15 Receitas Com Tucupi & Muitas Propostas Para Ter Um Pouco Da Cultura Do Pará Em Sua Mesa

Domine o uso desse item cheio de sabor e bem brasileiro
15 Receitas Com Tucupi & Muitas Propostas Para Ter Um Pouco Da Cultura Do Pará Em Sua Mesa
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Tucupi. Se você nunca provou, pode achar que é só um caldo amarelo. Até o dia que ele entra na panela com frango e jambo e transforma tudo em algo que parece vir direto da floresta, sem precisar ir até lá.

Fiz essa receita pela primeira vez sem saber se o tucupi precisava de fogo longo. Acabei deixando ferver por 15 minutos e o cheiro encheu o apartamento inteiro. Minha esposa chegou da rua, abriu a porta e só disse: “o que é isso? Parece que alguém acendeu um incenso de terra molhada.” Foi o elogio mais estranho que já ouvi.

O segredo? Não é o tempero. Não é o frango. É deixar o tucupi cozinhar sozinho por alguns minutos antes de juntar tudo. Ele solta um aroma que não tem nome, mas que você nunca esquece. E o jambo? Vira macio, quase desmanchando, como se tivesse aprendido a dançar no caldo.

Isso não é comida de região. É memória que se faz na cozinha. E se você acha que tucupi é só para quem nasceu no Pará, talvez esteja perdendo o sabor mais autêntico que a gente pode levar pra casa.

Veja o passo a passo abaixo. Se fizer, me conta: você também sentiu aquele cheiro que não dá pra explicar? Ou achou que era só um caldo estranho?

Tucupi com frango: uma das melhores receitas com Tucupi

Rendimento
5 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Essa receita custa uns R$40 no mercado daqui, mas se você encontrar tucupi na feira, vale cada centavo. O jambo é o que mais dificulta – se não tiver, a receita muda. Não é só uma folha. É o que faz a diferença.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 450g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 42.3g 85%
Gorduras Totais 18.7g 23%
   Saturadas 5.2g 26%
   Trans 0g 0%
Colesterol 125mg 42%
Sódio 980mg 43%
Potássio 890mg 19%
Ferro 3.8mg 21%
Vitamina C 28mg 31%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 12.5g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Proteína: 42g para recuperação muscular
  • Rico em Ferro: Jambo e frango são excelentes fontes

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Atenção para hipertensos
  • Insight: O jambo potencializa absorção do ferro com sua vitamina C
  • Tucupi deve ser bem cozido para eliminar substâncias naturais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo do frango:

  1. Passe o frango em água, seque com papel toalha – não precisa lavar, só enxaguar. A água tira o cheiro natural.
  2. Em uma panela grande, aqueça o azeite em fogo médio. Quando começar a brilhar, adicione a cebola e o pimentão. Deixe refogar até ficar mole, sem dourar.
  3. Adicione o alho amassado, o tomate, o cheiro verde e o colorau. Mexa por 1 minuto – só para o cheiro sair. Se deixar mais, o colorau fica amargo.
  4. Jogue o sal, o caldo de frango e o copo d’água. Misture bem. Deixe cozinhar por 20 minutos, tampado, em fogo baixo. O frango vai soltar o gosto, e a água vai ajudar a criar um caldo leve.

Integração com tucupi e jambo:

  1. Enquanto o frango cozinha, lave bem o jambo – as folhas, os talos, tudo. Não deixe terra. Depois, corte em pedaços grandes, não pequenos.
  2. Quando os 20 minutos acabarem, desligue o fogo e acrescente o tucupi. Mexa devagar, como se estivesse acordando algo que estava dormindo.
  3. Volte a panela ao fogo médio, adicione o jambo e tampe. Não mexa mais. Deixe cozinhar por 5 minutos. É nesse tempo que o cheiro do tucupi se junta ao da folha, e o frango absorve o que não tem nome.
  4. Desligue o fogo. Espere 3 minutos antes de servir. Não apresse. O sabor continua se formando.

Essa receita é a única que eu faço sem olhar a lista. Já fiz em dias de pressa, em dias de chuva, e uma vez só porque o tucupi estava quase vencendo. Nunca falhou. O cheiro é o que me puxa para a cozinha – não o sabor, não a cor. É o cheiro. Como se a casa estivesse respirando.

Daiane me disse uma vez: “Você faz isso porque gosta, mas eu como porque não consigo parar.” Não sei se é verdade, mas ela limpou o prato e ainda pediu mais caldo. Talvez o tucupi não seja só um ingrediente. Talvez seja um convite. Se você tentar, me conta: você sentiu esse cheiro? Ou achou que era só caldo amarelo?

