Eu tinha um certo preconceito com uva Itália em receitas doces. Achava que era fruta pra comer natural ou no máximo numa salada. Mas tudo mudou quando resolvi inovar numa sobremesa especial.
O que descobri é que a uva Itália tem um equilíbrio perfeito pra doces: doçura suave sem ser enjoativa, textura firme que não vira papa, e aquela casca fininha que estoura na boca. Na verdade, ela é bem mais versátil do que parece.
Essa pavlova com uvas foi um achado. A crocância do merengue combina demais com a suculência das frutas, e o creme de iogurte corta a doçura na medida certa. Até o Titan, que normalmente ignora frutas, ficou olhando fixo pra mesa.
Se você quer uma sobremesa que impressiona mas é simples de fazer, essa receita com uva Itália vai te conquistar. Já experimentou usar uvas em preparos doces? Conta pra mim nos comentários!
Receita com uva Itália deliciosa e chamativa: saiba como fazer
Rendimento
8 pedaços
Preparação
3h30
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 8 marcados
Essa pavlova é simples, mas exige um pouco de paciência – principalmente na hora de assar e esfriar. Já testei com outras uvas, mas a Itália tem esse equilíbrio único entre doce e acidez. Custo total? Uns R$20 num supermercado de SP.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 1 pedaço (aprox. 90g)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
285 kcal
14%
Carboidratos Totais
42.5g
14%
Açúcares
39.8g
79%
Fibra Dietética
0.8g
3%
Proteínas
2.1g
4%
Gorduras Totais
12.3g
16%
Saturadas
7.8g
35%
Trans
0g
0%
Colesterol
45mg
15%
Sódio
35mg
2%
Cálcio
45mg
4%
Ferro
0.3mg
2%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
Vegetariano: Contém ovos e laticínios
Alto Teor de Açúcar: Use com moderação
Alertas & Alérgenos
Contém ovos e laticínios - não adequado para alérgicos
Alto teor de açúcar – 79% do VD por porção
Gordura saturada – 35% do VD por porção
Insight: As uvas fornecem antioxidantes naturais que ajudam a balancear o perfil nutricional
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pré-aqueça o forno a 100°C (baixíssimo). Forre uma assadeira com papel manteiga e pincele levemente com óleo neutro – isso evita que o merengue grude na hora de desenformar.
Numa tigela bem limpa e seca (sem vestígio de gordura!), bata as claras em temperatura ambiente até formarem picos moles – aquela textura de “neve úmida”.
Com a batedeira ligada, junte o vinagre e a baunilha. Misture por 10 segundos.
Desligue a batedeira, peneire o amido de milho sobre as claras e misture delicadamente com uma espátula.
Volte com a batedeira em velocidade baixa e vá adicionando o açúcar de confeiteiro peneirado, aos poucos. Depois de incorporado, aumente a velocidade e bata por 1 minuto até ficar brilhante e firme – o ponto é quando você vira a tigela e nada escorre.
Com a espátula, modele um disco de uns 20 cm de diâmetro, com bordas levemente levantadas (tipo uma tigela rasa). Não precisa ser perfeito – o charme tá na rusticidade.
Assar com calma – e esfriar com paciência
Leve ao forno por 1h50 a 2h. O merengue deve ficar seco por fora, mas ainda macio por dentro. Não abra o forno antes da hora – o choque de temperatura pode rachar.
Desligue o forno e deixe a pavlova dentro, com a porta fechada, por mais 1 hora. Esse descanso lento evita rachaduras e mantém a textura ideal.
Creme e montagem final
Enquanto a pavlova esfria, bata o creme de leite gelado até formar picos firmes. Junte o iogurte e a baunilha (se quiser reforçar o sabor) e bata só até incorporar – não exagere, senão vira manteiga.
Leve o creme à geladeira por pelo menos 1 hora.
Na hora de servir, espalhe o creme sobre a pavlova e decore com as uvas Itália. Eu gosto de misturar inteiras e cortadas ao meio – dá mais dinamismo visual e sensorial.
Sirva imediatamente. Essa sobremesa não espera – o merengue absorve umidade rápido.
Aqui em casa, virou tradição em jantares especiais. Até o Titan, que ignora 99% das frutas, fica de olho na mesa. Sorte que ele não alcança.
Já tentei pavlova com morango, com kiwi, até com manga… mas a uva Itália tem um frescor que combina perfeitamente com o merengue crocante e o creme leve. Se você fizer, me conta nos comentários: cortou as uvas ou deixou inteiras? E mais importante: sobrou pra segunda fatia?
Quanto tempo dura essa belezinha?
Essa pavlova com uvas Itália é aquele tipo de sobremesa que some rápido da mesa, mas se por algum milagre sobrar, guarde na geladeira por até 2 dias. Só toma cuidado com o creme, que pode ficar aguado depois de um tempo. Melhor comer no mesmo dia, né? A Daiane sempre fala que sobremesa boa é sobremesa fresca - e ela tá certíssima!
