13 Receitas de Biscoito de Polvilho Frito E Assado COM Versões Para Um Belo Lanchinho

Um aperitivo prático, barato e delicioso para a hora do lanche. Ainda pode vender e faturar alto com produtos personalizados.
13 Receitas de Biscoito de Polvilho Frito E Assado COM Versões Para Um Belo Lanchinho
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A primeira vez que tentei fazer biscoito de polvilho, a massa virou uma cola que grudava em tudo. Menos no formato certo. Aprendi na marra que o segredo não está só na receita, mas no calor da água e no jeito de misturar.

Essa receita de biscoito de polvilho que vou te passar é fruto de muito teste. A água com óleo precisa estar fervendo de verdade, não só quentinha. Quando você joga isso no polvilho, ele cozinha na hora, criando uma base perfeita. E misturar com a mão, sentindo a massa ficar lisa e maleável, é parte da mágica que um liquidificador estraga. O Titanzinho, meu bulldog, fica louco com o cheiro que sai do forno.

O resultado é aquela rosquinha crocante por fora e com aquele interior levemente úmido e macio, igual aos de boteco, mas feito na sua cozinha. A receita completa, com as medidas certas pra não dar errado, tá logo abaixo. Vai lá fazer e me conta se não é viciante.

Receita de Biscoito de polvilho fácil e rápido: como fazer

Rendimento
30 biscoitos
Preparação
60 min
Dificuldade
Média

Ingredientes

0 de 6 marcados

A lista é curta, mas cada item tem sua função importante. A Daiane uma vez tentou substituir o óleo por manteiga derretida, e a massa ficou pesada, então fica a dica: melhor seguir com o óleo mesmo, pelo menos na primeira vez.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (1 biscoito)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 35 kcal 2%
Carboidratos Totais 6.2g 2%
   Fibra Dietética 0.1g 0%
   Açúcares 0g 0%
Proteínas 0.3g 1%
Gorduras Totais 0.8g 1%
   Saturadas 0.1g 1%
   Trans 0g 0%
Colesterol 3mg 1%
Sódio 65mg 3%
Potássio 5mg 0%
Cálcio 1mg 0%
Ferro 0.1mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Caloria: Apenas 35 kcal por unidade
  • Sem Glúten: Feito com polvilho azedo
  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Opção Vegana: Versão sem ovo disponível

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovo - versão vegana disponível sem ovo
  • Insight: Baixo teor de fibras - combine com alimentos ricos em fibras
  • Cuidado com o consumo: Fácil exagerar - 10 unidades = 350 kcal

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Massa Morna:

  1. Pega uma vasilha que aguente calor, tipo uma tijela maior. Coloca o polvilho azedo e o sal, mistura com uma colher e deixa ali esperando. Isso aqui é o ponto de partida.
  2. Agora, parte crucial. Coloca a água (a medida de 1 e ¼ de xícara) e o óleo numa leiteira ou numa panelinha. Leva ao fogo alto até ferver de verdade. Não é pra ficar com bolhinhas só, é pra borbulhar firme. No momento que ferver, despeja essa mistura quente direto sobre o polvilho reservado. Cuidado com o vapor, né?
  3. Mistura tudo com uma colher de pau inicialmente. Vai ficar meio esquisito, uma farinha úmida com grumos. Deixa esfriar um pouco, só o suficiente pra você conseguir colocar a mão sem se queimar. Aí começa o trabalho manual: aperta, amassa, mistura com a mão até sentir que toda a farinha ficou úmida e os grumos sumiram. Vai ficar uma areia molhada. Reserva.

Acertando o Ponto e Assando:

  1. Pega um ovo, bate ele numa tigelinha até ficar bem misturado. Aí, você mede 2 colheres bem cheias (sopa) dessa mistura e joga na massa de polvilho. É isso, meia geração de ovo. Mistura bem pra incorporar.
  2. Agora vem a parte de sentir o ponto. Pega a água extra (aquela meia xícara) e começa a adicionar aos poucos na massa, tipo um fio. A cada adição, você vai amassar e apertar a massa com as mãos. O objetivo é ela ficar lisa, macia e maleável, mas não grudenta nem líquida. Pode ser que você não use toda a água, ou precise de um pouco mais. Depende do polvilho. Para quando a massa desgrudar das mãos e você conseguir moldar sem ela rachar muito.
  3. Preaquece o forno a 200°C. Se tiver um saquinho de confeiteiro com bico liso, é sucesso. Enche ele com a massa. Se não tiver, pode enrolar um saquinho plástico resistente, cortar a pontinha e usar. Em uma assadeira sem untar, vai fazendo círculos, tipo rosquinhas. Não precisa ser perfeito, a massa assa e mantém a forma.
  4. Leva para assar por uns 30 minutos. Mas fica de olho depois dos 20, porque cada forno é um forno. Você quer eles dourados, com aquela cor bonita, e crocantes por fora. Quando tiver assim, tira do forno.
  5. Deixa esfriar só um pouquinho na assadeira e já pode atacar. Cuidado que é viciante. Eu sempre queimo a boca porque não tenho paciência de esperar esfriar direito.

