Minha relação com cookies de aveia começou por necessidade, não por escolha. Precisava de um lanche que durasse mais tempo na bolsa durante os cursos de confeitaria, algo que não derretesse ou quebrasse fácil. Depois de algumas tentativas que pareciam mais tijolinhos que biscoitos, descobri que o segredo está na umidade certa.
Aprendi com um chef especializado em panificação que a aveia em flocos precisa de um líquido na medida exata para não ressecar. Por isso nesta receita usamos os ovos inteiros e a manteiga em ponto perfeito. A canela, aliás, não é só sabor - ela realça a doçura natural, permitindo usar menos açúcar sem perder o prazer.
Esses cookies viraram minha salvação nos dias corridos. Levo alguns sempre que saio com minha esposa para nossos passeios, e até o Titan fica de olho quando estou preparando - o bulldog francês parece sentir o cheiro da canela assando a metros de distância.
Se você quer um cookie que seja crocante por fora mas mantenha uma textura macia por dentro, essa versão com aveia vai surpreender. O passo a passo abaixo é resultado de muitos ajustes, e garanto que vale cada minuto. Me diz depois se conseguiu aquela crocância perfeita!
Essa receita sai por menos de R$20 aqui em São Paulo – e rende 24 cookies que duram até 5 dias bem guardados. Ah, e se suas passas estiverem ressecadas, o truque da água quente salva qualquer lote.
Porção: 1 cookie (aproximadamente 30g)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 138 kcal | 7% |
| Carboidratos Totais | 21.5g | 7% |
| Fibra Dietética | 1.8g | 7% |
| Açúcares | 11.2g | 22% |
| Proteínas | 2.4g | 5% |
| Gorduras Totais | 5.1g | 9% |
| Saturadas | 3.1g | 14% |
| Trans | 0.2g | 0% |
| Colesterol | 25mg | 8% |
| Sódio | 85mg | 4% |
| Potássio | 95mg | 2% |
| Ferro | 0.8mg | 4% |
| Cálcio | 18mg | 1% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Já tentei fazer esses cookies sem hidratar as passas – resultado? Um biscoito seco que parecia ter sido assado duas vezes. Desde então, nunca mais esqueço esse passo. Aqui em casa, Daiane sempre pergunta se eu coloquei canela suficiente (ela adora aquele cheirinho no corredor). E o Titan? Fica sentado na cozinha, olhando fixo, como se soubesse que algo bom está por vir – mesmo sem poder comer.
Se você testar essa versão, me conta nos comentários: ficou crocante por fora e macio por dentro? Ou foi direto pro pote antes de esfriar? (Confesso que já aconteceu comigo.)
Cada cookie tem aproximadamente 138 kcal (valor calculado baseado na tabela nutricional completa). Se quiser reduzir, dá pra cortar 20% do açúcar que nem fica tão perceptível - testei aqui e até minha esposa Daiane, que é do time "quanto mais doce melhor", aprovou!
Em potes herméticos: 5 dias em temperatura ambiente (se durarem isso tudo) ou 3 semanas na geladeira. Dica bônus: congele a massa crua em bolinhas e asse quando quiser cookies fresquinhos - direto do freezer pro forno, só acrescentar 2 minutinhos no tempo.
Usa uma balança de cozinha pra dividir a massa! Assim todos os cookies ficam do mesmo tamanho e assam por igual. Antes eu fazia no olhômetro e sempre tinha uns queimados e outros crus - tragédias que minha esposa nunca me deixa esquecer...
Substitua a farinha de trigo por 1 xícara de farinha de arroz + 1/2 xícara de polvilho doce. Fica um pouquinho mais quebradiço, mas ainda delicioso.
Troque os açúcares por eritritol e a farinha por farinha de amêndoas (reduza a manteiga pela metade porque a amêndoa já tem gordura). Atenção: a aveia tem carboidratos, então não fica zero carb.
Café preto pra quem gosta de contraste ou chá de camomila pra harmonizar com o doce. Minha combinação secreta? Um copo de leite gelado com uma pitada de canela - parece clichê de filme americano, mas é perfeito!
Joga flocos de sal rosa por cima antes de assar e depois pincela com mel aquecido. Parece coisa de restaurante caro, mas custa quase nada. Funciona especialmente bem quando você esqueceu um aniversário e precisa correr atrás do prejuízo...
Faz bolinhas e congela pra ter cookies instantâneos. As passas hidratadas viram um ótimo recheio para panquecas. E aquela aveia que ficou no fundo do pacote? Vira mingau rápido com leite e mel.
O segredo está em parar de mexer assim que incorporar os secos - se misturar demais, o glúten se desenvolve e os cookies ficam duros. Quer teste infalível? Faz uma bolinha: se não colar muito nas mãos, tá no ponto.
1. Eles são ótimos para enganar a vontade de comer doce às 3 da madrugada (experiência própria). 2. Funcionam como "cola social" - levei pra uma reunião de condomínio e de repente todo mundo era meu amigo.
