Receita com Jabuticaba: Vai Te Surpreender

Aprenda a fazer uma receita deliciosa que vai render muitos elogios.
Receita com Jabuticaba: Vai Te Surpreender
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Você já provou jabuticaba na forma que a natureza entrega, direto da árvore, com aquela casca estalando entre os dentes?

Eu não. Pelo menos não até tentar fazer uma geléia. Achei que seria só açúcar e fruta. Fiz uma panela enorme. E quando abri, o suco tinha virado tinta. Não era geléia, era um vinho de fruta que nem eu queria beber. Errei. Mas aprendi: a jabuticaba não quer ser cozida, ela quer ser respeitada.

O segredo não é a quantidade de açúcar. É o tempo. Deixe ferver devagar, sem pressa. O suco dela é intenso, quase selvagem. O açúcar não é para doçura, é para equilibrar. E o ponto? Quando você passa a colher e o rastro fica nítido, sem escorrer. Se escorrer, continue. Se secar rápido, parou no ponto certo.

Essa receita parece simples. Mas cada grão de jabuticaba tem personalidade. E se você já tentou e achou que não dava certo… talvez só tenha apressado. Tenta de novo. E me conta: qual foi a sua primeira experiência com essa fruta que cresce no tronco?

Geleia de jabuticaba: uma das melhroes receitas com jabuticaba, saiba como fazer:

Rendimento
1 litro de geleia
Preparação
2 h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 3 marcados

Comprei tudo na feira do bairro, paguei menos de R$40. A jabuticaba estava barata porque estava em excesso, o que é bom, porque quanto mais, mais intensa fica a cor. E a cor é metade da experiência.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 20g (1 colher de sopa)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 50 kcal 3%
Carboidratos Totais 13g 4%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 12g 24%
Proteínas 0.1g 0%
Gorduras Totais 0g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 0mg 0%
Potássio 25mg 1%
Vitamina C 1.5mg 3%
Cálcio 2mg 0%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Laticínios: Ideal para intolerantes
  • Rico em Antioxidantes: Fonte de antocianinas

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Calorias concentradas – Atenção em dietas restritivas
  • Insight: Para reduzir calorias, substitua 50% do açúcar por adoçantes para geleia
  • Diabéticos: Consultar profissional antes de consumir

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Lave e comece devagar:

  1. Lave bem as jabuticabas, mas sem esfregar. Elas são frágeis. A casca é o que dá o tom, então não quebre.
  2. Coloque todas na panela, a grande, alta, de fundo grosso. Adicione água só até cobrir. Nada além. Se você colocar mais, vai ter que cozinhar até o almoço de amanhã.
  3. Leve ao fogo médio. Espere até começar a ferver. Quando as frutas começarem a estourar, por volta dos 10 minutos, desligue o fogo por um minuto. Sim, só um minuto. Isso ajuda a liberar o suco sem cozinhar demais.
  4. Volte o fogo, mas agora baixo. Deixe ferver devagar, sem borbulhar. É nesse momento que a fruta fala. Se você ferver forte, o sabor some. A gente quer o que ela tem, não o que o fogo faz.

Coar e equilibrar:

  1. Desligue o fogo e passe tudo por um pano de prato limpo, não use coador de metal. O pano puxa melhor o suco e deixa as sementes e cascas lá dentro. Aperte com as mãos, mas sem força. Quer o líquido, não a lama.
  2. Volte o suco à panela. Agora adicione o açúcar. Misture só até dissolver. Não mexa mais. Deixe ferver de novo, sem tocar. Aí é só esperar.
  3. Ferva por cerca de uma hora. Não conte o tempo exato. Olhe o ponto: quando passar a colher e o rastro ficar nítido, sem escorrer, parou. Se escorrer, continue. Se secar rápido, pode ter passado. É mais fácil ver do que medir.

Acondicionar e guardar:

  1. Encha vidros limpos, ainda quentes. Não use tampas plásticas. Vidro e tampa de metal, isso preserva melhor.
  2. Deixe esfriar na bancada. Depois, guarde na geladeira. Não precisa esterilizar. Só não deixe exposto.
  3. Se quiser, experimente com torradas, queijo branco, ou só com um pão caseiro. Não precisa de mais nada. A fruta já fez tudo.

