Agora que você já conhece essa forma de preparar, veja outras maneiras saborosas de fazer.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Bisteca no ponto certo
Autor: Cozinha Tradicional
A bisteca é a alma do virado clássico, né? O segredo tá em fritar ela até ficar com aquela casquinha dourada por fora mas ainda suculenta por dentro. Muita gente erra nisso e acaba com uma carne seca que parece sola de sapato.
Eu gosto de temperar a bisteca com alho amassado e sal algumas horas antes. Deixa na geladeira que o sabor penetra melhor. E na hora de fritar, uso banha mesmo, sem medo de ser feliz, é isso que dá o sabor autêntico.
3º. Versão vegana que engana
Autor: Cozinha Plant-Based
Quem disse que virado à paulista precisa ter carne? Essa versão vegana é tão saborosa que até quem come carne vai se surpreender. O segredo tá no uso de temperos certos pra criar profundidade de sabor.
Uso farofa de banana verde pra dar aquela textura, e linguiça vegetal bem temperada com páprica defumada. Fica com um sabor que lembra bastante o original, mas bem mais leve. Até a Daiane, que é carnista, admitiu que ficou bom.
A calabresa acebolada é um daqueles clássicos que nunca falham. Quando a cebola fica bem douradinha e quase caramelizada, ela dobra de sabor e cria um molho natural que mistura com o feijão.
Corta a calabresa em rodelas não muito finas, se ficar muito fina, resseca na frigideira. E refoga a cebola primeiro, só depois coloca a calabresa. Parece besteira, mas faz diferença no resultado final.
Tem gente que estranha banana no prato salgado, mas no virado ela faz todo sentido. O doce da banana contrasta com o salgado do feijão e da carne, criando um equilíbrio que funciona demais.
Usa banana da terra em vez da nanica, é menos doce e fica mais firme depois de frita. E passa só na farinha de rosca, sem ovo, pra ficar mais sequinha. Confia, fica perfeito assim.
A farinha de mandioca torrada na hora é outro nível. O aroma que solta quando tá no fogo já vale o trabalho extra. E a textura fica mais crocante que a farinha comum, dando uma personalidade toda especial ao prato.
Torra a farinha em fogo baixo, mexendo sem parar pra não queimar. Quando ficar douradinha e soltar aquele cheiro de castanha, tá no ponto. Dá um pouco mais de trabalho, mas a diferença é absurda.
Ovo com gema mole no virado é praticamente uma lei não escrita. Quando você corta e a gema escorre pelo feijão, cria um creme que deixa tudo mais saboroso. É um daqueles detalhes que transformam o prato.
Frita o ovo em fogo médio-alto com bastante banha. Quando a borda estiver dourada e a clara cozida, tá no ponto, a gema fica mole por dentro. E salpica sal só na clara, não na gema.
Usar uma linguiça artesanal de boa qualidade faz uma diferença doida no sabor do virado. Ela solta menos água e tem mais tempero que as industriais, então o sabor fica mais concentrado e autêntico.
Faz uns furinhos na linguiça antes de levar à frigideira, assim ela não estoura e frita por igual. E usa a gordura que ela solta pra refogar a cebola e o alho, o sabor fica incrível.
Torresmo caseiro é uma daquelas coisas que parece complicado mas é mais simples do que parece. E quando fica bem crocante, ele quebra a textura do prato todo de um jeito maravilhoso.
Corta a pele do porco em tiras não muito grossas e cozinha em fogo baixo na própria gordura. A paciência é importante, se apressar, queima por fora e fica borrachudo por dentro.
Substituir o tutu pelo feijão tropeiro é uma jogada inteligente pra quem quer um prato menos pesado mas igualmente saboroso. O feijão fica soltinho e cada grão envolto no tempero, uma textura completamente diferente.
Deixa o feijão de molho de um dia pro outro e cozinha até ficar macio mas sem desmanchar. Na hora de refogar, joga a farinha aos poucos, mexendo sempre pra não empelotar.
O tutu bem feito é a base de um virado memorável. Tem que ficar cremoso mas não líquido, sabe? Aquele ponto que quando você coloca no prato, ele não escorre mas também não fica parado feito uma pedra.
Eu prefiro passar metade do feijão no liquidificador e deixar a outra metade inteira. Dá uma textura mais interessante. E vou acrescentando a farinha de mandioca aos poucos até chegar no ponto que eu gosto.
O feijão carioca é mais neutro que o preto, então precisa de um tempero mais caprichado. Mas a vantagem é que ele absorve melhor os sabores e fica com uma textura incrível no virado.
Refogo bastante cebola, alho e bacon antes de colocar o feijão cozido. E um segredo: coloco uma folha de louro durante o cozimento e tiro na hora de servir, dá um perfume que faz diferença.
A couve é o contraponto perfeito no virado, traz frescor e quebra a densidade do prato. Mas tem que ser bem refogada, não pode ficar crua nem mole demais. O ponto ideal é quando ela fica verde vibrante e levemente crocante.
Corta a couve em tiras bem finas, tira aquele talo central que é mais duro. E refoga rapidinho em fogo alto com bastante alho, não pode cozinhar muito senão perde a cor e o crunch.
Pra quem não come ovo ou tem alergia, essa versão mostra que o virado não perde a graça. A chave tá em compensar com outros sabores e texturas que ocupem o lugar do ovo no prato.
Eu gosto de colocar mais linguiça e fazer uma farofa mais temperada. Às vezes acrescento tomate seco picadinho também, dá uma acidez que quebra a gordura e lembra um pouco o contraste que a gema proporciona.
O bacon no virado é uma adição moderna que funciona demais. Quando fica bem crocante, ele dá uma textura que complementa o torresmo e a bisteca, criando um trio de crocância irresistível.
Corta o bacon em cubinhos e frita em fogo baixo até render toda a gordura e ficar dourado. Guarda a gordura que sobrou pra usar no refogado do feijão, o sabor fica incrível.
E ai, qual dessas versões mais combinou com seu estilo? Eu sou meio tradicional então fico com a bisteca e ovo com gema mole, mas confesso que a com bacon me tenta sempre. Conta aqui nos comentários qual você vai testar primeiro, adoro saber como essas receitas funcionam na cozinha de vocês!
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