Receita com Páprica Doce: Transforme Seus Pratos

Venha saber como utilizar a páprica em deliciosas e diversificadas refeições em sua casa!
Receita com Páprica Doce: Transforme Seus Pratos
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Eu achava que frango empanado era um prato sem graça. Até descobrir, em um curso de confeitaria que fiz, como os açúcares naturais de certas especiarias caramelizam no calor. Aí veio o estalo: e se usasse a páprica doce para criar uma crosta dourada e cheia de sabor?

O segredo está na marinada. O creme de leite e o suco de limão amaciam o frango, enquanto a páprica doce, o orégano e a pimenta calabresa infundem um sabor profundo. Depois, você empanar com farinha temperada com mais páprica. Na frigideira bem quente, essa camada vira uma casca crocante e aromática, com um dulçor sutil que corta a gordura da fritura.

O resultado é um frango que parece de restaurante, mas que você faz em casa. É aquele prato que salva o domingo ou impressiona numa visita inesperada. Vou te mostrar o passo a passo completo abaixo, com todos os detalhes para ficar perfeito.

Filé de Frango com Páprica: Como Usar a Páprica Doce em Deliciosas Receitas

Rendimento
5 filés
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para a marinada do frango:

Para a farinha de empanar:

Para a fritura:

Olha, a lista parece longa, mas é a maioria tempero que você já tem. O frango, o creme de leite e o limão são os únicos "frescos". Se organizar direitinho, em 10 minutos você já tem tudo pronto pra marinada descansar.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 180g (1 filé empanado)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 420 kcal 21%
Carboidratos Totais 25g 8%
   Fibra Dietética 1.5g 6%
   Açúcares 2g 4%
Proteínas 35g 70%
Gorduras Totais 22g 29%
   Saturadas 9g 41%
   Trans 0g 0%
Colesterol 145mg 48%
Sódio 850mg 37%
Potássio 480mg 10%
Cálcio 80mg 8%
Ferro 2.5mg 14%
Vitamina C 8mg 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: Ideal para ganho muscular
  • Contém Glúten: Farinha de trigo no empanamento
  • Contém Lactose: Creme de leite na marinada
  • Moderação: Alto teor calórico por fritura

Alertas & Alérgenos

  • Alérgenos: Glúten, lactose, ovo
  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Sódio moderado – Reduzir sal para hipertensos
  • Insight: Páprica doce oferece antioxidantes; versão assada reduz 40% das gorduras

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a marinada (a parte mais importante):

  1. Pega uma tigela que caiba todos os filés com folga. Coloca os filés de frango lá dentro. Se algum estiver muito grosso, dá uma achatada com a mão ou com o fundo de uma panela, mas sem exagerar pra não rasgar.
  2. Adiciona na tigela o creme de leite, o suco do limão inteiro, a páprica doce, o orégano, a pimenta calabresa, a colher de chá de sal e o ovo. Não precisa ser numa ordem específica, só joga tudo junto mesmo.
  3. Agora, pega uma colher de pau ou de silicone e mexe. Mexe bem mesmo, até o ovo sumir no creme e todos os pedacinhos de frango ficarem completamente envolvidos naquela mistura rosada. Vai ficar com uma cara meio estranha, mas é assim mesmo, prometo.
  4. Cobre a tigela com filme plástico ou uma tampa e leva pra geladeira. Deixa lá sossegado por pelo menos 30 minutos. Se puder deixar 1 hora, melhor ainda – o sabor fica mais profundo. Enquanto isso, você prepara a farinha e esquenta o óleo.

Montando a estação de empanar e fritar:

  1. Pega um prato fundo ou uma tigela wider. Mistura nele a farinha de trigo, a outra colher de chá de sal, a outra colher de páprica doce e a pimenta do reino. Mistura com um garfo ou com os dedos até ficar tudo com uma cor laranja uniforme. Tá pronta sua farinha temperada.
  2. Pega uma frigideira grande e funda ou uma panela média. Enche com óleo até mais ou menos a altura de dois dedos. Leva ao fogo médio pra esquentar. Como saber se tá na hora? Joga um farelinho da farinha temperada. Se começar a borbulhar e subir rápido, tá no ponto. Se queimar, tá quente demais, abaixa o fogo.
  3. Tira o frango da geladeira. Pega um filé de cada vez, deixa o excesso da marinada escorrer um pouquinho de volta pra tigela e joga direto na farinha temperada. Pressiona bem, vira, pressiona de novo, até ficar com uma camada bonita e aderente. Bate levemente pra tirar o excesso de farinha e coloca num prato limpo. Repete com todos os filés.