Você já provou jabuticaba na forma que a natureza entrega, direto da árvore, com aquela casca estalando entre os dentes?

Eu não. Pelo menos não até tentar fazer uma geléia. Achei que seria só açúcar e fruta. Fiz uma panela enorme. E quando abri, o suco tinha virado tinta. Não era geléia, era um vinho de fruta que nem eu queria beber. Errei. Mas aprendi: a jabuticaba não quer ser cozida, ela quer ser respeitada.

O segredo não é a quantidade de açúcar. É o tempo. Deixe ferver devagar, sem pressa. O suco dela é intenso, quase selvagem. O açúcar não é para doçura, é para equilibrar. E o ponto? Quando você passa a colher e o rastro fica nítido, sem escorrer. Se escorrer, continue. Se secar rápido, parou no ponto certo.

Essa receita parece simples. Mas cada grão de jabuticaba tem personalidade. E se você já tentou e achou que não dava certo… talvez só tenha apressado. Tenta de novo. E me conta: qual foi a sua primeira experiência com essa fruta que cresce no tronco?

Quanto custa em calorias esse tesouro roxo?

Uma colher de sopa (20g) dessa geleia tem cerca de 50kcal - mas vale cada uma delas! A jabuticaba é naturalmente pobre em gordura e rica em antocianinas (aquele pigmento roxo que faz bem pra saúde). Só fica esperto com o açúcar, que é o grande vilão calórico aqui. Se quiser reduzir, rola substituir por adoçantes (mais sobre isso na nossa tabela nutricional completa).

Armazenamento e validade: não deixe estragar essa beleza

Em vidro esterilizado e bem fechado, dura até 3 meses na geladeira. Se quiser guardar por mais tempo, pode congelar por até 6 meses (sim, geleia congela!). Dica de ouro: use potes pequenos porque depois de aberto dura só 15 dias refrigerado. Já perdi um pote grande por esquecer aberto no fundo da geladeira... tristeza!

Trocas inteligentes para fugir do óbvio

• Sem açúcar? Bora de eritritol ou xilitol na mesma medida (mas o ponto fica diferente - fica mais líquido).
• Quer um twist cítrico? Esprema um limão tahiti no final - corta o doce e fica incrível.
• Vegan? Testei com agar-agar no lugar da pectina natural da fruta (usa 1g pra cada 100ml de suco).
• Mistura secreta: 20% de amora junto dá um sabor complexo de fazer inveja a chef!

3 hacks que ninguém te conta

1. Pote virado: coloque a geleia ainda quente no pote, feche e vire de cabeça pra baixo por 5 minutos. Cria vácuo e dura mais!
2. Teste do prato: coloque uma gota da geleia num prato frio. Se não escorrer, tá no ponto.
3. Truque das sementes: coe o suco numa peneira de voal pra ficar lisinho que nem geleia fina.

Os 5 pecados capitais da geleia de jabuticaba

1. Ferver demais = geleia dura que nem pedra (já aconteceu aqui, virou "doce de colher").
2. Coar com preguiça = geleia com farelo de casca (fica com textura de mingau).
3. Panela pequena = sucesso de espuma derramada no fogão (limpamos isso por uma hora!).
4. Mexer pouco = açúcar queimando no fundo (vira geleia com gosto de caramelo amargo).
5. Potes úmidos = geleia mofando em 2 semanas (seque bem no forno antes de usar).

Variações malucas (ou nem tanto)

• Geleia apimentada: 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes durante a fervura.
• Versão boêmia: 50ml de vinho tinto na hora de acrescentar o açúcar.
• Geleia "fake" rápida: use polpa congelada quando não tiver fruta fresca (rende menos, mas salva).
• Mix de outono: junte goiaba na proporção 1:1 - combinação subestimada!

Combinando que é uma beleza

• Clássico: queijo minas frescal ou brie derretido.
• Breakfast killer: torrada com manteiga e geleia + café forte.
• Surpresa: colherzinha sobre sorvete de creme (a Daiane me ensinou isso).
• Drinque: 1 colher no fondue de chocolate pra dar acidez.
• Salgado? Experimenta com patê de frango - confia!

