13 Receitas Com Pinhão Cozido E Aproveitar Esse Ingrediente Tipicamente Brasileiro

Aprenda a enaltecer a gastronomia brasileira com essas receitas saborosas feitas com Pinhão.
13 Receitas Com Pinhão Cozido E Aproveitar Esse Ingrediente Tipicamente Brasileiro
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Se você já tentou descascar pinhão e saiu da cozinha com as mãos cheias de casca e frustração, você não está sozinho.

Eu já fiz isso. Três vezes. A primeira, joguei tudo fora. A segunda, cozinhei sem cortar e virei uma bomba de pressão. A terceira, aprendi: o segredo não é a panela, é o corte. Só depois disso, o pinhão virou algo que eu realmente queria comer, não só tentar dominar.

O pinhão é um ingrediente que parece simples, mas tem personalidade. Ele exige respeito. Quando bem feito, ele solta um sabor doce, terroso, quase de castanha, mas mais suave. E não é só no inverno que vale a pena. A gente esquece que, na verdade, ele é um pedaço da mata brasileira que chegou até a nossa mesa, e merece ser tratado como tal.

Se quiser saber como fazer sem se arrepender, dá uma olhada no passo a passo abaixo. E se já tentou, me conta: você também achou que era impossível?

Receita de Pinhão Cozido - Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 4 pessoas
Preparação
60 minutos
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 3 marcados

O pinhão não é só um grão. É uma experiência. E a casca? Ela é dura, resistente, quase como se estivesse protegendo um segredo. Se você não cortar a ponta antes de cozinhar, ele vira uma bomba. Já explodiu uma panela comigo. Não foi bonito.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 255 kcal 13%
Carboidratos Totais 43.5g 16%
   Fibra Dietética 19.5g 70%
   Açúcares 0g 0%
Proteínas 6.75g 14%
Gorduras Totais 6g 11%
   Saturadas 1.5g 7%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 390mg 17%
Potássio 600mg 13%
Ferro 2.1mg 12%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% vegetal e natural
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão
  • Baixa Gordura: Ideal para dietas leves

Alertas & Alérgenos

  • Pode causar alergia em pessoas sensíveis a sementes
  • Insight: Rico em amido resistente - ótimo para saúde intestinal
  • Consuma com moderação por ser calórico e rico em fibras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo antes do fogo

  1. Lave bem os pinhões, eles saem da mata com terra, folha, e às vezes um inseto disfarçado. Não se preocupe, não é nada grave, mas você não quer encontrar surpresas na hora de comer.
  2. Corte a ponta de cada pinhão. Só um pequeno corte, como se estivesse abrindo uma tampa. Não precisa ser perfeito, mas precisa cortar. Se não cortar, o vapor fica preso dentro e vira uma bomba. Já aconteceu. Foi um susto, e a cozinha cheirou a pinhão queimado por dois dias.

Cozimento

  1. Coloque os pinhões na panela de pressão. Adicione sal, uma colher rasa, não precisa exagerar. O pinhão já tem gosto próprio, o sal só levanta.
  2. Encha com água até cobrir bem. Não precisa ser muito, mas precisa cobrir. Se a água sumir antes do tempo, você corre o risco de queimar. E aí, não tem jeito: o pinhão fica amargo.
  3. Leve ao fogo alto. Quando começar a chiar, conte 50 minutos. Nada mais, nada menos. Se você abrir antes, ele está cru por dentro. Se deixar mais, vira papinha. Já tentei deixar uma hora. Ficou tipo purê de pinhão. Não era o que eu queria.

Descascando e servindo

  1. Desligue o fogo e espere a pressão sair sozinha. Não force. Se for rápido, o vapor queima a mão. Já queimei dois dedos assim. Não vale a pena.
  2. Escorra a água. Não lave os pinhões. A casca ainda está quente, e isso ajuda a soltar.
  3. Espera uns cinco minutos. Só isso. E então, com as mãos, sim, com as mãos, comece a abrir. A casca vai se soltar como se estivesse viva. Dentro, o pinhão está macio, dourado, com um cheiro de floresta e inverno. Ele não é só comida. É um pedaço do Sul que chegou até aqui.
  4. Sirva quente. Pode ser puro. Pode ser com um fio de azeite. Ou até com um pouco de sal grosso por cima. Mas não misture com nada. Deixe ele ser ele mesmo.

Eu não comia pinhão por medo. Medo da casca, medo de errar, medo de gastar tempo e não valer a pena. Mas quando você finalmente consegue abrir um sem quebrar o grão dentro… é como se o inverno te abraçasse. Não é doce. Não é salgado. É… familiar. Como se alguém da família tivesse feito isso há anos, e você só agora entendeu o porquê.

