Receita com Ervilha: Cremosa que Vai Surpreender

Surpreenda quem você ama com um preparo delicioso e nutritivo para aproveitar
Receita com Ervilha: Cremosa que Vai Surpreender
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Ervilha na sopa? Parece simples. Até você provar uma que parece purê de sonho, com aquela cremosidade que não vem do leite, mas do cozimento certo.

Já fiz essa receita com ervilha congelada, fresca, enlatada. A versão que virou fixa? Quando uso a seca, deixada de molho a noite. O segredo não é o caldo, nem a linguiça, é deixar cozinhar devagar, sem pressa, até que as ervilhas se desfaçam sozinhas. É aí que o sabor vira textura.

Na primeira vez, fiquei com medo de ficar pastoso. Acabou virando um prato que minha esposa pediu pra fazer de novo no domingo seguinte. Ela nem gosta de legumes, mas essa? Ela limpou o prato e ainda pediu mais caldo.

É um prato que parece feito para o inverno, mas que aparece em qualquer dia. A gente não faz por saúde. Faz porque o cheiro enche a casa e ninguém quer parar de comer.

Veja o passo a passo abaixo. Se fizer, me conta: você também virou um fanático por ervilha? Ou ainda acha que é só um ingrediente de fundo?

Sopa Maravilhosa: Uma das melhores receitas com Ervilha Sopa, veja como fazer

Rendimento
até 10 pessoas
Preparação
1h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Essa receita custou menos de R$25 no mercado da esquina. A ervilha seca é o único item que vale a pena investir – o resto é tudo que a gente tem na despensa. Se tiver um pedaço de couve no fundo da geladeira, joga no final. Não é obrigatório, mas faz bem.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 7.2g 29%
   Açúcares 3.8g 8%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 17.3g 22%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.1g -
Colesterol 35mg 12%
Sódio 680mg 30%
Potássio 420mg 9%
Ferro 2.1mg 15%
Cálcio 45mg 5%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Fibra: Excelente para digestão
  • Boa Proteína: Equilíbrio nutricional
  • Sem Glúten: Naturalmente sem trigo
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Caldo Knorr contribui; reduza para hipertensos
  • Gordura saturada – Bacon e linguiças aumentam o teor
  • Insight: Ervilhas oferecem fibras solúveis que ajudam no controle do colesterol
  • Versão light: Use linguiça de frango e reduza bacon para menos gordura

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo inicial:

  1. Passe a ervilha em água corrente, esfregando com as mãos até a espuma sumir. Deixe escorrer bem – não precisa deixar de molho, mas se esquecer, não tem problema.
  2. Aqueça uma panela de pressão grande, sem óleo, e adicione o bacon. Deixe dourar devagar, mexendo de vez em quando. A gordura que soltar é o que vai dar o sabor base.
  3. Quando o bacon estiver crocante, adicione as rodelas de linguiça calabresa e mistura. Deixe fritar por uns 5 minutos, até começar a soltar o óleo e o cheiro encher a cozinha.
  4. Adicione a cebola picada e o alho amassado. Mexa com uma colher de pau e deixe cozinhar até a cebola ficar translúcida. Não deixe queimar, só amolecer.
  5. Coloque a ervilha, o caldo Knorr e misture tudo bem. Deixe por 2 minutos, só para o cheiro se misturar.
  6. Despeje os 1,5 litro de água e dê uma mexida leve. Não precisa tampar ainda.
  7. Feche a panela e espere pegar pressão. Quando começar a chiar, conte 20 minutos. Depois, desligue e espere a pressão cair sozinha – não force, senão a ervilha vira pasta.

Finalização:

  1. Abra a panela e veja: se estiver muito encorpada, acrescente mais um pouco de água quente. Se estiver fraca, deixe ferver por mais 10 minutos sem tampa.
  2. Mexe com a colher de pau e esmague algumas ervilhas contra o fundo da panela. É isso que faz a textura virar cremosa, sem creme, sem farinha, sem truque.
  3. Prove e ajuste o sal se necessário – geralmente não precisa, mas cada caldo é diferente.
  4. Sirva quente, com pão torrado por cima ou só assim, com um fio de azeite se quiser. Não precisa de nada mais.

Essa sopa é um daqueles pratos que a gente faz sem pensar, mas acaba virando o centro da mesa. Já fiz três vezes só no mês passado. A primeira foi porque sobrou bacon, a segunda porque Daiane disse que estava com fome, e a terceira… bem, a terceira foi porque o cheiro ainda estava na casa. Não tem jeito, ela é viciante.

Se você sempre achou que ervilha era só um ingrediente de fundo, tente dessa forma. Não é uma receita complicada, mas exige um pouco de paciência. E se você fizer, me conta: você também parou de achar que legumes precisam de molho para serem bons? Ou só eu que me apaixonei por esse prato simples?

