado, quase um primo rico do molho Alfredo. Sirva com uma saladinha de rúcula para cortar a riqueza. Fica equilibrado e mata a fome de qualquer um.

6º. Presunto no lugar do bacon: uma troca inteligente

A vida real acontece: você quer carbonara, mas só tem aquele presunto no fundo da geladeira. Essa receita mostra que não é o fim do mundo. A sacada é usar um presunto de melhor qualidade e fatiar bem fininho, quase em tiras, pra fritar até ficar crocante. A textura fica diferente, mas o salgado e o sabor defumado — se for um presunto defumado — entregam a vibe.

É uma adaptação de emergência que virou rotina aqui em casa. Às vezes a Daiane prefere porque acha menos gorduroso. Quem diria, né?

7º. Sem creme de leite: voltando às origens com confiança

Essa é a receita que eu queria ter encontrado depois do meu fiasco. Ela te ensina o verdadeiro pulo do gato: usar a água da massa como aliada. O pessoal do Nhac GNT mostra com clareza como a água quente e amilácea emulsiona com a gordura do bacon e os ovos, criando aquele creme sedoso e brilhante que parece mágica.

É a técnica pura. Depois que você aprende, nunca mais vai querer saber de atalhos. Te dá uma segurança na cozinha que poucas receitas dão.

8º. De abacate: a ousadia que surpreende

Eu juro que levantei uma sobrancelha quando vi. Abacate? Na carbonara? Mas a Rúbia convence. A fruta madura vira a base do creme, substituindo os ovos de uma forma incrivelmente lisa e cremosa. O limão é vital para não escurecer e dar frescor.

É uma receita para um dia de verão, quando você quer algo diferente, fresco, mas ainda reconfortante. Prove com a mente aberta. Eu fiz como um desafio e acabou sendo um sucesso total, principalmente com quem não come ovo.

9º. De forno: quando a bagunça precisa ser mínima

Carbonara de forno parece heresia, mas ouça meu argumento: é a solução perfeita para alimentar uma multidão sem ficar refém do fogão na hora de servir. Você monta tudo na assadeira, leva ao forno e fica livre. A textura final é diferente, mais parecida com um gratinado, mas o sabor dos ingredientes está todo lá.

Uso essa tática em reuniões maiores. Enquanto todo mundo conversa, o forno trabalha. É praticidade pura sem abrir mão do gosto.

10º. Ao molho branco: o primo elegante

Essa aqui é para quem ama a ideia da carbonara mas não é muito fã da textura dos pedacinhos de gema cozida. O molho bechamel (branco) dá uma cremosidade lisa e homogênea, e o bacon entra como um contraste crocante delicioso. É mais parecido com uma massa ao molho branco com bacon, mas carrega o espírito da carbonara.

As crianças em geral adoram mais essa versão. É menos "ousada" pra paladar infantil e todo mundo fica feliz. Um verdadeiro coringa para o almoço de domingo.

11º. Vegano: o desafio da cremosidade sem laticínios

Como replicar a cremosidade dos ovos e do queijo sem usar nada de origem animal? Essa receita é um exercício de criatividade que funciona. Ela usa a mandioquinha cozida, ou aquela textura do leite de castanhas engrossado, para criar um corpo cremoso incrível. O "bacon" vegano de shitake ou de proteína de soja é a cereja do bolo.

É um prato que prova que dá para ser inclusivo sem perder a alma do conforto. Mesmo não sendo vegano, acho uma versão deliciosa e cheia de personalidade.

12º. Com parafuso: a massa que segura cada gota

Diferente do espaguete, o parafuso tem esses furinhos e curvas que são armadilhas perfeitas para o molho cremoso. Cada unidade vem recheadinha. Aprendi com essa receita a cozinhar o macarrão parafuso um minuto a menos do que o pacote diz, porque ele ainda vai finalizar no molho quente.

O resultado é uma explosão de sabor a cada garfada. É visualmente divertido e funcional. Perfeito para quando você quer uma apresentação diferente.

13º. Na travessa: para impressionar à mesa

Essa é menos sobre a técnica e mais sobre a experiência. Servir direto da travessa de ir ao forno cria um momento na mesa. Todo mundo se serve, o cheiro fica pairando... tem um quê de aconchego que um prato individual não tem. A dica é usar uma travessa funda e pré-aquecida, para que a massa não esfrie na hora de servir.

É o jeito que eu mais gosto de servir em jantares informais com amigos. Parece que a comida fica mais gostosa, só por estar ali, no meio de todo mundo.

14º. Com macarrão instantâneo: o socorro da meia-noite

Admito: já fiz isso. E foi glorioso. Essa receita é para aquela larica criativa das onze da noite, quando você quer algo muito bom mas tem só um miojo e uns ovos. O Mohamad eleva o simples com um truque simples: usar o tempero do pacote de um jeito inteligente e adicionar o ovo mexido no ponto certo.

Não espere a carbonara da nonna, mas espere uma refeição rápida, super saborosa e que resolve a fome com estilo. É sobre sobreviver com classe.

15º. Sem ovo: para alérgicos e desesperados

E se você ou algum convidado tem alergia a ovo? Essa receita é a salvação. O creme aqui é feito com uma base de queijos derretidos e um pouquinho do amido da própria massa. Fica cremoso, mas com um perfil de sabor diferente, mais marcado pelo queijo.

É uma adaptação honesta. Não tenta imitar ovo, cria uma nova identidade. E funciona muito bem. Já me salvou de mais de uma situação embaraçosa.

16º. Com penne: o clássico das festas

O penne é a massa de forno por excelência, mas ele também brilha numa carbonara rápida. Seus cortes em diagonal seguram bem os cubos de bacon e a pimenta. A receita do Marcelo tem um toque interessante com um fio de limão, que corta a gordura de um jeito refrescante.

É uma versão que sempre agrada multidões, mais fácil de comer do que espaguete e com uma apresentação sempre bonita. Meu preferido para levar em potes para reuniões.

17º. Ao cream cheese: cremosidade turbo

O cream cheese é um ingrediente traiçoeiro: pode ficar pesado. A Vanessa ensina o equilíbrio certo, usando ele para dar corpo, mas mantendo o sabor do queijo parmesão e do bacon como protagonistas. A textura fica incrivelmente sedosa, quase de mousse salgado.

É uma versão indulgente, para quando você quer um comfort food máximo. Uma porção pequena já satisfaz, mas é difícil parar de comer. Perigo real.

18º. Italiano autêntico: a aula final

Depois de experimentar todas as variações, voltar à receita italiana autêntica é como fechar um ciclo. Ela usa *guanciale* (a bochecha de porco) no lugar do bacon, pecorino romano e a técnica impecável. É uma masterclass. Aprendi o uso do vinho branco para deglaçar a panela do guanciale, que adiciona uma camada de sabor ácida e complexa que simplesmente não tem igual.

É a receita para uma ocasião especial, para honrar os ingredientes. Fazer ela te faz entender por que a carbonara é um clássico atemporal. Depois de tanto testar, qual versão mais te chamou a atenção? Me conta nos comentários se você é time purista ou adora uma adaptação criativa. Vou adorar saber!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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