11 Receitas de Doces Japonêses COM Opções Apaixonantes

Aprenda algumas receitas simples e saborosas para desbravar outras culturas.
11 Receitas de Doces Japonêses COM Opções Apaixonantes
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Eu nunca entendi a combinação de feijão com açúcar até experimentar meu primeiro dorayaki autêntico. A textura da panqueca com aquele recheio suave me conquistou completamente.

Depois de estudar técnicas de confeitaria, descobri que o segredo está no ponto exato do anko. O feijão azuli precisa cozinhar até ficar macio sem desmanchar, criando aquela pasta que derrete na boca de um jeito único.

Essa receita de doces japoneses que vou te mostrar é resultado de muita prática na minha cozinha. Testei várias proporções até chegar no equilíbrio perfeito entre a massa fofinha e o recheio que não é nem muito doce nem muito encorpado.

Se você quer impressionar numa reunião ou simplesmente experimentar algo diferente, vem comigo nessa aventura gastronômica. O sabor é tão especial que até minha esposa, que normalmente prefere doces tradicionais, acabou pedindo mais.

Receita de doce japonês: Dorayaki – Saiba Como Fazer

Rendimento
10 dorayaki
Preparo
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para o Anko (recheio):

Para a Massa:

O feijão azuki pode ser um pouco difícil de achar, mas vale a pena procurar. Já tentei com feijão vermelho comum e não fica a mesma coisa, o sabor é bem diferente. O resto dos ingredientes são bem simples, coisa que a gente sempre tem em casa.

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Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (80g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 25.3g 51%
Proteínas 5.2g 10%
Gorduras Totais 2.1g 3%
   Saturadas 0.6g 3%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 85mg 4%
Potássio 180mg 4%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 25mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Graças ao feijão azuki
  • Rico em Ferro: Do feijão azuki

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alto teor de açúcar – 51% do VD por unidade
  • Insight: O feijão azuki fornece proteínas vegetais e fibras, atenuando o pico glicêmico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa do Dorayaki:

  1. Pega uma tigela média e bate os ovos com o açúcar e o mel. Não precisa ficar perfeito, só até ficar bem misturado mesmo. Eu uso um fuet, mas uma colher funciona também.
  2. Vai peneirando a farinha com o fermento aos poucos, mexendo sempre. Cuidado pra não bater demais, senão a massa fica dura. Quando estiver homogêneo, leva pra geladeira por 15 minutos, isso ajuda a massa a firmar.
  3. Passado o tempo, tira da geladeira e adiciona as duas colheres de água. Mexe de novo até incorporar. A massa fica bem líquida, é assim mesmo.
  4. Aquece uma frigideira antiaderente em fogo médio-baixo. Pega um papel toalha, molha com óleo e passa bem rápido na frigideira, é só pra untar, não pra fritar. Coloca uma concha da massa e deixa formar bolhas. Quando as bolhas estourarem e as bordas secarem, vira. Dourou dos dois lados, tá pronto. Repete com o resto da massa.

Anko (Recheio):

  1. Lava bem o feijão azuki e coloca numa panela com 500ml de água. Leva ao fogo alto até ferver e deixa cozinhar por 10 minutos fervendo. Descarta essa água toda, isso tira o amargor do feijão.
  2. Coloca o feijão na panela de pressão com 1 litro de água nova. Quando pegar pressão, conta 15 minutos. Desliga e espera sair toda a pressão antes de abrir.
  3. Escorre o feijão de novo e passa pra uma panela comum. Adiciona o açúcar mascavo e o sal. Leva ao fogo baixo mexendo sem parar. Vai formando uma pasta que vai engrossando. Quando começar a soltar do fundo da panela, tá no ponto. Deixa esfriar completamente, o anko fica mais firme quando esfria.

Montagem:

  1. Pega uma panqueca, coloca uma boa colher de anko no centro e espalha, mas deixa uma bordinha sem recheio. Coloca outra panqueca por cima e pressiona levemente as bordas. E pronto, seu dorayaki tá feito!