Quanto custa essa sopa em calorias?

Uma porção generosa de 200g dessa Sopa Maravilhosa fica em torno de 285 kcal (considerando 10 porções). Se quiser reduzir, dá pra tirar o bacon ou usar linguiça de frango - aí cai pra uns 220 kcal. Para ver a análise nutricional completa, incluindo proteínas, fibras e alertas importantes, confira nossa tabela nutricional detalhada após a lista de ingredientes. Mas sério, vale cada caloria!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira dura até 3 dias, mas eu sempre congelo em potinhos individuais. Fica perfeita por até 2 meses! Dica: descongele na geladeira de um dia pro outro e esquente com um fio de água pra ficar no ponto.

Sem bacon? Sem linguiça? Sem problema!

• Troque a calabresa por linguiça de frango ou tofu defumado pra versão light
• Bacon pode virar palmito pupunha frito (fica crocante igual!)
• Vegano? Use shimeji grelhado no lugar das carnes e caldo de legumes
• Ervilha seca por congelada? Dá certo, mas cozinhe 10 minutinhos a mais

3 truques que ninguém conta

1. Joga um sachê de sopa de cebola (aqueles instantâneos) junto com o caldo Knorr - eleva o sabor pra outro nível
2. Antes de fechar a panela, coloca 2 folhas de louro e tira depois - aroma incrível
3. Bate metade da sopa no liquidificador e devolve pra panela - fica cremosa sem precisar de creme de leite

"Minha sopa ficou aguada!" - os 5 pecados capitais

• Lavar a ervilha com água fervendo (ela cozinha desigual)
• Não dourar bem o bacon (o sabor fica perdido)
• Botar água demais (só 1,5L mesmo!)
• Abrir a panela antes da hora (deixe os 20min completos)
• Colocar sal antes de provar (o caldo e o bacon já salgam)

Para todo mundo comer feliz

Low carb: Troca a ervilha por abobrinha em cubos
Sem glúten: Só verificar se o caldo Knorr é da linha sem glúten (geralmente é)
Proteica: Acrescenta 200g de peito de frango desfiado no final
Detox: Tira as linguiças, coloca gengibre ralado e couve picada

O que jogar pra dentro junto?

• Pão de alho caseiro (pra mergulhar até a alma)
• Farofa crocante de bacon (já que estamos no pecado mesmo)
• Uma colherada de requeijão cremoso no prato (derrete e vira um creme)
• Cerveja bem gelada ou suco de laranja com gengibre

2 segredos que nunca te contaram

1. Essa sopa cura ressaca melhor que qualquer remédio (testado e aprovado após o último churras)
2. O caldo gelado vira um ótimo base para risoto - só coar e guardar!

Quer dar uma agitada?

Sopa "Fogo no Parquinho": Acrescenta pimenta dedo-de-moça e finaliza com coalhada
Versão Portuguesa: Troca o bacon por toucinho defumado e coloca chouriço
Surpresa do Chef: Faz um ovo pochê e coloca em cima na hora de servir

Sobrou? Transforma!

• Vira recheio de panqueca (bate no liquidificador e engrossa com farinha)
• Vira "feijoada vegetariana" - é só acrescentar batata e couve
• Congela em forminhas de gelo pra usar como tempero em outros pratos

Meus maiores erros (pra você não repetir)

Uma vez coloquei água quente pra "ganhar tempo" e a ervilha ficou durona. Outra vez a Daiane resolveu "inovar" com leite de coco... melhor nem comentar o resultado. E a pior: esquecer o timer e a sopa virou purê (mas até que ficou bom com torrada).

O ponto crítico: dourar as carnes

Aqui é make or break! Frite o bacon em fogo médio até ficar bem dourado (não queimado), depois escorra o excesso de gordura antes de colocar as linguiças. Se jogar tudo junto, vira uma gororoba. Paciência é a chave - cada ingrediente precisa do seu momento de fama na panela.

De onde veio essa maravilha?

Essa é uma adaptação das sopas de ervilha europeias, que eram comida de pobre no século XIX (sim, a história gourmetiza tudo). A versão com linguiça e bacon é bem brasileira - provavelmente inventada por alguém com muita fome e pouca grana, como toda boa receita tradicional.

Se tudo der errado...

• Queimou o fundo? Transfere pra outra panela SEM mexer e coa
• Ficou salgada? Joga uma batata crua descascada e deixa 10min
• Virou papa? Bate no liquidificador e vira creme de ervilha
• Sem tempero? Raspa um pouco de queijo parmesão por cima

Por que essa combinação funciona?

A ervilha tem um sabor terroso que abraça o defumado do bacon e da linguiça. O caldo Knorr (sim, eu sei que tem gente que torce o nariz) equilibra com o umami. E a cebola/alho? São os maestros que harmonizam essa orquestra de sabores. Ciência pura!

E aí, bora fazer?

Essa sopa já salvou vários jantares de última hora aqui em casa. Conta nos comentários se você é team "sopa grossa" ou "caldinho ralo" - aqui em casa a Daiane prefere quase um purê, já eu gosto pra molhar pão. E se inventar alguma variação maluca, compartilha aí!

Se você já viu como a ervilha se dissolve no caldo e vira aquela cremosidade que ninguém explica, imagina o que ela faz quando sai da sopa?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Torta de ervilha que vira lanche e ninguém acredita que é legume

autor: valcir arcangelo kons

Eu nunca pensei que uma torta pudesse ser feita com ervilha e não parecer vegetal. Mas essa? Ela é tipo um bolo salgado que fica no forno e você pensa: “isso é queijo?”. Não é. É a ervilha cozida até virar pasta, misturada com ovo e farinha. O segredo? Ela precisa estar bem seca antes de ir pro forno. Já usei congelada, escorrida mal, e virei uma bagunça. Ficou tipo purê de batata com massa. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de coisa que você leva pra casa de amigo e todo mundo pergunta: “o que é isso?”, e ninguém acha que é legume. Ainda bem.

3º. Caldo que não precisa de linguiça, só de paciência

autor: Giane Cardinot, Receitas Pra Todo Dia

Esse caldo tem bacon, sim. Mas o sabor não vem dele. Vem do tempo. A ervilha seca, de molho a noite, cozinhando devagar, até soltar o amido. O bacon é só um toque. Eu já fiz com calabresa, com carne seca, até com um pedaço de peito de frango. Nada bate. O segredo é deixar ferver em fogo baixo por 40 minutos, sem tampar. Se você tampar, ela vira lama. Já fiz assim. Ficou tipo mingau de ervilha. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de caldo que você serve e a sua esposa pega a tigela e diz: “isso aqui é o que eu preciso quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

4º. Creme que não usa creme de leite, e ainda é cremoso

Essa sopa é a que nunca falha quando quero que o jantar pareça sofisticado, mas sem gastar com ingredientes caros. O segredo? Não bater tudo no liquidificador. Bata só metade. Deixe a outra metade inteira. Aí você mistura. A textura fica tipo um creme com grãos, não é liso, é vivo. E o creme de leite? Não precisa. A ervilha já libera o amido. Já tentei colocar. Ficou pesado. Achei que era bom. Não era. O que funciona é o azeite quente no final. Só um fio. Aí você sente o cheiro. E não precisa de salsinha. Só o calor. Se desejar que fique mais encorpado, acrescente uma batata pequena. Mas só uma. Se colocar duas, vira purê. Já fiz assim. Ficou tipo comida de hospital. Não foi bonito.

5º. Purê que vira prato de verão, e não de inverno

Esse purê é o tipo de coisa que eu faço quando o dia está quente e eu não quero cozinhar nada pesado. A hortelã é o segredo. Não é só para cheiro. É para equilibrar. A ervilha, sozinha, é doce. Demais. A hortelã tira isso. Já tentei sem. Ficou tipo doce de abóbora. Não foi bonito. E a água do cozimento? Nunca joga fora. Ela é o caldo. Se você usar água limpa, fica sem alma. Já fiz assim. Ficou como se fosse legume cozido em água de torneira. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de purê que você serve com peixe e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é aquilo?”

6º. Arroz que não é só colorido, é saboroso de verdade

Arroz com ervilha é fácil. Mas a maioria faz errado. Coloca a ervilha no final. E aí ela fica crocante, sem sabor. O certo? Cozinhe ela junto com o arroz. Não no começo. No meio. Depois que o arroz já absorveu metade da água. Aí você coloca. Ela cozinhará devagar, absorvendo o gosto. Já fiz no começo. Virou lama. Já fiz no fim. Virou grão solto. Nenhum dos dois funciona. Mas quando acerta? É o tipo de arroz que você serve com feijão e a sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero todos os dias”. E ela não fala isso com frequência.

7º. Hambúrguer que não tem carne, e ainda é o favorito da casa

Eu nunca achei que um hambúrguer de ervilha pudesse ser bom. Até que um dia, por acaso, fiz. Não porque era vegetariano. Porque tinha ervilha sobrando. O segredo? Ela precisa estar bem seca. E o ovo? Não é só para ligar. É para dar estrutura. Se você colocar pouco, vira disco. Se colocar muito, vira bolo. Já fiz dos dois jeitos. Nenhum dos dois funcionou. Mas quando acerta? É o tipo de hambúrguer que você serve e seu filho pede para levar na escola. E ele não pede isso por nada. É porque gosta. E aí você entende: sabor não tem gênero. Nem origem.