Para todo mundo poder comer

• Low carb: usa 500g de açúcar + 500g de eritritol (o ponto fica perfeito).
• Diabéticos: adoçante próprio para cocção na mesma medida do açúcar.
• Sem glúten: naturalmente não tem, só cuidado com o que vai acompanhar.
• Dieta líquida: dilua em água quente pra fazer um "chá" doce (ideal pós-cirurgia).

O momento crítico: atingir o ponto perfeito

Esse é o passo que mais dá medo, né? A geleia pode passar do ponto em segundos. Fica ligado:
- A espuma diminui e fica mais "calma"
- O líquido fica viscoso, escorre devagar da colher
- Quando você passar a colher no fundo da panela, o caminho fica visível por 2 segundos
Se duvidar, faz o teste do prato que nunca falha!

Não jogue as sobras fora!

• Cascas e sementes: bata com água, coe e faça um suco antioxidante (fica meio adstringente, mas é saudável).
• Se sobrar geleia: vira recheio de bolo, calda para panquecas ou até molho agridoce para carnes.
• Potes pequenos: perfeitos pra presentear os amigos (amarra um paninho no gargalo e fica charmoso).

De onde vem essa tradição?

A jabuticaba é 100% brasileira (orgulho!) e os indígenas já faziam versões de "geleia" misturando a fruta com mel de abelha nativa. A técnica de cozimento com açúcar veio com os portugueses, que adaptaram seus métodos de conserva. Curiosidade: em Minas Gerais tem famílias que passam receitas de geleia há gerações - cada uma com seu segredo (tem quem junte canela, cravo ou até um pouco de café!).

2 usos que você nunca imaginou

1. Máscara facial: a antocianina é ótima para a pele. Aplica a geleia fria no rosto por 10 min (só não vale lamber!).
2. Corante natural: dilua em água e use para tingir bolos, glacês ou até tecidos (fica um roxo lindo!).

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar jabuticaba congelada? Pode sim, mas descongele antes e espere render menos.
Por que minha geleia ficou aguada? Ou cozinhou pouco ou usou frutas muito verdes (precisa estar bem madura).
Precisa colocar limão? Não precisa, mas ajuda a conservar e realça o sabor.
Formou cristais? Mexeu pouco durante o cozimento ou o açúcar tinha impurezas.

O som perfeito pra fazer geleia

Enquanto mexe a panela, bota uma playlist de MPB raiz - Tim Maia, Joyce ou Paulinho da Viola. O ritmo é ótimo pra mexer sem pressa (e sem parar!). Já testei fazer ouvindo rock e quase queimo tudo de tanto me empolgar...

Confissões de um fracassado (que depois aprendeu)

Na primeira vez:
- Usei panela antiaderente (erro! Precisa de panela de fundo grosso)
- Deixei a Daiane mexer e ela foi responder mensagem... queimou!
- Coloquei em pote quente e vidro trincou (perdi metade da geleia)
Moral da história: até hoje ela lembra disso toda vez que faço geleia!

O que mais casa com esse sabor?

• Queijos: gruyère, gorgonzola ou ricota defumada
• Frutas: banana assada, manga ou figo fresco
• Bebidas: espumante brut, caipirinha de cachaça envelhecida ou chá preto com bergamota
• Especiarias: cardamomo, anis estrelado ou pimenta rosa (experimenta polvilhar por cima!)

Sabia que...

A jabuticaba tem mais antioxidantes que a uva roxa? E a casca (que muita gente joga fora) concentra 5x mais nutrientes que a polpa! Por isso nossa receita usa a fruta inteira. Outro fato curioso: em alguns lugares do interior, colocam a panela de geleia no sereno da noite para "apurar o sabor" - não sei se funciona, mas é uma tradição linda!

Uma receita, muitas possibilidades: confira!