A primeira vez que comi dorayaki foi numa lojinha japonesa e fiquei impressionado como o feijão com açúcar podia ser tão gostoso. Demorei um tempo pra ter coragem de tentar fazer em casa, mas quando fiz, a Daiane falou que tinha ficado até melhor que o da loja, acho que ela estava sendo gentil, mas fiquei feliz mesmo assim.

O que mais gosto nessa receita é que parece complicada mas é bem simples, só precisa de paciência com o feijão. Você já experimentou doces japoneses antes? Me conta nos comentários se arriscou fazer ou se tem alguma dúvida no processo!

Quanto tempo dura e como guardar seu dorayaki

Essa é a pergunta que não quer calar: dá pra fazer e congelar? Sim! Os dorayakis duram até 3 dias em temperatura ambiente (se bem embalados) ou 1 mês no freezer (só a massa, sem o recheio). Dica quente: se for congelar, coloque papel manteiga entre as panquecas pra não grudarem. O anko (pasta de feijão) dura até 1 semana na geladeira sozinho - eu sempre faço uma quantidade maior e uso em outras receitas!

Contando os grãos de arroz (ou melhor, as calorias)

Cada dorayaki tem aproximadamente 215 calorias (valores podem variar conforme o tamanho). Parece muito, mas lembre que o feijão azuki é cheio de proteínas e fibras. Para uma análise nutricional completa, incluindo informações sobre carboidratos, proteínas e alertas importantes, confira nossa tabela nutricional detalhada acima. A Daiane uma vez quis fazer versão light e trocou o açúcar por adoçante... melhor nem contar como ficou. Fica a dica: às vezes vale a pena o "pecado" original!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem feijão azuki? Use feijão preto comum (fica diferente, mas ainda bom)
• Vegano? Substitua os ovos por 1 banana amassada + 1 col. de chia
• Sem fermento? Dá pra usar 1/2 col. de bicarbonato com vinagre
• Mel caro? Xarope de açúcar mascavo resolve
Já testei todas essas versões em crises de "quero dorayaki agora" - a de banana até que surpreendeu!

Hacks que vão salvar seu dorayaki

1. Use uma garrafa pet cortada como moldador perfeito das panquecas
2. Coloque uma tampa de panela sobre a massa enquanto frita - fica mais fofinha
3. Passe um pano úmido na frigideira entre uma panqueca e outra (regula a temperatura)
4. Quer panquecas super redondas? Use uma concha de sopa como medida
Essas são as minhas artimanhas depois de fazer uns dorayaki quadrados (vergonha profissional).

Os 3 pecados capitais do dorayaki

1. Massa muito líquida = panqueca que rasga (a solução é mais farinha aos poucos)
2. Anko muito úmido = recheio vazando (cozinhe mais até engrossar)
3. Frigideira muito quente = exterior queimado e cru por dentro (fogo médio é sagrado)
Já cometi os três erros numa só leva. Foi triste, mas serviu de aprendizado!

Versões para todo mundo comer

• Sem glúten: farinha de arroz + amido de milho (fica mais crocante)
• Low carb: farinha de amêndoas + eritritol (cuidado com o ponto)
• Proteico: adicione whey protein sabor baunilha à massa
• Sem açúcar: use tâmaras trituradas no anko
Uma prima minha fez a versão com whey e jurou que ficou melhor que o original - ainda não testei, mas tô curioso!

O ponto do anko: não deixe virar cola!

Essa é a parte que mais dá medo: o feijão pode grudar na panela e queimar fácil. Segredo? Fogo baixo e paciência. Quando a espátula deixar marcas no fundo da panela que não fecham imediatamente, está no ponto. Outro truque: um fio de óleo de gergelim na panela antes de colocar o feijão. Salvou meu anko várias vezes!

Dorayaki maluco: 5 variações pra sair do básico

1. Com chocolate: substitua metade do anko por Nutella
2. Tropical: anko de feijão + coco ralado
3. Cheesecake: camada de cream cheese com o anko
4. Salgado: massa sem açúcar com recheio de frango teriyaki
5. Café da manhã: recheio de doce de leite com banana
A versão salgada foi ideia da Daiane num domingo sem ideias - virou hit em casa!

O que tomar com dorayaki? Matchá!

• Tradicional: chá verde japonês sem açúcar
• Kids: chocolate quente com canela
• Café: espresso bem forte pra cortar o doce
• Diferente: chá de hibisco gelado
• Alcoólico: saquê nigori (esse é pra adultos!)
Confesso que já comi dorayaki com café coado de padaria - combinação de emergência que acabou funcionando!

Sobrou? Transforma!

• Massa velha: vira base de petit gateau (é sério!)
• Anko sobrando: recheio de bolinho chinês ou panquecas
• Panqueca quebrada: triture e use como cobertura de sorvete
• Caldo do feijão: vira sopa ou base para caldos (tem nutrientes!)
Uma vez usei anko velho como recheio de pão de queijo... melhor não perguntar como ficou.

Upgrade chique pra impressionar

• Polvilhe açúcar de confeiteiro com stencil
• Regue com mel aquecido e gergelim preto
• Sirva com uma bola de sorvete de gengibre
• Decore com folhas de ouro comestível (sim, existe!)
• Use formas especiais (coração, estrela)
Fiz essa versão pro aniversário da minha sogra - ela achou que eu tinha comprado em loja fina!

A lenda do dorayaki

Dizem que o nome vem de "dora" (gongo) por causa do formato. A versão moderna surgiu em 1914 em Tóquio, mas o ancestral era só uma panqueca sem recheio! O anko veio depois, criado por um doceiro genial. Curiosidade: o personagem Doraemon é viciado nesse doce - não é à toa que a bolsinha dele parece um dorayaki!

2 segredos que ninguém conta

1. O mel na massa não é só pra doçura - ele ajuda a reter umidade e dá aquela cor dourada perfeita
2. Deixar a massa descansar na geladeira não é frescura: o glúten relaxa e o fermento trabalha melhor
Descobri esses detalhes depois de anos fazendo errado - agora você já começa sabendo!

Perguntas que todo mundo faz

Pode usar feijão enlatado? Pode, mas lave bem e ajuste o açúcar - costuma ser mais doce
Por que minha massa não fica fofa? Provavelmente o fermento está velho ou bateu demais a massa
Dá pra fazer sem panela de pressão? Dá, mas vai demorar o triplo do tempo
Posso congelar montado? Não recomendo - a massa fica encharcada
Alguém mais já tentou fazer na sanduicheira? Eu já... melhor nem comentar o resultado.

Harmonização secreta

O doce do anko combina surpreendentemente bem com:
• Sabores amadeirados (canela, noz-moscada)
• Frutas ácidas (framboesa, amora)
• Lácteos (manteiga derretida, queijos suaves)
• Especiarias (gengibre, cardamomo)
Já experimentei com um queijo brie derretido por cima - parece estranho, mas é uma experiência transcendental!

Confissões de um cozinheiro amador

• Já usei feijão carioca sem querer (o desespero foi grande)
• Esqueci o açúcar no anko uma vez - virou patê salgado
• Confundi fermento com bicarbonato e quase criei um vulcão
• Queimei 3 frigideiras antes de aprender o fogo ideal
Moral da história: todo mundo erra, o importante é rir depois (e tentar de novo)!

Agora que você já conhece o básico, que tal explorar outras delícias da confeitaria japonesa?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O coração dos doces japoneses

Autor: Canal del Chino – Nikkey

Se tem uma coisa que aprendi depois de tantas tentativas: o anko bem feito muda tudo. No começo achava estranho feijão em doce, hoje não vivo sem. A textura cremosa com aquele sabor terroso é viciante.

O segredo que ninguém conta? Deixar o feijão de molho por pelo menos 8 horas. Já tentei pular essa etapa e o resultado foi um feijão que não amolecia por igual. Agora sempre deixo de véspera, funciona que é uma beleza.

