Ah, o escondidinho. Parece simples, mas já vi muita gente errar feio no purê. Fica aguado, sem graça. A minha epifania veio depois de uma visita àquele restaurante italiano famoso, o Figueira Rubaiyat. Não foi pelo escondidinho, claro, mas pela técnica impecável deles com purês e recheios. Aprendi que o segredo está na paciência.
O purê precisa ser feito com a batata ainda quente do cozimento, a manteiga derretendo na hora. E o leite, tem que ir aos poucos, quase como um risoto, até chegar no ponto cremoso que gruda na colher mas não afunda. Já o recheio de carne moída ganha uma camada extra de sabor com um toque de shoyu, um truque que peguei em um curso de cozinha brasileira moderna.
Essa receita de escondidinho de batata é o prato conforto definitivo. A combinação do queijo gratinado por cima com o creme de batata e o recheio suculento é daquelas que aquece qualquer jantar de família. Se você quer um resultado que impressiona pela textura e sabor, olha o passo a passo abaixo. Depois me conta como ficou o seu.
Receita de Escondidinho de batata com carne moída simples e fácil: saiba como fazer
Rendimento
6 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 19 marcados
Para o recheio de carne:
Para o purê de batata:
Para a cobertura gratinada:
Nada muito exótico aqui, tudo de mercado. Mas a qualidade da batata e da manteiga fazem uma diferença absurda no purê, então se puder, invista nesses dois. A Daiane sempre pega as batatas mais firmes, ela tem um olho pra isso.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 250g (1/6 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
425 kcal
21%
Carboidratos Totais
28.5g
9%
Fibra Dietética
3.2g
13%
Açúcares
4.8g
10%
Proteínas
22.8g
46%
Gorduras Totais
24.3g
31%
Saturadas
11.2g
56%
Trans
0.3g
-
Colesterol
75mg
25%
Sódio
980mg
43%
Potássio
680mg
15%
Cálcio
220mg
22%
Ferro
2.8mg
16%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alto em Proteína: 23g por porção
Rico em Cálcio: Dos queijos
Boa fonte de Ferro: Da carne vermelha
Boa fibra: Das batatas e tomate
Alertas & Alérgenos
Alto sódio – Shoyu e queijos contribuem; reduza shoyu para hipertensos
Gorduras saturadas – Queijos e manteiga; modere no consumo diário
Contém lactose – Leite, manteiga e queijos
Contém soja – Shoyu na carne moída
Contém glúten – Shoyu tradicional tem glúten
Insight: Prato completo e reconfortante, equilibra carboidratos, proteínas e gorduras. Ideal para refeições principais quando acompanhado de salada verde.
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pega uma panela e esquenta o azeite em fogo médio. Joga a cebola e o alho picados e refoga até ficarem bem cheirosos e transparentes, mas sem queimar, isso é importante.
Aumenta o fogo um pouquinho e adiciona a carne moída. Mexe, desfazendo os pedacinhos com uma colher de pau, até ela toda perder a cor avermelhada e começar a dourar. Esse passo tira a água da carne e concentra o sabor.
Agora é a hora de todos os temperos. Coloca o tomate picado, o extrato de tomate, o shoyu, o orégano, sal, pimenta e o cheiro verde. Mistura tudo muito bem.
Deixa cozinhar por uns 5 a 7 minutos em fogo baixo, mexendo de vez em quando. O shoyu e o extrato vão dar uma liga marrom e saborosa. Se secar muito, pode pingar um fio de água. A ideia é ficar com um recheio úmido, mas não molhado. Desliga e reserva.
Preparando o Purê (o coração da coisa):
Enquanto o recheio esfria um pouco, foca no purê. A batata tem que estar cozida, macia, e escorrida. Esse detalhe é vital, água acumulada é o inimigo.
Passa as batatas ainda quentes pelo espremedor, ou amassa bem com um garfo, num recipiente que aguente calor. Joga a manteiga por cima e mexe rápido, ela vai derreter e se incorporar de um jeito que deixa o purê sedoso.
Agora vem a parte de mestre: acrescenta o leite aos poucos, mexendo sempre. Não joga tudo de uma vez. Você vai ver a textura mudando, ficando mais maleável. Adiciona o parmesão e o sal, e mexe até ficar homogêneo. O ponto ideal é aquele que gruda na colher mas não escorre feito mingau. Se precisar, ajusta com um pouquinho mais de leite ou de batata.
Dica de ouro: purê feito com batata quente é outra vida. Se deixar esfriar antes de amassar, fica com grumos. Aprendi isso na marra, depois de um purê que parecia uma cola.
Montando e Gratinando:
Pré-aquece o forno a 180°C. Pega seu refratário e unte levemente com um fio de azeite ou manteiga.
Monta a primeira camada: espalha metade do purê no fundo, fazendo uma base uniforme. Pressiona um pouco com as costas de uma colher.
Espalha todo o recheio de carne por cima do purê, formando a camada do meio.
Termina com o resto do purê, tapando bem toda a carne. Alisa a superfície. Se quiser, faz uns desenhos com o garfo, eles vão dourar legal.
Finaliza salpicando a muçarela e o parmesão ralado por cima, de forma generosa.
Leva ao forno por uns 10 a 15 minutos, só até o queijo derreter completamente e ficar com aquelas pontinhas douradas. Cuidado para não deixar muito tempo, senão o purê pode ressecar embaixo.
Tira do forno e deixa descansar por uns 5 minutinhos antes de servir. É tentador atacar na hora, mas assim você não queima a língua e deixa tudo assentando.
Pronto, é isso. Parece passo a passo, mas quando você pega o ritmo, flui. O maior barato é justamente esse contraste: o purê cremoso, quase um abraço, com aquele recheio saboroso no meio e a crosta de queijo por cima. Não tem erro.
Essa receita é daquelas que rende história. A última vez que fiz, servimos com uma saladinha verde do lado e sumiu em minutos. E você, costuma fazer escondidinho em casa? Tem alguma variação preferida, com frango ou carne seca? Conta aqui nos comentários como foi a sua aventura culinária, ou se descobriu algum truque novo para o purê. Adoro trocar essas ideias!
Quanto tempo dura e como guardar seu escondidinho
Na geladeira, dura até 3 dias – só coloca num pote fechado ou cobre com filme plástico. Se quiser congelar (sim, dá certo!), embala bem e bota no freezer por até 1 mês. Na hora de comer, descongela na geladeira e esquenta no forno ou micro-ondas. Dica: congela em porções individuais pra facilitar!
Tá de dieta? Vem cá...
Conforme a tabela nutricional completa, cada porção tem aproximadamente 425 calorias. Se quiser reduzir, troca a manteiga por requeijão light e usa queijo minas no lugar da muçarela. Mas sério, às vezes vale a pena gastar essas calorias, né?
Se faltar ingrediente, não surta!
• Sem shoyu? Usa 1 colher de sopa de molho inglês ou só aumenta o sal mesmo • Batata acabou? Mandioca cozida fica incrível no lugar
• Vegano? Troca a carne por proteína de soja e o queijo por castanha de caju batida com limão e sal • Eu já usei cenoura cozida junto com a batata e ficou top!
Os 3 pecados capitais do escondidinho
1. Purê aguado: se exagerar no leite, vira sopa. Vai colocando aos poucos! 2. Carne sem sabor: refoga bem os temperos antes de botar a carne, isso faz TODA diferença
3. Queijo que não gratinou: se seu forno é fraco, deixa mais perto da grelha ou dá uma passada rápida no grill
Truque secreto que aprendi com minha mãe
Antes de montar, passa um fio de azeite na forma. Quando assar, o fundo fica crocante que é uma beleza. Outra? Bota uma pitada de noz-moscada no purê - ninguém vai saber o que é, mas todo mundo vai perguntar por que tá tão bom!
O que servir junto?