8º. Salada que não é só fresca, é surpreendente

Salada de ervilha é o tipo de coisa que eu vejo em festa e penso: “ah, só pra enfeitar”. Mas quando você prova, percebe que não é só enfeitar. É o contraste. A ervilha cozida, ainda morna, com o azeite frio, o vinagre, o sal. Ela absorve tudo. Mas não perde a textura. O segredo? Não deixe ela esfriar antes de temperar. Se ela estiver fria, o tempero não pega. Já fiz assim. Ficou tipo legume com molho por cima. Não foi bonito. Mas quando acerta? É o tipo de salada que você serve e todo mundo pergunta: “onde você comprou isso?”, e você só sorri. Porque não foi comprado. Foi feito.

9º. Sopa de pressão que não perde o sabor, mesmo sendo rápida

Eu sempre achei que panela de pressão matava o sabor. Até que uma vez, com pressa, fiz essa sopa. E descobri: o segredo não é o tempo. É a ordem. Coloque o bacon primeiro. Deixe ele soltar a gordura. Depois a cebola. Depois a ervilha. Aí você coloca a água. E fecha. Mas não liga no máximo. Liga no meio. E deixa por 12 minutos. Se você deixar mais, ela vira lama. Já deixei 20. Ficou tipo purê de batata. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de sopa que você faz no meio da semana e sua esposa diz: “isso aqui é melhor que a da vovó”. E ela não fala isso com frequência.

10º. Refogada que não é só acompanhamento, é o prato principal

Refogada de ervilha é o tipo de prato que eu faço quando não tenho ideia do que cozinhar. Aí, eu pego a ervilha congelada, dou uma leve fritada na manteiga, e deixo ela soltar o gosto. O segredo? Não cozinhe até ficar macia. Deixe um pouquinho crocante. É o contraste. A textura. A gente quer tudo mole. Mas a ervilha, quando tem um pouco de resistência, vira algo. Já fiz totalmente macia. Ficou tipo purê. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de prato que você serve com um ovo poché por cima, e todo mundo para de falar. Só come. E depois pergunta: “o que é isso?”

11º. Com frango que não precisa de molho, só de tempo

Frango com ervilha é simples. Mas a maioria faz errado. Coloca o frango e a ervilha juntos. E aí, o frango fica seco. O certo? Cozinhe o frango primeiro. Só ele. Depois tire. Depois coloque a ervilha. Quando ela estiver quase pronta, volte o frango. Aí, tudo se aquece junto. O segredo? Não mexa muito. Deixe o frango descansar. Já mexi tudo. Ficou tipo ensopado. Não ficou bom. Mas e quando fica bom? É o tipo de prato que você serve e sua esposa pega o prato e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

12º. No macarrão que não é só ingrediente, é o protagonista

Macarrão com ervilha é o tipo de coisa que eu faço quando quero que o jantar pareça que eu me esforcei. Mas na verdade, foi só cozinhar. O segredo? A ervilha não vai no final. Vai no começo. Juntamente com o macarrão. Ela solta o amido e vira molho. Não precisa de creme. Não precisa de queijo. Só ela. Já coloquei no final. Ficou tipo macarrão com grão. Não foi bonito. Mas quando acerta? É o tipo de prato que você serve e todo mundo pede a receita. E você só sorri. Porque não é receita. É memória.

13º. Frescas no caldo que não precisam de molho, só de respeito

Ervilha fresca é linda. Mas é frágil. Se você cozinhar muito, ela vira lama. Se você cozinhar pouco, fica dura. O segredo? Ela precisa de água quente, mas não fervendo. E o tempo? 8 minutos. Não mais. Não menos. Já cozinhei 12. Ficou tipo cenoura cozida. Não ficou legal. E se ficar? É o tipo de prato que você serve e sua esposa pega a colher e diz: “isso aqui é o que eu quero quando estou cansada”. E ela não fala isso com frequência.

14º. Sopa com legumes que não é só nutritiva, é reconfortante

Essa sopa é a que eu costumo fazer quando o clima muda e a casa parece vazia. Ela não é para o corpo. É para o coração. O segredo? As ervilhas precisam estar de molho. Não por 24 horas. Por 12. Se você deixar mais, elas perdem o gosto. Já deixei 48. Ficou tipo água com grão. Não ficou bacana. Mas quando fica? É o tipo de sopa que você serve e todo mundo se cala. Só come. E depois pergunta: “o que é isso?”, e você só sorri. Porque não é só sopa. É um abraço.

Já decidiu por onde vai começar? Alguma já virou tradição na sua casa? Ou alguma você achou loucura, e depois virou favorita? Se alguma te inspirar, me conta nos comentários. Não se cobre perfeição. Precisa apenas ser seu. Porque no fim, cozinhar não é sobre acertar. É sobre lembrar. E às vezes, é só uma ervilha que te lembra de onde você veio.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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