22 Receitas Com Shitake + Versões Para Preparar Pratos Incríveis

Aprenda a utilizar esse cogumelo de forma espetacular, dando mais sabor a seus pratos
22 Receitas Com Shitake + Versões Para Preparar Pratos Incríveis
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Eu era daquele time que achava risoto uma receita de restaurante, cheia de mistério e técnica impossível. A verdade é que a técnica existe, mas ela é acessível, e descobri isso depois de uns risotos borrachudos na churrasqueira. O segredo, aprendi em um curso de culinária italiana, está no arroz arbóreo e na paciência de ir adicionando o caldo aos poucos.

Esse risoto com shitake e gorgonzola é um dos que mais faço aqui, virou um clássico para dias especiais. O shitake tem um sabor terroso e carnudo incrível, que fica ainda melhor quando você o refoga bem para dar uma leve crostinha. E o gorgonzola? Ele não só derrete e crema o prato, como equilibra perfeitamente o sabor do cogumelo.

É uma experiência completa, desde o cheiro do alho-poró refogando até o momento de tirar a panela do fogo e ver o cremoso perfeito. Se você nunca tentou, tá na hora. A receita está logo abaixo, passo a passo, para você transformar sua cozinha. Depois me fala nos comentários como que ficou, combinado?

Risoto Incrível: Entre as mais deliciosas receitas com shitake, Saiba como fazer

Rendimento
4 a 5 porções boas
Tempo total
cerca de 40 min
Dificuldade
Média (mas vale a pena)
Referência de Medida: Taça de vinho de 150ml

Ingredientes

0 de 12 marcados

O essencial do risoto:

Para o refogado principal:

Para finalizar e temperar:

Pode parecer muita coisa, mas a maior parte é preparo. O segredo mesmo é o caldo quente e não ter pressa. A primeira vez que fiz, achei que ia demorar horas, mas em 40 minutos tava tudo pronto. E o cheiro na cozinha? Absurdo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 400g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 72.5g 26%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 14.3g 26%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 850mg 37%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 180mg 18%
Ferro 2.8mg 16%
Vitamina C 8mg 9%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia na digestão
  • Rico em Cálcio: Graças ao queijo gorgonzola
  • Energético: Carboidratos para disposição

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado-alto – Atenção hipertensos
  • Contém lactose – devido ao queijo gorgonzola
  • Insight: Shitake oferece fibras e minerais; versão light trocando gorgonzola por queijo branco

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Antes de começar: esquente todo o caldo de legumes e deixe em fogo bem baixinho ao lado do fogão. Isso é meio caminho andado para o cremoso perfeito.

1. O trabalho de base (vale cada minuto):

  1. Pega uma panela larga, de fundo grosso se tiver. Coloca um fio generoso de azeite e esquenta em fogo médio. Joga o alho picado e frita só até soltar aquele cheiro, cuidado pra não queimar.
  2. Adiciona os shitakes já fatiados. Deixa refogar, mexendo de vez em quando, por uns 4 ou 5 minutos. Você vai ver eles murcharem e ficarem com uma bordinha dourada. Esse passo desenvolve o sabor terroso deles, não pula. Tira tudo da panela e reserva num prato.
  3. Na mesma panela, sem lavar (todo sabor fica aí), coloca um pouco mais de azeite. Adiciona o alho-poró cortado em rodelas bem fininhas. Refoga até ele ficar macio e brilhante, mais uns 3 minutos.

2. A magia do arroz arbóreo:

  1. Joga os 500g de arroz arbóreo na panela com o alho-poró. Mexe bem por um minuto, até os grãos ficarem bem envolvidos no azeite e começarem a ficar um pouco translúcidos nas bordas.
  2. Aqui vem um momento satisfatório: despeja a taça de vinho branco. Ele vai chiar e evaporar rápido. Mexe até o líquido sumir quase por completo.
  3. Agora, a regra de ouro: adiciona a primeira concha de caldo quente. Mexe e deixa cozinhar em fogo médio-baixo. Quando o caldo for absorvido e o arroz começar a ficar seco no fundo da panela, coloca outra concha. Repete. Repete de novo. É um processo meio meditativo, pra ser sincero.

Dica: Não para de mexer muito, mas também não precisa ser um maluco. Só não deixa o arroz grudar. Esse vai e vem de conchas leva uns 18 a 20 minutos. Prove um grão depois desse tempo, deve estar al dente, macio por fora com um levíssimo centro firme.

3. O final cremoso (a melhor parte):

  1. Quando o arroz estiver quase no ponto, volta cerca de metade dos shitakes reservados para a panela. Mistura. Tá na hora de corrigir o sal e jogar uma boa pitada de pimenta-do-reino.
  2. Adiciona mais uma concha de caldo. Assim que voltar a ferver, desliga o fogo. É importante, desliga mesmo. Joga os pedacinhos de gorgonzola e a manteiga gelada (se for usar).
  3. Agora, mexe com vigor por uns 30 segundos. O queijo vai derreter e a manteiga vai emulsificar, criando aquele creme sedoso que envolve cada grão. Deixa a panela descansar, tampada, por uns 2 minutinhos. Ela vai absorver o resto da umidade e ficar no ponto perfeito.
  4. Para servir, divide nos pratos, salpica a salsinha fresca e decora com o restante dos shitakes refogados que você guardou. Um fio de azeite por cima fica lindo, mas é opcional.

É isso. Pode parecer um ritual, mas depois que você pega o ritmo, vira quase automático. O gosto é de restaurante, aquele que faz todo mundo ficar quieto na mesa por uns instantes. A Daiane fala que é o meu prato-assinatura, e eu não discordo.

O que achou? A textura ficou cremosa ou você preferiu mais seco? Tem algum truque diferente pra risoto? Me conta aqui embaixo como foi a sua experiência, adoro trocar uma ideia sobre essas coisas da cozinha.

Quanto custa (em calorias) esse pecado?

Uma porção desse risoto fica em torno de 485 kcal, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. Mas sério, quem tá contando calorias quando o cheiro de shitake e gorgonzola toma conta da cozinha? Eu sempre falo pra Daiane: "A gente malha amanhã, hoje é dia de risoto!"

Quanto tempo dura? Dica quente sobre armazenamento

Na geladeira, dura até 3 dias - mas o sabor fica 100% só no primeiro dia. Se quiser guardar, coloca num pote hermético e esquenta na frigideira com um fio de azeite. Microondas? Só em último caso, porque o arroz pode ficar borrachudo.

Sem shitake? Sem problemas!

Se não achar ou não curtir shitake, bora de substitutos:
- Champignon comum (fica mais barato)
- Funghi secos (deixa um sabor mais intenso)
- Shimeji (dá um toque diferente mas fica ótimo)
E se for vegano, troca o gorgonzola por castanha de caju amolecida e um pouco de levedura nutricional. Já testei e fica surpreendente!

Hack que mudou minha vida de risoto

Usa o caldo de legumes QUENTE. Sério, faz diferença absurda no cozimento. Eu costumo deixar numa panela pequena em fogo baixinho do lado enquanto preparo o risoto. Outra? Quando for refogar os cogumelos, não enche a panela - faz em batches se precisar, senão eles ficam "suados" em vez de dourados.

3 erros que quase estragaram meu risoto (e como evitar)

1. Mexer sem parar - deixa o arroz respirar um pouco entre uma concha de caldo e outra
2. Fogo alto - risoto é conversa de amor, não corrida. Fogo médio-baixo sempre
3. Queijo direto no fogo - só coloca o gorgonzola depois de desligar, senão vira uma massa grudenta

O ponto do arroz - a parte que mais dá medo

Todo mundo fica neurótico com isso. O segredo? O arroz deve ficar "al dente", com um leve cremoso por causa do amido. Para testar, pega um grão e aperta entre os dedos - deve oferecer uma resistência, mas não estar duro por dentro. E olha, se passar do ponto, joga um caldo quente e mexe rápido, às vezes salva!

O que servir com esse monstro delicioso?

- Vinho branco seco (combina com o shitake e corta a gordura do queijo)
- Uma saladinha verde bem ácida pra equilibrar
- Para os carnudos: um filé mignon mal passado faz a dupla perfeita
Na última vez que fizemos, a Daiane inventou de colocar um fio de mel balsâmico por cima - ficou surpreendente!

Risoto transfigurador (versões malucas que funcionam)

- Risoto negro: adiciona tinta de lula junto com o caldo
- Apimentado: coloca pimenta dedo-de-moça no refogado
- Tropical: no final, mistura manga em cubos (parece estranho mas é bom pra caramba)
- Breakfast risoto: coloca ovo pochê por cima no hora de servir - meu preferido de domingo!

Modo economia ativado

Gorgonzola custa os olhos da cara? Pega um queijo azul mais barato ou até um cream cheese com um pouco de parmesão ralado. O caldo de legumes pode ser feito com cascas de vegetais que você guardou no freezer (cenoura, cebola, talos). E o vinho branco? Compra aqueles de caixinha pequena só pra cozinhar - rende várias receitas.

Elevando o nível (para impressionar alguém especial)

Rala um pouco de trufa por cima na hora de servir. Ou faz um crispi de shitake: fatia bem fininho, frita em óleo quente e coloca como topping. Outra jogada? Usa vinho branco de boa qualidade (aquele que você beberia) - a diferença no sabor é absurda.

SOS: Salvando o risoto desastre

Ficou muito seco? Caldo quente e mexe rápido.
Muito líquido? Deixa no fogo baixo sem mexer muito.
Queimou o fundo? Troca de panela rápido e não raspa o fundo.
Sem gorgonzola? Qualquer queijo derretível salva, até catupiry (juro que já fiz e ficou comível).
Aprendi na marra: risoto quase nunca está perdido!

De onde veio essa combinação?

O risoto tradicional é do norte da Itália, mas essa versão com shitake e gorgonzola é uma fusão moderna. Os japoneses que popularizaram o shitake no Ocidente, e algum gênio anônimo pensou em juntar com o queijo italiano. Graças a Deus por esse alguém!

2 fatos que ninguém te conta sobre risoto

1. O movimento de mexer libera o amido do arroz arbóreo - por isso não serve qualquer arroz
2. Na Itália, o "all'onda" (em onda) é o teste: o risoto perfeito deve formar uma onda quando você balança a panela

O que mais combina com esse sabor terroso?

Nozes picadas dão uma crocância incrível. Um pouco de raspas de limão siciliano corta a gordura. E se quiser um contraste de temperatura, serve com uma bola de sorvete de ervas (sério, funciona!).

Confissões de um risoteiro

Já usei arroz comum quando estava sem arbóreo (resultado: mingau elegante). Uma vez a Daiane colocou leite no lugar do caldo (não pergunte). E a pior: esquecer o shitake refogando até virar carvão. Mas hoje em dia até que sai um risoto digno - prática leva à perfeição!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas o arroz fica mais mole quando esquenta
Sem vinho? Usa suco de maçã ou até água com um pouco de vinagre branco
Por que meu risoto fica grudento? Provavelmente tá mexendo demais ou o fogo tá alto
Quanto tempo leva? Uns 25-30 minutos, mas parece mais porque você fica hipnotizado mexendo

Sabia que...

O arroz arbóreo tem esse nome porque lembra pequenas árvores (árboreo) quando cozinha? E o shitake é um dos poucos cogumelos que continuam liberando sabor mesmo depois de cozidos. Por isso que essa combinação é tão incrível - cada ingrediente tem seu momento de brilhar!

Agora é sua vez!

Já fez esse risoto? Inventou alguma variação maluca? Conta aí nos comentários como foi sua experiência - e se tiver alguma dúvida, é só perguntar. Prometo responder todas (quando não estiver com a cara enfiada numa tigela de risoto, claro).

Agora que você já domina o básico, bora expandir o cardápio? Essas variações vão te dar um gás criativo na cozinha.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando o filé encontra o shitake

autor: Giovanna Carmesini

Confesso que já fui do time que achava que filé tinha que vir sozinho, estrelado. Mas essa receita me convenceu do contrário. O segredo está em dourar o filé primeiro, tirar da panela e só depois refogar os cogumelos no mesmo fundo. O sabor que fica lá é tipo um tesouro escondido, depois o molho pega todo esse gosto. A Giovanna mostra certinho como não deixar a carne ficar borrachuda, o que é um alívio, porque já errei muito nisso.

É um prato que parece de restaurante, mas a sujeira de louça é mínima — uma panela só, basicamente. Fiz num almoço de domingo e foi aquela coisa, todo mundo quieto comendo, que é o maior elogio. Se você quer impressionar sem muito estresse, essa é a pedida.

3º. Azeite: o truque pra um refogado que não fica pesado

autor: Regina Pagan /poderosa50

A Regina tem uma dica que parece boba, mas faz toda a diferença: esperar o azeite esquentar bem, mas sem esfumaçar. Se você joga o alho e a cebola num azeite morno, eles só ensopam, não soltam aquele aroma. Já no ponto certo, fica perfumado e o shitake fica com uma textura incrível, meio crocante por fora e suculento por dentro. É o jeito mais saudável de preparar, sim, mas também é o mais saboroso, pra ser sincero.

Uso muito esse método quando quero um acompanhamento rápido. Fica ótimo sobre um arroz branco simples ou até numa salada morna. A dica dela de finalizar com um fio de azeite cru no final é genial, realça tudo.

4º. A magia da manteiga no shitake

Olha, se tem um jeito de deixar qualquer coisa gostosa é na manteiga. E com shitake não é diferente. O Guzela usa manteiga com um pouquinho de óleo pra não queimar, e o resultado é um cogumelo dourado, quase caramelizado, com um sabor que é pura umami. É um contraste bem legal com a leveza do azeite, sabe? Mais encorpado.

Eu gosto de fazer assim quando o prato é o próprio protagonista, tipo uma travessa só de cogumelos para acompanhar uma carne. Um erro comum é mexer demais na panela — tem que deixar dourar de um lado, ter paciência. Essa receita resolve isso. Fica tão bom que é perigoso acabar antes de servir.

5º. Macarrão cremoso que salva a noite

Sabe aqueles dias que você chega em casa sem a menor ideia do que fazer? Esse macarrão é a solução. O Rogério mostra um passo a passo super tranquilo. O pulo do gato aqui é o vinho branco, viu? Depois de refogar os cogumelos, você deglaza a panela com um pouco de vinho. Tira aquele fundo todo e dá um ácido que corta a gordura do creme de leite. Fica equilibrado, nada daquela cremosidade enjoativa.

Já fiz trocando o creme de leite por iogurte grego natural uma vez, ficou mais leve ainda, mas aí tem que tomar cuidado pra não talhar. O macarrão tipo pena ou fettuccine segura bem o molho. Prático e sempre cai bem.

6º. Hambúrguer vegano que tem sustância

O maior desafio de um hambúrguer vegano, pra mim, sempre foi a textura. Ou vira uma pasta, ou desmancha na chapa. A Gigi Vilela resolve isso usando brócolis cozido e shitake picadinhos, que dão corpo, e a aveia com quinoa ajudam a dar liga sem precisar de farinha em excesso. Fica com uma mordida satisfatória, nada borrachudo.

Uma dica que aprendi: depois de moldar os burgers, leva pra geladeira por uns 30 minutos. Eles firmam e não quebram na hora de grelhar. É uma receita que demora um pouco mais, mas o resultado compensa, ainda mais se você tem amigos vegetarianos em casa. Fica bonito e saboroso, não tem aquela cara de "comida de regime".

7º. Molho versátil para salvar qualquer jantar

Eu sempre tenho um pote desse molho na geladeira. É sério, ele salva desde um frango grelhado sem graça até uma massa de última hora. O canal Aromas de uma Cozinha ensina a base, que é refogar o shitake bem picadinho até quase desidratar, isso concentra o sabor. Aí você adiciona um caldo legal — de legumes, de carne, tanto faz — e deixa reduzir.

A minha adaptação é colocar uma colher de chá de molho de soja no final, dá um toque salgado e umami incrível. Fica ótimo em sanduíches, como a receita sugere, ou até como base para um strogonoff. É daqueles preparos que você descobre e nunca mais esquece.

8º. Cogumelo recheado: a entrada que impressiona

Isso aqui é magia pura. Você tira o cabinho do shitake, e aquele chapéu vira uma canequinha perfeita para um recheio de cream cheese e parmesão. A Flavia ensina a não exagerar no forno, senão o cogumelo murcha muito e solta água, aí o recheio pode escorrer. O truque é assar o shitake vazio por uns minutos primeiro, pra ele perder um pouco da umidade.

Fica lindo num jantar um pouco mais arrumado. Já servi como entrada e as pessoas até fotografam, é um efeito visual legal. E o sabor é uma combinação cremosa com aquele toque terroso do cogumelo que fica perfeita.