Essa massa é sensível à água. Se errar a mão e colocar demais, ela fica mole e difícil de moldar. Se isso acontecer, tenta adicionar um pouquinho, bem pouco, de polvilho extra até firmar. Aprendi isso depois de umas três tentativas frustradas.

O grande lance desses biscoitos é que eles têm personalidade. Cada fornada fica um pouquinho diferente, e o processo de amassar com a mão é quase terapêutico, ou pelo menos é o que eu acho. Eles estalando quentinhos direto do forno são um perigo real de acabar com o lote antes da visita chegar.

E aí, se arriscou? Conseguiu chegar no ponto certo da massa? Se deu algum pepino no caminho ou se ficou melhor que o do boteco da esquina, conta pra gente aqui nos comentários. Adoro saber como as receitas se comportam nas outras cozinhas.

Veja também nosso biscoito amanteigado incrível.

Quanto tempo dura? Dica bônus: como reviver biscoito murcho!

Esses biscoitos de polvilho ficam crocantes por até 5 dias se guardados em pote hermético. Mas se por acaso eles amolecerem (acontece até com os melhores), joga no forno a 180° por 3 minutinhos - voltam como novos! A Daiane uma vez deixou o pote aberto e no dia seguinte tivemos que fazer essa mágica.

De olho na conta: quantas calorias tem cada biscoitão?

Como você pode ver na tabela nutricional completa, cada unidade tem aproximadamente 35 kcal. Mas cuidado que é impossível comer só um! Se seguir a receita à risca, dá uns 30 biscoitos - mas já aviso que sempre acabo fazendo o dobro porque some rápido.

Sem polvilho azedo? Sem crise!

Se só tiver polvilho doce, aumenta o sal pra 1 colher (chá) cheia e espreme meio limão na água quente - o ácido ajuda a chegar perto do azedo. Fica diferente, mas salva. Já testei numa emergência de domingo à noite quando não tinha o ingrediente certo.

Truque secreto: o poder da água gelada

Depois de misturar a água quente, experimenta colocar 2 cubos de gelo na massa e amassar rápido. O choque térmico deixa os biscoitos ainda mais crocantes por dentro. Parece maluquice, mas funciona que é uma beleza!

Os 3 pecados capitais do biscoito de polvilho

1) Usar água morna em vez de FERVENDO (a massa não "chapa" direito)
2) Colocar ovo demais (fica borrachudo em vez de crocante)
3) Assar em forno frio (vira uma pedra). Já errei os três, aprendi na marra!

Versão fitness? Vegana? Sem glúten? Bora!

- Low carb: troca por polvilho de amêndoas (vende em casas de produtos naturais)
- Vegano: substitui o ovo por 1 col. de sopa de linhaça hidratada
- Sem glúten: o polvilho já é, mas confere os outros ingredientes!
- Proteico: mistura 1 col. de whey protein sabor neutro na farinha

O que jogar por cima? Dicas de combos explosivos

- Tradicional: manteiga derretida com orégano
- Doce: mel com canela (parece esquisito mas é viciante)
- Chique: patê de queijo brie e geleia de pimenta
- Mineiríssimo: requeijão cremoso e café coado na hora

Quer inovar? 3 formas malucas de fazer diferente

1) Adiciona 1 col. de curry em pó na massa - fica amarelo e com um toque indiano
2) Mistura 50g de queijo parmesão ralado - crocância e sabor extra
3) Faz formato de "palito" em vez de rosquinha - perfeito pra mergulhar no café

O ponto da massa te assusta? Vem que eu te ensino

Quando disser "massa cremosa e maleável", imagina uma pasta de dente grossa. Se colar muito nas mãos, acrescenta polvilho aos poucos. Se ficar quebradiça, um fio de água. E não tenha medo de amassar bastante - quanto mais você trabalhar, melhor fica!

Modo econômico: como fazer gastando menos

- Compra polvilho a granel (sai até 40% mais barato)
- Usa óleo de soja em vez de azeite (o sabor some no forno)
- Faz biscoitos menores (rende mais e assa mais rápido)
- Reaproveita a clara do ovo em omelete (já que só usa meia gema)

Quer impressionar? O toque chef Michelin

Antes de assar, pincela os biscoitos com manteiga clarificada e polvilha flocos de sal rosa. Depois de assados, esfrega um dente de alho cru na superfície - dá um aroma incrível! Parece coisa de restaurante 5 estrelas.

Sobrou massa? Não joga fora!

Guarda na geladeira por até 2 dias em pote fechado. Se cristalizar, amassa de novo com 1 colher de água quente. E aquela assadeira suja de óleo? Limpa com papel antes de lavar - ajuda o meio ambiente e sua pia!

