15 Receitas de Biscoito de Arroz MAIS Outras Sugestões Crocantes e Sequinhas

Uma fonte de fibras que é o lanche ideal para quem tem intolerância a glúten.
15 Receitas de Biscoito de Arroz MAIS Outras Sugestões Crocantes e Sequinhas
Avalie este item
(32 votos)

Transformar sobra de arroz numa farofa que vira biscoito. Parece mágica de cozinha, mas é só saber o truque. Eu descobri essa alquimia por acaso, depois de uma janta que sobrou arroz e faltou criatividade.

A técnica, que refinei depois de um curso focado em pães e biscoitos, tá no ponto da massa. Ela precisa ficar com a textura de farofa úmida antes de ir pro forno. O segredo é a água e o óleo bem quentes, quase fervendo, que dão a liga perfeita entre o arroz, os polvilhos e o parmesão. A combinação desses ingredientes simples, quando bem equilibrada, gera uma crocância impossível de achar no mercado.

Fazer esses biscoitos é uma experiência gostosa de ver a transformação acontecer, de sobra virar estrela do lanche. O passo a passo completo, pra você replicar essa mágica aí na sua casa, tá esperando logo abaixo. Bora colocar a mão na massa.

Nossa favorita: receita de biscoito de arroz saudável e crocante: Veja Como Fazer

Rendimento
30 biscoitos
Preparação
35 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 9 marcados

É isso, ingredientes simples que você quase certamente já tem em casa. O que faz a diferença aqui é a técnica, então confia no processo que eu te explico direitinho.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (3 biscoitos)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 105 kcal 5%
Carboidratos Totais 17.5g 6%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 0.2g 0%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 3.2g 4%
   Saturadas 0.9g 5%
   Trans 0g 0%
Colesterol 3mg 1%
Sódio 85mg 4%
Potássio 25mg 1%
Cálcio 45mg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Feito com polvilho naturalmente sem glúten
  • Baixa Caloria: Apenas 35 calorias por biscoito
  • Vegetariano: Inclui queijo parmesão
  • Baixo Sódio: Controlável pela quantidade de sal

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose devido ao queijo parmesão
  • Insight: Versátil para lanches - pode variar temperos e queijos
  • Crocância perfeita: não pule o passo de amassar com garfo

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Vamos começar dando um trato no arroz. Coloca ele numa panela junto com aquelas 3 colheres de sopa de água. Liga o fogo baixo só pra esquentar bem e soltar os grãos, sabe? Não precisa cozinhar de novo, é só pra ficar morno e úmido. Isso vai ajudar muito na hora de virar massa.
  2. Transformando o arroz: Agora joga esse arroz quentinho num processador ou liquidificador. Bate até ele virar uma pasta, quase um purê grosso. Fica meio estranho no começo, mas vai fundo. Quando estiver bem homogêneo, passa pra uma tigela grande.
  3. A farofa mágica: Na mesma tigela, adiciona os dois polvilhos (o doce e o azedo), o queijo parmesão ralado e um pitada de sal. Mistura tudo com uma colher ou com as mãos mesmo. O que vai se formar é uma farofa úmida e desfiada. Esse é o ponto exato que você quer ver. Se a farofa estiver muito soltinha, tudo certo, porque o próximo passo dá a liga.
  4. O banho quente: Num copo ou outra panelinha pequena, esquenta os 100ml de água junto com as 2 colheres de óleo. Não precisa ferver, mas fica de olho pra sair uma fumaça, tá bem quente mesmo. Cuidado pra não se queimar. Despeja essa mistura quente direto na farofa de polvilho.
  5. Agora é só misturar, misturar e misturar. Vai usar uma colher de pau ou uma espátula firme. A massa começa a grudar e fica lisa, macia e maleável. As vezes demora um pouquinho pra incorporar tudo, mas não para. Vai ficar uma beleza.
  6. Montando os biscoitos: Preaquece o forno a 180°C. Pega porções pequenas da massa, do tamanho de uma bola de gude ou noz, e vai fazendo bolinhas. Coloca numa assadeira, pode ser sem untar se for antiaderente, senão passa um fio de óleo só por garantia. Deixa um espaço entre elas, elas não crescem muito mas precisam de ar pra dourar por igual.
  7. Pega um garfo e dá uma leve achatada em cada bolinha. Não precisa esmagar, é só pra marcar e dar aquela forma clássica de biscoito. O garfo deixa uns risquinhos que ficam bonitos e crocantes depois de assados.
  8. Leva ao forno pré-aquecido por uns 25 minutos. Não abre o forno antes dos 20, deixa o calor trabalhar. Eles vão ficar firmes e com aquela cor douradinha por baixo. O cheiro de queijo e arroz tostado toma a cozinha, é um espetáculo.
  9. Tira do forno e deixa esfriar completamente na própria assadeira. Isso é importante, porque eles ainda ficam crocantes por dentro enquanto esfriam. Depois é só atacar. Se você conseguir esperar, né.