Aqui tem um truque: usa uma mão só pra pegar o frango na marinada (a mão "úmida") e a outra pra empurrar na farinha (a mão "seca"). Evita aquela bagunça de farinha e ovo grudando em tudo que é lugar. Fica a dica.

A fritura perfeita (crocante por fora, suculento por dentro):

  1. Com o óleo quente, coloca os filés com cuidado, de três em três no máximo. Se encher a panela, o óleo esfria e o frango fica oleoso. Ninguém quer isso.
  2. Deixa dourar de um lado. Não fica mexendo, deixa quieto por uns 3 a 4 minutos. A páprica na farinha vai dourar e criar uma casquinha linda. Usa uma pinça ou espátula para verificar – quando estiver com um dourado bem caramelo, tá na hora.
  3. Vira o filé com cuidado e deixa dourar o outro lado pelo mesmo tempo. A intenção é que fique crocante, mas sem queimar a farinha.
  4. Quando estiver dos dois lados com essa cor maravilhosa, tira da frigideira e coloca direto num prato forrado com duas ou três camadas de papel toalha. Isso absorve o excesso de gordura e mantém o crocante.
  5. Repete com o resto dos filés, sempre controlando a temperatura do óleo. Se ele começar a fumaceira ou escurecer muito, talvez precise abaixar um pouco o fogo.

Essa receita é daquelas que parece complicada, mas depois que você faz uma vez, vira automático. O maior segredo é não pular os 30 minutos de geladeira. É o tempo que o frango fica macio e pega todo o sabor. Fritar com paciência também é chave. Vale cada minuto, acredita.

Pronto, é só isso. O frango fica com uma suculência absurda por dentro, e aquela casquinha crocante e cheia de personalidade por fora. A páprica doce é mágica mesmo, ela carameliza de um jeito que nenhum outro tempero faz. Serve com um arroz branco simples e uma saladinha de folhas, ou até dentro de um pão como um sanduíche de respeito.

E aí, se aventurou a fazer? Conta pra mim como ficou a cor dos seus filés. Deu certo a dica das mãos "úmida" e "seca"? Às vezes a primeira leva sai mais clarinha, a segunda já sai no ponto perfeito – é normal, a gente vai pegando o jeito. Adoro ler essas experiências de vocês lá nos comentários.

Quanto tempo esse frango dura? Guia de sobrevivência das sobras

Sério, sobra? Aqui em casa nunca sobra, a não ser que eu faça uma quantidade absurda pra Daiane levar pro almoço da semana. Mas falando sério: depois de frito, ele dura até 3 dias na geladeira, num pote fechado. O crocante vai amolecendo, é inevitável, mas o sabor fica incrível. Para reaquecer, esqueça o micro-ondas se quiser recuperar um pouco da textura. Coloca numa airfryer ou forno preaquecido a 200°C por uns 5-8 minutos. Fica quase novo. Você também pode congelar os filés já fritos e frios. Embrulhe cada um em papel-filme e guarde num saco. Dura até 2 meses. Na hora de comer, descongele na geladeira e depois dá esse choque de calor no forno. Salva qualquer jantar de preguiça.

Os 3 pecados capitais do frango empanado (e como fugir deles)

Já fiz tudo errado e aprendi na marra. Anota aí: 1. Óleo frio ou apressado: Se você jogar o frango no óleo morno, ele vai beber gordura igual a um esponja. Resultado: pesado e encharcado. Espera o farelo de farinha borbulhar com vontade. 2. Mexer o frango na panela que nem uma salada: Deixa ele quieto! Virar antes da hora rasga a camada crocante e desgruda tudo. Conta 3-4 minutos, vê se tá dourado, aí vira. Paciência é virtude. 3. Marinada curta demais: Aqueles 30 minutos são sagrados. Se pular, o frango fica sem graça por dentro. A Daiane uma vez tentou encurtar pra 10 minutos porque tava com fome, e a gente sentiu a diferença. Não faça isso.

Sem creme de leite ou trigo? Sem problemas!

