Receita com Pimentão: Receita que Transforma seu Prato

Veja diferentes receitas usando esse vegetal tão colorido
Receita com Pimentão: Receita que Transforma seu Prato
Avalie este item
(18 votos)

A primeira vez que tentei rechear um pimentão, a coisa ficou feia. A carne moída virou uma pasta, o pimentão desmanchou e o resultado foi mais triste que jantar de domingo sem sobremesa.

Depois de alguns testes (e erros), aprendi que o segredo está no ponto do refogado. Fiz um curso de técnicas básicas de legumes e descobri que selar bem a carne antes de temperar faz toda diferença, ela não solta água e fica soltinha. Outra dica de ouro que peguei é escolher pimentões firmes, com a pele lisa, eles aguentam melhor o cozimento. O cheiro que toma a cozinha quando eles começam a murchar na panela é indescritível, uma mistura doce e terrosa que já virou sinônimo de casa cheia aqui.

Essa receita de pimentão recheado é a minha versão testada e aprovada, que transforma um jantar simples em um prato bonito e cheio de sabor. Bora ver o passo a passo?

Receitas Com Pimentão: Pimentão Recheado Com Carne Moída Simples e Fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
45 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para o recheio:

Para os pimentões e cozimento:

Tudo bem acessível. A carne moída é o item mais caro, mas 600g rende bastante. Os pimentões verdes costumam ser mais baratos que os coloridos, e o sabor fica ótimo assim mesmo.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Fazendo o recheio (o ponto é tudo):

  1. Pega uma panela funda ou uma frigideira grande e coloca no fogo médio. Adiciona as 3 colheres de azeite e a cebola picada. Deixa refogar, mexendo de vez em quando, até a cebola ficar bem transparente, quase sumindo. Isso leva uns 3, 4 minutos.
  2. Joga o alho picado e mexe por mais 1 minuto, só pra perfumar. Cuidado pra não queimar, senão fica amargo.
  3. Agora, aumenta o fogo pra médio-alto e acrescenta toda a carne moída. Espalha pela panela e deixa quieta por uns 2 minutos – isso é o “selar” que faz a diferença. Depois, começa a mexer, quebrando os pedaços maiores com a espátula. O objetivo é dourar, não cozinhar no vapor da própria água. Vai ficar soltinho, não uma pasta.
  4. Quando a carne estiver toda mudada de cor e quase sem líquido no fundo da panela (isso é importante), é hora dos temperos. Adiciona a páprica doce, o sal, a pimenta do reino, a salsa e a cebolinha picadas. Mexe bem por mais um minuto, só pra integrar. Desliga o fogo. O recheio deve estar bem temperado e saboroso sozinho, porque o pimentão é meio neutro. Prova um pouquinho e ajusta o sal se precisar. Reserva.

Preparando e recheando os pimentões:

  1. Lava bem os pimentões. Com uma faca pequena e afiada, corta a “tampa” (a parte do cabinho) de cada um, mas corta reto, fazendo um círculo em volta do cabinho. Guarda essas tampas.
  2. Abre o pimentão e, com cuidado, tira todas as sementes e aquelas membranas brancas de dentro. Pode usar uma colherzinha ou só os dedos mesmo. Enxágua por dentro rapidinho pra tirar sementes perdidas e deixa escorrer.
  3. Pega uma panela grande com tampa, que caibam todos os pimentões em pé. Encaixa eles lá dentro, um do lado do outro, bem firmes para não tombar.
  4. Agora, com uma colher, começa a colocar o recheio de carne dentro de cada pimentão. Enche bem, mas sem compactar com força, deixa um pouco fofinho. Quando estiver cheio até a boca, coloca a tampinha dele em cima, como um chapéu. Não precisa encaixar, só pousar mesmo.

Se sobrar recheio, guarda. Pode congelar pra um molho de espaguete outro dia ou fazer uma pequena porção de legumes recheados. A Daiane sempre faz uns cogumelos com o que sobra, fica incrível.

O cozimento final (até “murchar”):

  1. Com todos os pimentões recheados e com chapéu na panela, adiciona água fria até cobrir mais ou menos 2 centímetros do fundo. Não joga água em cima dos pimentões, só no entorno, entre eles.
  2. Tampa a panela e leva ao fogo médio-alto até a água ferver. Quando começar a borbulhar, abaixa o fogo para médio-baixo, para manter uma fervurinha suave.
  3. Deixa cozinhar assim, tampado, por uns 35 minutos. O que a gente quer é que o pimentão fique macio, mas ainda com formato. Ele vai “murchar” um pouco, ficar mais opaco e a pele vai começar a enrugar levemente. É o ponto perfeito.
  4. Desliga o fogo e tira os pimentões com cuidado, usando uma escumadeira ou duas colheres, pra não arrebentar. Serve quente, com um pouco do caldinho que se formou na panela por cima, se quiser. Arroz branco é o parceiro ideal.

A primeira vez que fiz, tirei antes da hora e os pimentões estavam crus por dentro, uma tristeza. Agora eu espero eles ficarem bem macios mesmo. Se depois de 35 minutos você achar que ainda estão firmes, deixa mais 5 ou 10. Depende do tamanho e da espessura da casca.

E é isso. Pode parecer trabalhoso, mas a maior parte do tempo é o cozimento rolando sozinho. A recompensa é um prato bonito de ver, que enche a casa com um cheiro ótimo e rende uma refeição completa. A carne fica cheia de sabor e o pimentão cozido fica doce, contrastando muito bem.

Você já tinha tentado fazer pimentão recheado antes? Como foi a sua experiência? Se fizer essa versão, me conta nos comentários se o truque de selar a carne fez diferença pra você. Adoro saber quando as dicas funcionam na prática na cozinha de vocês.

É uma receita extremamente prática e rápida de se fazer, mas não é por isso que deixa de ser saborosa e um ótimo prato para seus almoços de domingo!

O pimentão é um coringa. Depois do recheado tradicional, veja onde mais ele pode entrar:

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão vegetariana que nem sente falta da carne

Autor: Dona Iracy

Achar que recheio vegetariano é sem graça é um erro comum. Essa combinação de arroz, lentilha e cenoura ralada é uma jogada de mestre. A lentilha dá uma textura carnuda e o arroz absorve todo o sabor. Juntos, eles formam um recheio que é substancial e gratificante.

Uma dica não óbvia: refogue bem a cenoura ralada antes de misturar. Isso tira o cheiro 'cru' e doça naturalmente a mistura. E sobre a pele, é isso mesmo, pode comer. Ela amolece no forno e fica boa. É um prato que brilha num almoço de domingo com gente de dieta diferente na mesa, todo mundo fica feliz.

3º. Antepasto: a entrada que vira estrela

Autor: Letícia Massula

Fazer antepasto é tipo fazer uma poupança de sabor. Você gasta um tempinho cortando e cozinhando, mas depois tem um pote na geladeira que salva inúmeras refeições. Esse aqui, com pimentão, berinjela e aquela acidez do vinagre, é um clássico por um motivo.

Eu sempre faço um pote grande - quer dizer, quase sempre que os pimentões estão bonitos no mercado. Coloco em potinhos de vidro e dura semanas. A ocasião onde ele brilha é numa visita surpresa. Serve com pãozinho crocante, queijo minas, e já vira um lanche respeitável. O trabalho de um dia rende muita praticidade.

4º. Pimentão assado: a base para mil coisas

Ao contrário do que se costuma achar, assar pimentão não é só jogar no forno. A Rita mostra o ponto certo: quando a pele fica bem pretinha e bolha. Aí você tira, enrola num pano úmido e deixa suar por uns dez minutos. A pele sai toda de uma vez, fácil.

O que sobra é a polpa doce, defumada e incrivelmente versátil. Pode virar pasta, ir para uma salada, ser a base de um molho. É uma técnica fundamental que todo cozinheiro caseiro devia saber. O impacto que ela nunca deixa de ter é um "uau, que cheiro bom!".

5º. Refogado básico, mas feito do jeito certo

Todo mundo já refogou pimentão, mas pouca gente tira o máximo dele. A ordem importa. Começa pela cebola no óleo quente, até ficar transparente. Aí vai o pimentão em tiras. Só depois de uns minutinhos, quando ele já murchou um pouco, você coloca o alho picado.

Por quê? Porque alho queima rápido e fica amargo se jogar no começo. Essa sequência garante que tudo fique no ponto. Esse refogado é a solução para acompanhar um bife, um frango grelhado ou para jogar sobre um arroz branco simples. Transforma o básico em algo especial.

6º. Salada colorida (e com textura)

Cortar pimentão para salada é uma arte. Se você corta muito grosso, fica difícil de mastigar. Muito fino, perde a crocância. A Heloisa tem a medida certa: tirinhas finas, mas não transparentes. E ela mistura as cores, o que não é só bonito.

Cada cor tem um sabor ligeiramente diferente. O amarelo é o mais doce, o verde tem um toque amargo interessante. Usar os três juntos dá uma complexidade que uma só cor não dá. Joga uma vinagrete leve por cima, com bastante salsa, e tem uma salada que é longe de ser filler no prato.

7º. Frango com pimentão, o clássico de panela

Essa é daquelas receitas que você faz de olhos fechados depois da primeira vez. O pimentão, quando cozido junto com o frango, solta um caldo doce que engrossa o molho naturalmente. Não precisa de creme de leite ou amido.

A memória afetiva que ela traz é de comida caseira de verdade, daquelas que sustentam. A dica é usar coxa e sobrecoxa com osso, a gordura e o colágeno deixam o molho ainda mais rico. É perfeito para um domingo chuvoso, aquele prato que todo mundo repete.

8º. Conserva caseira que dura meses

Fazer conserva parece coisa de avó, mas é um hábito que vale muito a pena reviver. Pimentão em conserva fica crocante, ácido e é um coringa na geladeira. Joga numa salada de grão-de-bico, num sanduíche de atum, ou come direto do pote quando bate aquela fominha salgada.

O vídeo ensina o processo de esterilização dos potes, que é importante para não estragar. Não é difícil, só requer atenção. A adaptação inteligente que descobri é fazer com pimentões coloridos. Fica lindo no pote e ainda mais gostoso.

9º. Frango Xadrez (o takeaway caseiro)

O problema que essa receita resolve é a vontade de um chinês delivery sem pagar caro e sem aquele mal-estar depois. A chave está no molho de soja e no amido de milho (maisena) para dar aquele gloss e consistência típica.

O pimentão aqui não pode ficar mole. Tem que ser jogado no final, só para aquecer e manter a crocância. É um prato rápido, de uma panela só, e que impressiona. Parece muito mais complicado do que é.

10º. Arroz colorido e cheiroso

Quando o arroz branco cansa, essa é a salvação. O pimentão picado bem miudinho é refogado junto com a cebola, antes de pôr o arroz. O óleo fica perfumado e colorido, e cada grão cozinha com esse sabor.

É um erro comum colocar o pimentão depois, aí ele não se integra. Fazendo assim, fica um arroz que quase dispensa outro acompanhamento. Já servi com um ovo frito por cima e foi um jantar perfeito, rápido e barato.

11º. Geleia de pimentão? Acredita, funciona

Parece esquisito, eu sei. Mas a doçura natural do pimentão, especialmente o vermelho, combinada com açúcar e vinagre, vira uma geleia agridoce incrível. Não é doce de sobremesa, é doce para acompanhar queijos fortes, patês, ou até um frango assado.

É a receita para impressionar. Num jantar com amigos, serve a geleia com um queijo brie e pães. A reação é sempre de surpresa e curiosidade. "O que é isso? Você que fez?" Dá um trabalho, mas o retorno em 'wow factor' é enorme.

12º. Caponata: a salada de verão italiana

A caponata é uma daquelas saladas que melhoram com o tempo. Berinjela, aipo, pimentão, tudo picado e cozido até ficar macio, com passas e pinoles. O sabor é complexo: doce, azedo, salgado, com várias texturas.

Faz uma tigela e deixa na geladeira. No dia seguinte está ainda melhor. Come com pão, como acompanhamento de peixe grelhado, ou só com uma colher, direto da tigela. É um prato que ensina paciência e compensa cada minuto de preparo.

13º. Molho vermelho aveludado

Esse molho é um truque sujo para massas e carnes. Pimentão vermelho assado (aquela técnica de antes), batido com um pouco de caldo de legumes e creme de leite. Fica com uma cor vibrante e um sabor suave e adocicado, nada parecido com o molho de tomate.

Particularmente detesto quando um molho é pesado. Esse é leve, mas cheio de personalidade. Congela bem também. Faça uma porção, divida em potinhos e tenha um 'salva-jantares' no congelador por um mês.

14º. Patê cremoso para espalhar

Patê de pimentão assado é daqueles que todo mundo pede a receita. É só bater a polpa assada com cream cheese, um pouco de azeite e sal. A textura fica incrivelmente lisa e o sabor é defumado e fresco ao mesmo tempo.

É a ocasião onde ela brilha: numa reunião descontraída, com cerveja e pão sírio. Fica pronto em minutos se você já tiver o pimentão assado. E você sempre deveria ter, é um daqueles preparos que facilitam a vida.

15º. Muhamarra: o molho turco que conquista

Se você gosta de hummus, vai se apaixonar por esse. É como um primo mais ousado. Pimentão assado, nozes, pão ralado, melaço de romã. Tudo batido até ficar pastoso. O sabor é difícil de descrever: doce, defumado, terroso, ácido. Uma explosão.

É um molho para compartilhar. Coloca no centro da mesa com vegetais crus, pão pita, chips. É conversa garantida. "O que tem nisso?" É a receita que mostra como um simples vegetal pode viajar o mundo e virar algo completamente novo.

16º. Pimentão frito (sim, e fica incrível)

Fritar pimentão em tiras grossas em óleo bem quente é um segredo de boteco. Ele carameliza rápido, fica com as bordas crocantes e o interior macio. Polvilha com flor de sal na hora de servir.

É um petisco de comer com as mãos, perigoso de acabar antes de chegar à mesa. A dica é não fritar muito, senão perde toda a estrutura. Uns dois minutos, até dourar. E claro, se você tem estômago sensível, talvez seja melhor pular essa. Mas para quem pode, é uma experiência.

17º. Recheado de frango desfiado

Essa é para quem acha que frango desfiado é coisa de sanduíche. Aqui, ele vira um recheio luxuoso. O segredo está em desfiar o peito cozido ainda morno, com os dedos ou dois garfos, nunca no processador. A textura fica muito melhor.

Mistura com um pouco de requeijão ou cream cheese para dar cremosidade. É uma adaptação inteligente para usar sobras de frango cozido. Fica tão bom que ninguém acredita que começou com uma sobra.

18º. A versão vegana robusta

Para um recheio vegano ter sustança, ele precisa de textura e umami. A lentilha aqui é a chave, mas tem que ser bem temperada. Refogue com bastante cominho e páprica defumada para dar profundidade. O arroz integral também funciona melhor que o branco, segura o caldo.

É um prato que prova que comida sem ingredientes animais pode ser absolutamente satisfatória e saborosa. Não é uma substituição, é uma proposta deliciosa por si só.

Cara, quanta coisa, né? O pimentão é daqueles ingredientes que a gente subestima. Qual dessas você ficou com mais vontade de testar? Se fizer alguma, ou se já tem um jeito todo seu de usar pimentão, joga aqui nos comentários. Adoro descobrir novos truques com vocês.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário