Agora que aprendeu todo o preparo, descubra versões diferentes, mas igualmente deliciosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com shitake
autor: VegTube
Shitake não é só um cogumelo bonito, ele traz um sabor quase carnudo que combina perfeitamente com lentilha. Já testei com shimeji também, e funcionou, mas o shitake tem aquele toque umami que faz diferença. Só não esquece de refogar bem antes de misturar à massa, senão fica com gosto de “floresta molhada”.
Se quiser deixar ainda mais rico, dá pra adicionar uma colher de tahine na hora de modelar. Fica com uma textura mais coesa e um sabor que surpreende.
3º. Com 3 ingredientes
autor: VegetariRango
Às vezes a gente quer algo rápido, sem frescura, e essa versão com só três ingredientes é exatamente isso. Lentilha cozida, farinha de rosca e um pouco de trigo, básico, mas eficaz. O segredo tá no ponto da lentilha: nem mole demais, nem dura. Se passar do ponto, vira purê e o hambúrguer não segura.
Eu costumo acrescentar cheiro-verde picado no final, só pra dar um frescor. Não muda muito a estrutura, mas faz toda a diferença no prato.
Beterraba ralada ou cozida e amassada junto com a lentilha dá uma cor que chama atenção, e não é só estética. Ela traz um leve doce que equilibra o sabor terroso da leguminosa. Já fiz isso num jantar com amigos e ninguém acreditou que era vegano até eu contar.
E aquele pão de batata doce roxa? Vale a pena tentar. Fica macio, com uma cor que parece de filme. Só cuidado pra não exagerar na beterraba, senão o hambúrguer solta cor no prato.
Hambúrguer de lentilha com batata frita é clássico, mas quando a batata é rústica, assada com alecrim e um fio de azeite, vira outra história. Essa combinação é tão boa que até o Titan, que normalmente ignora qualquer coisa que não cheire a carne, ficou de olho.
A dica é cortar as batatas em pedaços irregulares e assar em forno bem quente. Assim, elas ficam crocantes por fora e macias por dentro, perfeitas pra acompanhar um burger que não precisa de carne pra brilhar.
Cenoura ralada fininha some na massa, mas deixa o hambúrguer mais úmido e com uma cor dourada que convida. Além disso, as fibras ajudam a dar liga sem precisar de tanto amido. Já fiz essa versão num dia corrido e virou jantar favorito da semana, sem planejar.
Se quiser, dá pra cozinhar a cenoura rapidinho no vapor antes, mas não é obrigatório. Crua, ela mantém mais textura. Depende do que você prefere.
Linhaça moída é um dos meus truques favoritos pra dar liga em receitas veganas. Ela vira uma espécie de “ovo vegetal” quando hidratada, e ainda por cima traz ômega-3. Essa versão sem glúten é ótima pra quem quer evitar trigo, mas não abrir mão de textura.
Só não esquece de deixar a linhaça descansar uns 10 minutos com água antes de misturar. Senão, ela não ativa direito e o hambúrguer desmancha na frigideira.
Aveia em flocos finos absorve umidade e dá estrutura sem deixar o hambúrguer pesado. Essa versão sem lactose é prática e acessível, e ainda por cima rende bem. Já fiz com aveia integral e achei que ficou um pouco áspera, então prefiro os flocos finos mesmo.
Se quiser incrementar, experimenta adicionar uma pitada de páprica defumada. Dá um ar de churrasco que combina demais com o sabor da lentilha.
Misturar grão de bico cozido com lentilha é quase uma jogada de mestre. Os dois têm texturas complementares, o grão de bico é mais firme, a lentilha mais cremosa, e juntos criam um hambúrguer que segura bem na grelha. Já fiz isso com sobras de feijoada vegana e virou hit.
Dica: escorra bem os dois ingredientes antes de processar. Água demais na massa é o inimigo número um do hambúrguer que não desmancha.
Cebola caramelizada bem feita, dourada, doce, sem amargor, é capaz de transformar qualquer hambúrguer em algo especial. E com pão de batata caseiro, então? Fica com uma maciez que pede um guardanapo extra. Já tentei fazer os dois juntos num domingo chuvoso e virou tradição mensal.
O segredo da cebola: fogo baixo, tempo e um fio de vinagre balsâmico no final. Não pule essa etapa.
Se você não segue uma dieta vegana, ovo é um aliado poderoso pra dar liga e umidade. Com abobrinha ralada (e bem espremida!), o hambúrguer fica leve, quase como um bolinho de arroz sofisticado. Só cuidado com a água da abobrinha, se não escorrer bem, vira desastre na frigideira.
Já fiz essa versão com um fio de limão ralado na massa. Ficou surpreendente. Não é óbvio, mas combina.
Berinjela grelhada e picada fina traz um sabor suave e uma textura que combina com a lentilha. Ela também absorve temperos como ninguém, então não economize no alho e no cominho. Já tentei assar a berinjela inteira no forno antes de descascar, dá mais trabalho, mas o sabor é mais concentrado.
Se quiser evitar o amargor, salgue os cubos antes de grelhar e deixe descansar por 15 minutos. Depois, enxágue e seque bem.
Gengibre ralado na massa pode parecer ousado, mas dá um toque picante e fresco que acorda o paladar. Não é pra exagerar, meia colher de chá já faz efeito. Além disso, ajuda na digestão, o que é sempre bem-vindo num prato mais denso como esse.
Já usei com um molho de iogurte e hortelã por cima. Ficou equilibrado, refrescante e nada óbvio. Vale testar se você quer surpreender sem complicar.
E aí, qual dessas versões te chamou mais atenção? Tem opção pra todos os estilos: do básico ao ousado, do rápido ao elaborado. Se decidir preparar alguma, volta aqui pra me contar como foi, adoro saber o que rolou na sua cozinha.
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