21 Receitas Com Farinha de Mandioca COM Várias Pratos Que Você Nem Imaginava Que Existiam

Descubra a versatilidade dessa farinha tão comum na mesa do brasileiro. Você vai se surpreender!
21 Receitas Com Farinha de Mandioca COM Várias Pratos Que Você Nem Imaginava Que Existiam
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O que uma farinha de mandioca tem a ver com uma refeição que vai além do básico?

Eu era do time que achava ela limitada à farofa. Até me desafiar a fazer uma aula de culinária brasileira focada só nela. O professor, um cozinheiro de raiz, mostrou como a torra no ponto certo muda tudo. Aprendi que, diferente do que muitos fazem, você não joga a farinha de qualquer jeito na gordura quente. Ela precisa ser incorporada devagar, quase com carinho, para não formar grumos e pegar aquele dourado uniforme. Foi um daqueles cliques que transforma sua relação com um ingrediente.

Hoje, essa farofa dourada com açafrão é meu coringa. Ela tem uma nobreza simples, sabe. A manteiga derretendo, o alho perfumeando a cozinha, e aquela cor amarela vibrante do açafrão. É uma experiência que transforma o arroz e feijão de todo dia em algo especial. Te mostro o passo a passo abaixo, e você me conta depois se não foi a melhor farofa da sua vida.

farofa de cebola: uma das melhores receitas com farinha de mandioca

Rendimento
Farofa para 5 a 6 pessoas
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Farinha de mandioca boa faz toda diferença. Se ela estiver muito grossa, dá uma olhada se não tem pedacinhos, mas a fina é perfeita pra absorver o sabor da manteiga e do alho.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 125g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 72.5g 24%
   Fibra Dietética 6.5g 26%
   Açúcares 1.2g 2%
Proteínas 3.8g 8%
Gorduras Totais 19.2g 35%
   Saturadas 8.5g 38%
   Trans 0.2g -
Colesterol 25mg 8%
Sódio 580mg 25%
Potássio 185mg 4%
Ferro 2.8mg 20%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Boa para digestão
  • Gluten-Free: Farinha de mandioca naturalmente sem glúten
  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Energética: Rica em carboidratos complexos

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Devido à manteiga/margarina
  • Sódio moderado – Reduza sal para hipertensos
  • Contém margarina (possíveis traços de leite/soja)
  • Insight: Açafrão adiciona propriedades anti-inflamatórias; substitua manteiga por óleo para versão vegana

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A base perfumada:

  1. Pega uma panela funda, daquelas que não são muito finas. Coloca as 2 colheres de óleo e liga no fogo médio. Quando o óleo estiver quente, joga a cebola picada. Deixa ela suar e murchar, mexendo de vez em quando. O segredo aqui é não queimar, só deixar ficar transparente e com as pontinhas começando a dourar. Aí, entra o alho. Mexe bem por uns 30 segundos, só até soltar aquele cheiro maravilhoso. Cuidado pra não queimar o alho, que fica amargo, já me aconteceu.

A hora da farinha:

  1. Agora vem a parte que aprendi na aula e mudou tudo: com a panela ainda no fogo, adiciona a farinha de mandioca. Mas não joga tudo de uma vez. Vai colocando em porções, de colher em colher, e mexendo imediatamente com uma espátula de pau. Isso aqui é o tal do “com carinho”. Você vai incorporando a farinha na gordura e nos temperos, e ela vai perdendo o branco e começando a ficar úmida e dourada. Mexe sem parar por uns 3, 4 minutos.

O toque de nobreza:

  1. Diminui o fogo para baixo. Adiciona as 4 colheres de manteiga. Ela vai derreter e a farofa vai ficar ainda mais úmida e brilhante. Continua mexendo, deixando a manteiga se espalhar por todos os grãozinhos. É aqui que o sabor fica incrível, acredita.
  2. Quando a manteiga estiver toda incorporada, está na hora do açafrão. Polvilha ele por cima da farofa e mexe com vontade, até a cor amarela vibrante se espalhar por igual. A panela fica uma coisa linda.

O acerto final:

  1. Agora prova. Tira uma colher, deixa esfriar um segundo e experimenta. Adiciona o sal, mexe, e prova de novo. Precisa de mais? Ajusta. Se quiser, dá uma pitada de pimenta-do-reino agora. Mexe mais uma vez pra integrar tudo e já pode desligar o fogo.
  2. Transfere para uma tigela bonita ou serve direto na panela na mesa, ainda morna. É desse jeito que ela está no ponto máximo de sabor.