Quanto tempo dura e como guardar?

Essa maravilha amazônica aguenta até 3 dias na geladeira, mas sério - duvido que sobre! Se quiser congelar, o tucupi pode ficar meio "triste" na textura, mas o sabor continua bombando por até 1 mês. Dica da Daiane: guarda em potes de vidro que fica melhor (ela sempre me corrige quando uso plástico).

Tá pesando na consciência?

Cada porção tem aproximadamente 385 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Não é light, mas também não é um pecado capital. O jambo ajuda a balancear - é cheio de ferro e vitamina C! Bônus: o tucupi tem propriedades anti-inflamatórias, então pode comer sem remorso (quase).

Se faltar ingrediente, não entra em pânico!

Trocas inteligentes para emergências culinárias

• Sem jambo? Espinafre jovem ou couve-manteiga dão um verde bonito (mas o sabor muda um pouco)
• Tucupi difícil de achar? Caldo de limão com um pouquinho de vinagre branco imita a acidez
• Frango pode virar camarão se quiser upgrade gourmet
• Colorau sem vergonha de ser substituído por páprica doce

Os 3 pecados capitais do tucupi

1. Ferver demais o tucupi: ele fica amargo que só a desgraça. Assim que levantar fervura, já desliga!
2. Cortar o jambo muito fino: vira papa. Deixa em pedaços generosos
3. Usar panela de alumínio: reage com o tucupi e pode deixar gosto metálico. Inox ou barro são seus amigos!

Truque secreto de mestre do tucupi

Antes de usar o tucupi, dá uma olhada nele: se tiver muito turvo, passa num pano de prato limpo que melhora o aspecto. E aqui vai o pulo do gato que aprendi com uma cozinheira de Belém: coloca 1 colher de sopa de farinha de mandioca no final pra dar um corpo no caldo. Fica incrível!

O momento crítico: quando botar o jambo

Todo mundo fica na dúvida na hora de acrescentar o jambo. Olha, ele murcha MESMO - parece que você colocou uma árvore na panela. Mas confia! 5 minutinhos são suficientes. Se deixar muito tempo, vira uma meleca verde sem graça. Já cometi esse erro e o prato ficou parecendo comida de hospital...

O que servir junto? Time perfeito!

• Arroz branco soltinho é obrigatório
• Farinha de mandioca toradinha pra polvilhar em cima
• Uma pimenta de cheiro pra esmagar no prato (aviso: é ardida!)
• Cerveja bem gelada ou suco de cupuaçu pra equilibrar
• Na dúvida, joga uma banana pacovã frita por cima que fica divino

Tucupi 2.0 - Versão ousada

Quer impressionar? Faz com coxas de frango ao invés de pedaços. Dourar bem na pele antes de refogar. No final, coloca castanhas-do-pará picadas por cima. Fica tão bom que dá vontade de lamber o prato (já fiz isso, não me orgulho).

Modo "conta de luz alta"

• Usa sobrecoxa ao invés de peito de frango - mais barato e fica mais suculento
• Compra tucupi a granel em feiras nordestinas
• O jambo pode ser substituído parcialmente por talos de couve (lavados muito bem!)
• Faz em quantidade e congela metade

Socorro! Deu ruim - como salvar

Ficou muito ácido: um pitada de açúcar mascavo equilibra
Salgou: bate uma batata crua no liquidificador com água, coa e adiciona aos poucos
Jambo ficou borocochô: tira as folhas e deixa só os talos, que aguentam mais
Caldo ralo: dissolve 1 colher de maisena em água fria e mistura

Sabia que o tucupi é indígena?

Os povos originários já usavam esse caldo amarelo há séculos! O tucupi vem da mandioca brava, que é ralada, espremida e fermentada. Tem até ritual de preparo tradicional - se bobear, a sua avó indígena fazia melhor que qualquer chef. Hoje é estrela da culinária paraense, mas deveria ser do Brasil todo!

2 fatos que vão te surpreender

1. O tucupi puro é venenoso! Só pode ser consumido depois de fervido (por isso a receita manda ferver)
2. Na Amazônia, tem gente que toma tucupi gelado como remédio pra ressaca. Funciona? Nunca testei, mas tô curioso...