Se você tentou e desistiu, tente de novo. Não precisa ser perfeito. Só precisa cortar a ponta. Se fizer, me conta: a casca soltou fácil? Ou você também acabou com as mãos cheias de casca e uma risada no meio da cozinha? Eu já fiz isso. E ainda volto. Porque isso aqui não é receita. É memória.

Quanto engorda? (ou não)

Uma porção de 150g de pinhão cozido tem cerca de 255 calorias - mas relaxa, é cheio de fibras e proteínas vegetais que saciam. Dá pra comer sem culpa (até porque descascar dá trabalho e você acaba comendo mais devagar). Para ver todos os detalhes nutricionais, confira a tabela nutricional completa logo abaixo da lista de ingredientes. Só cuidado com os acompanhamentos muito calóricos!

Quanto tempo dura?

Na geladeira: 3 dias (mas perde um pouco o sabor). Congelado? Até 6 meses! Dica bônus: já cozinhe cortando as pontinhas antes de congelar - aí é só esquentar e servir quando bater a vontade.

Truque da panela quebrada

Sem panela de pressão? Bota os pinhões numa panela normal com água fervendo e deixa por 1h30. Vai precisar repor água, mas funciona. A Daiane uma vez esqueceu o pinhão na pressão por 1h20... virou purê, mas até que ficou bom pra fazer sopa!

Se faltar sal (ou sobrar criatividade)

Experimente cozinhar com: folhas de louro, alho amassado ou até canela em pau (sim, fica surpreendentemente bom). Quer um upgrade? Substitua parte da água por caldo de legumes. Juro que vale a pena.

3 pecados capitais do pinhão

1) Não cortar as pontas - aí fica difícil descascar depois. 2) Colocar pouca água e queimar a panela (já fiz isso, resultado: pinhão com gosto de frustração). 3) Servir frio - a casca gruda e você perde metade da polpa.

Pinhão 2.0

Depois de cozido, experimente: 1) Passar na chapa com manteiga e alecrim 2) Fazer um "guacamole" de pinhão (amassa com limão, cebola roxa e pimenta) 3) Jogar numa salada quente com bacon. Sério, muda tudo.

O que beber com isso?

Cerveja escura (combina demais!), vinho tinto encorpado ou - pra quem não bebe - um chá mate bem gelado. De comer: queijo coalho grelhado ou uma farofinha de bacon. Meu conselho? Faça muito, porque vai acabar rápido.

Não jogue as cascas fora!

Lave bem e ferva de novo pra fazer um chá (dizem que é bom pra digestão). Ou separe pra compostagem - pinhão decompõe rápido. Já as pontinhas cortadas? Seca no forno baixo e usa como "lenha" pra churrasco - dá um cheiro incrível.

A parte mais chata

Cortar as pontas de 600g de pinhão um por um parece castigo, né? Dica: use um cortador de unha (limpo, óbvio) ou tesoura de cozinha - é mais rápido que faca. Ou chame alguém pra ajudar enquanto conta as fofocas da semana.

Sabia que...

1) Pinhão era comida de tropeiro e já salvou muita gente da fome no inverno? 2) Em SC tem festival só dele - e gente que briga por causa da melhor receita (sim, já vi quase rolar briga no Twitter).

Perguntas que todo mundo faz

Pode comer cru? Não, é tóxico! Sempre cozinhe.
Como saber se tá bom? A casca sai fácil e a polpa fica macia, quase amanteigada.
Por que meu pinhão ficou duro? Ou cozinhou pouco, ou eram pinhões velhos (quanto mais fresco, melhor).

História de buteco

O pinhão vem da araucária, árvore símbolo do Paraná que quase foi extinta nos anos 70. Hoje tem lei protegendo - só pode colher em épocas específicas. Curiosidade: os indígenas já comiam assado na brasa muito antes dos portugueses chegarem.

Se tudo der errado...

Pinhão muito duro? Bota mais água e volta pra panela. Sem sal? Derrete manteiga com sal por cima. Queimou o fundo? Transfere pra outra panela rápido e diz que é "fumeiro". Já salvei um jantar assim quando a Daiane distraiu com o celular...

Harmonização inusitada

O sabor terroso combina com: mel (experimenta!), gorgonzola (contraste incrível) ou até um pouco de pimenta dedo-de-moça. Minha ousadia favorita? Pinhão cozido com gotas de chocolate amargo derretido. Juízo!

Modo econômico

Compra fora de época? Esquece, vai pagar caro. Melhor período: abril a julho. Dica: em feiras de bairro costuma ser mais barato que supermercado. E se achar alguém vendendo no saco de 5kg, divide com os vizinhos - congela bem!