Essa farofa fica ótima feita na hora, mas também dá pra guardar em um pote fechado por uns dias. Se for requentar, faz num frigideira antiaderente com fogo baixo, só pra soltar de novo. Eu já fiz um monte e congelei uma parte, ficou bom também.

Essa farofa virou presença certa aqui em casa quando queremos dar um upgrade simples no almoço. Ela tem um sabor que é ao mesmo tempo familiar e especial, a manteiga e o açafrão fazem uma combinação que todo mundo estranha no começo e depois adora. Não é aquele negócio seco e sem graça, tá? Fica soltinha, mas úmida no ponto certo.

Depois de fazer, volta aqui e me conta o que achou. Combinou com o que você serviu? Alguém aí na sua casa ficou surpreso que farofa podia ser tão gostosa assim? Conta tudo nos comentários, fico curioso pra saber.

Quanto tempo dura essa farofa? (e como guardar sem perder o crocante)

Essa farofa é daquelas que some rápido da mesa, mas se sobrar (milagre!), dura até 5 dias em pote fechado na geladeira. Dica de ouro: pra recuperar o crocante, joga numa frigideira seca por 2 minutinhos ou espalha num prato e mete 30 segundos no micro-ondas. A Daiane uma vez esqueceu um pote fora da geladeira e... bem, digamos que virou experimento científico depois de 2 dias.

Modo "conta de luz alta" (como fazer gastando menos)

Tá sem manteiga? Troca por banha de porco que fica até mais saborosa (e nossos avós sabiam disso). Cebola pequena demais? Usa aquela que tá começando a brotar na dispensa - o sabor fica mais doce. Farinha de mandioca cara? Compra a granel e guarda em pote hermético que rende o mês todo.

3 pecados capitais da farofa (e como evitar)

1. Queimar o alho: se virar aquela bolotinha marrom, já era - melhor recomeçar. Dica: fogo baixo e fica de olho! 2. Farofa empapada: exagero na manteiga? Adiciona farinha aos poucos até corrigir. 3. Sal desigual: mistura o sal com o açafrão antes de colocar, assim distribui melhor. Já cometi todos esses, pode acreditar.

Truque secreto dos restaurantes (que ninguém conta)

Quer um upgrade profissional? Tosta a farinha de mandioca no forno antes de usar - espalha num tabuleiro e deixa 10 minutinhos a 180°C. Fica com um perfume de castanha que vai fazer todo mundo perguntar "o que você colocou nisso??". Outra: rala a cebola no ralo grosso ao invés de picar - derrete melhor na panela.

Para todo mundo comer (versões sem glúten, vegana e fit)

Vegana: troca a manteiga por óleo de coco ou azeite (fica menos cremosa, mas igualmente gostosa). Low carb: usa farinha de amêndoas (mas mistura com linhaça pra não ficar doce). Proteica: joga um ovo cozido picado no final. Sem lactose: margarina vegetal resolve. Já testei todas e a Daiane aprovou a vegana (e olha que ela é do time "quanto mais manteiga melhor").

Farofa camaleão (7 transformações surpreendentes)

1. Paulista: bacon picado e salsinha. 2. Nordestina: carne seca desfiada e coentro. 3. Gourmet: cogumelos shimeji e trufa. 4. Doce: banana passa e canela (experimenta com carne de sol!). 5. Festa: passa uva e nozes. 6. Apimentada: pimenta calabresa e mel. 7. Surpresa: joga um cubinho de queijo no meio e derrete levemente. Minha preferida? A doce com café preto, combinação absurda!

O que servir com essa farofa? (casamentos improváveis que dão certo)

Além do clássico feijão e arroz, testa com: purê de abóbora (o contraste de texturas é divino), ovo mexido (café da manhã de rei), abacate temperado (sério, faz isso!) ou até sobre torrada com cream cheese (me julguem). De bebida, um suco de caju gelado ou, pra quem curte, uma cerveja escura. Já servimos numa janta com vinho tinto e os convidados piraram - brasileiríssimo!

O momento crítico (quando a farinha entra na panela)

Aqui que muita gente erra! Coloca a farinha aos poucos, tipo chuvisco, mexendo sem parar. Se jogar tudo de uma vez, forma aqueles torrões impossíveis de desfazer. Outro segredo: fogo médio-baixo - se ouvir aquele "crec crec" da farinha torrando rápido demais, abaixa o fogo imediatamente. Uma vez quase incendeiei a farofa de tão apressado que tava... a Daiane nunca me deixa esquecer esse dia.