9º. Strogonoff vegano que nem parece vegano

O grande mérito dessa receita é que ela não tenta imitar strogonoff de carne. Ela cria uma versão própria, onde o shitake é a estrela, com sua textura carnuda. O molho leva coisas como creme de castanhas ou leite de coco, que dão uma cremosidade rica e diferente. Fica super saboroso.

É uma ótima porta de entrada para quem quer comer menos carne, mas não quer abrir mão do conforto de um prato bem familiar. Serve com arroz branco e batata palha, do jeito clássico, e ninguém sente falta de nada. Uma adaptação inteligente que descobri e repito sempre.

10º. Arroz soltinho com um toque especial

Cansado do mesmo arroz? Essa é a solução mais simples que existe. É só preparar seu arroz normalmente e, quando estiver quase no ponto, juntar o shitake refogado em azeite ou manteiga. O caldo do cogumelo se incorpora ao arroz e dá um sabor profundo, sem precisar de tablete ou caldo pronto.

O vídeo do Terra Vita mostra direitinho como fazer o refogado sem deixar o cogumelo mole demais. É um jeito fácil de dar uma elevada num acompanhamento básico e transformar um prato simples. Funciona com arroz integral também, fica ótimo.

11º. Risoto duplo de cogumelos

Se você já se aventurou no risoto de shitake com gorgonzola que eu ensino, essa é a evolução natural. O Marteleto junta shitake e shimeji, e o contraste de texturas é sensacional — o shitake mais carnudo e o shimeji mais delicado. A cremosidade fica ainda mais interessante.

Uma dica não óbvia que eu pego dele: reserve alguns cogumelos refogados para colocar por cima na hora de servir. Além de bonito, você garante uma camada de cogumelos com textura mais definida, que mistura com o cremoso do risoto. É um prato que sempre provoca elogios, parece muito mais trabalhoso do que realmente é.

12º. A parceria clássica: frango e shitake

Essa combinação é antiga, mas sempre funciona. O sabor suave do peito de frango ganha uma profundidade enorme com o shitake. O segredo, como mostram no Receitando, é cozinhar o frango primeiro, tirar, e usar a mesma panela para os cogumelos. Eles absorvem todo o sabor que ficou.

É um daqueles pratos coringas para o dia a dia, que todo mundo gosta. Fica ótimo com um purê de batata ou mesmo arroz. Já fiz inúmeras vezes e nunca falha. Dá até para usar a coxa ou sobrecoxa desossada, fica ainda mais suculento.

13º. Pizza vegana com personalidade

Quer fazer uma pizza diferente que agrade até quem não é vegano? Essa é a resposta. O shitake refogado, talvez com um pouco de alho-poró, é um recheio com sabor forte o suficiente para não precisar de queijo — ou você pode usar uma versão vegetal. O canal Pasta and Roll tem ótimas dicas de massa também.

A chave é não encharcar o recheio. Refogue bem o shitake para evaporar a água antes de colocar na pizza, senão a massa fica molhada. Fica uma pizza sofisticada, ótima para uma noite de filme que quer ser um pouco mais especial.

14º. Quiche para um jantar elegante e sem stress

A quiche é uma daquelas receitas que assusta, mas não deveria. A massa pode ser comprada, sem problema nenhum! O recheio de shitake é rápido de fazer. A graça está na combinação dos ovos e do creme com o sabor dos cogumelos. A receita do Vida Melhor é bem clara.

Fica linda na mesa, cortada em fatias. É perfeita para quando você tem visita e não quer ficar na cozinha na hora da refeição. Tudo pode ser preparado antes, e você só leva ao forno. Sempre dá certo e passa a impressão de que você se esforçou muito, quando na verdade foi bem tranquilo.

15º. Creme de cogumelos para noites frias

Esse creme é puro aconchego. A Kelly usa uma mistura de cogumelos, o que dá complexidade ao sabor. O passo mais importante, e que ela mostra bem, é refogar os cogumelos até que eles soltem a água e ela evapore completamente. Só depois você adiciona a farinha e o leite. Se pular essa etapa, o creme fica aguado.

Serve como sopa mesmo, num pote fundo, com uns croutons por cima. Ou pode ser um molho incrível para um filé ou uma massa. É versátil e reconfortante, daqueles que aquece da cabeça aos pés.

16º. Escondidinho, a volta por cima do purê

Quem disse que escondidinho é só de carne seca? Essa versão com shitake é uma revelação. O recheio leva o cogumelo refogado, talvez com um pouco de milho e ervilha, e uma camada generosa de purê de batata por cima. A dica de ouro do vídeo é passar uma pitadinha de noz-moscada no purê, combina demais.

É um prato que une o familiar (o purê) com o novo (o sabor do shitake), então é ótimo para apresentar o ingrediente para quem nunca experimentou. Todo mundo reconhece o escondidinho, fica mais fácil de arriscar o primeiro garfo. E o sucesso é quase garantido.

17º. Omelete que vira uma refeição completa

Essa é para os dias de pressa, mas com gosto de cuidado. A Luiza faz uma omelete clássica, mas com os shitakes já refogados e misturados à massa dos ovos batidos. O cogumelo dá uma sensação de saciedade maior, transforma a omelete de um acompanhamento em prato principal.

Faço muito no café da manhã de final de semana, ou num jantar leve. Fica ótima com uma salada verde simples do lado. É a prova de que com um ingrediente especial, até o mais básico dos pratos fica elevado.

18º. Shitake na churrasqueira: o segredo dos churrascos

Isso aqui é um quebra-galho genial para churrascos com pessoas de dietas diferentes. O Roberto ensina a fazer na grelha, com um fogo mais brando e indireto. Tem que pincelar com um pouco de azeite temperado pra não ressecar. O sabor defumado que a grelha passa no cogumelo é algo à parte, fica incrível.

Já fiz como acompanhamento para as carnes e até como opção principal para vegetarianos. Coloquei num espeto com pimentões e cebolas, fica lindo e prático. Todo mundo pode comer junto, ninguém fica excluído. Resolve um problema comum de forma deliciosa.

19º. Sopa simples que acalenta a alma

A Mariana Boff tem uma forma de fazer sopas que parece simples, mas tem seu toque. Essa de shitake é leve, mas com um caldo saboroso. Ela não engrossa muito, deixa o sabor do cogumelo brilhar. É daquelas sopas que você toma e pensa "nossa, eu conseguiria fazer isso".

Perfeita para quando você está se sentindo um pouco cansado ou para noites frias. Dá para bater no liquidificador se quiser um creme, ou deixar os pedaços inteiros. Um clássico que nunca falha.

20º. Sopa cremosa de alho-poró e shitake

Essa combinação é puro luxo. O alho-poró cozido fica doce e suave, e o shitake traz aquele toque terroso e profundo. A receita do Presunto Vegetariano é vegana, usando leite de castanhas para o creme, mas você pode adaptar. O importante é refogar bem os dois ingredientes juntos antes de adicionar o líquido.

Fica uma sopa elegante, daquelas que você serviria numa taça como entrada de um jantar especial. É um sabor que conversa muito bem, sofisticado sem ser complicado.

21º. Risoto com carne: o melhor dos dois mundos

Se você gosta de um risoto mais encorpado, essa versão com carne é a resposta. A Sophia mostra como preparar tirinhas de carne — pode ser patinho, alcatra — e incorporar ao risoto no final, mantendo o ponto. O shitake complementa, não compete. Fica um prato único, robusto e super satisfatório.

É ideal para quando você quer um jantar especial, mas sem fazer vários pratos separados. Tudo numa panela só, cheio de sabor. Uma reação que ela sempre provoca aqui em casa é silêncio total na mesa, seguido de um "tá muito bom".

22º. Bruschetta rápida para um lanche cheio de estilo

Precisa de um aperitivo rápido para chegar uma visita, ou quer um lanche diferente da torrada com manteiga? Essa bruschetta salva. É só refogar o shitake picadinho com alho e azeite, talvez uma pitada de pimenta calabresa, e espalhar sobre o pão francês ou baguete torrado. A receita da Raquelícias é o ponto de partida perfeito.

Fica tão gostoso que é difícil parar de comer. Já fiz como entrada antes de um jantar mais leve e foi um sucesso. É uma daquelas receitas que você decora de tanto fazer, e sempre tem os ingredientes à mão.

Ufa, são muitas opções, né? Difícil escolher por onde começar. O legal é que o shitake é assim mesmo, versátil. Me conta aí nos comentários qual dessas você tem mais curiosidade de experimentar, ou se já fez alguma versão diferente em casa. Adoro trocar ideias sobre essas descobertas da cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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