Trocas inteligentes para todo mundo

Esqueceu de comprar algo? Relaxa. Sem creme de leite? Iogurte natural integral (não o desnatado, é muito líquido) ou até mesmo leite condensado diluído numa colher de água fazem um papel parecido de amaciar e dar corpo. Fica diferente, mas também fica bom. Para quem não come trigo: A farinha de empanar pode ser de arroz, ou uma mistura de farinha de grão-de-bico com um pouquinho de amido de milho. Fica super crocante! E a páprica doce é insubstituível? Quase. Se não tiver, tenta um mix de colorau (mais terroso) com uma pitadinha de açúcar mascavo. Não é a mesma coisa, mas quebra o galho num apuro.

O ponto crítico: a fritura que não falha

Todo mundo treme na hora de fritar, né? Aquele medo de queimar por fora e cru por dentro. O segredo é duplo: temperatura e espaço. Primeiro, o óleo tem que estar a 175°C - se não tem termômetro, o teste do farelo de farinha é infalível. Segundo, não tenha pressa. Frigideira lotada é frio garantido. Frita no máximo 3 filés por vez. Se o óleo parar de borbulhar ativamente, espera ele recuperar o calor antes da próxima leva. E o fogo deve ser médio, nunca alto. Isso garante que o interior cozinhe enquanto o exterior dourinha. Confia no processo.

Modo Low-Carb, Proteico e Sem Lactose

Quer adaptar? Bora lá. Low-Carb/Proteico: Troca a farinha de trigo por farinha de amêndoas ou de linhaça dourada. A camada fica mais "rustica" e menos uniforme, mas o sabor é incrível e mantém o crocante. Para a marinada, o creme de leite pode ser o zero lactose sem problemas. Para um boost proteico: Adiciona uma colher de sopa de proteína em pó sabor neutro na farinha de empanar. Soa estranho, mas dá uma segurada e uma cor ainda mais dourada. Testei com whey e ficou top. Sem fritura? Pode assar! Passe na farinha, depois numa mistura de ovo batido (só pra dar liga) e finalize com uma mistura de farinha de rosca integral e páprica. Asse em forno a 200°C por 20-25 minutos, virando na metade. Fica ótimo.

Hack da Panela: Fritar sem óleo até o teto

Ninguém merece ficar com a cozinha toda engordurada. Meu truque favorito, que aprendi com um cozinheiro de food truck, é usar uma panela pequena e alta, tipo uma caçarola, em vez de uma frigideira larga. Você usa MUITO menos óleo (só uns 3 dedos de altura) e, como a panela é funda, o óleo não respinga pra todo lado. E mais: depois que frita, espera o óleo esfriar, coa com uma peneira fina e guarda num pote de vidro. Dá para reusar mais uma ou duas vezes pra fritar batata ou outros empanados. Economia e menos sujeira. Você vai me agradecer.

O Que Servir Junto? Vai Além do Arroz com Feijão

Esse frango tem personalidade, então combina com coisas que não roubem a cena. Minhas combinações favoritas: 1. Um purê de mandioquinha com um fio de azeite – o doce da mandioquinha casa perfeitamente com o sabor defumado da páprica. 2. Uma salada de repolho roxo cru ralado fininho, com vinagrete de limão siciliano. A acidez e a crocância da salada cortam a gordura. 3. Para uma loucura gostosa: fatia o frango e coloca dentro de uma tapioca quente com cream cheese e rúcula. Sanduíche de respeito. Para beber, uma limonada gaseificada bem gelada ou até uma cerveja tipo Pilsen. Combina demais.

Variante Surpresa: Frango à Parmegiana de Páprica

Cansou do clássico? Faz assim: segue a receita até empanar e fritar. Depois, numa assadeira, coloca um fio de molho de tomate, os filés fritos, mais molho por cima, fatias de mussarela (ou queijo minas padrão, que derrete lindo) e finaliza com um pouco mais de páprica doce. Leva ao forno alto só até o queijo derreter e borbulhar. Caraca, vira um prato completamente novo. O molho de tomate com a páprica caramelizada do frango cria um sabor complexo, doce e ácido. Serve com espaguete ou puro mesmo. É a versão "chefe" que impressiona qualquer visita.

1. O Poder Secreto do Ovo na Marinada (Não é só liga)

Todo mundo acha que o ovo tá ali só pra grudar a farinha, né? Mas não é bem assim. O ovo, quando misturado com o creme de leite ácido (pelo limão), cria uma espécie de emulsão que sela os sucos dentro do frango. É quase como se formasse uma segunda pele protetora durante a fritura, garantindo aquela suculência que faz o suco escorrer na primeira mordida. Por isso a ordem é misturar TUDO junto. Não bata o ovo separado, joga ele direto na bagunça. Faz diferença, sério.

