12 Receitas de Moyashi + Muitas Modos de Cozinhar E de Saborizar o Broto de de Feijão

O moyashi é um broto de feijão de origem Asiática e que vem ganhando o coração e o paladar dos brasileiros.
12 Receitas de Moyashi + Muitas Modos de Cozinhar E de Saborizar o Broto de de Feijão
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Eu demorei anos para entender que moyashi não é só enfeite de prato japonês. Que desperdício.

Esses brotos de feijão têm uma crocância única que desaparece se você cozinhar demais. Aprendi isso na prática, depois de várias tentativas que resultaram num mush sem graça. A técnica certa é refogar rapidamente em fogo alto, só o suficiente para aquecer sem perder o crunch.

Minha versão leva um molho surpresa que descobri por acaso: barbecue com shoyu. Parece estranho, mas a combinação do defumado com o salgado cria um equilíbrio incrível. Até o Titan fica agitado quando faço, o cheiro é irresistível.

Quer transformar esses brotos humildes no protagonista da refeição? A receita completa está logo abaixo, é mais rápida do que pedir delivery.

Receita de moyashi: Saiba Como Fazer

Rendimento
2 porções
Preparo
15 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Se não tiver barbecue, pode usar catchup que fica bom também. E sobre os brotos, lava bem e tira aquelas pontinhas escuras se tiver.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 500g (receita completa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 350 kcal 18%
Carboidratos Totais 45g 15%
   Fibra Dietética 8g 29%
   Açúcares 25g 50%
Proteínas 12g 24%
Gorduras Totais 14g 18%
   Saturadas 2g 10%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2,800mg 122%
Potássio 1,200mg 26%
Ferro 3.5mg 19%
Cálcio 80mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão
  • Baixa Caloria: Ideal para dietas

Alertas & Alérgenos

  • Altíssimo sódio – Principalmente do shoyu, evite para hipertensos
  • Alto açúcar – Do molho barbecue, atenção diabéticos
  • Insight: Rico em fibras e baixo em calorias, perfeito para refeições leves; broto de feijão é diurético natural

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, pica a cebolinha em pedacinhos de uns 3 cm. Não precisa ser exato, só mais ou menos mesmo. Reserva.
  2. Num potinho, mistura o shoyu, o molho barbecue e a água. Mexe até ficar tudo bem incorporado. Fica com uma cor meio caramelada, é normal.
  3. Numa panela ou wok, esquenta o óleo em fogo médio. Joga a cebolinha picada e refoga até ficar bem perfumada, mas sem queimar. Uns 2 minutos chega.
  4. Agora adiciona o molho que você preparou. Deixa cozinhar por mais 2 minutos, mexendo de vez em quando. Vai ficar com um cheiro incrível.
  5. Joga os brotos de feijão na panela e mexe rápido pra envolver tudo no molho. O segredo é cozinhar só por 1 minuto, no máximo 2. Tem que ficar crocante ainda, senão vira uma papa.
  6. Tira do fogo e serve na hora. Fica ótimo como acompanhamento ou até como prato principal se você botar sobre arroz branco.

Essa receita é daquelas que você faz em 15 minutos e todo mundo acha que você passou horas na cozinha. O molho barbecue com shoyu é uma combinação que eu descobri por acidente uma vez que não tinha mais nada na geladeira, e agora virou fixa aqui em casa.

Já experimentou fazer moyashi assim? Tem alguma combinação de molhos diferente que você gosta? Conta aqui nos comentários como ficou o seu, ou se descobriu algum truque pra deixar os brotos ainda mais saborosos!

Quanto tempo dura? Guardar é fácil?

Essa receita é daquelas que nem dá tempo de sobrar, mas se por um milagre resistir: dura até 2 dias na geladeira em pote fechado. Só esquenta rapidinho na frigideira antes de comer - microondas deixa o broto meio murcho. Dica bônus: não congela bem, os brotos viram uma coisa triste e aguada.

De olho na conta calórica

Como você pode ver na tabela nutricional completa acima, uma porção inteira (sim, aquela panela toda!) fica em torno de 350 calorias. Se quiser reduzir, troca o óleo por spray e usa shoyu light. Mas sério, não economiza no barbecue - é a alma do prato!

Sem um ingrediente? Tá salvo!

• Broto de feijão sumiu no mercado? Tenta com repolho fatiado bem fininho ou até aqueles mix de legumes congelados (descongela antes, óbvio).
• Barbecue acabou? Mel de padaria + umas gotas de limão + páprica defumada fazem milagre.
• Vegano? Shoyu comum tem traços de peixe, procura os tipo tamari.

Truque que ninguém conta

Lava os brotos com água gelada e deixa escorrer bem antes de cozinhar. Parece besteira, mas isso tira o cheiro de "feijão cru" e deixa eles mais crocantes. A Daiane achou que eu tava inventando moda até testar - agora faz sempre!