Dica minha: a Daiane adora quando eu faço o dobro da receita e congelo parte da massa crua, já em bolinhas. Aí é só descongelar, achatar com o garfo e assar quando dá vontade. Praticidade total.

E aí, o que achou dessa alquimia de sobra de arroz? Eu fico impressionado toda vez com como um punhado de ingredientes básicos vira um biscoito desse nível de crocância. É daqueles que você come um e já pega três, sem nem perceber. Perigo real de acabar o pacote sozinho enquanto vê um filme.

O legal é que essa receita é um ótimo ponto de partida. Já testei colocar uma pitada de páprica defumada na massa, ou salsinha picada, e ficou incrível. Se você fizer e inventar alguma variação, ou se tiver dúvida na hora de formar a farofa, me conta nos comentários como foi a sua experiência. Adoro saber quando a receita deu certo na casa de vocês!

Quanto tempo dura? Dica de armazenamento

Esses biscoitinhos são viciantes, então duvido que sobre... Mas se resistir, guarde em pote hermético por até 1 semana. Se quiser fazer estoque, dá pra congelar a massa crua (bolinhas prontas) por 1 mês - só assar direto do freezer, acrescentando 2 minutinhos no forno.

De olho na conta

Confira a tabela nutricional completa acima para detalhes. Cada biscoitinho tem aproximadamente 35 calorias. Ou seja, dá pra comer uns 5 sem culpa! (Mas eu aviso que é impossível parar no quinto...)

Trocas que funcionam

• Sem queijo? Troque o parmesão por levedo nutricional (fica vegano!)
• Óleo de girassol pode virar azeite (mas o sabor muda)
• Arroz branco por integral? Dá certo, mas a massa fica mais densa
• Polvilho doce + azedo = dá pra usar só polvilho doce, mas perde a crocância

Hack da panela quente

Esquenta o arroz com água na panela ANTES de bater? Isso aqui é segredo: coloca direto no processador quente mesmo! O vapor ajuda a emulsionar melhor. Só cuidado pra não queimar os dedos (já aconteceu aqui, a Daiane riu por 10 minutos).

Para todo mundo comer

• Low carb: troca o arroz por couve-flor cozida e espremida
• Proteico: acrescenta 1 colher de whey ou proteína vegetal em pó
• Sem glúten: já é naturalmente sem glúten, só confere os rótulos dos ingredientes!

Pare! Não cometa esses erros

• Massa muito seca? Provavelmente mediu errado a água/óleo. Corrige pingando água COLHER POR COLHER até dar ponto
• Biscoitos duros como pedra? Exagerou no polvilho azedo ou assou demais
• Grudando tudo? Falta óleo na massa ou na assadeira (dica: usa papel manteiga)

O ponto crítico: a massa

O segredo tá no "feeling" da farofa úmida. Quando apertar na mão, deve grudar levemente mas não ficar colando nos dedos. Se tá muito farelenta, umedece as mãos com água na hora de moldar as bolinhas.

Versão "depois das 20h"

Bota umas gotas de molho shoyu na massa + gergelim preto por cima antes de assar. Fica um biscoito "petisco de bar" que combina com cerveja (ou refrigerante, pra quem é como eu).

O que servir com isso?

• Café da manhã: com geleia de pimenta ou cream cheese
• Lanche: mergulha no guacamole (perigo: viciante)
• Jantar: acompanha sopas no lugar do pão
• Drinks: combina com dry martini (segundo a Daiane, eu só experimento o biscoito)

Modo economia

• Usa arroz de ontem (fica até melhor!)
• Queijo ralado próprio é mais barato que parmesão em pedaço
• Faz o dobro da receita e congela metade - gasta menos gás

Eleva o nível

Pincela os biscoitos com manteiga derretida + alecrim fresco antes de assar. Depois de pronto, esfrega alho cru por cima (sim, igual pão de alho gourmet). Convidados vão achar que comprou em padaria chique.