A versão original é escocesa, lá do século XVII! Só que na época usavam mel no lugar do açúcar (que era caríssimo) e as passas eram artigo de luxo. Imagina ter que esperar meses chegar um navio com uvas secas pra fazer seu cookie? Hoje em dia é só correr pro mercado...
Até pode com 1 colher de sopa de chia + 3 colheres de água (por ovo), mas a textura fica mais densa.
Elas ficam mais macias e não roubam a umidade da massa durante o forno.
Massa muito mole? Junta tudo e faz uma barra de cereais caseira (asse em forma retangular e corte depois). Queimou embaixo? Rala a parte de baixo e vira "cookie crumble" pra sorvete. Desespero total? Transforma em farofa doce - refoga na frigideira com mais manteiga e canela.
Já esqueci o fermento e saíram biscoitos de pedra. Outra vez exagerei na canela e parece que estava comendo perfume. Mas o pior foi quando confundi sal com açúcar... bem, vamos dizer que ninguém comeu e ficou por isso mesmo.
Lava as louças já (sim, eu sei que você quer deixar pra depois). Ou melhor: prepara aquela playlist animada - 15 minutos dá pra ouvir 3 músicas e dançar pela cozinha como se ninguém estivesse vendo.
Compra aveia e passas a granel que sai mais barato. Usa margarina no lugar da manteiga (mas só em último caso). E o açúcar mascavo pode ser substituído por metade refinado + uma colher de mel - o sabor fica parecido e o bolso agradece.
Esse aqui é o primo mais saudável (mas nem tanto): tem 30% menos gordura que um cookie comum e as fibras da aveia dão mais saciedade. Só não engana - ainda é um docinho, então controle-se antes de devorar o lote todo em uma tarde de Netflix.
A aveia ajuda a liberar serotonina? Isso explica por que comer esses cookies dá uma sensação tão boa (e também por que é impossível parar no primeiro). E as passas são ricas em boro, mineral que ajuda na saúde dos ossos - ou seja, você está basicamente comendo um suplemento disfarçado de guloseima.
E aí, já fez essa receita? Conta nos comentários como ficou ou se inventou alguma variação maluca! Se tiver dúvida, é só perguntar - respondo tudo (até sobre o meu incidente com o sal no lugar do açúcar...).
Depois de preparar esses cookies de aveia que vão deixar sua casa com aquele cheirinho aconchegante, que tal montar uma refeição completa? Aqui vão algumas sugestões que combinam perfeitamente, seja para um lanche reforçado ou até uma entrada especial.
Receita de Lombo de porco suíno fácil: Um prato elegante, mas simples de fazer, que equilibra bem o doce dos cookies.
Crepioca de banana (nosso preparo): Para quem quer manter a vibe doce e prática, perfeita para um brunch ou lanche da tarde.
Omelete de espinafre: Uma opção leve e nutritiva que contrasta bem com a textura crocante dos cookies.
Pão de batata recheado (descubra os detalhes): Macio por dentro e crocante por fora, Dai sempre pede quando fazemos um lanche especial.
Salada de rúcula com pera: O amarguinho da rúcula e o doce da pera criam um equilíbrio incrível.
Patê de ricota com ervas: Fácil de preparar e cai bem com qualquer ocasião, ainda mais se tiver um pãozinho por perto.
Amendoim crocante (veja todos os detalhes): Para manter a crocância dos cookies, mas com um toque salgado que engana bem a vontade de repetir.
Bolo red velvet fácil e simples (veja como fazer): Um clássico que nunca falha e fica lindo na mesa.
Mousse de maracujá: A acidez corta o doce e deixa tudo mais refrescante, ideal para dias quentes.
Chá de camomila com mel: Acalma e combina demais com a vibe caseira dos cookies.
Suco de maçã verde: Refrescante e levemente ácido, perfeito para equilibrar os sabores.
Café coado: Nada como um café fresquinho para acompanhar, ainda mais se for aquela pausa da tarde.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
autor: Receitas da Tali
Essa é daquelas receitas que eu sempre tenho vontade de fazer quando vejo as bananas maduras na fruteira, sabe? A textura fica incrivelmente macia por dentro, quase como um bolinho, mas com aquela crocância da aveia que dá uma sensação gostosa. Eu costumo fazer aos domingos para a semana toda.
Uma dica que aprendi errando: se a massa ficar muito líquida, coloca mais aveia aos poucos até dar ponto de modelar. E olha, se você quiser ver outra opção rápida, dá uma olhada nesse cookie de microondas que também é bem prático. Já tentou fazer assim?
autor: Produzindo Sabor por Manu Camargo
Confesso que sou completamente viciado em chocolate, então essa versão com cacau 100% é meu weakness. O legal é que o cacau puro não deixa tão doce, mas satisfaz totalmente aquela vontade de comer algo chocolateado. A primeira vez que fiz, achei que tinha errado a mão no cacau, mas depois percebi que é assim mesmo, mais intenso.