Parece fácil, mas tem armadilhas

• Refogar demais os brotos = transforma em mingau. Eles devem ficar al dente, no máximo 3 minutinhos no fogo.
• Botar o molho tudo de uma vez = fica encharcado. Vai colocando aos poucos e ajusta.
• Usar frigideira pequena = legumes cozinham no vapor em vez de dourar. Espaço é tudo!

Todo mundo pode comer

• Low carb: já é! Só cuidado com o molho barbecue, alguns têm açúcar.
• Sem glúten: shoyu tradicional não rola, procura os específicos sem glúten.
• Proteico: joga um frango desfiado ou tofu grelhado por cima depois de pronto.

Quer dar uma turbinada?

• Moyashi apimentado: coloca uma colher de pasta de pimenta coreana (gochujang) no molho.
• Versão crocante: finaliza com gergelim torrado e amendoim triturado.
• Twist tailandês: troca o barbecue por leite de côco e curry vermelho.

O que servir junto?

• Clássico: arroz branco e um ovo mexido por cima (o ovo meio cru faz molho extra).
• Fit: sobre folhas de alface americana como se fosse wrap.
• Bebida: chá verde gelado corta a dozura do molho perfeitamente.

O pulo do gato

O segredo tá no ponto da cebolinha: tem que refogar até ficar macia, mas sem deixar queimar. Se ficar douradinha demais, o molho fica com gosto amargo. Fica de olho como um vigia noturno nessa etapa!

Sabia que...

1. Moyashi é super popular no Japão como "comida de solteiro" - rápido, barato e nutritivo. Dizem que até os lutadores de sumô comem antes das lutas pra dar sorte!
2. Os brotos de feijão têm enzimas que ajudam na digestão - perfeito pra quando exagerar no rodízio.

Se tudo der errado...

• Ficou salgado? Esprema um limãozinho e adiciona um pouco de água morna.
• Virou sopa? Escorre o excesso de líquido e joga farinha de rosca pra absorver.
• Queimou o fundo? Muda pra outra panela rápido e não mexe a parte de baixo - finge que nada aconteceu.

De onde vem essa maravilha?

O moyashi (que em japonês significa literalmente "broto de feijão") surgiu como prato de aproveitamento na China antiga, mas foi no Japão que virou queridinho. A versão com molho barbecue é uma adaptação ocidental - os puristas podem torcer o nariz, mas o sabor justifica!

Harmonização secreta

O doce defumado do barbecue pede contrastes: experimenta servir com picles de gengibre ou uma saladinha de pepino com vinagre de arroz. O contraste de temperaturas (quente/frio) e texturas (crocante/macio) faz mágica no prato!

Modo economia ativado

• Compra broto de feijão a granel - em mercados orientais sai pela metade do preço.
• Faz o molho em quantidade e congela (só o molho, hein!). Dura 1 mês fácil.
• Cebolinha cara? Usa a parte verde da cebola comum, quase o mesmo efeito.

Perguntas que sempre fazem

Pode fazer sem óleo? Pode, mas perde muito no sabor. Se for essencial, usa caldo de legumes pra refogar.
Dá pra fazer no wok? Melhor ainda! O calor alto deixa os brotos no ponto perfeito.
Congela? Não recomendo - os brotos viram uma geleia triste depois de descongelar.

Já errei pra caramba

Uma vez resolvi dobrar a quantidade de molho "pra ficar mais gostoso". Resultado? Uma sopa intragável que até o cachorro recusou. Moral da história: segue as medidas na primeira vez, depois inventa!

Depois de dominar o básico, que tal explorar essas variações que testei e aprovo?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Salada que salva o jantar corrido

Autor: Mais veggie

Essa salada resolve aquele problema de chegar em casa cansado e não ter vontade de fazer nada elaborado. Em 10 minutos você tem um prato fresco e crocante que parece até de restaurante. O segredo está no tempero na medida certa, nem muito shoyu para não ficar salgado, nem pouco limão para não sumir o ácido.

Eu costumo fazer uma versão maior no domingo e guardar num pote fechado. Dura uns 3 dias tranquilo, mas confesso que aqui em casa nunca sobra até o segundo dia. A Daiane adiciona umas sementes de gergelim por cima e fica ainda melhor.

3º. Frango que vira comfort food

Autor: Chef João Paulo

Já tentou fazer moyashi com frango e ficou com medo de um ficar cru e o outro borrachudo? Essa receita ensina o timing perfeito. Você começa pelo frango, depois junta os brotos no final, parece óbvio mas quantas vezes já errei isso.

O ovo acrescentado no final dá uma cremosidade que une tudo. Minha dica: use frango em tirinhas finas, assim cozinha rápido e fica no ponto certo junto com o moyashi. Fica tão gostoso que até esqueço que estou comendo algo saudável.