Sobrou? Transforma!

Biscoitos amoleceram? Taca no liquidificador e vira farinha de rosca caseira. Ou esmigalha em cima da salada no lugar de croutons. Zero desperdício!

Se tudo der errado...

Massa virou uma cola? Transforma em panqueca: espalha numa frigideira antiaderente, vira dos dois lados e recheia com o que tiver na geladeira. Crise evitada!

De onde veio essa ideia?

É uma adaptação dos biscoitos de arroz japoneses (senbei), mas com ingredientes brasileiros. O polvilho entra no lugar do mochiko (farinha de arroz glutinoso), dando essa textura única.

Teste científico caseiro

Fiz o teste: se você amassar as bolinhas com fundo de copo em vez de garfo, o centro fica mais fofinho e as bordas mais crocantes. Parece bobagem, mas faz diferença!

Por que funciona?

O polvilho azedo tem ácido lático, que reage com o calor do forno criando aquelas bolhinhas de ar que dão a crocância. Sem ele, vira uma bolacha comum - e ninguém quer isso, né?

Perguntas que me fazem

Pode fazer sem processador? Dá! Amassa o arroz com garfo e depois passa pela peneira, mas prepara o braço...
Por que minha massa tá grudenta? Ou tá quente demais (deixa esfriar 5 min) ou faltou polvilho
Dá pra fazer doce? Experimenta reduzir o sal e colocar 1 colher de açúcar mascavo + canela!

Conta pra gente!

Já fez essa receita? Inventou alguma variação maluca? Me conta nos comentários como ficou - e se conseguiu parar de comer antes de acabar o primeiro lote!

Combinações que vão fazer seu biscoito de arroz brilhar!

Depois de preparar esse biscoito de arroz crocante, que tal montar uma refeição completa em volta dele? Separamos sugestões que combinam perfeitamente, desde pratos principais até aquela sobremesa que fecha com chave de ouro. Aqui em casa a gente adora essas combinações, especialmente nos lanches da tarde ou quando recebemos visitas!

Pratos principais para acompanhar

Torta de atum (veja a receita): Leve e saborosa, fica perfeita com o crocante do biscoito de arroz. A Dai sempre pede quando fazemos piquenique!

Blend para hambúrguer (receita aqui): Para quem quer algo mais substancial, esses hambúrgueres caseiros são uma ótima pedida.

Panqueca de banana com aveia tradicional: Doce e nutritiva, combina demais quando você quer um lanche mais descontraído.

Sanduíche natural de frango: Clássico que nunca falha, especialmente com um toque de cream cheese e ervas.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Pasta de grão-de-bico: Cremosa e proteica, perfeita para passar nos biscoitos de arroz.

Palitinhos de legumes com hummus: Crocância extra e saudável para balancear.

Mix de castanhas torradas: Aquele plus de sabor e textura que todo mundo adora.

Sobremesas para fechar com doçura

Fondant (veja a receita aqui): Derrete na boca e é o contraste perfeito depois do salgado. Cuidado pra não comer tudo de uma vez!

Mousse de maracujá: Leve, refrescante e aquele toque ácido que corta o paladar.

Brigadeiro de colher: Porque todo mundo merece um docinho caseiro fácil depois do lanche.

Bebidas para harmonizar

Leite ninho batido: Cremoso e nostálgico, parece feito para acompanhar lanches.

Vitamina de frutas: Saudável e versátil, dá pra variar com o que tiver na fruteira.

Água aromatizada com limão e hortelã: Para quem prefere algo leve e sem calorias.

Essas são nossas combinações favoritas! E aí, qual você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma combinação matadora - aqui em casa estamos sempre testando coisas novas nas nossas tardes de biscoito de arroz!

Variações que vão além do básico e que eu realmente testei

Depois que você pega o jeito da massa farofada, o mundo abre. Sério, eu fiquei um tempão só fazendo o biscoito padrão, até que a Daiane falou "cara, e se a gente testar outras ideias?". Foi o que fizemos. Separei aqui umas versões que vi por aí, testei em casa e que valem cada minuto. Tem desde opção mega prática até uma para impressionar. Olha só.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão integral que salva o café da manhã

Autor: Mãe Natureza

Se o seu problema é aquela vontade de comer um pãozinho todo santo dia mas quer dar uma variada, essa é a solução. O biscoito de arroz integral segura a fome de verdade e você controla exatamente o que vai dentro. A cúrcuma e a linhaça que ele leva são a chave — dão um sabor terroso e uma textura que gruda menos nos dentes, sabe? Fica mais "sério". A dica que eu dou é: faz um lote no domingo e guarda num pote vedado. Na correria da semana, é só pegar e passar uma pasta de amendoim boa, ou um abacate amassado. Resolve em dois minutos.