3º. O lanche universitário que conquista

Autor: Receitas do Kazu

Quem diria que batata doce com shoyu daria certo? Pois é, eu também duvidei até testar. A combinação do doce da batata com o salgado do shoyu cria um contraste surpreendente.

Fiz essa receita num domingo à tarde e acabou virando petisco para assistir filme. Dica: corta a batata em cubinhos pequenos, assim fica crocante por fora e macia por dentro. O gergelim por cima é obrigatório, trust me.

4º. O comfort food japonês

Para dias frios, nada como uma tigela de oshiruko quentinho. É o tipo de doce que aquece a alma, sério. A combinação do anko líquido com o mochi macio é puro conforto.

Aprendi do jeito difícil que o mochi precisa ser assado com paciência. Se apressar queima por fora e fica cru por dentro. Agora vou com fogo baixo e viro várias vezes, vale cada minuto de espera.

5º. Profiteroles com alma japonesa

Shukumiru é daqueles doces que engana pela simplicidade. Parece complexo, mas é mais fácil do que parece. A massa choux é bem parecida com a dos profiteroles que a gente já conhece.

O que gosto nessa versão é que o recheio pode ser adaptado. Já testei com creme de matcha, com anko, até com doce de leite. Todos ficaram incríveis, então sinta-se livre para criar.

6º. Os famosos bolinhos de arroz

Dango foi meu primeiro contato com doce japonês de verdade. Lembro da textura elástica me surpreendendo, era completamente diferente de tudo que já tinha experimentado.

Uma coisa importante: a massa não pode ficar muito mole nem muito firme. Quando acerta o ponto, ela fica maleável sem grudar nos dedos. Se estiver grudando, é farinha que resolve, mas sem exagero.

7º. O bolinho que parece pão doce

Yaki manju tem uma massa que me lembra muito nossos pães doces, mas mais leve. Quando fiz pela primeira vez, a Daiane achou que era algum tipo de bolinho assado diferente.

O fermento é crucial aqui. Deixa a massa crescer até dobrar de volume, não adianta ter pressa. Já tentei assar antes da hora e ficou com textura de biscoito, nada agradável.

8º. A bananinha que não leva banana

Essa é para confundir os desavisados! A banana kasutera tem formato de bananinha mas zero banana. A massa é fofinha e lembra muito nossos bolos de rolo.

O segredo está em bater bem os ovos até ficarem claros e fofos. Quanto mais ar você incorporar, mais leve fica. E paciência na hora de enrolar, senão racha tudo.

9º. O peixinho mais doce do mundo

Taiyaki é daqueles doces que fazem sucesso em qualquer lugar. O formato de peixinho conquista até quem nem gosta muito de doce. E a massa é simplesmente perfeita.

Sem a forma própria? Sem problemas! Já adaptei em forminha de muffin e ficou legal, claro que sem o formato tradicional. O importante é o sabor, que fica maravilhoso com Nutella ou com recheios tradicionais.

10º. Mochi com twist moderno

Mochi com iogurte é uma daquelas combinações que não parecem fazer sentido até você experimentar. A acidez do iogurte quebra a doçura do mochi de um jeito incrível.

Cuidado com a geleia de morango na hora de rechear, se colocar muito extravasa e vira uma bagunça. Melhor pouco e bem fechado do que muito e aberto, experiência própria.

11º. O bolinho da sorte

Daifuku com morango fresco é simplesmente divino. A combinação do morango ácido com o anko doce e a massa de arroz é uma das coisas mais equilibradas que já provei.

Escolha morangos menores e mais firmes, os grandes dificultam na hora de fechar. E seca bem os morangos antes de envolver, qualquer umidade afeta a textura da massa.

Qual desses você mais tem curiosidade de experimentar? Eu particularmente sou apaixonado pelo daifuku, mas o taiyaki também tem um lugar especial no meu coração. Se fizer algum, me conta nos comentários como foi sua experiência!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

Xeria_Estranha
0 Xeria_Estranha
Dorayaki no café da manhã? Sim senhor
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