São diversas opções para um cardápio especial! Corre para conferir as outras versões.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Frito
Autor: RANGO
Temaki frito? Eu nunca tinha pensado nisso até ver esse vídeo. Acho que o que me pegou foi o contraste: a alga crocante por fora, quase como um crispy de batata, e dentro… o salmão ainda frio, o cream cheese derretendo. É como se o sushi tivesse tomado um banho de calor e não tivesse perdido a alma. A dica que o RANGO dá, e que eu nunca ouvi em lugar nenhum, é usar óleo de canola, não de soja. O sabor fica mais neutro, e o arroz não fica pesado. Já tentei com óleo de coco… não foi um sucesso. Mas esse? Virou minha opção de domingo à noite, quando a Daiane não quer cozinhar e eu não quero lavar panela.
Se você acha que sushi só pode ser cru, esse é o tipo de ideia que muda tudo. E se quiser um toque extra, passe um fio de molho de soja antes de fritar. Só um fio. Aí você entende por que isso não é só comida, é uma surpresa.
3º. De salmão com frutos do mar
Autor: Cheftime
Frutos do mar em temaki parece coisa de restaurante caro, mas o vídeo mostra que dá pra fazer com o que a gente tem na geladeira. Calamari, camarão cozido, até o polvo em conserva, tudo funciona. O segredo não é a quantidade, é o equilíbrio. Um pouco de cada, e nada que grude na alga. Eu já coloquei demais uma vez, e virou um saco de frutos do mar enrolado. Não foi bonito. O Cheftime ensina a cortar os ingredientes em cubinhos minúsculos, quase como um corte de sushi. E se você não encontrar camarão fresco, use o congelado, mas deixe descongelar na geladeira, não na água quente. A textura muda completamente.
Essa versão é pra quem quer levar o temaki para um churrasco ou uma reunião. Ninguém espera, mas todos pedem mais. E se sobrar? Ainda dá pra fazer um ceviche com o restante. Acho que não existe desperdício, só adaptação.
Eu sempre pensei que grelhar salmão era coisa pra prato quente. Mas ver esse temaki com salmão grelhado… foi como ver um amigo de infância virar astronauta. O peixe fica com uma crosta leve, um toque de fumaça, e o cream cheese… ele não derrete, ele se abraça. A dica da Iara é simples: grelhe o salmão bem rápido, só 2 minutos de cada lado, e deixe esfriar. Se colocar quente, o arroz vira papinha. E se você não tiver grelhador? Use uma frigideira antiaderente, bem quente. Só não deixe o salmão ficar seco. Ele precisa chorar um pouco de óleo. É isso que dá o sabor.
Essa versão é pra quem quer algo mais robusto, mas sem perder a leveza. E se quiser um pouco de citrus, esprema um pouquinho de limão siciliano por cima. Só um pouquinho. Aí você entende por que essa combinação não é só boa, é inteligente.
Enrolado? Mas não é isso que o temaki é? Não. O vídeo mostra uma versão que parece um mini rolo, mas que você segura como se fosse um sanduíche. É o que eu chamo de “temaki rebelde”. O arroz fica por fora, e a alga no meio. Parece loucura, mas funciona. O segredo é usar menos arroz, e muito mais alga. Aí, quando você morde, a textura muda de um jeito que você não espera. Já tentei fazer uma vez com alga tostada, ficou tipo biscoito. Não foi bom. Mas essa? É como se o sushi tivesse se soltado das regras e ainda assim mantido a essência.
Essa é a versão pra quem quer surpreender. E se desejar um toque de cor, use alga verde escura. Ela tem um sabor mais intenso, e combina com o cream cheese como se fosse feita pra isso. Não é a versão mais fácil, mas é a mais divertida.
Com certeza essa é a que nunca falha quando quero algo que pareça gourmet, mas sem gastar muito. O salmão grelhado, já falamos. Mas o cream cheese? O vídeo mostra algo que eu nunca pensei: usar o cream cheese com pimenta em pó, não só como recheio, mas como uma camada fina, tipo creme. É como se o salmão estivesse vestido com um lençol de cremosidade. A dica é simples: misture o cream cheese com uma pitada de pimenta-do-reino e um fio de mel. Só um fio. Aí você coloca no centro, e o mel ajuda a segurar o gergelim. Acho que é o único jeito de fazer o gergelim não cair antes de você morder.
Essa versão é perfeita para quem tem visitas. Ninguém acha que é fácil. Mas é. Se quiser um pouco de frescor, coloque uma folha de rúcula entre o peixe e o cream cheese. Só uma. Aí você entende por que isso não é sushi, é uma declaração de amor.
Sem arroz? Eu pensei que seria só alga e salmão. Mas o vídeo mostra algo que eu não esperava: uma base de pepino fatiado, fininho, como se fosse um taco. O salmão fica por cima, o cream cheese por dentro, e o gergelim por fora. É leve, é fresco, e o melhor: não deixa aquela sensação de pesadez depois. A Daiane fez essa versão numa quarta-feira, quando a gente estava com preguiça de comer pesado. E acabamos comendo três. Cada um. Sem vergonha.
Se você quiser algo ainda mais low carb, troque o cream cheese por queijo cottage. Não é igual, mas é mais leve. E se desejar um pouco de acidez, coloque uma gota de vinagre de maçã no pepino antes de montar. Só uma. Aí você entende por que às vezes, menos é mais, e às vezes, menos é só… diferente.
Caseiro não é só o que a gente faz em casa. É o que a gente faz com carinho. O vídeo da Dayellen mostra como montar o temaki como se fosse um presente, com a mão, com calma, com um pouco de sujeira. O arroz não precisa ser perfeito. O salmão não precisa ser da melhor loja. O que importa é que você fez. E que, quando você mordia, o gergelim soltava um som. Um som pequeno. Mas que você ouvia. Eu já fiz esse temaki com o Titan tentando comer o que caiu. E a Daiane riu. E eu também. Não foi o melhor temaki que já comi. Mas foi o que mais me fez sentir que estava em casa.
Se você quer aprender a fazer sushi, comece por aqui. Não por perfeição. Mas por conexão. Porque às vezes, o que a gente quer não é um prato bonito. É um momento que ninguém esquece.
E aí, qual é a sua primeira escolha? Eu já fiz quase todas, algumas deram errado, outras viraram rotina. Caso experimente alguma, me conta aqui: qual foi a que mais te surpreendeu? Ou… qual você achou que não ia dar certo, mas deu?
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