3º. Chips fininho que some num instante

Autor: Cozinha Vibrante

Eu sou completamente viciado em chips. O perigo dessa receita é que ela é muito fácil de fazer e você acaba comendo a travessa inteira sozinho, nem percebe. O segredo tá em deixar a massa bem, mas BEM fininha mesmo, quase transparente antes de levar ao forno. Se ficar muito grossa, não fica crocante, fica borrachuda — já errei isso. Outro ponto: o óleo tem que estar bem quente na hora da imersão, senão o biscoito fica encharcado. Faça, e experimente com um ketchup caseiro ou até um iogurte com ervas. A combinação é absurda.

4º. Opção vegana que não deixa ninguém de fora

Talvez você nem seja vegano, mas já pensou em fazer um lanche que todo mundo possa comer sem preocupação? Essa receita é esse coringa. A chia hidratada faz o papel do ovo, dá uma liga incrível e ainda juns uns crunchs divertidos. Uma coisa que aprendi: não pula a etapa de deixar a semente de chia hidratando na água um pouco antes de misturar. Se jogar a semente seca direto na massa, ela vai roubar a umidade e pode ficar esfarelado. Depois de assado, fica com um gergelim tostado por cima que é uma delícia. Perfeito para uma tarde de visitas.

5º. De queijo, feito em 3 ingredientes (é sério)

Essa aqui é para aqueles dias que você não tem paciência nem para pensar. Arroz, queijo ralado e um tempero. Só. A mágica acontece no micro-ondas, em minutos. O sabor fica mais para um biscoito de queijo neutro, não muito salgado, então é ótimo para servir com um dip mais potente, tipo um guacamole ou até um patê de atum. Já fiz direto na sanduicheira também, ficou crocante na hora. É a prova de que com quase nada dá para criar um petisco decente. Não espere uma iguaria, mas para matar a vontade de algo crocante e caseiro, ele é imbatível.

6º. Multigrãos para quem gosta de textura

Contrariando o que geralmente se pensa, saudável pode — e deve — ser gostoso. Essa receita de multigrãos é a personificação disso. O mix de arroz integral, vermelho e preto dá um sabor complexo, cada garfada é uma surpresa. O segredo está nas claras em neve. Elas são incorporadas no final e são as responsáveis por deixar o biscoito leve, areado, não aquele tijolinho compacto. Uma memória que me vem: a primeira vez que fiz, exagerei no sal. Aprendi que com os grãos e o gergelim, menos é mais. Tem um sabor próprio que não precisa de muito. Experimenta e me conta se não é viciante.

7º. Sem lactose, mas com todo o sabor

Intolerância não é desculpa para ficar sem um biscoito crocante. Essa receita resolve isso de um jeito tão simples que você vai se perguntar por que não tentou antes. A base é a mesma, mas o truque está no tempero. Como não leva queijo, você tem que ser generoso com alho e cebola em pó, orégano, páprica… o que você gostar. Uma dica não óbvia: uma pitada de fumaça líquida dá um charme de churrasco incrível. Só toma cuidado com o forno, hein? 230 graus é quente. Fica de olho para não queimar as bordas. Quando doura, já tá no ponto.

8º. Com polvilho: o segredo da maciez interior

Se você já fez pão de queijo, sabe o poder do polvilho. Ele transforma. Na receita de biscoito de arroz, ele é o responsável por criar essa dualidade gostosa: casca durinha e um interior que é quase um leve umido, macio. A massa fica homogênea muito mais fácil, não fica esfarelenta. É a receita que eu mais indico para quem está começando, porque é mais difícil errar a liga. Só vai. Mistura tudo, modela e leva ao forno. O resultado é sempre consistente. A Daiane adora esse porque ele amolece um pouco quando esfria, fica perfeito para comer com café.

9º. Sem glúten e cheio de personalidade

Pra ser sincero, muita gente compra biscoito de arroz fit porque acha que é a única opção sem glúten. Faz em casa que é melhor e mais barato. O arroz é a base neutra, aí você comanda o sabor. Quer algo apimentado? Põe pimenta calabresa. Prefere ervas finas? Salsa e cebolinha frescas picadas. A questão é que, por não ter glúten, a massa não desenvolve a mesma elasticidade, então não sova, só mistura. Isso é ótimo, porque fica rápido. Faz, assa e guarda. Dura semanas num pote fechado. É libertador não depender das opções caras do mercado.