2. A Ciência da Cor: Por que a Páprica Não Queima?

É uma dúvida que tive por anos. A páprica é feita de pimentões secos e moídos, que são ricos em açúcares naturais e carotenoides (os pigmentos laranjas). Na fritura, esses açúcares caramelizam, mas os carotenoides são relativamente estáveis ao calor. Por isso ela dourinha e fica com um tom caramelo lindo, mas não fica preta e amarga tão rápido quanto, por exemplo, o alho em pó. É a especiaria perfeita para frituras. Mas atenção: se o óleo estiver fumegando, aí ela queima sim. Controle o fogo e aproveite essa química gostosa a seu favor.

Se Tudo Der Errado, Tem Conserto. Tudo Mesmo.

Modo "Salvamento de Emergência"

Queimou por fora e tá cru por dentro? Calma. Termina de cozinhar no forno. Coloca os filés numa assadeira e leva a 180°C por uns 10-15 minutos. Vai terminar de cozinhar sem queimar mais. A farinha ficou uma pasta grudenta e não empanou? Pega os filés ensopados, passa numa camada generosa de farinha de rosca panko (ou até farinha de mandioca) e joga na airfryer ou forno bem quente. Vai ficar crocante por outro caminho. O óleo esfriou e o frango tá oleoso? Depois de frito, passa rapidamente por uma chapa ou frigideira antiaderente bem quente, sem óleo. Ela vai "grelhar" e derreter o excesso. Nada está perdido. Já salvei um jantar inteiro assim.

Modo Economia Máxima (sem perder o sabor)

Tem semana que o orçamento aperta, eu sei bem. Dá pra fazer essa maravilha gastando pouco. No lugar dos filés de peito, compra sobrecoxa ou coxa desossada (custa quase metade do preço). O sabor fica até mais rico por ter mais gordura. O creme de leite pode ser o mais barato, ou até substituído por uma mistura de leite com uma colher de maionese (sim, funciona!). A páprica doce é o item que não dá pra abrir mão, mas compra a granel, sai bem mais em conta. E o óleo? Depois de fritar o frango, frita batata palha ou até pedaços de pão amanhecido pra fazer farofa. Aproveita tudo. Zero desperdício.

Perguntas que Mais Chegam (e as Respostas)

Posso marinar de um dia pro outro? Pode, mas cuidado. O limão, se ficar muitas horas, pode "cozinhar" o frango e deixar a textura esfarelada. O ideal é no máximo 4 horas na geladeira. Consigo fritar em azeite? Não recomendo. O azeite tem ponto de fumaça baixo e vai queimar o tempero, além de ficar com gosto amargo. Melhor óleo neutro mesmo. Por que a minha farinha não gruda direito? Provavelmente você não deixou escorrer o excesso da marinada. O frango tem que estar úmido, mas não ensopado. E pressiona bem na farinha. Serve pra airfryer? Serve, mas a camada fica mais "seca". Passe o filé empanado num fio de óleo antes de colocar na cesta. Fica ótimo.

De Onde Veio Essa Ideia? Não é Tão Óbvia Quanto Parece

A receita clássica de frango empanado (o famoso "fried chicken") tem raízes profundas no sul dos EUA e na Europa Central. Mas a sacada de usar páprica doce como estrela principal veio de uma fusão. Em países como a Hungria e a Espanha, a páprica é rainha, usada em pratos como o "Chicken Paprikash" (um guizado com creme). A ideia aqui foi pegar a lógica do empanado crocante americano e injetar a alma defumada e doce da culinária húngara. O creme de leite na marinada é uma ponte entre as duas técnicas: amacia como no Paprikash e dá corpo para a farinha grudar como no fried chicken. É, no fundo, um prato viajante que deu muito certo. Interessante, né?

Depois do frango empanado, a páprica doce pode ir muito mais longe. Dá uma olhada:

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Abobrinha que até quem torce o nariz vai gostar

Autor: A Dieta do Bem

Abobrinha sozinha pode ser meio sem graça, você não acha? A páprica doce muda completamente o jogo. A receita do vídeo mostra um jeito esperto de fazer na airfryer, mas o segredo mesmo é cortar ela em rodelas grossas, tipo uns 2 centímetros, e passar um azeite bem temperado antes.

Isso evita que ela fique encharcada e mole, que é o erro mais comum. Fica com as bordas levemente crocantes e o interior cremoso. É o acompanhamento perfeito pra um bife grelhado num dia de semana, quando você quer algo rápido mas não pode ser só salada.

3º. Cubos de frango para salada que não são uma penitência

Autor: Receitas de Mãe

Já tentou fazer cubos de frango para salada e eles saíram secos, sem graça nenhuma? Comigo já. Aprendi que a solução está em dois pontos: cortar os cubos do mesmo tamanho, e usar um tempero que grude. A páprica doce misturada com um fio de óleo forma uma casquinha saborosa que segura a umidade.

É uma adaptação inteligente que descobri, e essa receita segue a mesma lógica. Fica tão bom que às vezes a gente acaba comendo os cubos ainda na frigideira, direto da colher de pau. Perigo real.

4º. Asinhas de forno que disputam com as de boteco

A combinação de mostarda, mel e páprica é uma daquelas que não tem como dar errado. Cria um molho grudento, doce e defumado que carameliza no forno. A memória afetiva que essa receita traz é de churrasco em família, mas sem você precisar acender o carvão.

O vídeo é super direto. A dica que eu dou é: não pule a etapa de deixar a mostarda e o mel incorporarem bem antes de colocar nas asinhas. E usa uma assadeira com um fundo de papel manteiga, senão a limpeza depois é um trabalho hercúleo.

5º. Almôndegas que não desmancham na panela

Nada pior do que almôndega que vira uma espécie de mingau de carne no molho, né? A páprica doce, quando misturada na carne moída, ajuda a dar liga e também um sabor que dispensa aqueles tabletes de caldo cheios de sódio. A reação padrão que ela gera é um "nossa, o que você botou nisso?". Parece muito mais trabalho do que realmente é.

Essa receita brilha num domingo à tarde, quando você pode fazer uma porção maior e congelar metade. É aquele tipo de comida que resolve uma janta corrida daqui a duas semanas. Fica a dica.

6º. Alcatra suína: o segredo para não ficar ressecada

Carne suína tem fama de ficar seca, mas é só não passar do ponto. A páprica doce faz parte de uma mistura de temperos secos - um *rub* - que você esfrega na carne e deixa descansar por umas horinhas. Isso cria uma camada de sabor incrível.

O momento que ela se destaca é em um almoço especial, mas sem frescura. Assa no forno ou na churrasqueira, fica com uma crosta maravilhosa por fora e suculenta por dentro. Acompanha só com um purê de batata simples e já é uma refeição completa e que impressiona.

7º. Bife na frigideira com a crosta perfeita

Essa é a mesma receita de bife que eu comentei no outro artigo, lembra? A do Edu Guedes. Ela é tão boa que vale repetir a indicação aqui, porque é um clássico. A páprica doce, em contato com a frigideira bem quente, carameliza e forma uma crosta que é simplesmente divina.

Um equívoco que ela sempre se livra é aquele bife cinza e sem graça. O segredo está em não ter medo do fogo alto no começo, só para selar. Depois você abaixa. Se você ainda não tentou fazer bife desse jeito, está perdendo um caminho sem volta para bifes melhores.

8º. Costelinha que desmancha (sem precisar de churrasqueira cara)

Outra repetição de indicação, mas com um motivo. A costelinha do Olivier é um tutorial completo, desde a limpeza até o embrulho no papel alumínio. A páprica é parte fundamental do perfil de sabor defumado e adocicado.

Essa receita resolve aquele problema de "quero uma costelinha de respeito, mas só tenho forno". O método low & slow (baixo e lento) dele funciona lindamente no forno comum. É demorado, mas a maior parte do tempo é o forno trabalhando. Você fica só na expectativa.

9º. Arroz que é quase uma refeição completa

Diferente do que todo mundo pensa, arroz com páprica não é só arroz colorido. Quando você refoga a páprica na cebola, antes de pôr o arroz, o óleo fica impregnado de sabor e pinta cada grão por igual. A Paola leva isso a outro nível, fazendo um arroz recheado com frango.

É um prato único, daqueles para dias frios ou quando você quer algo reconfortante com pouca louça para lavar. O vinho tinto na receita parece gourmet, mas é o que dá um *depth* de sabor que água sozinha não consegue. Não tenha medo de usar.

10º. Batata rústica, a queridinha de todo jantar

Todo mundo já comeu batata rústica, mas pouca gente faz em casa. A verdade é que é facílimo. A Barbara ensina direitinho. A páprica doce, junto com o alecrim e o alho, é o que transforma a batata comum em algo especial.