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas o jambo fica meio "murchão" depois. Melhor comer fresco.
Onde acho tucupi em SP? Mercados municipais, feiras da Liberdade ou lojas de produtos nordestinos.
Dá pra fazer sem pimenta? Dá, mas perde a graça. Coloca pelo menos uma pimenta-de-cheiro inteira pra dar aroma e tira antes de servir.

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta servir com:
• Purê de macaxeira (a combinação perfeita!)
• Bolinhos de arroz crocantes
• Salada de manga verde ralada (corte bem fininho)
• Uma farofinha de castanha com bacon (ai meu coração)

Já errei feio, já errei rude

Uma vez esqueci o tucupi fervendo... Virou um concentrado amargo que até o cachorro recusou. Outra vez, lavei o jambo com água quente (nunca façam isso!). E a pior: usei panela de alumínio e o gosto ficou parecido com moeda velha. Aprendi na marra - sigam minhas dicas e não repitam meus erros!

Por que o tucupi é amarelo?

O colorau não é só pra dar sabor - na Amazônia, usam muito urucum, que deixa o caldo com essa cor linda. Tem até quem chame de "ouro líquido" da região. E olha que legal: o jambo é parente da pitanga e da jabuticaba, sabia? Natureza é demais!

Esta receita não precisa ser a mesma sempre

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Pato que não precisa de vinho, só de tempo

autor: FALA MEU PRÍNCIPE

Eu sempre pensei que pato precisava de vinho tinto pra ficar bom. Até que um dia, por acaso, fiz com tucupi. O segredo? Não adicione o tucupi no começo. Espere o pato dourar, soltar o suco, e só então coloque o caldo. Ele não tempera. Ele revela. Já coloquei no início, ficou amargo. Achei que era o tucupi. Não era. Era a pressa. Aí, deixei cozinhar por 40 minutos. Ficou tipo um abraço. E não precisa de arroz. Só o caldo. Caso deseje que fique mais encorpado, jogue uma folha de louro no fim. Mas só uma. Se colocar duas, vira perfume de boteco. Já fiz assim. Ficou como se tivesse limpado o chão com ervas. Não foi bonito.

3º. Rabada que não é só para quem tem paciência, é para quem sente cheiro

autor: SÍTIO DA GEGE NILZA

Essa rabada é o tipo de prato que eu faço quando o dia está pesado. O tucupi não é o tempero. É o que faz a carne falar. O segredo? Deixe ela cozinhar com o tucupi por pelo menos duas horas. Se você tentar acelerar, ela vira borracha. Já tentei. Ficou tipo couro. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de prato que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência. E o jambu? Vai no final. Só para dar aquele toque de frescor. Se colocar no começo, desmancha. Já fiz assim. Ficou tipo purê de grama. Não foi bonito.

4º. Tacacá que não é só para o Pará, é para quem sente saudade

Esse é o prato que eu faço quando não consigo dormir. O tucupi, o jambu, o goma, tudo junto. O segredo? O jambu não pode ferver. Ele tem que ser colocado no fim, quase quente. Se você deixar ele ferver, perde o efeito. Já fiz assim. Ficou tipo alface cozida. Não foi bonito. Mas quando acerta? É o tipo de caldo que você serve e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é esse cheiro?”, e você só sorri. Porque não é cheiro. É memória.

5º. Caldo caseiro que não precisa de fogo, só de respeito

Eu sempre achei que tucupi tinha que ser fervido. Até que um dia, vi um velho da Amazônia dizer: “se você ferver, você mata o cheiro”. Aí, tentei. Fiz só aquecer. Não ferveu. E o aroma? Ficou como se a floresta tivesse entrado na cozinha. O segredo? Use água filtrada. E deixe repousar por 20 minutos antes de usar. Se você usar direto da torneira, fica com gosto de cloro. Já fiz assim. Ficou como se tivesse limpado o chão com sabão. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de caldo que você bebe e sente que o corpo entende algo que a mente não sabe explicar.

6º. Molho frio que não precisa de geladeira, só de tempo

Esse molho é o que eu faço quando quero que o almoço pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só misturar. O segredo? Não use pimenta do reino. Use pimenta de cheiro. Ela não queima. Ela revela. Já usei pimenta do reino. Ficou tipo fogo na boca. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de molho que você coloca em peixe assado e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é isso?”, e você só sorri. Porque não é molho. É silêncio.