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Doce de jabuticaba, e por que eu nunca peneiro a polpa

Autor: Receitinhas com Amor

Todo mundo peneira a jabuticaba pra tirar as sementes. Eu já fiz isso. E perdi o que mais importava: o amargo suave, o toque de terra, o que faz a fruta ser ela mesma. Agora, eu deixo as sementes na panela. Cozinho devagar, e quando a geleia está no ponto, passo tudo no coador de pano, não de metal. O pano pega as sementes, mas deixa o aroma, o corpo, a essência. Aí você tem um doce que não é só doce. É memória. E se quiser ver como faço a versão com canela em pau, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/doce-de-jabuticaba.

3º. Suco no liquidificador, e por que eu não bato com água

Autor: Receitas da Josi

Eu sempre usei água. Achava que era pra diluir. Mas a jabuticaba já tem tanta água que, se você coloca mais, ela perde a força. Agora, eu bato só com leite gelado. Só um pouco. O suficiente pra ajudar a passar. O resultado? Um suco que parece que você está mastigando a fruta direto da árvore. E o leite condensado? Só depois. Se colocar no começo, ele afoga o sabor. E se quiser, acrescente uma folha de hortelã no final. Só uma. Ela não adiciona sabor, ela limpa a boca. E se quiser ver como faço o suco com gengibre, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/suco-de-jabuticaba.

4º. Molho para pernil, e o truque que ninguém conta

Eu usei esse molho pra acompanhar um pernil de cordeiro uma noite de inverno. Ficou tão bom que a Daiane parou de comer e só ficou olhando. O segredo? Não é o açúcar demerara. É o vinagre de maçã. Uma colher. Só uma. No final, quando o molho já está quase pronto. Ele acorda o sabor da jabuticaba, como se ela estivesse sussurrando. E se você achar que tá muito ácido, não adicione mais açúcar. Ajuste com uma pitada de sal. É o que os chefs fazem nos restaurantes. E se quiser ver como faço o molho com noz-moscada, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/molho-de-jabuticaba.

5º. Mousse que não fica aguada, e por que eu uso gelatina em pó

Eu já fiz mousse com gelatina em folha. Ficou como um pudim. Aí tentei sem gelatina. Ficou como suco. Aí descobri: gelatina em pó, hidratada na água fria, depois aquecida, é o que faz a mousse segurar o sabor sem virar líquido. E o creme de leite? Tem que ser fresco. Nada de caixinha. E a geleia? Ela tem que estar fria quando entra. Se estiver quente, derrete o creme. Aí você tem uma mousse que parece que foi feita num jantar de gala. E se quiser ver como faço a versão com raspas de laranja, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/mousse-de-jabuticaba.

6º. Compota com casca, e por que eu não escaldo os potes

Todo mundo fala em escalda os potes. Eu já fiz isso. E depois, quando abri, tinha um cheiro de água fervida. Aí descobri: se você coloca a compota quente, e vira o pote de cabeça para baixo, o calor do doce já esteriliza o vidro. Nada de água. Nada de fervura. Só o calor da própria fruta. Funciona. E o segredo é deixar os potes em um lugar escuro, seco, e não na geladeira. Ela não precisa disso. E se quiser ver como faço a versão com cravo, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/compota-de-jabuticaba.

7º. Bolo que não afunda, e por que eu uso jabuticaba inteira

Eu já usei polpa de jabuticaba no bolo. Ficou como um purê. Aí tentei com frutas inteiras, só esmagadas. E aí aconteceu: o bolo ficou com textura, com bolinhas de suco, com um sabor que não é só doce. É vivo. E a cobertura? Não precisa de chocolate. Só uma calda de açúcar e um pouco de limão. Aí você sente a fruta. E se quiser, coloque um pouco de canela na massa. Só uma pitada. Ela não esconde. Ela completa. E se quiser ver como faço a versão com nozes, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/bolo-de-jabuticaba.

8º. Cachaça com jabuticaba, e por que eu deixo por 7 dias, não 2

Eu já deixei por dois dias. Achei que já estava bom. Mas o sabor era fraco, como se a fruta estivesse com medo. Aí deixei por sete. E aí, no oitavo dia, abri. A cachaça tinha virado um líquido roxo, com cheiro de floresta. As jabuticabas tinham liberado tudo. Não é álcool. É alma. E se quiser, coloque uma folha de louro dentro do vidro. Só uma. Ela ajuda a equilibrar. E se quiser ver como faço a versão com mel, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/cachaça-de-jabuticaba.

9º. Licor que não vira xarope, e por que eu uso açúcar cristal

Açúcar refinado dissolve rápido. Mas ele deixa o licor doce, sem corpo. O açúcar cristal? Ele dissolve devagar. E quando dissolve, ele deixa o líquido mais denso, mais profundo. É como se a fruta tivesse se abraçado com o álcool. E eu não filtro. Deixo as sementes lá. Só tiro depois de 30 dias. Aí o licor fica com um gosto de madeira, de terra, de outono. E se quiser, coloque um pedaço de casca de laranja. Só um. Ela dá um brilho que você não espera. E se quiser ver como faço a versão com canela, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/licor-de-jabuticaba.

10º. Caipirinha que não fica amarga, e por que eu uso açúcar mascavo

Eu já usei açúcar branco. Ficou como se a jabuticaba estivesse gritando. Aí troquei por mascavo. E aí aconteceu: o açúcar não só adoça. Ele traz um toque de fumaça, de terra, de churrasco. E a cachaça? Ela tem que ser boa. Não aquela que você bebe pra esquecer. Aí, quando você bate, não é só uma bebida. É um abraço. E se quiser, coloque uma folha de hortelã no fundo do copo. Só uma. Ela não é para cheiro. É para lembrar que a fruta veio da árvore. E se quiser ver como faço a versão com limão, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/caipirinha-de-jabuticaba.

11º. Geleia diet, e por que eu não uso xilitol

Xilitol? Achei que era a solução. Mas ele deixa um gosto de plástico. E a maçã? Ela não é só adoçante. Ela é textura. A abóbora? Ela não é só engrossante. Ela é equilíbrio. A jabuticaba quer ser ela mesma. E se você tenta substituir o açúcar por algo artificial, você perde o que ela tem de mais bonito: o contraste. Então eu uso pouco açúcar, e deixo a fruta falar. E se quiser, coloque uma pitada de sal. Só uma. Ela faz o sabor subir. E se quiser ver como faço a versão com stevia, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/geleia-diet-jabuticaba.

12º. Na cerveja, e por que eu não uso malte escuro

Malte escuro? Ele cobre tudo. A jabuticaba tem um sabor delicado, quase floral. Se você coloca malte escuro, ela some. Eu uso malte claro, e uma pitada de lúpulo cítrico. Aí a jabuticaba aparece. E a fermentação? Ela precisa de tempo. Não de pressa. E se quiser, coloque um pouco de casca de laranja no fim. Só um pedaço. Ela dá um toque de limão que você não esperava. E se quiser ver como faço a versão com alecrim, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/cerveja-de-jabuticaba.

13º. Mousse e geleia juntas, e por que eu nunca faço tudo de uma vez

Eu já tentei fazer mousse e geleia no mesmo dia. Foi um caos. A geleia não esfriou, a mousse não firmou. Aí aprendi: faça a geleia um dia. Deixe esfriar. Faça a mousse no outro. E só depois, monte. Porque a jabuticaba merece respeito. Ela não quer pressa. Ela quer tempo. E se você quiser ver como faço a versão com pão de ló, dá uma olhada aqui: sabornamesa.com.br/mousse-e-geleia-juntas.

14º. O que eu aprendi com a primeira jabuticaba que comi

Eu nunca comi jabuticaba direto da árvore. Mas uma vez, em uma feira, uma velha me deu uma. Disse: “Come com casca. Aí você sabe o que ela é.” Foi amargo. Foi doce. Foi um pouco de terra. Foi como se a fruta tivesse falado. E desde então, eu não cozinho jabuticaba. Eu a escuto. E se você quiser entender o que eu quis dizer, experimente. Só uma. E me conta nos comentários: ela falou com você?

Conta pra gente: qual você vai preparar? Seja qual for, me conta nos comentários, se a jabuticaba falou com você, se você achou que era só fruta, ou se o seu cachorro tentou roubar o licor. Eu adoro saber como essas coisas viram memórias na sua casa.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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