20 Receitas Com Palmito E Sugestões Super Deliciosas E Variadas

Aprenda a utilizar o palmito de uma forma super especial e deliciosa
20 Receitas Com Palmito E Sugestões Super Deliciosas E Variadas
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Um legume de aparência simples, guardado em vidro ou lata, é capaz de transformar uma refeição comum em algo de fato especial. O palmito tem esse poder.

Eu tinha certo preconceito com ele, achava que só servia pra salada. Até o dia em que, sem muita grana pra um recheio mais caro, resolvi apostar tudo numa torta. Usei o que tinha: palmito, requeijão, um queijo e muita esperança. O resultado foi um recheio cremoso, com um sabor suave e levemente ácido que conquistou até a Daiane, que normalmente torce o nariz pra coisas "de lata". A torta virou pedida fixa pra quando recebemos amigos, e o palmito ganhou um novo status aqui em casa.

A receita que vou te passar é essa mesma, refinada depois de vários testes. A massa quebra-facil, que aprendi em um curso de confeitaria, é o segredo pra textura perfeita. E a dica é não economizar no requeijão, ele é quem entrega a cremosidade que faz todo mundo querer mais um pedaço. Se você ainda não deu uma chance real pro palmito, essa torta vai ser uma experiência fantástica e, tenho certeza, vai te fazer repensar esse ingrediente nobre. A receita completa está logo abaixo, bora colocar a mão na massa?

favorita: torta de palmito deliciosa com massa caseira: uma das melhores receitas com palmito

Rendimento
2 kg de torta
Preparação
45 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Massa

Recheio

Essa é uma daquelas receitas que usa mais panelas do que paciência, mas juro que vale cada segundo. O palmito em conserva é super acessível, e o requeijão faz toda a diferença no resultado final. Se a sua massa parecer um pouco diferente, relaxa, o ponto certo é ela ficar macia mas não grudar na mão.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 440 kcal 22%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 3.2g 11%
   Açúcares 8.1g 16%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 24.3g 31%
   Saturadas 14.2g 71%
   Trans 0.8g 4%
Colesterol 95mg 32%
Sódio 680mg 30%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 210mg 21%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carnes na receita
  • Rico em Cálcio: Boa fonte láctea
  • Alto em Fibras: Palmito contribui com fibras

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo na massa
  • Alta gordura saturada – manteiga e laticínios
  • Contém lactose – creme de leite, requeijão e leite
  • Insight: Palmito é fonte natural de fibras e minerais; versão light possível com creme de leite light e menos manteiga

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a Massa:

  1. Pega um bowl grande, de preferência. Coloca a manteiga, o creme de leite, os dois ovos inteiros, o sal e o fermento químico. Mistura tudo muito bem até ficar um creme amarelinho e liso. Não precisa bater, uma colher de pau ou fouet já resolve.
  2. Agora vem a parte da farinha. Vai colocando aos poucos, mexendo sempre. Quando começar a engrossar e ficar difícil com a colher, mete a mão mesmo. Sobe a blusa e amassa. O ponto ideal é quando a massa fica macia, mas se você apertar um pedaço, ele não gruda nos dedos – ela tem que ser quebradiça. Se ainda estiver pegando muito, coloca mais um pouquinho de farinha, mas cuidado pra não exagerar e deixar seca.
  3. Reserva essa massa, envolta em filme ou com um pano úmido por cima, por uns 20 minutos. Enquanto isso, o forno já pode ir pré-aquecendo a 250°C, que a gente vai precisar dele logo mais.

Preparando o Recheio:

  1. Pega uma panela média e derrete as 2 colheres de manteiga. Joga a cebola picada e refoga até ela ficar bem transparente, sem cor. Aí, adiciona o tempero completo e mexe por mais um minuto.
  2. Enquanto a cebola frita, num copo ou tigelinha, mistura o amido de milho com o leite. Dissolve bem pra não ficar nenhum gruminho. Depois, despeja essa mistura na panela com a cebola.
  3. Deixa cozinhar em fogo médio, mexendo sem parar. Em uns 5 minutos, o negócio começa a engrossar e virar um creme. É nessa hora que você adiciona o palmito picado e o copo inteiro de requeijão. Mistura tudo com carinho até ficar bem cremoso e homogêneo.
  4. Desliga o fogo. Acrescenta as azeitonas e dá uma última mexida. Deixa esse recheio esfriar um pouco, em temperatura ambiente mesmo. Ele não pode estar fervendo quando for pra forma, senão cozinha a massa antes da hora.

Montando e Assando a Torta:

  1. Pega a massa que estava reservada e divide em duas partes – uma um pouco maior, pro fundo da forma, e outra menor, pra tampa.
  2. Unte uma forma de torta, de preferência com fundo removível, com um fio de manteiga ou óleo. Abre a parte maior da massa em cima de uma superfície lisa com um rolo, até ficar do tamanho pra forrar o fundo e as laterais da forma. Coloca com cuidado e vai moldando com os dedos.
  3. Espalha o recheio já frio (ou morno) por cima da massa. Joga os pedacinhos de queijo muçarela por cima do recheio.
  4. Abre a outra parte da massa, do mesmo jeito, e cobre a torta. Aperta as bordas pra fechar bem. Se sobrar massa, você pode fazer umas tirinhas ou bolinhas pra decorar em cima, fica lindo.
  5. Pega uma gema, bate rapidinho com um garfo e pincela por cima de toda a superfície da torta. Isso vai dar aquele dourado maravilhoso.
  6. Leva ao forno pré-aquecido, lá pelos 250°C, por cerca de 10 minutos ou até você ver que a massa ficou douradinha e linda. Fica de olho, porque forno é traiçoeiro.
  7. Deixa esfriar um pouco antes de cortar. Sério, a tentação é grande, mas se você cortar quente, o recheio escorre tudo. Uns 15 minutinhos na grade já salvam a apresentação.

Essa torta é uma daquelas que engana pela simplicidade. A massa quebra-facil é um tesouro, você vai querer usar em tudo depois que aprender. E o recheio… bom, o recheio é a prova de que palmito não é coadjuvante. Ele entrega um sabor suave e uma textura que combina perfeitamente com a cremosidade do requeijão. Virou o prato certo pra quando a gente não sabe o que fazer, mas quer impressionar.

Já fiz umas três vezes esse mês, uma delas a Daiane ajudou a decorar com as tirinhas de massa em cima. Ficou tão bonita que a gente quase não quis comer. Quase. Conta pra mim nos comentários se você também era do time que subestimava o palmito e se essa torta te fez mudar de ideia. E se tiver uma dica diferente pro recheio, compartilha aí, que eu adoro testar variações!

Quer saber quantas calorias tem essa tentação?

Cada fatia de 200g dessa torta de palmito tem aproximadamente 440 calorias (confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes). Mas sério, quem vai contar calorias quando o cheiro invade a cozinha? A Daiane aqui de casa sempre diz: "Rafael, esquece a calculadora e aproveita!" (e ela tá certíssima).

Quanto tempo dura?

Na geladeira: 3 dias tranquilos (se durar tanto). Congelada: até 1 mês. Dica quente: eu congelo em porções individuais pra quando bate aquela vontade de madrugada. Só esquentar e voilà!

Sem um ingrediente? Sem stress!

• Palmito: pode trocar por cogumelos paris ou hearts of palm (aquele palmito importado) pra dar um toque chique
• Farinha de trigo: use farinha de arroz + 1 colher de goma xantana pra versão sem glúten
• Requeijão: cream cheese ou até ricota batida com um fio de leite salvam
• Muçarela: queijo prato ou meia cura funcionam, mas a textura muda um pouquinho

Os 3 pecados capitais da torta de palmito

1. Massa muito úmida: se grudar nos dedos, jogue mais farinha aos poucos até ficar maleável
2. Recheio líquido: o amido de milho é seu melhor amigo aqui. Se ainda ficar ralo, cozinhe mais um pouco
3. Forno fraco: meu maior erro foi impaciente - espere o forno esquentar bem antes de colocar a torta!

Truques que ninguém conta

• Use o fundo de uma forma de alumínio pra cortar a massa redondinha - fica perfeito!
• Palmito em conserva? Lave bem e deixe de molho em água gelada por 10 minutos pra tirar o excesso de sal
• A gema pincelada fica mais bonita se misturar 1 colher de café de água - testei e aprovo!

Versões para todo mundo

Low carb: troque a farinha por mix de amêndoas + coco ralado e aumente os ovos pra 3
Vegana: manteiga vegetal, creme de leite de castanha e queijo vegano (fica surpreendentemente bom)
Proteica: acrescente 50g de frango desfiado ao recheio - combina mais do que parece!

O que servir com essa beleza?

• Um vinho branco seco tipo Sauvignon Blanc (combina demais com o palmito)
• Para o almoço de domingo: arroz branco soltinho e uma saladinha de rúcula com tomate cereja
• No café da tarde: um chá de ervas frescas pra equilibrar a riqueza da massa

Quer inovar? Bora!

Tropical: acrescente cubos de manga ao recheio - parece estranho mas é incrível
Apimentada: jogue pimenta calabresa na massa e pimenta biquinho no recheio
Caipira: troque o palmito por frango com catupiry (clássico que nunca falha)

O ponto crítico: a massa

Todo mundo treme na base na hora de fazer a massa, né? Aqui vai o segredo: ela precisa ficar com textura de "orelha de bebê" - macia mas firme. Se grudar muito, vai ficar dura depois de assada. Se ficar seca demais, vai esfarelar. Na dúvida, erre pra menos farinha - sempre dá pra ajustar depois.

Sobras criativas

• Massa que sobrou? Faz uns cookies salgados - amasse com queijo ralado e asse em bolinhas
• Recheio extra? Vira um ótimo patê pra torradas no dia seguinte
• Cascas de cebola e azeitonas? Jogue no composteiro (se não tiver um, tá aí uma boa desculpa pra começar)

Modo chef Michelin

• Use palmito pupunha fresco (vende em bons mercados) ao invés de conserva
• Finalize com flores comestíveis e uma chuva de páprica defumada
• Substitua a manteiga comum por manteiga de garrafa - o sabor fica transcendental!

S.O.S Torta desastre

Massa quebrou na hora de cobrir? Transforma em torta rústica - deixa as bordas irregulares e diz que foi de propósito (ninguém vai duvidar). Recheio vazou? Chama de "torta desconstruída" e arrasa no marketing. Queimou por baixo? Corta a parte de cima e vira um "crouton gigante" pra sopa. Na cozinha, criatividade > perfeição!

De onde veio essa maravilha?

A torta de palmito é uma adaptação brasileira das tortas salgadas europeias, com nosso ingrediente tropical favorito. Curiosidade: na década de 70, com a popularização do palmito em conserva, essa receita explodiu nos botecos de São Paulo - até hoje é queridinha nas padarias tradicionais!

2 fatos que vão te surpreender

1. O palmito é um ótimo substituto para frutos do mar em receitas - tem textura similar a caranguejo
2. Essa torta congela melhor do que a maioria - as moléculas de gordura da massa protegem o recheio dos cristais de gelo

Harmonização secreta

Experimente comer uma fatia com geleia de pimenta - o doce-picante corta a gordura da massa e realça o palmito. Parece loucura, mas a Daiane me desafiou a tentar e agora não consigo comer de outro jeito!

Confissões de cozinha

Uma vez esqueci o fermento e saiu uma "torta tijolo" - comi com garfo e faca mesmo assim! Outra vez exagerei no sal e tive que disfarçar com uma camada generosa de requeijão por cima. Moral da história: até nas falhas tem solução (e às vezes até ficam mais gostosas).

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem ovo? Pode, mas a massa fica mais quebradiça - sugiro usar 1 colher de linhaça hidratada por ovo
Forma de alumínio ou vidro? Alumínio doura melhor, vidro cozinha mais uniforme - eu prefiro a primeira!
Palmito líquido ou em conserva? Em conserva sempre - o líquido costuma ter muito sódio

Sabia que...

O palmito pupunha (o mais comum nas conservas) é a única palmeira cultivada especificamente para isso - uma plantação rende por até 15 anos! E mais: aquelas listrinhas escuras no palmito? São cicatrizes naturais das folhas, não é defeito não.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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