Uma coisa que faço diferente: às vezes substituo o óleo de coco por manteiga derretida quando quero uma textura mais tradicional. Fica incrível também, experimenta e me conta qual você prefere!
Eu sempre tive um pé atrás com mel na cozinha porque queima fácil, mas nessa receita ele funciona perfeitamente. O mel dá aquela umidade que deixa o cookie macio por mais tempo, diferente do açúcar que tende a ressecar. A textura fica incrível, crocante na borda e meio chewy no centro.
Se você for do time que gosta de contrastes, coloca umas nozes picadas ou até mesmo sementes de abóbora que fica sensacional. A última vez que fiz assim, a Daiane adorou e pediu para eu sempre fazer com essa combinação.
Essa é a versão que mais faz sucesso aqui em casa, principalmente quando recebemos visitas. As gotas de chocolate derretem parcialmente e criam aqueles fios de chocolate que todo mundo ama. Dica importante: se você deixar a massa descansando na geladeira por uns 30 minutos antes de assar, as gotas não espalham tanto e ficam mais intactas.
Já testei com chocolate picado também, mas confesso que prefiro as gotas mesmo porque foram feitas especificamente para não derreter completamente. E ai, você é team gotas ou team chocolate picado?
Eu sei que tem gente que torce o nariz para uva passa, mas juro que essa combinação funciona demais. A doçura concentrada das passas contrasta super bem com a aveia que é mais neutra. Uma coisa que faço sempre é hidratar as passas em água quente por uns 10 minutos antes de usar, elas ficam mais macias e não ressecam durante o assamento.
Se você quer arriscar ainda mais, experimenta com passas de uva rubi que são ligeiramente mais ácidas. Mudou completamente minha relação com esse ingrediente, sério.
Aprendi a fazer essa versão quando um amigo que é celíaco veio aqui em casa e eu queria oferecer algo gostoso que ele pudesse comer sem preocupação. A farinha de arroz dá uma textura mais arenosa que eu particularmente adoro, mas se você quiser algo mais próximo da farinha de trigo, mistura com fécula de batata ou polvilho doce.
O legal é que essa receita abre um leque de possibilidades, já testei com farinha de amêndoas e ficou incrível, embora fique mais denso. Qual sua farinha sem glúten preferida para cookies?
Essa combinação é tipo aquele casal perfeito que todo mundo torce para dar certo. A banana madura dá toda a doçura natural, então eu quase não coloco açúcar, só se estiver muito a fim de doce mesmo. Uma coisa que percebi: quanto mais madura a banana, mais doce fica e melhor a textura.
As vezes adiciono uma pitada de canela também, que combina demais com chocolate. Se você fizer, conta pra mim se concorda que nem precisa de açúcar!
Essa receita me surpreendeu muito porque eu não esperava que uma versão vegana pudesse ficar tão boa. As nozes dão aquela crocância que contrasta com a maciez do cookie, e o cacau 100% garante o sabor intenso de chocolate. A textura fica diferente das versões com ovos, mais densa e úmida, mas igualmente deliciosa.
Se você não tem restrições, experimenta com mel ao invés do açúcar demerara que a receita original pede. Fica incrível também, embora aí não seja mais vegano, né?
Essa foi uma descoberta recente aqui em casa, a maçã ralada dá uma umidade incrível aos cookies e um sabor leve que combina super bem com a canela. Usei maçã verde da primeira vez porque era o que tinha, e adorei o toque ácido que deixou. Agora é minha versão preferida para o café da tarde.
Dica importante: se for ralar a maçã, espreme um pouco para tirar o excesso de líquido senão a massa pode ficar muito molhada. Já passou por isso com frutas na massa de cookie?
Confesso que não sou muito de whey, mas fiz essa receita para um primo que malha e ele adorou. O whey dá uma liga diferente na massa, fica mais consistente, e obviamente aumenta o teor de proteína. Ele disse que leva para o trabalho e come antes do treino.
Se você vai fazer, presta atenção no sabor do whey porque ele domina bastante o sabor final. Os de baunilha e chocolate são os que funcionam melhor na minha experiência. Qual sabor você prefere?
Essa é para aqueles dias que você quer algo doce mas sem sair totalmente da dieta. A textura fica diferente dos cookies tradicionais, mais cake-like, mas ainda assim satisfaz a vontade de comer um docinho. Eu costumo fazer menores, tipo bite size, para quando dá aquela vontade de beliscar algo.
Uma coisa legal é que você pode adicionar especiarias como noz-moscada ou cardamomo para variar sem acrescentar calorias. Já experimenti com gengibre em pó e ficou surpreendentemente bom!
E ai, qual dessas vai para sua lista de experimentação? Eu particularmente alterno entre a versão com gotas de chocolate e a de maçã, dependendo do humor. Se tentar alguma, volta aqui para me contar como ficou, adoro trocar ideias sobre essas variações!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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