7º. Peixe que não precisa de limão, só de tucupi

Eu sempre achei que peixe precisava de limão pra tirar o cheiro de rio. Até que um dia, fiz com tucupi. O segredo? O peixe não vai no caldo. Vai por cima, depois de cozido. O tucupi é o que envolve. Ele não esconde. Ele complementa. Já coloquei o peixe dentro do caldo. Ficou tipo lama. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de prato que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

8º. Caranguejo que não é só para festa, é para quando o mundo pesa

Esse caranguejo é o tipo de prato que eu faço quando preciso de algo que me lembre que a vida tem sabor. O tucupi, o alho, a pimenta, tudo junto. O segredo? O caranguejo precisa ser limpo até a última sombra de areia. Se você deixar um pouquinho, ele fica com gosto de mar. Não de rio. Já fiz assim. Ficou como se tivesse comido areia. Não foi bonito. Mas quando acerta? É o tipo de prato que você serve e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é isso?”, e você só sorri. Porque não é comida. É cura.

9º. Arroz com camarão e jambu que não é só tradicional, é emocional

Esse arroz é o que eu faço quando quero que o jantar pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só colocar tudo na panela. O segredo? O jambu não vai no começo. Vai no fim. Quando o arroz já está quase pronto. Se você colocar cedo, ele desmancha. Já fiz assim. Ficou tipo purê de grama. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de arroz que você serve e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é esse cheiro?”, e você só sorri. Porque não é cheiro. É lembrança.

10º. Rabada com jambu que não precisa de molho, só de respeito

Essa combinação é o tipo de coisa que eu faço quando quero que o jantar pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só deixar o tempo fazer o trabalho. O segredo? O jambu não pode ser cozido. Ele tem que ser adicionado quando a rabada já está pronta. O calor dele basta. Se você ferver, ele vira lama. Já fiz assim. Ficou tipo ensopado de folha. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de prato que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

11º. Molho com pimenta que não é só para temperar, é para acalmar

Esse molho é o que eu faço quando o dia está pesado. O tucupi, a pimenta de cheiro, o sal, tudo junto. O segredo? Não mexa. Deixe repousar. Se você mexer, você mata o aroma. Já mexi. Ficou como se tivesse espremido um limão em terra. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de molho que você coloca em um pastel e sente que o mundo parou. Só você e o sabor. E não precisa de nada mais. Nenhum vinho. Nenhuma música. Só isso.

12º. Tambaqui que não é só para o norte, é para quem sente saudade

Esse peixe é o tipo de coisa que eu faço quando quero que o jantar pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só deixar o tucupi fazer o trabalho. O segredo? O tambaqui não pode ser cozido demais. Ele tem que ser colocado no caldo quase no fim. Se você deixar muito tempo, ele vira pasta. Já fiz assim. Ficou tipo purê de peixe. Não foi bonito. Mas quando acerta? É o tipo de prato que você serve e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é esse cheiro?”, e você só sorri. Porque não é cheiro. É memória.

13º. Risoto de camarão que não é italiano, é amazônico

Eu sempre achei que risoto precisava de caldo de carne. Até que um dia, fiz com tucupi. O segredo? O arroz não pode ser lavado. Ele precisa de o amido. E o tucupi? Ele não é substituto. Ele é companheiro. Já usei caldo de carne. Ficou como se tivesse misturado terra com queijo. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de risoto que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

14º. Lasanha paraense que não é para ser congelada, é para ser sentida

Essa lasanha é o tipo de prato que eu faço quando quero que o jantar pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só colocar camadas. O segredo? O tucupi não vai no molho. Vai entre as camadas. Ele não mistura. Ele separa. Se você colocar no molho, ele vira lama. Já fiz assim. Ficou tipo ensopado de massa. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de lasanha que você serve e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é esse cheiro?”, e você só sorri. Porque não é cheiro. É paz.

15º. Arroz de pato que não é só para festa, é para quando você precisa de um abraço

Esse arroz é o que eu faço quando o dia está pesado. O pato, o tucupi, o arroz, tudo junto. O segredo? O arroz não pode ser lavado. Ele precisa do amido. E o tucupi? Ele não é tempero. É o que faz o pato respirar. Já usei arroz lavado. Ficou como se tivesse comido terra. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de arroz que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

Qual dessas você acha que vai tentar fazer antes? Alguma já virou tradição na sua casa? Ou alguma você achou loucura, e depois virou favorita? Se alguma for para o seu fogão, me conta nos comentários. Não foque em perfeição. Só precisa ter a sua personalidade. Porque no fim, cozinhar não é sobre acertar. É sobre lembrar. E às vezes, é só um tucupi que te lembra de onde você veio.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

George Motta
0 George Motta
ecelentes receitas parabéns aos desenvolvedores.
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