2 usos bizarros (que vão te surpreender)

1. Antes de grelhar carne: passa uma camada fina na carne seca ou picanha antes de levar ao fogo - forma uma crosta crocante insana. 2. No sorvete: uma colher de farofa crocante sobre sorvete de creme - a mistura quente/frio e crocante/cremoso vai explodir sua cabeça. Duvida? O chef Renato Caleffi faz isso e é genial!

De onde veio essa mistura mágica?

A farofa nasceu como comida de viagem dos indígenas, que levavam farinha de mandioca com gordura animal em suas jornadas. Os portugueses adicionaram a cebola e o alho, e hoje é nosso coringa nacional. Curiosidade: no Nordeste, chamam de "farofa de guerra" quando leva tudo que tem na despensa. Na minha casa vira "farofa do desespero" quando a geladeira tá vazia no fim do mês!

Perguntas que sempre me fazem (e as respostas)

"Pode congelar?" Pode, mas perde um pouco o crocante - descongela na frigideira. "Por que meu açafrão não tinge?" Pode ser velho - testa na ponta da língua, se não tiver gosto forte, já era. "Dá pra fazer sem óleo?" Dá, mas fica seca - melhor usar só manteiga então. "Por que grudou tudo?" Ou mexeu pouco ou exagerou na gordura - solta com garfo e deixa no fogo baixo.

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta polvilhar gergelim torrado no final ou raspa de limão siciliano (cortei essa da chef Paola Carosella). Outra jogada: finaliza com cebolinha e pimenta rosa - o visual fique de restaurante estrelado. Se for servir com peixe, um toque de raspas de laranja na farofa faz milagres. Já testou com castanha de caju picada? Me agradece depois!

Meus maiores erros (pra você não repetir)

1. Usar panela antiaderente (a farinha não tosta igual). 2. Colocar alho e cebola juntos (o alho queima antes da cebola dourar). 3. Achar que "um pouquinho mais de sal" não faz diferença (faz, e muito!). 4. Deixar a farofa "descansar" na panela quente (continua cozinhando e resseca). 5. Experimentar colocar ketchup (não pergunte). A Daiane ainda ri do meu "experimento gastronômico" número 5...

Sabia que...? (3 fatos aleatórios pra impressionar na mesa)

1. O açafrão era usado como corante natural antes do tempero - daí o amarelo vibrante. 2. No Pará, fazem farofa com farinha d'água (de mandioca fermentada) que é outra experiência. 3. A melhor farinha de mandioca pra farofa é a "bijajica", mais grossinha - se achar, compre estoque! Extra: pesquisadores da Unicamp descobriram que a combinação cebola+alho+manteiga ativa centros de prazer no cérebro. Ciência comprovando o que a gente já sabia, né?

A farinha de mandioca vai muito, mas muito além da farofa. Olha só onde ela pode aparecer.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Bolo sem glúten que nem precisa de batedeira

autor: Arquivo Rosa

Começo com uma confissão: eu tinha um certo preconceito com bolo sem glúten, achava que ficaria pesado ou com gosto de areia. Esse daqui me fez mudar de ideia completamente. A farinha de mandioca dá uma maciez úmida inacreditável, e o sabor lembra aqueles bolos de rolo de festa de interior, sabe? Daqueles que a gente lembra com carinho.

O melhor é que você faz tudo na mão. Mistura os ingredientes secos primeiro, depois os molhados, e tá pronto para ir ao forno. Não precisa esperar bater nada. É a receita ideal para quando o batedeiro está ocupado — ou seja, sempre.

3º. Biju, o primo menos famoso da tapioca

autor: paula Bachega 🖤 ofícíal

Se você gosta de tapioca, precisa conhecer o biju. A textura é um pouco diferente, mais consistente, e ele tem esse sabor tostado marcante da farinha de mandioca torrada. É um daqueles alimentos que tem gosto de tradição, de cozinha de vó — mas sem a parte difícil de fazer.

O passo a passo é tão simples que chega a ser terapêutico. E a ocasião onde ele brilha é no café da manhã de domingo, com uma manteiga derretendo por cima e um café coado bem forte do lado. Pura simplicidade que alimenta a alma.

4º. O empanado mais crocante que você vai fazer

A reação que essa técnica sempre provoca é: "nossa, como ficou crocante!". A farinha de mandioca, especialmente se já estiver um pouco torrada, cria uma casquinha que estala nos dentes de um jeito que farinha de rosca comum não consegue. É um segredo de quem quer impressionar sem esforço.

A dica de passar duas vezes no ovo e na farinha é infalível. A primeira camada sela, a segunda garante a crocância. Usei em filé de peixe e o resultado foi tão bom que a Daiane pediu para fazermos de novo no dia seguinte. Sem exagero.