De boteco a jantar chique

Num pote de barro: junte pinhões, linguiça calabresa e ervas - ótimo petisco. Pra impressionar: sirva com espuma de parmesão e trufas. Em festa infantil? Pinte as cascas com corante alimentício - as crianças adoram "descobrir" o presente dentro.

O que ouvir enquanto cozinha?

Samba de raiz (combina com o clima rústico) ou um podcast longo - tempo de cozimento é perfeito pra aprender algo novo. Eu sempre ouço "Matando Robôs Gigantes" enquanto descasco - já virei especialista em curiosidades inúteis.

Confissões de cozinha

Uma vez tentei cozinhar pinhão na airfryer... resultado: bolinhas de borracha com gosto de madeira. Outra vez esqueci de cortar as pontas e passei 40 minutos lutando com as cascas. Aprendi: não pule etapas, preguiça sai mais cara!

Última curiosidade (prometo)

Em Portugal chamam de "pinhão bravo" e usam muito em doces. Já no Paraná tem até concurso de quem descasca mais rápido - o recorde é 1kg em 4 minutos (eu levaria 4 horas). E aí, topa o desafio?

Conheça outras receitas incríveis para variar o sabor.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com arroz e linguiça

Autor: Receitas de pai

Se você acha que arroz com linguiça já é o suficiente, espera até ver o pinhão entrando nessa dança. Não é só um ingrediente extra, é o que transforma o prato de simples em memorável. O segredo? Adicionar o pinhão cozido no meio do refogado, não no final. Ele absorve o óleo da linguiça, solta um cheiro que lembra floresta úmida, e fica com uma textura que parece que foi feito por alguém que conhece o interior do Paraná.

Eu já tentei colocar tudo junto no início e virou uma massa pastosa. Aprendi na marra: cada coisa no seu tempo. E se quiser um toque que ninguém espera, jogue um pouco de alecrim seco no final. Não é tradicional, mas funciona. Já experimentou? Me conta.

3º. Batata recheada

Autor: Georgia Leite

Quem disse que vegetariano precisa abrir mão de sabor? Essa batata recheada com pinhão é a prova do contrário. O pinhão, triturado e misturado com aveia e caldo, vira um creme que lembra um risoto, mas com mais corpo. É o tipo de coisa que você serve e depois ouve: “Isso tem carne?”

Minha dica: não deixe o creme muito úmido. Se for muito molhado, a batata vira um saco de água. E se quiser um toque crocante, salpique um pouquinho de farinha de amêndoas antes de levar ao forno. Não é tradicional, mas eu faço assim, e o Titan fica encostado na porta da cozinha, esperando a próxima fatia.

4º. Croquete

Croquete de pinhão? Sim. E é mais surpreendente do que parece. A textura da semente, quando bem triturada, dá um equilíbrio entre o macio e o levemente granulado, quase como se fosse um purê com personalidade. O que mais me encanta é que, mesmo sendo frito, não pesa. Não fica gorduroso. Fica… inteligente.

Eu sempre coloco um pouco de cebola caramelizada na massa. Não é na receita original, mas faz toda diferença. E se você for fazer para crianças, pique o pinhão bem miúdo, eles não percebem que é pinhão, só sabem que é gostoso. Já aconteceu comigo.

5º. Entrevero

Entrevero é um prato que parece complicado, mas é só uma questão de paciência. O pinhão aqui não é apenas um acompanhamento, ele é o fio que une as carnes. Cada camada que você coloca na panela, ele vai absorvendo o suco, o fumo, o tempero. E quando você prova, não é só carne, não é só legume. É algo que parece ter sido feito por alguém que viveu naquele lugar.

Se você não tem tacho, use uma panela de fundo grosso e deixe cozinhar devagar. Não apresse. Se fizer rápido, o pinhão perde a alma. E se sobrar? Ainda melhor. No dia seguinte, vira recheio de empada. Eu já fiz.

6º. Farofa

Farofa é quase um ritual. E quando o pinhão entra nela, vira algo que você não esquece. O segredo não é só o refogado de calabresa e bacon, é o momento em que você coloca o pinhão ainda quente. Ele solta um vapor que mistura com o cheiro da farinha e cria uma nuvem de aroma que faz todo mundo parar de falar e olhar.

Eu sempre coloco o ovo cozido por cima, e não misturo. Deixa ele ali, inteiro, como um sinal de que aquilo foi feito com cuidado. E se você for fazer para um churrasco, prepare o dobro. Sempre falta. Acho que é o sabor que nos faz querer mais.

7º. Lasanha

Lasanha vegana não precisa ser chata. Essa aqui é a prova. O molho de pinhão, feito com tomate, alho e um toque de orégano, é tão denso que você nem sente falta da carne. E a abobrinha? Ela não é só uma substituição, é o que traz leveza. O contraste entre o macio da massa e o firme do pinhão é o que faz essa receita se destacar.