4º. Mix de legumes para colorir o prato

Essa é para quando você quer impressionar na apresentação. As cores dos legumes criam um visual tão bonito que até dá pena de mexer. Brócolis, couve-flor, cenoura, cada um cozinha num tempo diferente, mas a receita acerta na ordem de adição.

Aprendi que o brócolis japonês é mais tenro que o comum, então não precisa cozinhar tanto. E a cebola em fatias finas fica doce quando refogada rapidamente. É um daqueles pratos que prova que comida saudável pode ser divertida de fazer.

5º. Acelga para dar personalidade

Confesso que tinha certo preconceito com acelga, achava amarga demais. Mas nessa combinação ela funciona como o contraponto perfeito para a suavidade do moyashi. O segredo está em refogar a acelga primeiro, só um minutinho, para amaciar sem perder o sabor característico.

É uma daquelas combinações que depois que você experimenta, pensa "por que não fiz antes?". A textura da acelga levemente crocante com os brotos macios cria um contraste interessante na boca.

6º. Pimentão doce e azedo

Diferente do que todo mundo pensa, pimentão verde não é apenas decorativo. Seu azedinho suave corta a doçura natural do vermelho de um jeito que equilibra todo o prato. Essa receita me fez repensar completamente como uso pimentões na cozinha.

Uma coisa que notei: quando refogo os pimentões primeiro, eles liberam uma água doce que ajuda a cozinhar os brotos sem precisar adicionar mais óleo. Cozinha inteligente que faz diferença no sabor final.

7º. Presunto com toque especial

Essa combinação parece estranha até você experimentar. O açúcar não deixa doce, só realça os sabores como o sal faz, é meio contraintuitivo mas funciona. O presunto dá um sabor defumado que combina surpreendentemente bem com a frescura dos brotos.

Já tentei fazer sem o açúcar e realmente faz falta. Meia colher é o suficiente para transformar o prato sem deixar adocicado. É daquelas técnicas simples que todo cozinheiro caseiro deveria conhecer.

8º. Filé mignon para ocasiões especiais

Quer impressionar sem complicação? Essa receita é a resposta. O filé mignon fica macio como sempre, mas o moyashi adiciona uma crocância que quebra a textura uniforme da carne. Parece prato de restaurante chique mas é mais fácil do que parece.

Aprendi que o segredo está em selar bem a carne primeiro e reservar. Depois refoga os brotos no mesmo fundo, eles absorvem todo o sabor da carne. Quando junta tudo no final, fica harmonioso. Já servimos para visitas e sempre perguntam qual o segredo.

9º. Barbecue para quem ama churrasco

Essa receita resolve minha vontade de churrasco nos dias de semana. O molho barbecue dá aquele sabor defumado que normalmente só conseguiria na grelha, mas tudo numa panela em 15 minutos. O moyashi absorve o molho sem ficar encharcado, mantendo a crocância.

Particularmente, gosto de usar uma versão menos doce do barbecue. Já testei com aqueles muito adocicados e acaba mascarando o sabor dos brotos. Mas isso é gosto pessoal, experimenta e vê qual prefere.

10º. Gengibre para acordar o paladar

Essa receita é minha escolha para quando estou me sentindo meio sem energia. O gengibre tem um poder revigorante que realmente percebo depois de comer. O segredo está em ralar bem fino para distribuir o sabor sem dominar o prato.

Uma vez ralei grosso e ficou muito forte, quase intragável. Agora uso o ralo menor e fica perfeito, picante mas não agressivo. É incrível como um detalhe tão simples faz tanta diferença.

11º. Versão vegana completa

Nem precisa ser vegano para apreciar essa versão. O bife de soja tem uma textura interessante que absorve bem os temperos, e o alho-poró dá um sabor sofisticado. É um prato tão saboroso que nem percebemos a falta de proteína animal.

O óleo de gergelim no final é o toque mágico, não pule essa etapa. Ele acrescenta uma camada de sabor que transforma completamente o prato. Fiz para amigos não veganos e todos pediram a receita depois.

12º. Amendoim para a crocância extra

Essa receita trouxe uma surpresa: o amendoim não é só crocância, mas também sabor. Quando tostado levemente antes de adicionar, ele libera óleos naturais que enriquecem todo o prato. Fica com um sabor tostado que lembra comida de rua asiática.

Prefiro o amendoim salgado para equilibrar o shoyu, mas já testei com o doce e também fica interessante. É uma daquelas receitas que permite personalização, você pode adicionar mais ou menos amendoim conforme seu gosto.

Qual dessas vai estrear na sua panela? Cada uma tem seu momento certo, mas te aviso que é difícil escolher só uma. Assim que experimentar alguma, volta aqui para contar os detalhes, não há nada como uma boa prosa sobre essas descobertas culinárias!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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