10º. Bolo de biscoito de arroz? Acredita

Isso aqui é daquelas ideias que parecem loucura até você provar. Transformar o biscoito salgado em uma base para um bolo doce, meio que um cheesecake sem forno. Resolve um problema clássico: o que fazer quando sobrou biscoito e ninguém quer mais comer do jeito normal? Tritura, faz uma base com manteiga, monta com um recheio de cream cheese e limão. Fica um espetáculo. Levei para um encontro com amigos e ninguém adivinhou o segredo. Só falaram "que base diferente e boa". Sorri sem dizer nada. Experimenta para o seu próximo café, a reação vai ser a mesma.

11º. Com coco, o cookie que engana bem

Eu sempre tive a impressão que biscoito de arroz era só salgado. Até ver essa receita. Usar flocos de arroz hidratados no leite de coco é uma jogada de mestre. O sabor fica adocicado naturalmente, a textura fica macia por dentro e dourada por fora, igual um cookie de padaria gourmet. A dica é: deixa os flocos de molho no leite de coco pelo tempo que a receita pede, senão eles não amolecem direito e ficam com um grude estranho. Isso aqui é a sobremesa secreta do lanche da tarde. Perigo: risco de acabar o pote em um dia.

12º. A base de aperitivo para encantar visita

Essa não é exatamente uma receita nova, é a liberdade criativa aplicada. Você faz o biscoito básico, um pouco menor e mais firme, e ele vira a torradinha perfeita para receber qualquer cobertura. Já usei como base para um patê de salmão defumado, para uma geleia de pimenta com queijo minas, até para uma pasta de abacate com tomate seco. A ocasião onde ele brilha é em qualquer reunião despretensiosa em casa. Coloca um monte deles num tabuleiro, uns potes com coberturas diferentes no meio, e deixa todo mundo se servir. A interação é metade da diversão.

13º. Cobertura de chocolate, a redenção doce

Confissão: eu não sou muito de doce, mas essa receita me conquistou. Ela pega dois biscoitos, recheia com uma pasta de amendoim cremosa e depois mergulha tudo em chocolate. Parece um alfajor, mas menos doce e mais interessante. O contraste do crocante do biscoito com o creme e depois a casquinha de chocolate é sensacional. Um erro comum que ela evita: o biscoito de arroz puro pode ser muito seco. A pasta de amendoim no meio é essencial para umedecer e dar sabor. Faz para uma data especial, ou não, faz só porque sim. Vai valer a pena, prometo.

14º. Omelete de biscoito? Acontece

Aposto que essa foi a que mais levantou sua sobrancelha. Eu também duvidei. Mas é só você triturar o biscoito de arroz já pronto e usar como uma farinha para engrossar e dar corpo a uma omelete. O resultado é uma omelete individual, super fofinha e que segura a forma muito melhor. É ideal para aquela manhã que você quer algo rápido, nutritivo e diferente. Tempera com o que tiver na geladeira. Já fiz com cebolinha e queijo ralado, ficou top. Não espere o sabor de um biscoito, espere uma omelete melhorada. Funciona.

15º. Bolacha salgada de orégano, a clássica reinventada

Para fechar, uma versão que homenageia a bolacha de água e sal, mas com personalidade. O orégano é o protagonista, dá um aroma que invade a cozinha toda. O legal é que essa massa aceita outros grãos com facilidade, então se quiser jogar uma colher de quinoa ou aveia, fica ainda mais nutritivo. Pode fazer na frigideira antiaderente se tiver pressa, mas no forno fica mais uniforme. Essa é a receita que me fez perceber que o arroz pode muito bem ser a estrela de um lanche crocante, e não só um acompanhamento. Tenta e vê se não concorda.

Bom, essas foram as minhas indicações de verdade, aquelas que eu realmente tenho no meu repertório. Qual delas despertou sua curiosidade? A de chips ou a coberta de chocolate? Se preparar alguma, volta aqui pra contar como foi a experiência, se deu certo, se adaptou algo. Adoro trocar ideias sobre isso. E se tiver sua própria versão maluca de biscoito de arroz, comenta aí embaixo que eu quero saber!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário