9 Receitas de Compota Doce + Surpreendentes Versões Até para Presentear

Gosta de doces caseiros? Uma ótima opção visualmente atraente e deliciosa, você precisa conhecer.
9 Receitas de Compota Doce + Surpreendentes Versões Até para Presentear
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Posso te contar um segredo? Essa compota só fica perfeita se você provar antes de engarrafar.

Aprendi isso depois de uma fornada que ficou doce demais, quase intragável. Minha esposa Daiane fez aquele olhar de "eu avisei" quando provei a primeira colherada. Foi aí que descobri que o ponto exato vem do equilíbrio, não da medida exata do açúcar.

Depois de estudar técnicas de conservas em um curso de confeitaria, desenvolvi esse método que preserva o sabor natural da fruta. Testei com laranjas, maçãs e até pêssegos, sempre ajustando a doçura conforme a acidez da fruta.

Vamos fazer juntos? Lá embaixo mostro cada etapa, desde a seleção das laranjas até aquele teste do prato que garante o ponto ideal. Você vai se surpreender como algo tão simples pode ter tanto sabor.

Receita de compota de laranja chamativa e deliciosa: saiba como fazer

Rendimento
6 frascos
Preparo
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Essa compota é daquelas receitas que enganam pela simplicidade. Comprei as laranjas na feira e gastei menos de R$20 no total. A canela em pau dura meses, então acaba saindo bem econômico.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 50g (1/12 do frasco)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 145 kcal 7%
Carboidratos Totais 37.2g 12%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 35.4g 71%
Proteínas 0.4g 1%
Gorduras Totais 0.1g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 1.2mg 0%
Potássio 85mg 2%
Vitamina C 28mg 31%
Cálcio 22mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Dairy-Free: Sem laticínios
  • Rico em Vitamina C: 31% da VD por porção

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 71% do VD por porção
  • Calorias concentradas – Principalmente de açúcares
  • Cuidado diabéticos: Alto índice glicêmico
  • Insight: A vitamina C ajuda na absorção do ferro; use com moderação como acompanhamento

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Lava bem todas as laranjas, esfrega mesmo pra tirar qualquer sujeira. Corta as duas pontinhas de cada uma, aquela parte do cabinho e do oposto, sabe? Isso ajuda a não ficar com gosto amargo.
  2. Corta as laranjas em rodelas de mais ou menos 1 cm de grossura. Não precisa tirar as sementes agora, a gente resolve isso depois. Joga tudo numa panela grande, de fundo grosso se tiver.
  3. Adiciona o açúcar, os talos de canela e um copo de água. A água é só pra dar uma ajuda no começo, pra dissolver o açúcar sem grudar no fundo. Mexe tudo com cuidado.
  4. Enquanto isso, vai preparando os potes. Lava bem e leva pra ferrer numa panela com água por uns 10 minutos. Isso é importante pra conservar melhor a compota depois.
  5. Liga o fogo médio na panela das laranjas e espera começar a ferver. Quando borbulhar, abaixa o fogo e deixa cozinhar por uns 20 minutos, mexendo de vez em quando.
  6. Agora vem a parte que eu mais gosto: pega o mixer e tritura tudo dentro da panela. Se você gosta com pedacinhos, bate menos. Eu prefiro bem lisinha, então bato até ficar homogêneo.
  7. Pra saber se está no ponto, faz o teste do prato: pega uma colher da compota e coloca num prato limpo. Passa o dedo no meio, se abrir um caminho que não fecha, tá perfeita. Se juntar de novo, deixa mais um pouco no fogo.
  8. Desliga o fogo e vai enchendo os potes ainda quentes. Toma cuidado pra não queimar, isso sai bem quente mesmo.
  9. Para conservar por mais tempo, depois de fechar os potes, coloca eles numa panela com água e ferve por mais 10 minutos. Isso cria aquela vácuo que mantém a compota gostosa por meses.

Essa compota de laranja é um daqueles segredos que todo mundo deveria saber. Na minha primeira experiência fazendo, a Daiane ficou impressionada como algo tão simples podia ficar tão gostoso. Agora sempre tenho uns potes guardados pra quando chega visita, ou até pra dar de presente, fica lindo num pote de vidro com uma etiqueta bonita.

O que mais gosto é que você pode variar: já fiz com um pouco de gengibre, com cravo, até com pimenta rosa pra dar um toque diferente. E você, já fez compota caseira? Conta pra gente nos comentários se testou essa versão e como ficou, ou se tem alguma dica diferente pra compartilhar!

Quanto tempo dura essa belezinha?

Em frascos bem esterilizados e fechados, essa compota dura até 3 meses na geladeira. Se fizer o processo de banho-maria (aquele passo final de ferver os potes), pode guardar em lugar fresco e escuro por até 6 meses! Mas sério, acho difícil resistir tanto tempo sem comer...

