Agora que você já conhece o básico, que tal explorar outras delícias da confeitaria japonesa?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O coração dos doces japoneses
Autor: Canal del Chino – Nikkey
Se tem uma coisa que aprendi depois de tantas tentativas: o anko bem feito muda tudo. No começo achava estranho feijão em doce, hoje não vivo sem. A textura cremosa com aquele sabor terroso é viciante.
O segredo que ninguém conta? Deixar o feijão de molho por pelo menos 8 horas. Já tentei pular essa etapa e o resultado foi um feijão que não amolecia por igual. Agora sempre deixo de véspera, funciona que é uma beleza.
3º. O lanche universitário que conquista
Autor: Receitas do Kazu
Quem diria que batata doce com shoyu daria certo? Pois é, eu também duvidei até testar. A combinação do doce da batata com o salgado do shoyu cria um contraste surpreendente.
Fiz essa receita num domingo à tarde e acabou virando petisco para assistir filme. Dica: corta a batata em cubinhos pequenos, assim fica crocante por fora e macia por dentro. O gergelim por cima é obrigatório, trust me.
Para dias frios, nada como uma tigela de oshiruko quentinho. É o tipo de doce que aquece a alma, sério. A combinação do anko líquido com o mochi macio é puro conforto.
Aprendi do jeito difícil que o mochi precisa ser assado com paciência. Se apressar queima por fora e fica cru por dentro. Agora vou com fogo baixo e viro várias vezes, vale cada minuto de espera.
Shukumiru é daqueles doces que engana pela simplicidade. Parece complexo, mas é mais fácil do que parece. A massa choux é bem parecida com a dos profiteroles que a gente já conhece.
O que gosto nessa versão é que o recheio pode ser adaptado. Já testei com creme de matcha, com anko, até com doce de leite. Todos ficaram incríveis, então sinta-se livre para criar.
Dango foi meu primeiro contato com doce japonês de verdade. Lembro da textura elástica me surpreendendo, era completamente diferente de tudo que já tinha experimentado.
Uma coisa importante: a massa não pode ficar muito mole nem muito firme. Quando acerta o ponto, ela fica maleável sem grudar nos dedos. Se estiver grudando, é farinha que resolve, mas sem exagero.
Yaki manju tem uma massa que me lembra muito nossos pães doces, mas mais leve. Quando fiz pela primeira vez, a Daiane achou que era algum tipo de bolinho assado diferente.
O fermento é crucial aqui. Deixa a massa crescer até dobrar de volume, não adianta ter pressa. Já tentei assar antes da hora e ficou com textura de biscoito, nada agradável.
Essa é para confundir os desavisados! A banana kasutera tem formato de bananinha mas zero banana. A massa é fofinha e lembra muito nossos bolos de rolo.
O segredo está em bater bem os ovos até ficarem claros e fofos. Quanto mais ar você incorporar, mais leve fica. E paciência na hora de enrolar, senão racha tudo.
Taiyaki é daqueles doces que fazem sucesso em qualquer lugar. O formato de peixinho conquista até quem nem gosta muito de doce. E a massa é simplesmente perfeita.
Sem a forma própria? Sem problemas! Já adaptei em forminha de muffin e ficou legal, claro que sem o formato tradicional. O importante é o sabor, que fica maravilhoso com Nutella ou com recheios tradicionais.
Mochi com iogurte é uma daquelas combinações que não parecem fazer sentido até você experimentar. A acidez do iogurte quebra a doçura do mochi de um jeito incrível.
Cuidado com a geleia de morango na hora de rechear, se colocar muito extravasa e vira uma bagunça. Melhor pouco e bem fechado do que muito e aberto, experiência própria.
Daifuku com morango fresco é simplesmente divino. A combinação do morango ácido com o anko doce e a massa de arroz é uma das coisas mais equilibradas que já provei.
Escolha morangos menores e mais firmes, os grandes dificultam na hora de fechar. E seca bem os morangos antes de envolver, qualquer umidade afeta a textura da massa.
Qual desses você mais tem curiosidade de experimentar? Eu particularmente sou apaixonado pelo daifuku, mas o taiyaki também tem um lugar especial no meu coração. Se fizer algum, me conta nos comentários como foi sua experiência!
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