• Uma saladinha de rúcula com limão corta a gordura • Pãozinho de alho caseiro pra mergulhar no queijo derretido
• Cerveja bem gelada ou suco de maracujá • Na última vez que fiz, a Daiane inventou de botar picles de pepino por cima - ficou surpreendentemente bom!
Quer dar uma agitada?
• Escondidinho apimentado: coloca pimenta calabresa na carne e um pouco de cream cheese no purê • Versão breakfast: troca a carne por bacon e ovos mexidos, cobre com queijo prato
• Doce-surpresa: purê de batata-doce com frango desfiado e cobertura de queijo coalho • Já fiz com carne seca desfiada em vez de moída e gente... perigo de acabar antes de chegar na mesa!
A parte mais chatinha (e como facilitar)
Descascar batata cozida é um saco, eu sei. Dois macetes: 1) Cozinha com casca mesmo e depois tira (fica mais fácil) ou 2) Compra batata já pré-cozida congelada - ninguém vai notar diferença! Outra dica: se o purê ficar com pelotinhas, passa rapidinho no liquidificador.
Como impressionar os amigos
Usa batata asterix no purê (é mais amarelinha e saborosa), coloca um pouco de creme de leite fresco e finaliza com queijo brie derretido por cima. Serve numa travessa individual de barro - parece de restaurante caro, mas só você sabe que foi fácil!
Modo econômico ativado
• Compra a carne moída em promoção e congela • Usa queijo prato no lugar da muçarela (rende mais)
• Faz o extrato de tomate caseiro: refoga tomate picado com alho e sal até virar pasta • Dica bônus: as batatas pequenas são mais baratas e muitas vezes mais saborosas!
Evitando desperdício
Sobrou purê? Faz bolinho frito no dia seguinte (mistura com farinha e ovo). Sobrou carne? Vira recheio de panqueca ou sanduíche. Cascas de batata? Lava bem, tempera e leva ao forno pra fazer chips. Até o shoyu que sobrou na tampa eu uso pra temperar arroz!
De jantar simples a festa chique
• Reunião de família: faz em forma grande e deixa todo mundo se servir • Jantar romântico: monta em potinhos individuais e decora com folhinhas de salsinha
• Festa infantil: faz mini escondidinhos em forminhas de cupcake (as crianças adoram!) • Churrasco: surpreenda todo mundo levando um escondidinho junto com as carnes!
Coisas que ninguém te conta sobre escondidinho
1. Se você bater o purê com um garfo em vez de espremedor, fica mais aerado e gostoso 2. A carne moída fica mais saborosa se você deixar o shoyu marinar nela por 15 minutinhos antes de cozinhar
3. Escondidinho requentado no dia seguinte muitas vezes fica MAIS GOSTOSO (os sabores se misturam melhor)
Perguntas que todo mundo faz
Posso fazer sem forno? Pode! Monta numa frigideira antiaderente, tampa e deixa em fogo baixo até o queijo derreter. Congela bem? Demais! Só tira do freezer na noite anterior e esquenta no forno. Por que meu purê fica grudento? Provavelmente você bateu demais. Batata tem que ser amassada com carinho, não espancada!
De onde veio essa delícia?
O escondidinho é uma adaptação brasileira do hachis parmentier francês (que leva carne bovina e purê de batata). A versão com carne seca surgiu no Nordeste, onde faltava a carne bovina tradicional. O nome "escondidinho" vem justamente da carne "escondida" sob o purê - mas hoje em dia a gente inverteu e botamos por cima, né? Engraçado como as receitas evoluem!
Harmonização maluca
Experimenta tomar com suco de caju gelado - o doce contrasta com o salgado de um jeito incrível. Ou então um vinho tinto leve, tipo um Pinot Noir. Mas minha combinação favorita mesmo é com... guaraná antártica bem gelado! Simples, mas funciona demais.
E aí, vai fazer quando?
Depois que experimentei essa receita pela primeira vez, virou coringa aqui em casa. É daquelas que salva jantares inesperados, recebe visitas e ainda rende elogios. Conta pra gente nos comentários como ficou o seu - ou se inventou alguma variação maluca! E se tiver dúvida, é só perguntar que a gente desenrola juntos.