De olho nas calorias

Cada porção de 50g tem cerca de 145 calorias, conforme a tabela nutricional completa. A combinação de laranjas naturais com açúcar resulta em um doce energético, mas com alto teor de açúcar. Ideal para consumir com moderação, especialmente para quem monitora a ingestão de carboidratos.

Trocas inteligentes pra variar

• Troque metade do açúcar por mel pra um sabor mais complexo (mas cuidado com o ponto, mel queima fácil)
• Adicione cravo junto com a canela pra um aroma mais marcante
• Se quiser menos doce, reduza o açúcar em 1/3 e acrescente 1 colher de sopa de vinagre balsâmico - sério, fica incrível!

Hack que a Daiane descobriu por acidente

Uma vez esquecemos o mixer ligado por muito tempo e a compota ficou super homogênea. Virou nosso segredo pra versão "cremosa" que passamos em torradas. Se quiser pedaços, triture menos. Se quiser textura de geleia, bata até cansar!

Os 3 pecados capitais da compota

1. Não esterilizar os potes direito - pode estragar tudo rápido
2. Cozinhar em fogo alto - o açúcar carameliza e fica com gosto amargo
3. Testar o ponto com o dedo quando tá fervendo - melhor usar uma colher, a menos que queira sentir na pele o que é lava vulcânica

Versões para todo mundo

Low carb: Troque o açúcar por eritritol + 1 colher de chá de xantana (o ponto fica diferente, mas funciona)
Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten, só cuidado com contaminação cruzada se for servir pra celíacos
Vegana: Tá safe, pode comemorar!

Com o que servir essa maravilha?

• Queijo minas frescal fica divino (o salgado contrasta com o doce)
• Pão de queijo recém-saído do forno - combinação paulista perfeita
• Sorvete de baunilha caseiro (derrete um pouco e vira calda)
• E o clássico: comer direto do pote às 2 da manhã, escondido na geladeira

O pulo do gato: acertar o ponto

Esse negócio de "abrir caminho" no prato pode parecer mágica, mas é simples: quando a compota começa a grudar no fundo da panela e fica com textura de geleia mole, já tá no ponto. Se ficar muito dura depois de esfriar, é só adicionar um pouquinho de água quente e mexer.

Versão "apimentada" pra ousar

Adicione 1 pimenta dedo-de-moça sem sementes na hora de cozinhar. Parece estranho, mas o contraste do doce com o picante é viciante. Já fiz pra uma festa e todo mundo pediu a receita depois!

Modo economia ligado

• Use laranjas da época (são mais baratas e doces)
• Se sobrar casca de outras receitas, lave bem e use junto - rende mais e fica ainda mais aromático
• Compre açúcar a granel em quantidade - sai bem mais em conta

Elevando o nível

Na hora de servir, finalize com raspas de laranja fresca e folhas de hortelã. Parece coisa de restaurante caro, mas custa quase nada. Se quiser impressionar mesmo, coloca em potinhos de vidro pequenos e amarra um cordão de juta - presente perfeito!

Sobrou? Não joga fora!

• Mistura com iogurte natural vira um petit suisse caseiro
• Dilua em água quente pra um chá doce diferente
• Use como recheio de bolos simples - umidade garantida
• Congele em formas de gelo pra adoçar smoothies depois

Se tudo der errado...

Queimou o fundo? Passe pra outro pote sem mexer a parte de baixo. Ficou muito líquida? Cozinhe mais 10 min sem tampa. Muito doce? Esprema um limão e mistura (o ácido equilibra). Já salvei várias compotas assim - na cozinha, quase tudo tem conserto!

De onde vem essa delícia?

A técnica de conservar frutas em açúcar vem da Europa medieval, quando não existia geladeira. Mas no Brasil a gente deu nosso toque usando laranjas - que pra muitos são só suco, mas viram essa maravilha doce. Dizem que as avós portuguesas faziam versões parecidas nos séculos 18!

2 coisas que ninguém te conta

1. A compota fica ainda melhor depois de 3 dias - os sabores se "casam"
2. Se esfregar um pouco nas mãos depois de fazer, vira um hidrante natural - o açúcar é esfoliante e a laranja deixa cheirosinho

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas a textura muda um pouco - fica mais mole depois de descongelar.
Dá pra usar laranja bahia? Dá, mas a compota fica menos aromática. Prefira as laranjas mais azedinhas.
Por que ferver os potes depois? Cria vácuo e conserva por muito mais tempo - truque antigo que ainda funciona!

Harmonização surpreendente

Experimenta com queijo gorgonzola - o doce intenso corta o amargo do queijo e vira uma explosão de sabores. Parece loucura, mas é aquela combinação que faz você fechar os olhos e dizer "nossa". Se arriscar, conta depois o que achou!

