Variações de niguiri que vão te surpreender na cozinha
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Niguiri com skin crocante: a textura que faz diferença
Autor: Chef Danilo Prado
Essa versão com skin de salmão grelhada é um daqueles casos onde a textura muda completamente a experiência. A pele fica tão crocante que quase parece uma batata chips, mas com sabor de mar. Eu sempre fazia sem, até que experimentei assim num restaurante e percebi o que estava perdendo.
Dica importante: usa só uma gotinha de óleo mesmo, como mostra o vídeo. E prende com a tirinha de alga nori, que fica bem mais prático de comer. Já tentei sem a alga uma vez e não deu certo, o skin escorregava tudo.
3º. Niguiri de kani: o clássico que todo mundo adora
Autor: Kosu Sushi
O kani é meio que o coringa dos sushis, né? Todo mundo gosta, especialmente quem tá começando na comida japonesa. Eu particularmente adoro a textura dele, que é diferente de qualquer outro fruto do mar.
Uma coisa que aprendi: o kani de boa qualidade faz diferença sim. Os muito baratos às vezes tem um gosto artificial forte. E na hora de modelar, molha um pouco as mãos com água com vinagre pra não grudar.
O ebi nigiri tem uma apresentação linda, com aquele camarão inteiro sobre o arroz. Fica tão bonito que parece de restaurante chique. A Daiane sempre pede quando fazemos sushi em casa, ela adora a combinação.
Dica de ouro: cozinha o camarão com a casca mesmo, só descasca depois. Parece mais trabalho, mas o sabor fica muito mais rico. E não esquece de tirar a veia dorsal, que é amarga.
O maçarico é meio intimidante no começo, eu tinha medo de queimar tudo. Mas quando você pega o jeito, vira um vício. Aquele toque rápido de fogo no salmão libera a gordura natural e muda completamente o sabor.
Começa com peças menores pra treinar, e sempre mantém o maçarico em movimento. Se parar num lugar só, queima na hora. A primeira vez que fiz, quase virei piada em casa.
Essa combinação parece estranha, eu sei. Atum com queijo brie? Mas juro que funciona demais. A cremosidade do queijo derretido com o mel trufado cria um contraste incrível com o sabor forte do atum.
Fiz essa para uns amigos aqui em casa e todo mundo estranhou na hora de ler a descrição, mas depois elogiou. Só cuidado com a quantidade de mel, que pode dominar muito o sabor se exagerar.
O polvo tem um sabor mais marcante que outros frutos do mar, e uma textura única. Demorei um tempo para apreciar, confesso. Mas hoje é um dos meus preferidos.
O truque do hashi para manter reto é genial. Eu costumava cortar e ficava tudo encolhido. E não pule a parte de retirar a gordura, senão fica com uma textura estranha na boca.
A tilápia é um peixe mais suave e menos intimidador para quem está começando. E o preço ajuda, né? Muita gente não sabe, mas fica ótimo em niguiri também.
Gosto especialmente da versão com limão, que corta um pouco a gordura do peixe. E preste atenção nos cortes que ele mostra, isso faz diferença na textura final.
Carne de coco verde no niguiri? Soou estranho pra mim também, mas funciona melhor do que imaginei. A textura lembra um pouco peixe branco, e absorve bem os sabores dos molhos.
É uma ótima opção para quando tenho amigos veganos em casa. E os molhos agridoce e cítrico que ele ensina complementam perfeitamente. Quem diria, né?
O azeite trufado é daqueles ingredientes que elevam qualquer prato instantaneamente. Combinado com a maionese e os picles, cria uma salsa que é viciante.
Dá pra fazer uma versão mais em conta com azeite aromatizado com trufa, se o original estiver muito caro. E o crispy de alho-poró é aquela coisinha extra que faz os convidados perguntarem "o que é isso?".
Às vezes menos é mais. A flor de sal com as raspas de limão siciliano realça o sabor do salmão sem precisar de muita firula. Fica clean, elegante.
A flor de sal realmente tem um sabor diferente do sal comum, mais complexo. E esmaga entre os dedos na hora de usar, para distribuir melhor. Só não exagera na quantidade.
Peixes brancos como o prego ou tilápia ficam ótimos com as raspas de limão. É uma combinação clássica que nunca falha, e ótima para quem acha o salmão muito gorduroso.
Raspa o limão bem na hora de servir, senão o óleo essencial evapora e perde o punch. E só a parte amarela mesmo, a branca é amarga.
Essas versões artísticas são para quando você quer impressionar mesmo. Demanda mais tempo e paciência, mas o resultado é espetacular. Parece aqueles sushis de restaurante fino.
Não tente fazer na pressa. Separe uma tarde tranquila, com boa música, e vá com calma. A primeira vez que tentei, ficou meio torto, mas ainda assim todo mundo amou o esforço.
A lula tem um sabor mais suave que o polvo, e uma textura interessante que muita gente gosta. E os benefícios nutricionais são um bônus e tanto.
Corta em fatias bem finas, senão fica borrachudo. E se for congelado, descongela lentamente na geladeira, não em temperatura ambiente.
E aí, qual dessas variações mais te chamou a atenção? Eu particularmente tô entre o de atum com brie e o vegano de coco, dois extremos que mostram como niguiri pode ser versátil. Tenta alguma aí e depois me conta o resultado, adoro trocar ideias sobre essas aventuras na cozinha!
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