Continuando nossa maratona de escondidinhos (porque um só nunca é suficiente)
Olha, se tem uma coisa que eu aprendi na cozinha é que escondidinho é igual batata frita: você come um pedaço e já quer outro. E o melhor? Essa maravilha aceita qualquer recheio que sua imaginação - e geladeira - permitirem. Já fiz até versão com sobras de churrasco (e ficou épico, diga-se de passagem).
Falando em versões, quem aí já experimentou o clássico escondidinho de mandioca? Aquela textura cremosa com um toque levemente adocicado... hmm! Ou então a versão que é puro sabor nordestino: escondidinho de carne de sol, que lá em casa vira motivo de briga pelo último pedaço.
E pra quem gosta de um toque mais ousado, já experimentaram o escondidinho de camarão? Parece gourmet, mas é mais fácil de fazer do que arroz (quase). E pra fechar com chave de ouro - ou melhor, de morango - tem até versão doce dessa maravilha. Sim, você leu certo: escondidinho que vira sobremesa. A vida pode ser boa assim.
O clássico é sensacional, mas a diversão começa quando você começa a brincar com as possibilidades. Olha só essas ideias.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Para quando o frango pede uma nova roupagem
autor: Tata Pereira
Eu sempre acho que frango desfiado pode ficar meio sem graça, sabe? Mas nesse escondidinho ele vira outra coisa. A dica que transformou o meu foi refogar o frango com um pouco do creme de leite que vai no purê, e um toque generoso de páprica defumada. Fica úmido e com um sabor mais profundo. E sobre colocar o que quiser, eles tão certíssimos: jogue milho, azeitona, até um pouco de tomate seco picado. Vira uma festa dentro do forno, e cada garfada é uma surpresa diferente.
3º. A troca inteligente que ninguém estranha
autor: LK Culinária Prática
Diferente do que todo mundo pensa, trocar a batata inglesa pela doce não é só coisa de dieta. É uma questão de sabor, pura e simples. O purê fica com um doce natural que combina absurdamente bem com um recheio salgado e um pouco apimentado. Minha sugestão é usar carne moída com bastante pimenta calabresa e cebola roxa. O contraste é incrível. E sim, fica cremoso pra valer, só precisa ajustar a quantidade de manteiga, porque a batata doce já tem uma textura diferente. Vale cada experimento.
Carne seca no escondidinho é daquelas ideias que parecem óbvias só depois que você prova. O sabor intenso e levemente fibroso da carne cria um centro de atenção que a batata cremosa abraça perfeitamente. O aviso sobre dessalgar é sagrado, viu? Deixe de molho trocando a água umas três vezes, e na última coloque umas fatias de limão. Tira o sal excessivo e dá um fresquinho que corta a gordura. É um prato que pede uma companheira simples, tipo uma vinagrete de cebola e pimentão pra dar uma equilibrada.
Eu sou do time que acha que comida fit precisa ser, antes de tudo, gostosa. Senão, ninguém sustenta. Essa versão acerta nisso. O óleo de coco no refogado dá um sabor nutty que combina demais com frango e cogumelos. E o pulo do gato, pra mim, está no purê: em vez de leite comum, use um pouco da água do cozimento das batatas mesmo, ela tem amido e ajuda a dar liga sem precisar de creme de leite. Fica leve, mas ainda assim reconfortante. É a prova de que dá pra ser consciente e se esbaldar ao mesmo tempo.
Calabresa no escondidinho resolve aquele problema do "o que faço com meia linguiça que sobrou na geladeira?". A gordura que solta da linguiça na hora de fritar é ouro líquido - use essa mesma gordura para refogar a cebola e o alho. O sabor fica redondo, integrado. Só tome cuidado com o sal depois, porque a linguiça já tempera bastante. E uma cobertura de queijo prato ralado por cima, antes de ir ao forno, cria uma parceria de respeito com o sabor defumado.