A dica não óbvia que aprendi é cozinhar as batatas com um ramo de hortelã, como ela sugere. Parece estranho, mas dá um frescor incrível que corta a gordura. Você nem vai perceber direito o gosto de hortelã, só vai sentir que tá mais gostoso. Funciona.

11º. Batata doce assada: saudável e viciante

A batata doce já é doce por natureza. A páprica doce acentua isso, mas de um jeito terroso, que equilibra. Fica uma combinação viciante. Essa receita é a prova de que comida saudável não precisa ser sem graça.

É a opção ideal para quem treina e precisa de um carboidrato de qualidade, ou pra qualquer um que quer um acompanhamento diferente. Corte em *wedges* (gomos), tempere bem e asse até ficarem com as pontinhas crocantes. Pode comer até fria no dia seguinte, fica ótima.

12º. Batata assada em fatias: crocância garantida

Essa é outra versão de batata, mas em fatias finas, quase como chips mas mais macia por dentro. O truque para ficar crocante por fora é não amontoar na assadeira. Elas precisam de espaço, senão vaporizam e ficam moles.

A páprica vai misturada no azeite que você pincela. É um aperitivo infalível para quando chegam visitas inesperadas. Coloca para assar, e em 40 minutos você tem um petisco quentinho e cheiroso que vai muito além do amendoim ou da bolacha de água e sal.

13º. Biscoito salgado para quebrar o galho

Biscoito caseiro salgado é daquelas coisas que a gente acha trabalhoso até fazer uma vez. Aí vira vício. Essa massa é básica e a páprica é a estrela do tempero. Fica crocante e levemente adocicado, perfeito para uma tarde de café ou para a lancheira das crianças.

Uma adaptação inteligente que descobri é congelar a massa já enrolada em rolinho, embrulhada em filme. Aí quando bate a vontade, é só fatiar e assar. Sem sujeira, sem trabalho. Pão de queijo zero, biscoito caseiro na hora.

14º. Molho cremoso que vai em tudo

Essa receita de molho é um coringa que deveria estar em toda geladeira. É à base de azeite e leite, emulsificados no liquidificador com muita páprica. Fica com uma cor linda e um sabor super versátil.

Eu detesto quando um molho é pesado ou enjoativo. Esse não é. É leve, mas cheio de personalidade. Passa em sanduíche, vira um dip para legumes crus, ou um molho para salada de batata. Dura uns bons dias fechado. Faça uma vez e você vai querer sempre ter um potinho por perto.

15º. Doritos caseiros (sim, é possível!)

Quem tem criança em casa ou é fã de um salgadinho crocante, vai pirar nessa. A massa é de trigo, fininha, e o tempero é basicamente sal e páprica. O resultado é um snack muito mais saboroso e menos artificial que o de pacote.

A reação que ela sempre provoca é de incredulidade. "Você que fez ISSO?" É trabalhoso, pra ser sincero, porque tem que abrir a massa bem fina. Mas para um final de semana de projeto na cozinha com a família, é divertido e o resultado vale cada minuto. E o cheiro que fica na casa é maravilhoso.

16º. Calabresa vegana que engana bem

Nem todo mundo é vegano, mas todo mundo já recebeu um vegano em casa e não soube o que fazer, né? Essa receita de "calabresa" é a salvação. A páprica defumada - essencial aqui - junto com a pimenta calabresa, dá aquele sabor e cor característicos.

É uma ocasião onde ela brilha: na inclusão. Serve numa feijoada vegetariana, num cachorro-quente diferente, ou até fatiada como petisco. A textura, feita com glúten de trigo (selagem), é surpreendentemente boa. Vale a experiência, mesmo que você não siga a dieta.

Ufa, quanta opção, hein? A páprica doce realmente não tem limites. Qual dessas parece mais a sua cara? Me conta nos comentários qual você vai tentar, ou se já tem uma receita secreta com ela que eu não conheço. Adoro descobrir esses truques de cozinha de vocês!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Dir
0 Dir
Posso usar leite com ovo em vez de creme de leite?
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Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
Pode, mas o creme de leite dá mais riqueza e textura. Se usar leite, talvez adicione uma colher de amido
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Bia_Cozinha
0 Bia_Cozinha
O creme de leite no tempero é genial! Deixa o frango tão macio que quase derrete na boca. Minha familia adorou, virou receita de domingo.
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