13 Receitas de Queijo Chancliche & Ótimas Sugestões de Modos de Preparo

Versátil e saboroso, o Chancliche vem ganhando espaço na culinária Brasileira
13 Receitas de Queijo Chancliche & Ótimas Sugestões de Modos de Preparo
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Um queijo que atravessou desertos e chegou até nossa mesa merece ser tratado com certa sabedoria.

Durante meus estudos de culinária árabe, descobri que o chancliche ganha personalidade quando amassado, não cortado. Essa técnica simples libera os óleos das especiarias orientais que já vêm no queijo, criando uma base cremosa perfeita para receitas.

Na minha cozinha de apartamento, testei várias combinações até chegar nessa versão com tomate fresco e azeite de qualidade. A Daiane, que normalmente é seletiva com queijos, aprovou na primeira colherada e agora pede sempre.

Se você quer experimentar o autêntico chancliche preparado do jeito certo, vem ver o passo a passo abaixo. É mais simples do que parece e o resultado vai te transportar direto para as cozinhas do Oriente Médio.

Receita de Chancliche Tradicional: Saiba Como Fazer

Rendimento
1 porção
Preparo
10 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Essa é daquelas receitas que parece simples mas surpreende pelo sabor. O chancliche acha em mercados com secão árabe ou aquelas lojas de produtos importados.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1 porção completa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 5.2g 2%
   Fibra Dietética 1.3g 5%
   Açúcares 3.1g 6%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 21.5g 27%
   Saturadas 8.2g 41%
   Trans 0g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 850mg 37%
Potássio 280mg 6%
Cálcio 420mg 42%
Vitamina C 12mg 27%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 5.2g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Boa Proteína: 15.8g por porção
  • Rico em Cálcio: 42% do VD para saúde óssea

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado-alto – Atenção hipertensos (reduza o sal)
  • Gordura saturada – 41% do VD; modere se tem colesterol alto
  • Lactose: Chancliche é tradicionalmente com baixa lactose
  • Insight: Use menos azeite para reduzir calorias; ideal para lanches low-carb

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega o tablete de chancliche e coloca numa tigela média. Com um garfo, começa a amassar bem, não é pra cortar, é pra desfiar mesmo. Vai ficar com uma textura meio esfarelada, que é exatamente o que queremos. O segredo tá nessa etapa, acredita.
  2. Agora adiciona o sal, mas vai com cuidado porque o queijo já tem seu tempero. Eu começo com uma pitadinha só e provo depois. Mexe bem pra distribuir.
  3. Lava o tomate e pica em cubos bem pequenos. Se quiser, tira as sementes, mas eu deixo tudo, gosto do suquinho que solta. Junta com o queijo na tigela.
  4. Chegou a hora do azeite. Regua generosamente, sem economizar. Esse é um daqueles casos que mais é mais. Mistura tudo com cuidado, pra não amassar muito o tomate.
  5. Por último, acrescenta a pimenta do reino moída na hora. Dá aquela mexida final pra incorporar. Eu gosto de colocar um pouco mais por cima na hora de servir, fica com uma apresentação bonita.
  6. E pronto. Pode servir na hora mesmo, com pão árabe aquecido ou biscoitos de água e sal. Se deixar descansando uns 5 minutinhos, os sabores se incorporam ainda mais.

Essa receita de chancliche é daquelas que eu faço quando chega visita de surpresa ou quando quero algo rápido mas com cara de sofisticado. O contraste do queijo salgado com a doçura do tomate e o azeite de qualidade é simplesmente bom demais.

Já experimentei servir com diferentes tipos de pão e até como recheio de sanduíche, fica ótimo de todas as formas. E você, já conhecia o chancliche? Me conta nos comentários se testou e o que achou, ou se tem alguma variação diferente que costuma fazer!

Quanto custa em calorias?

Uma porção completa dessa chancliche tradicional tem aproximadamente 285 kcal (conforme nossa tabela nutricional completa). O queijo árabe chancliche é menos calórico que muitos outros queijos - e ainda dá aquela sensação de saciedade pela boa quantidade de proteínas. Bom pra quem tá de olho na balança mas não quer abrir mão do sabor, especialmente em dietas low-carb.

Guarda bem? Dá pra fazer pra semana toda?

Olha, o ideal é consumir no mesmo dia - principalmente por causa do tomate que pode liberar água e deixar o queijo meio molenga. Mas se precisar, guarda num pote hermético na geladeira por até 2 dias (sem o tomate! Coloca ele na hora de servir). Uma vez a Daiane tentou guardar por 4 dias... melhor nem contar o resultado.

Sem chancliche? Sem problemas!

Se não achar o queijo árabe, testa essas trocas:
- Ricota temperada (fica mais leve)
- Feta (mais salgado, cuidado com o tempero)
- Queijo coalho ralado (pra um toque brasileiro)
- Até tofu amassado com azeitonas picadas funciona pra versão vegana!

Truque secreto de quem já queimou muito azeite

Mistura o azeite COM O QUEIJO ANTES de colocar o tomate. Assim ele não fica encharcado. E usa azeite bom, gente - esse é o coração da receita. Se for daqueles de garrafa plástica... melhor nem fazer, sério.

Os 3 pecados capitais da chancliche

1. Tomate molhando tudo (tira as sementes antes de picar)
2. Sal demais (o queijo já é salgado, vai com calma)
3. Azeite velho (isso muda TUDO, juro)

Comer com o quê? Eu tenho opiniões fortes

- Pão sírio aquecido é clássico
- Torradinhas de pão francês dia seguinte (economia + sabor)
- Folhas de endívia pra fingir que é saudável
- Ousadia máxima: coloca numa tapioca quente e me agradece depois

Chancliche 2.0 - versão "festa na boca"

Bota um twist nisso: acrescenta azeitonas pretas picadas, um dente de alho amassado e folhinhas de hortelã. Parece estranho? Experimenta antes de julgar. Virou meu coringa pra visitas inesperadas.

A parte mais chata (e como facilitar)

Amassar queijo com garfo pode ser terapêutico... ou um saco. Se tiver com pressa, passa rapidinho no processador (mas não vira pasta, hein? Só pra quebrar os pedaços). Ou compra o chancliche já amassado - tem casas árabes que vendem assim.

Modo "conta no vermelho"

Tomate caro? Usa metade e completa com cebola roxa picada bem fininha. E o azeite... dá pra usar 2/3 do que pede a receita sem perder muito. Só não economiza no queijo, senão vira outra coisa totalmente.

Eleva o nível em 2 segundos

Finaliza com azeite trufado e pimenta síria (aquela rosa) moída na hora. Parece restaurante 5 estrelas e você só gastou 3 minutos a mais. Já usei esse truque pra impressionar sogra - funcionou.

Se TUDO der errado...

Ficou salgado? Mistura com um pouco de iogurte natural sem sabor.
Queijo muito seco? Mais azeite e deixa descansar 10 min.
Sem tomate? Pimentão vermelho assado salva.
Eu já errei todas essas e sobrevivi pra contar.

De onde vem essa delícia?

A chancliche é prima distante do labneh (aquele queijo cremoso árabe), mas com personalidade própria. Nasceu como forma de preservar queijos - o sal e o azeite ajudam a durar mais. Hoje é estrela em cafés da manhã pelo Oriente Médio todo.

2 coisas que ninguém te conta

1. Fica INCRÍVEL como recheio de omelete (experimenta e volta aqui pra me agradecer)
2. Se sobrar (difícil), usa como base de pizza no pão sírio - 5min no forno e parece magia

Perguntas que me fazem toda vez

Dá pra congelar? Nem pense nisso, vira uma tragédia aquática.
Pode outro tipo de pimenta? Pode, mas a do reino tem o equilíbrio perfeito.
É o mesmo que queijo branco? NÃO. Chancliche tem textura e acidez únicas.

Sabia que...

No Líbano, tem gente que coloca um pouquinho de tahine na chancliche - herança das famílias armênias. Eu testei e... nossa. Virou vício. Também tem quem bote noz moscada, mas aí já é pra casamentos e festas chiques.

E aí, vai testar?

Conta nos comentários como ficou a sua - já fez alguma adaptação maluca que deu certo? Aqui em casa toda vez sai diferente (e a Daiane sempre acha um jeito de botar mais alho que o necessário).

Agora que você já pegou o jeito do chancliche básico, que tal explorar essas variações que vão surpreender seu paladar?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Manjerona que acerta em cheio

Autor: Saada Mohamad

Sabia que a manjerona tem um poder secreto de equilibrar o salgado do queijo? Diferente do orégano que todo mundo usa, ela traz um toque cítrico suave que corta a gordura na medida certa.

Eu costumo amassar as folhas frescas com as mãos antes de misturar, solta mais óleo essencial. Se for usar seca, coloca metade da quantidade, porque o sabor fica mais concentrado. Já exagerei uma vez e o queijo ficou com gosto de remédio, então vai com calma.

3º. Zaatar que transporta pra Oriente

Autor: Homem na Cozinha

Essa receita sempre provoca a mesma reação: "nossa, que cheiro incrível!" O zaatar tem essa magia de transformar a cozinha inteira com seu aroma de cominho e gergelim tostado.

Uma dica que descobri por acaso: se você tostar o zaatar levemente numa frigideira seca antes de misturar, o sabor fica ainda mais complexo. Só 30 segundos, até soltar aquele perfume. Mas cuidado pra não queimar, porque fica amargo rápido.

4º. Hortelã que refresca tudo

Já tentou servir chancliche num dia quente e sentir que faltava algo? A hortelã resolve isso na hora. Ela traz uma frescura que combina demais com o calor, principalmente se você servir com pães árabes quentinhos.

Uso sempre as folhas menores, que são mais tenras e menos amargas. E picou na hora, nada de deixar picado esperando. O sabor some rápido, então é a última coisa que coloco antes de servir.

5º. Vinagre branco pra textura perfeita

Essa versão evita aquele erro comum do chancliche ficar muito denso ou grudentento. O vinagre branco ajuda a dar uma quebra na textura, deixando mais aerado.

Mas atenção: não é qualquer vinagre. Uso sempre o branco destilado, que tem sabor mais neutro. Já testei com vinagre de maçã uma vez e ficou doce demais, não combinou. Uma colher de chá já basta, não precisa exagerar.

6º. Azeite que faz diferença

Dá pra sentir na hora quando o azeite é de qualidade nessa receita. Ele não só une os ingredientes como acrescenta camadas de sabor que óleo comum não consegue.

Eu gosto de usar um extra virgem mais suave, não aqueles muito amargos. E sempre coloco um fio por cima depois de pronto também, pra dar brilho e sabor extra. O que sobra guardo na geladeira e uso pra regar torradas depois.

7º. Versão concentrada pra sanduíche

Essa técnica do pano resolve um problema que sempre tive: chancliche escorrendo do pão. Tirando o excesso de água, ele fica com consistência perfeita para sanduíches.

Uso um pano de prato limpo ou até mesmo um voal. O segredo é torcer bem, com firmeza mas sem exagero. Já rasguei um pano uma vez tentando fazer muita força. Agora vou com mais calma e sempre funciona.

8º. Leite que facilita a vida

Para quem está começando agora, essa versão com leite de caixinha é mais tolerante a erros. A massa fica menos quebradiça e mais fácil de moldar, ideal para fazer aquelas bolinhas perfeitas.

Prefiro o leite integral, que dá mais cremosidade. E atenção: não usa leite quente, deixa esfriar naturalmente depois de ferver. Já coloquei morno uma vez e o queijo ficou com textura esquisita.

9º. Pepino e rabanete pra crunch

O que mais gosto nessa combinação é o contraste de texturas. O cremoso do queijo com a crocância do pepino e o picante suave do rabanete cria uma experiência sensorial completa.

Corto o pepino em cubos bem pequenos e o rabanete em fatias fininhas. Se for servir para visita, tira as sementes do pepino antes, porque acumulam água. Aprendi isso depois de fazer uma salada aquosa.

10º. Limão que ilumina

Essa receita brilha quando você quer algo mais leve e refrescante. O limão não azeda, só realça todos os outros sabores de uma maneira incrível.

Uso sempre o suco coado, para não ter aquelas sementes amargas. E a casca ralada na hora por cima dá um toque final maravilhoso. Mas só a parte amarela, hein? A branca é amarga.

11º. Amêndoas pra crocância

As amêndoas laminadas trazem uma quebra de textura que transforma completamente o chancliche. A cada mordida você sente o cremoso e depois o crocante, é viciante.

Eu tosto levemente antes de misturar, só pra soltar o óleo natural. Mas cuidado no forno, que queimam rápido. Já perdi um lote por distração, agora fico de olho.

12º. Conserva pra durar mais

Essa adaptação inteligente descobri quando precisei fazer chancliche com antecedência para uma festa. Em conserva, ele dura até uma semana na geladeira e fica ainda mais saboroso.

O segredo é cobrir completamente com azeite, sem deixar ar. E os temperos vão liberando sabor aos poucos. Quanto mais tempo fica, melhor fica. Mas confesso que nunca dura mais de três dias aqui em casa.

13º. Ricota pra suavizar

Para quem acha o chancliche muito intenso, a ricota suaviza o sabor sem perder o character. Fica perfeito para servir para crianças ou quem prefere sabores mais delicados.

Escorro bem a ricota antes de misturar, senão fica aquoso. Uso um pano de prato ou peneira fina. E amasso com garfo, não bato no liquidificador, que fica muito pastoso.

Qual dessas combinações mais te chamou atenção? Eu particularmente adoro a com zaatar nos dias normais e a com hortelã quando quer impressionar. Se concretizar alguma ideia da lista, compartilha comigo como foi, é um barato trocar figurinhas sobre essas variações!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Belchior
0 Belchior
Rápido e saboroso
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