Se você nunca fez lasanha sem queijo, comece por essa. E se quiser um toque extra, espalhe um pouco de noz-moscada ralada entre as camadas. Não é obrigatório, mas faz toda diferença. Já tentei sem? Não. E acho que nem vou.

8º. Moqueca

Moqueca com pinhão? Pode parecer estranho, mas é uma combinação que faz sentido. O pinhão absorve o dendê, o leite de coco, e vira um contraponto terroso ao peixe macio. O truque está na panela de barro, ela não só mantém o calor, como também suaviza os sabores. O pinhão não grita. Ele canta.

Se você não tem panela de barro, use uma de ferro fundido. Mas não troque o dendê. Ele é o que liga tudo. E se fizer, não se esqueça de deixar descansar 10 minutos antes de servir. É nesse tempo que os sabores se encontram. Eu aprendi isso com um pescador em Florianópolis. Talvez tenha sido sorte… ou talvez seja só o jeito das coisas.

9º. Nhoque

Nhoque de pinhão é um daqueles pratos que parecem de restaurante, mas você faz em casa com o que tem na despensa. A massa fica mais densa, mais encorpada, como se tivesse mais alma. O pinhão, triturado, vira o coração da massa. E quando você o selada na frigideira com azeite, ele ganha uma crosta que é só dele.

Eu sempre faço com molho de tomate caseiro e manjericão. Mas se você quiser ousar, experimente um molho de castanha-do-pará. Não é comum, mas combina. E se sobrar? Ainda melhor. No dia seguinte, vira salada morna. Já fiz. E não me arrependi.

10º. Patê

Patê de pinhão é o tipo de coisa que você serve em uma reunião e todos perguntam: “O que é isso?”. É cremoso, tem um sabor que lembra nozes, mas mais suave. E o melhor? Não precisa de nada além de um pão fresco. Nada de queijo, nada de azeitona. Só isso.

Minha dica: use o pinhão ainda morno. Se esfriar demais, ele perde a fluidez. E se quiser um toque mais profundo, acrescente um fio de vinagre balsâmico. Não é tradicional, mas faz o creme ganhar uma camada que você não espera. Já experimentei? Sim. E fiquei com vontade de comer tudo de uma vez.

11º. Risoto

Risoto de pinhão e carne seca? Isso é o que acontece quando você mistura tradição com coragem. A carne seca desfiada dá sal, o pinhão dá doçura e o arroz… o arroz só faz o papel de fundo. Mas é um fundo que se transforma. O caldo vai sendo incorporado, e o pinhão vai soltando seu sabor lentamente, como se estivesse contando uma história.

Se você fizer, não use caldo industrial. Faça com água, cebola e um pedaço de pele de frango. É mais demorado, mas vale. E se fizer para alguém especial? Sirva com um vinho tinto leve. Não é obrigatório, mas faz toda diferença. Já fiz assim. E a pessoa não parou de comer por 15 minutos.

12º. Suflê

Suflê é um dos pratos que mais me assustam. Mas esse de pinhão? Ele me ensinou que o segredo não é a técnica, é a textura. O pinhão, em duas formas, cria um equilíbrio que poucos conseguem: o triturado dá corpo, o fatiado dá surpresa. Quando você come, sente o macio e depois o levemente resistente, como se o prato estivesse falando com você.

Se fizer, não abra o forno antes dos 25 minutos. Já tentei. E o suflê desceu como um sonho quebrado. Depois disso, aprendi. E se desejar um toque de cor, salpique um pouco de pimentão vermelho picado por cima. Não é na receita, mas fica lindo.

13º. Canjica

Canjica com pinhão? Sim. E é a sobremesa mais brasileira que você já provou. Não é só doce. É quente, é terroso, é um pouco de terra, um pouco de leite, um pouco de memória. O pinhão triturado vira o coração do doce, não é só um ingrediente, é o que dá alma.

Minha dica: não use leite condensado em excesso. Ele esconde o pinhão. E se desejar um pouco de inverno, polvilhe canela por cima. Mas não misture. Deixe ela ali, como um sopro de frio. Já fiz assim. E a Daiane, que não gosta de doce, pediu para guardar a próxima porção. Isso é dizer muito.

E aí, qual receita merece ser a primeira? O pinhão é um ingrediente que não pede perfeição, ele pede respeito. E se você fizer uma dessas, me conta como foi. Porque, no fim, cozinhar não é só sobre sabor. É sobre lembrar que a gente tem raízes, e que elas podem virar algo tão bom quanto isso.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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