Chimichurri pra tudo? Descubra 16 jeitos surpreendentes de usar esse tempero que vão além do óbvio.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A base de tudo: o molho clássico
autor: Manda Brasa
Todo mundo que se aventura no chimichurri começa por aqui, e com razão. Esse vídeo do Manda Brasa mostra a base que eu mesmo uso há anos — é quase um ritual de fim de semana na minha casa. O segredo, pra mim, tá na paciência. Você mistura tudo, certo, mas aí vem a parte mágica: deixar descansar na geladeira por pelo menos um dia. Sério, faz toda diferença. O azeite e o vinagre abraçam as ervas de um jeito que fica mais encorpado, sabe? Eu costumo fazer um pote grande e guardar. Dica de ouro: usa um vidro de conserva bem limpo e seco, fecha direito e ele dura um tempão, fácil. É meu coringa pra quando chega visita de surpresa.
3º. Versão com um kick apimentado
autor: BBQ Em Casa - Receitas De Churrasco
Confesso que eu era meio cético. Chimichurri com mostarda e tabasco? Parecia loucura, mas essa combinação do BBQ Em Casa é um negócio de gênio. Resolve aquele problema de molho que é só erva e falta um corpo, uma cremosidade. Fica perfeito pra passar em pão antes de grelhar a carne, ou mesmo como um dip para batata palha. Já fiz pra um churrasco mais informal aqui e sumiu na hora. O pessoal adorou. É daqueles que você experimenta e pensa 'por que não fiz isso antes?'. Se você gosta de um toque picante mas não exagerado, essa é a sua pedida.
Isso aqui é a solução pra quando o arroz está sempre igual. A técnica é simples: você faz o arroz normalmente e, quando está quase no ponto, joga uma boa colherada de chimichurri e mexe. O calor da panela libera todos os aromas das ervas e do alho no grão. Fica um arroz verde lindo, cheiroso e com um sabor que nem parece o de todo dia. Virou meu truque favorito para acompanhar ovos fritos ou um frango grelhado simples. Dá um up incrível no prato com zero esforço. Experimenta e me diz se não é a melhor ideia para aquele almoço de terça-feira sem graça.
Essa variação com hortelã é uma das minhas preferidas para o verão. A hortelã dá uma refrescância que corta a gordura da carne, fica espetacular com cordeiro ou costelinha de porco. Uma vez, a Daiane fez e servimos com uns espetinhos de legumes grelhados. Foi um sucesso. O erro que a gente evita aqui é exagerar na hortelã, porque ela pode dominar tudo. A dica do vídeo é boa: usa partes iguais de salsinha e hortelã pra ficar equilibrado. E espremer o limão na hora de servir, não antes, senão as folhas escurecem. Pequeno detalhe que faz toda a diferença no visual.
Se você acha que salada com molho pronto de mercado é prática, espera só até tentar essa. O chimichurri como base de vinagrete é um caminho sem volta. Mistura ele com um pouquinho mais de azeite e um fio de mel, se quiser doce. Fica perfeito em uma salada de grão-de-bico, tomate seco e cebola roxa. Ou então joga direto em uma tigela de folhas verdes — dispensa qualquer outro tempero. Resolve a vida de quem quer comer algo leve, saboroso e rápido de montar. Eu sempre deixo um potinho pequeno só pra isso na porta da geladeira. Melhor investimento do dia.
Pare para pensar: você faz um hambúrguer em casa, coloca queijo, bacon, maionese... e no final o sabor é sempre parecido. Agora, adiciona uma camada generosa desse chimichurri caseiro antes de fechar o pão. É como se o lanche inteiro acordasse. O ácido do vinagre corta a gordura, as ervas dão um frescor. Fica gourmet sem você precisar de ingredientes difíceis. Faço muito em casa, especialmente quando temos aquela vontade de um lanche mais elaborado no fim de semana. É impressionante como um só ingrediente muda o jogo completamente.
Carne de porco e chimichurri são melhores amigos, mas muita gente não explora isso. O segredo aqui é usar o molho como marinada. Deixa a peça — pode ser um lombo, uma paleta — descansando com o chimichurri por algumas horas, ou melhor, de um dia para o outro. O resultado é uma carne absurdamente saborosa por dentro, não só na superfície. Quando você assa ou grelha, forma uma crosta perfumada de ervas que é de lamber os dedos. É o meu truque para garantir elogios sempre, parece que passei horas na cozinha, quando na verdade foi só planejar com antecedência.
Essa aqui é pra quem ama um molho cremoso. A maionese caseira com chimichurri é um coringa sem igual. Serve para batata frita, para passar no pão do sanduíche, como base para um frango desfiado, você nomeia. Aprendi que a ordem é importante: faz a maionese primeiro, bem consistente, e só depois incorpora o chimichurri aos poucos. Se colocar os ingredientes líquidos do chimichurri direto no início, a maionese pode talhar. Já aconteceu comigo, não foi bonito. Seguindo o passo a passo, fica um molho verde lindo e estável. Dura dias na geladeira e salva qualquer jogo rápido.