Sabia que...

Na Sicília, Itália, fazem uma versão similar chamada "Marmalade" que era usada como remédio pra digestão no século XVI? E olha que a gente hoje come só pelo prazer! Ah, e a palavra "compota" vem do francês "compote", que significa basicamente "fruta cozida".

Agora que você já domina o básico, veja essas variações criativas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Ameixa: a doçura que surpreende

Autor: TeleCulinária

A ameixa na compota ganha uma personalidade completamente diferente da fruta fresca, né? Fica com um azedinho suave que corta a doçura de um jeito incrível. Eu sempre achei que seria muito doce, até experimentar e perceber que o caroço durante o cozimento dá um sabor único.

Essa é daquelas que melhora com o tempo na prateleira. Deixo sempre uns dois potes fechados por pelo menos um mês, o sabor fica mais redondo, mais complexo. Perfeita para quando bate aquela vontade de algo doce mas não enjoativo.

3º. Maçã: o clássico que nunca erra

Autor: Aquela Receita

Ao contrário do que se imagina, compota de maçã não é só maçã cozida com açúcar. O segredo está em usar variedades diferentes, umas mais ácidas, outras mais doces, para criar camadas de sabor. Fuji com verde ácida fica fantástico.

Canela em pau durante o cozimento faz milagres, mas tira antes de engarrafar senão domina tudo. Essa versão é meu coringa para presentear, todo mundo adora, não tem erro. E dura uma eternidade na despensa, sempre pronta para emergências doces.

4º. Tomate: a salgada que engana

Compota de tomate parece estranho até você experimentar numa torrada com queijo. É um daqueles segredos que os restaurantes caros usam e a gente nem desconfia. O tomate perde a acidez e ganha um sabor quase adocicado, complexo.

Use tomates bem maduros, quanto mais vermelhos melhor. E não pule o passo de tirar a pele, faz diferença na textura final. Essa receita me fez repensar completamente o que eu sabia sobre conservas. Às vezes o inesperado é o que mais surpreende.

5º. Jaca: a aventura tropical

Jaca madura na compota é uma revelação, fica com textura de pêssego mas com um sabor tropical que eu não sei descrever. Quase desisti na primeira vez porque descascar jaca é trabalhoso, mas valeu cada minuto.

Dica que ninguém conta: as sementes cozidas são comestíveis e ficam incríveis salgadas como petisco. Não jogue fora! Essa compota é conversa garantida quando sirvo para visitas, todo mundo fica curioso e acaba pedindo a receita.

6º. Morango: o perigo vermelho

Perigo: compota de morango tem risco alto de acabar antes de chegar no pote. O cheiro que fica na cozinha é de fazer qualquer um ficar rondando a panela. E a cor vermelho rubi é simplesmente linda nos potes.

Morango congelado funciona bem, mas fresco dá mais sabor. E não cozinha demais, assim que começar a soltar calda, desliga. Continua cozinhando mesmo fora do fogo. Já aprendi que menos é mais com morango.

7º. Frutas vermelhas: a sofisticação acessível

Misturar framboesa, amora e mirtilo na mesma compota é como ter um concerto na panela, cada fruta contribui com sua nota particular. A acidez da framboesa, o doce da amora, a profundidade do mirtilo.

Frutas congeladas são mais econômicas e funcionam perfeitamente. E um fio de limão no final realça todos os sabores. Essa é daquelas que parece cara mas não é, perfeita para quando você quer impressionar sem gastar fortunas.

8º. Frutas sortidas: a loteria de sabores

Kiwi, morango, uva e pêssego juntos parecem combinação estranha até você provar. Cada fruta cozinha num tempo diferente, então vai colocando por etapas, as mais firmes primeiro, as mais delicadas por último.

Essa é minha receita para salvar frutas que estão muito maduras na fruteira. Em vez de jogar fora, vira uma compota surpresa, nunca fica igual, sempre uma descoberta nova. A Daiane adora quando faço essa versão, sempre pergunta qual foi a combinação do dia.

9º. Para os pequenos: amor em potinho

Fazer compota para bebês é outra filosofia, sem açúcar, só o doce natural das frutas. Manga, maçã, banana e pera formam uma combinação nutritiva que as crianças adoram. A textura fica perfeita para quem está começando a descobrir sabores.

Coar depois de pronto garante que não fique nenhum fiapo ou semente. E potinhos pequenos são melhores, assim não precisa reaquecer várias vezes. Se você tem pequenos em casa, essa receita vai virar sua melhor amiga.

Qual dessas versões mais combinou com seu paladar? Tem desde as tradicionais até as mais ousadas, então com certeza tem uma que vai conquistar você. Se colocar uma delas em prática, registra aí nos comentários como foi, gosto de uma conversa que rende sobre essas descobertas doces!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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