Será que engorda? (spoiler: vale cada caloria)
Cada pedaço tem aproximadamente 285 calorias (valor exato conforme tabela nutricional abaixo). É aquela história: não é light, mas também não é um crime nutricional. A uva Itália ajuda a balancear com um toque de fruta fresca e antioxidantes. Se quiser reduzir, dá pra diminuir um pouco o açúcar - mas aí a textura pode mudar.
3 erros que quase todo mundo comete (e como evitar)
1. Bater as claras errado
Tá vendo aquele negócio de "aparência de neve"? Não pode ser qualquer neve, tem que ser neve de cinema - bem firme! Se não estiverem no ponto certo, a pavlova desaba.
2. Pressa com o forno
Essa receita é teste de paciência. Se tirar antes da hora ou não deixar esfriar no forno desligado, vira uma gosma. Confia no processo!
3. Exagerar no creme
O creme deve ser um complemento, não uma enchente. Bata só até ficar cremoso, não vire chantilly. Já cometi esse erro e virou uma sopa de açúcar...
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem uva Itália? Pode ser uva verde comum ou até morangos • Vinagre branco? Suco de limão resolve
• Amido de milho? Farinha de arroz (mas a textura muda um pouco) • Creme de leite fresco? Use o de caixinha mesmo, mas bata menos tempo
Truques que ninguém te conta
1. O segredo do açúcar: peneirar mesmo! Faz diferença na textura final 2. Forno sem pressa: se seu forno for muito forte, diminua a temperatura e aumente o tempo 3. Teste do dedo: depois de bater as claras, vira o bowl de cabeça pra baixo. Se não cair, tá no ponto certo (faço isso sempre!)
Versões para todo mundo poder comer
Sem lactose: troque o creme de leite por chantilly vegetal e o iogurte por iogurte de coco Low carb: substitua o açúcar por eritritol + um pouquinho de xilitol (mas não fica igual, aviso logo) Vegana: use aquafaba (água de grão de bico) no lugar das claras - rende um post inteiro isso!
O que servir junto? Dá pra inovar!
• Um espumante brut combina demais com a doçura • Chá de ervas frescas (hortelã ou camomila) para equilibrar
• Se quiser incrementar, faça uma caldinha rápida de frutas vermelhas
Modo chef: como elevar essa receita
Raspa de limão siciliano por cima + folhas de hortelã. Parece bobeira, mas faz a apresentação ficar de restaurante estrelado. Outra dica: use uvas sem semente cortadas ao meio e arrumadas em padrão circular. Já fiz assim quando recebi visita chique e todo mundo tirou foto!
Fazer gostoso sem gastar muito
• Compre uvas na época (dezembro a março) • Use açúcar comum no lugar do de confeiteiro e bata mais no liquidificador
• O iogurte pode ser caseiro ou até substituído por um pouco de leite condensado (mas fica mais doce)
Se TUDO der errado, salva assim:
A pavlova desmoronou? Vira "Eton Mess" - esfarela tudo, mistura com o creme e as uvas e diz que era sobremesa desconstruída. O creme virou líquido? Congela e vira sorvete. Queimou por baixo? Raspa o queimado e diz que é "caramelizado". Já usei todas essas desculpas e funcionou!
A parte mais crítica: o ponto das claras
Olha, não tem segredo: batedeira em velocidade média-alta, bowl e batedor bem limpos (nada de gordura!), e claras em temperatura ambiente. Quando formar picos firmes que não caem quando você vira o bowl, tá pronto. Se duvidar, bate mais 30 segundos. Melhor pecar por excesso!
Quer surpreender? Faz diferente!
• Versão tropical: manga e maracujá no lugar das uvas • Chocolate: mistura cacau em pó no creme e decora com raspas
• Festa infantil: mini pavlovas individuais com confeitos coloridos
De onde veio essa maravilha?
A pavlova é uma briga entre Austrália e Nova Zelândia - os dois países dizem que inventaram. A versão com uvas Itália é mais nossa mesmo, adaptação brasileira. A uva Itália tem esse nome porque veio da... adivinha? Itália! Mas se adaptou tão bem aqui que parece nossa desde sempre.
2 coisas que ninguém fala sobre essa receita
1. O vinagre não é só pra acidificar - ele ajuda a dar aquela casquinha crocante por fora e marshmallow por dentro 2. Uva Itália foi escolha perfeita porque é menos ácida que outras uvas - equilibra a doçura sem precisar de ajustes
O que mais combina com esse sabor?
Experimenta servir com: • Queijos suaves como brie ou ricota
• Nozes ou castanhas picadas por cima • Uma pitadinha de pimenta rosa (sério, funciona!)
Sabia que...
A pavlova foi criada em homenagem à bailarina russa Anna Pavlova nos anos 1920. Dizem que a receita deveria representar a leveza do seu tutu! E a uva Itália é uma das poucas uvas que continuam doces mesmo depois de refrigeradas - por isso funciona tão bem nessa receita.
E aí, bora fazer?
Essa pavlova com uva Itália é daquelas receitas que enganam - parece difícil, mas quando pega o jeito, vira coringa de sobremesa. Já fiz umas 20 vezes e sempre surpreende. Conta aí nos comentários como ficou a sua! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu trabalho. E se inventar alguma variação maluca, compartilha com a gente!
Agora que você já conhece essa forma de preparar, experimente variações que vão surpreender seu paladar.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Pavê refrescante com uva Itália
autor: Isamara Amâncio
Pavê com uva Itália é daqueles doces que parecem simples, mas surpreendem no equilíbrio. A fruta dá um toque ácido que corta a doçura do leite condensado, e a textura crocante das sementes (se você não descascar) traz um contraste interessante. Já fiz com bolacha maisena e com champagne, a maisena absorve melhor o creme, mas a champagne deixa tudo mais elegante.
Dica prática: use uvas bem geladas e corte só na hora de montar, pra não soltar água demais. E se quiser um toque extra, finalize com folhas de hortelã picadas por cima.
3º. Surpresa de uva: o docinho que ninguém espera
autor: Receitas de Pai
Esses docinhos são perfeitos pra quem quer fugir do brigadeiro de sempre. A uva Itália entra inteira, envolta em uma camada fina de creme ou chocolate branco, e o resultado é surpreendente: uma explosão de suco no meio do doce. Já testei em festa de aniversário (genérico, sem data específica) e as crianças adoraram, os adultos também, mas fingiram que era “só pra experimentar”.
Se for fazer, use uvas pequenas e bem secas. E não tenha medo de congelar por 10 minutos antes de banhar no chocolate, ajuda a manter a forma.
Essa combinação de leite em pó, creme de leite e ganache com uva Itália é quase um pecado culposo, mas tão bom que vale a pena. O creme fica denso, quase como um brigadeiro mole, e as uvas dão um frescor que impede tudo de ficar enjoativo. Já errei ao usar uvas muito maduras e o suco escorreu tudo, agora escolho as mais firmes.
Monte em camadas: uvas no fundo, creme por cima, ganache por último. Leve à geladeira por pelo menos 4 horas. Serve bem em colherzinhas pequenas, tipo sobremesa de restaurante.
Geleia de uva verde é uma daquelas receitas que parece complicada, mas é só bater, cozinhar e esperar. O sabor é mais ácido que a de uva roxa, o que combina perfeitamente com queijos brancos ou torradas simples. Já usei pra acompanhar um brie assado, virou hit num jantar informal.
Use açúcar cristal e cozinhe em fogo baixo, mexendo de vez em quando. Quando escorrer da colher em fios curtos, tá no ponto. Dá pra guardar em potes esterilizados por até 3 semanas.
Essa torta é daquelas que você leva pra uma ceia e volta com pedidos de receita. A base crocante, o creme leve e as uvas inteiras por cima criam uma apresentação que impressiona sem exigir muito esforço. Já fiz com creme de iogurte e com creme de leite, o iogurte deixa tudo mais refrescante.
Se quiser facilitar, use biscoito triturado com manteiga pra base. E não esqueça de pincelar as uvas com geleia de brilho (ou mel diluído) antes de servir, dá um acabamento profissional.
Uva Itália em salada é um clássico subestimado. O doce natural da fruta equilibra o salgado do queijo (prefiro feta ou gorgonzola) e a crocância das nozes. Já testei com rúcula e com alface americana, a rúcula ganha por causa do toque picante.
Lave bem as uvas e seque com papel toalha. Corte ao meio se forem grandes, ou deixe inteiras se quiser um efeito visual mais impactante. Um vinagrete simples com azeite, limão e uma pitada de sal é tudo que precisa.
Esse bombom é basicamente uva Itália mergulhada em chocolate amargo e congelada, simples, mas viciante. O contraste entre o chocolate crocante e o recheio gelado e suculento é de lamber os dedos. Já deixei na geladeira por acidente por dois dias e, pra minha surpresa, ficou ainda melhor.
Use chocolate com pelo menos 70% de cacau pra equilibrar a doçura da fruta. E se quiser, polvilhe cacau em pó ou coco ralado antes de congelar. Perfeito pra matar aquela vontade de doce sem culpa.
E aí, qual dessas versões te deu mais vontade de experimentar? Talvez você ainda pense na uva Itália só como fruta de lanche, mas agora tem sete jeitos diferentes de transformá-la em sobremesa, entrada ou até petisco sofisticado. Quando fizer alguma delas, volta e me conta se deu certo, adoro ver o resultado das suas aventuras culinárias.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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