Mandioquinha. Só o nome já é aconchegante. O purê feito com ela tem uma textura aveludada, quase sedosa, que é outra categoria. É mais doce que a batata inglesa, mas menos que a batata doce, um ponto perfeito. Não precisa de muito, só um fio de leite morno e manteiga de boa qualidade. Combina com recheios mais sutis, como um frango desfiado bem simples ou até cogumelos. É a versão gourmet que nasceu sem esforço, só pela escolha certa do ingrediente.
Requeijão no recheio é um daquiros segredos que todo mundo devia saber. Ele não só deixa cremoso, como ajuda a unir os sabores, tipo um emulsificante natural. Minha dica é: esquente o recheio já pronto e então misture o requeijão, fora do fogo. Se colocar direto no fogo alto, ele pode talhar. E escolhe um requeijão mais cremoso, não aqueles muito firmes. A diferença na hora de comer é nítida, o recheio fica molhadinho e grudento no garfo, do melhor jeito possível.
Batata doce e carne seca são um casamento abençoado pela culinária. O passo a passo deles é certeiro, mas eu tenho um ajuste pequeno: na hora de fazer o purê, experimenta substituir metade do creme de leite por leite de coco. Parece loucura, mas o sabor tropical combina demais com a carne seca e corta um pouco a doçura da batata. E o queijo coalho por cima é genial, porque derrete só um pouquinho e fica com aquela textura elástica deliciosa. É prato de festa, com certeza.
Bacon. A palavra já traz um sorriso, né? Mas no escondidinho, ele precisa de um parceiro. Sozinho pode ficar salgado e gorduroso demais. O que eu faço: frito o bacon bem crocante, tiro o excesso de gordura, e junto no refogado com cogumelos paris ou champignon. O cogumelo absorve o sabor e a gordura, equilibrando tudo. Aí sim, vira um recheio complexo e viciante. Como eles disseram, cuidado com o ponto. Bacon queimado amarga tudo.
Presunto e queijo. Parece simples, mas a mágica está na montagem. Não é só jogar os frios no meio. Eu gosto de fazer uma camada fina de purê, depois uma de presunto, uma de muçarela em fatias (não ralada), e aí o resto do purê por cima. No forno, o queijo derrete e se funde com o presunto, criando um recheio uniforme e cheio de sabor. É a receita perfeita para quando você tem 10 minutos para montar e mais 20 para assar. Prático e sempre um sucesso.
Isso aqui é mais do que uma receita, é uma filosofia de cozinha. Carne assada desfiada do domingo ganha uma segunda vida incrível. Como já está bem temperada, você só precisa aquecer levemente com um pouco de caldo ou água pra não secar. O sabor desenvolvido de um dia para o outro fica ainda melhor. É econômico, inteligente e, sinceramente, às vezes o escondidinho de sobra fica mais gostoso que o prato original. Não joga fora, transforma.
Para um recheio vegetariano que não seja só "refogado de legumes", a dica é dar personalidade. Brócolis tostado no alho e azeite, abóbora cabotiá assada e amassada com noz-moscada, cogumelos salteados com shoyu. Trate cada vegetal com carinho, quase como recheios separados que se unem. E o molho branco, sugerido no vídeo, é fundamental - ele dá a cremosidade e riqueza que a carne normalmente daria. Fica um prato completo, cheio de textura e cor, longe de ser uma opção sem graça.
Strogonoff de ontem vira escondidinho de hoje. É uma ideia tão boa que parece que sempre deveria ter sido assim. O molho cremoso do strogonoff hidrata o purê por dentro, e os pedacinhos de carne ou frango ficam surpreendentes a cada garfada. Se for usar batata palha por cima, coloca só na metade final do forno, senão queima. Essa receita é a prova de que na cozinha brasileira, a gente não desperdiça, a gente reinventa. E quase sempre fica melhor na reinvenção.
E aí, qual variação fez seus olhos brilharem? A de mandioquinha ou a de carne seca? Se você fizer, me conta nos comentários como ficou a sua versão, adoro ver as adaptações que cada um cria na sua cozinha.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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