Isso aqui é aula de como valorizar um corte mais simples. Você pega aquele bife de alcatra, contra-filé, qualquer um. A mágica está em adicionar o chimichurri no final, com a carne ainda quente na frigideira. Esquenta só por um minuto, o suficiente para o azeite e as ervas soltarem o aroma, mas sem cozinhar demais e queimar o alho. O molho gruda na superfície, cria uma camada de sabor incrível. Fica tão bom que nem precisa de mais nada, só um punhado de sal grosso na hora de grelhar. Meu jeito preferido de comer bife no dia a dia, sério.
Peixe com chimichurri pode parecer estranho, mas acredite, funciona. A anchova é um peixe saboroso, e o molho com seu toque ácido e herbal complementa perfeitamente, sem overpower. A técnica é simples: grelha o peixe só com sal, deixa ficar bonito. Aí, no momento de servir, rega com o chimichurri fresco por cima. Não cozinha o molho com o peixe, senão as ervas perdem o viço e o sabor fica diferente. Fica um prato leve, cheio de personalidade e que impressiona qualquer convidado. Perfeito para uma ocasião especial que você quer fazer em pouco tempo.
Essa é a prova de que dá para adaptar tudo. Esse molho cremoso sem ovos é uma benção para quem tem alergia ou simplesmente não quer usar ovo. A textura fica ótima, e o sabor do chimichurri continua protagonista. Usei como base para um molho de salada e ficou excelente. Também é sensacional para acompanhar vegetais assados, como batata doce e abobrinha. Dica importante: bate tudo muito bem no liquidificador até ficar realmente liso, assim a emulsão fica estável e não separa. Dura bem na geladeira e é uma opção inclusiva para servir numa reunião de amigos.
Se você quer o chimichurri autêntico, daqueles que lembra uma parrilla em Buenos Aires, essa receita é a sua bússola. A lista de ervas é mais completa, tem alecrim, manjericão, e o uso da páprica picante dá um charme a mais. Aprendi com essa receita que os argentinos são menos puristas com o vinagre do que a gente pensa — alguns usam vinagre de vinho, outros suco de limão. O importante é o equilíbrio. Fazer essa versão é um projeto pra um sábado tranquilo, cheirando as ervas frescas e experimentando até achar o seu ponto. Quando acerta, é pra guardar e repetir sempre.
O maior medo de todo mundo ao fazer peito de frango é ele sair uma sola de sapato. Esse método com chimichurri é a solução. Você usa o molho como uma pasta para cobrir os filés antes de levar ao forno. Forma uma camada que sela os sucos dentro da carne enquanto assa. O frango fica absurdamente suculento e cheio de sabor em cada mordida. Já fiz assim para um jantar em semana e foi um sucesso absoluto, zero sobras. É prático, rápido e resolve a eterna busca pelo frango perfeito. Se você tem air fryer, funciona lindamente também.
Picanha já é divina sozinha, eu sei. Mas um chimichurri de qualidade faz ela alcançar um outro nível, aquele que faz os convidados ficarem em silêncio só saboreando. A dica de ouro aqui é temperar depois de fatiar a carne, ainda quente da brasa. O calor faz o molho penetrar levemente na gordura e na carne. Não tempera antes de grelhar, porque as ervas queimam e ficam amargas. É um finalizador, um toque de mestre. Sempre que vou fazer um churrasco mais especial, preparo um bom chimichurri só para essa finalização. Nunca falha.
O Chorizo é um corte cheio de sabor, e o chimichurri potencializa justamente isso. Acho que o maior aprendizado dessa receita é a harmonização: ela sugere preparar legumes na mesma frigideira depois de grelhar a carne, e finalizar tudo com o molho. Os vegetais absorvem os sucos da carne e o sabor do tempero, virando um acompanhamento que nasceu para estar junto. Vira uma refeição completa, equilibrada e cheia de personalidade numa única panela. É um jeito inteligente de cozinhar que poupa louça e entrega um prato de restaurante. Adotei essa tática aqui em casa.
Costela é um compromisso, você não faz ela todo dia. Então quando fizer, faça valer. Esse método de marinar a peça inteira com chimichurri e sal grosso é genial. A carne absorve o sabor das ervas e o sal ajuda a quebrar as fibras, deixando tudo mais macio. Deixar descansar é crucial, não pule essa etapa. Quando vai para o fogo, seja no forno ou na churrasqueira, ela já começa com uma vantagem enorme de sabor. Fica daquelas carnes que você lembra meses depois. É receita de ocasião especial, para reunir a família e criar memória boa em volta da mesa. Não tem preço.
Ufa, são muitas opções, né? Difícil escolher por onde começar. O legal é que o chimichurri é assim mesmo, um universo de possibilidades dentro de um potinho. Conta pra mim nos comentários qual dessas ideias você mais curtiu ou se já tem uma experiência própria com alguma variação. Adoro trocar figurinha com vocês sobre essas descobertas da cozinha!
Comentários