Sabia que...

1) O biscoito de polvilho era comida de tropeiro? Levavam nas viagens porque durava semanas!
2) O formato de rosquinha não é à toa - assim asse por igual em fornos de lenha antigos. Testa fazer um retangular pra ver a diferença!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Cru por 1 mês, assado por 15 dias.
Por que meu biscoito não "soprou"? Água não estava quente o suficiente - tem que ser fervendo mesmo!
Posso fazer sem ovo? Pode, mas fica menos aerado. Compensa com 1 col. de maisena.

De onde veio essa maravilha?

O biscoito de polvilho é 100% brasileiro, criado no século XVIII em Minas Gerais. Dizem que foi um acidente - um cozinheiro deixou a massa de pão de queijo descansar demais e resolveu assar assim mesmo. Deu certo, e hoje é paixão nacional!

TUDO deu errado? Calma, tem salvação!

- Massa muito mole? Acrescenta polvilho aos poucos até firmar
- Queimou embaixo? Rala a parte preta com ralador e finge que é "torradinho"
- Não cresceu? Triture e use como farofa para empanar frango! Nada se perde.

Harmonização secreta: o que beber com isso?

Café fresquinho é clássico, mas experimenta com:
- Chá mate gelado com limão (o amargo contrasta)
- Cachaça envelhecida (sim, sério!)
- Suco de caju (combina com a crocância)
- Vinho branco seco (para ocasiões especiais)

Confissões de quem já errou muito

Uma vez coloquei fermento por engano (viram bolhas gigantes no forno!). Outra vez usei água da torneira morna em vez de ferver (resultado: solados de borracha). E a pior: esqueci o sal. Sério, não cometa esse erro - fica um negócio sem graça que nem vale a pena!

O que fazer enquanto assa?

Os 30 minutinhos voam se você:
1) Limpa a bancada (já que tá tudo grudento)
2) Prepara um cafézinho pra acompanhar
3) Dá aquela olhada nas redes (@sabornamesaoficial sempre tem dicas boas)
4) Brinca de adivinhar qual biscoito vai "soprar" mais!

E aí, topa o desafio?

Essa receita parece simples mas tem seus truques. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Alguém aí já tentou alguma variação maluca? Eu tô sempre testando coisas novas - semana passada fiz com raspas de laranja e ficou surpreendente.

Biscoito de polvilho: o que servir para transformar em uma refeição completa?

Aquele biscoito de polvilho quentinho, crocante por fora e macio por dentro, merece companhias à altura. Aqui em casa, a Dai sempre pede para eu preparar um cardápio bem variado quando fazemos esses biscoitos - ela adora improvisar um lanche completo no final de tarde. Selecionamos algumas combinações que fazem sucesso por aqui!

Pratos principais que combinam perfeitamente

Carne ao molho madeira (saiba o passo a passo): Um clássico que nunca falha, o contraste do molho encorpado com a leveza do biscoito é perfeito.

Torta de carne moída (passo a passo completo): Prática e saborosa, fica ótima para servir em fatias junto com os biscoitos.

Berinjela recheada com carne moída (detalhes do preparo): Opção mais leve que equilibra bem a refeição, principalmente no verão.

Frango desfiado temperado: Simples de fazer e versátil, pode ser servido quente ou frio - aqui em casa fazemos com um toque de páprica defumada.

Acompanhamentos para deixar tudo ainda melhor

Batata ao murro: Crocante por fora e cremosa por dentro, é um acompanhamento que sempre agrada.

Salada de folhas verdes com tomate cereja: O frescor contrasta bem com o biscoito e deixa a refeição mais equilibrada.

Picles caseiros: A acidez dos pickles corta a gordura e dá um up no sabor - faço sempre com pepino e cenoura.

Sobremesas para fechar com chave de ouro

Bolo de fubá com erva doce (veja como preparar): Tradicional e com aquele gostinho de casa de vó que todo mundo ama.

Brigadeiro de amendoim: Doce fácil de servir em copinhos e que combina demais com o clima descontraído.

Pavê de abacaxi: Refrescante e leve, perfeito para dias mais quentes.

Mousse de maracujá: Minha sobremesa secreta quando quero impressionar a visita - superfácil e sempre elogiada!

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja natural gelado: Clássico que nunca sai de moda e combina com tudo.

Chá mate gelado com limão: Refrescante e levemente amargo, ótimo para balancear os sabores.

Água aromatizada com hortelã e limão siciliano: Para quem prefere algo mais leve e sem açúcar.

Essas são nossas combinações favoritas para quando fazemos biscoito de polvilho aqui em casa. A Dai sempre brinca que eu exagero na quantidade de opções, mas adora quando o lanche vira quase uma refeição completa. E você, já testou alguma dessas combinações? Conta pra gente nos comentários qual foi sua favorita ou se tem alguma sugestão diferente que costuma fazer!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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