5º. Bife à milanesa com um toque brasileiro

Contrariando a opinião geral, um bom empanado não precisa de ingredientes importados. A nossa farinha de mandioca dá um banho em muitas farinhas de rosca por aí. Ela fica dourada, sequinha e com um sabor que combina perfeitamente com a carne.

Se quiser fazer a versão assada, um truque é borrifar um fio de azeite por cima antes de levar ao forno. Ajuda a dourar e fica menos seco. E sim, com molho e queijo por cima vira uma parmegiana de respeito. Prato completo com um ingrediente só.

6º. Pão sem glúten que não pesa no estômago

Esse pão é a prova de que comida sem glúten pode ser incrivelmente gostosa. A massa fica macia, com uma casca fininha, e o sabor é neutro o suficiente para combinar com qualquer coisa. Perfeito para quem tem restrição ou só quer variar um pouco.

Adicionar ervas como alecrim ou orégano na massa faz uma diferença enorme. Dá um toque especial que transforma o pãozinho simples em algo digno de padaria artesanal. E ainda quentinho com manteiga, como o vídeo sugere, é impossível resistir.

7º. Biscoito de polvilho caseiro e crocante

Esse biscoito tem uma memória afetiva muito forte pra mim. Lembra os que minha avó comprava na feira, aqueles que vinham num saco plástico e faziam um barulho ao mastigar. A versão caseira é ainda melhor porque você controla o sal e pode brincar com os temperos.

Canela é uma ótima pedida, mas experimenta com uma pitada de páprica defumada também. Fica salgadinho, levemente picante e viciante. Perigo: risco de acabar o pacote sozinho antes do chá esquentar.

8º. Pirão que é uma refeição completa

Em dias frios, não existe nada mais reconfortante. O pirão engrossa o caldo de qualquer cozido e transforma um prato simples em algo substancial e cheio de sabor. É um truque antigo que nunca falha.

A dica de acrescentar carne seca desfiada é genial. Ela dá um salto de sabor e sal, então cuidado na hora de temperar. Se o seu caldo já estiver bem saboroso, às vezes nem precisa de mais nada.

9º. Bolinho coringa para qualquer hora

Essa receita base é um verdadeiro curinga. Com ela você resolve desde a fome repentina da tarde até a necessidade de um acompanhamento rápido no jantar. A massa é versátil, aceita pedaços de queijo, salsinha, milho… o que tiver na geladeira.

Frita fica incrivelmente crocante por fora e macio por dentro. Na airfryer também dá certo, só precisa dar uma borrifada de óleo. É daquelas receitas que você aprende uma vez e repete a vida toda.

10º. Mingau para noites frias (ou manhãs preguiçosas)

O caribé, como é conhecido em alguns lugares, é aquele tipo de comida que aquece por dentro. É simples, feito com poucos ingredientes, e tem um sabor neutro que lembra infância. Pode ser doce ou salgado, depende do seu humor.

Para a versão doce, um fio de mel ou uma pitada de canela caem super bem. Para o salgado, um pouco de manteiga e queijo ralado. É reconfortante de um jeito que poucas coisas são.

11º. Bolinho de arroz que salva o resto da panela

Esse bolinho resolve dois problemas de uma vez: o que fazer com o arroz que sobrou e como fazer um acompanhamento rápido e gostoso. A farinha de mandioca entra para dar liga e uma crocância extra, substituindo a farinha de trigo com vantagem.

Se o seu arroz já estiver temperado, o bolinho sai ainda mais saboroso. E fica ótimo tanto frito quanto assado. É economia criativa no seu melhor.

12º. Omelete que vira uma refeição sólida

A adaptação inteligente aqui é usar a farinha para dar corpo à omelete. Ela fica mais firme, menos quebradiça, e sustenta melhor os recheios. Parece uma crepioca, mas com o sabor característico da mandioca.

É ideal para um café da manhã reforçado ou um jantar leve. Pode rechear com o que quiser, mas queijo e tomate é uma combinação clássica que nunca erra.

13º. Peixe empanado que não fica encharcado

O erro que essa receita evita é aquele empanado que fica mole por baixo do peixe. A farinha de mandioca torrada é mais porosa e absorve menos gordura, mantendo a crocância por mais tempo. E sem glúten, então é uma opção inclusiva.

Usar uma farofa sequinha, como ela sugere, é mesmo o segredo. E se depois você cobrir com molho de tomate e queijo para gratinar, vira um peixe à parmegiana de fazer suspirar.

14º. Vatapá com um toque diferente

Quem diria que dava para fazer vatapá com farinha de mandioca, né? A substituição funciona surpreendentemente bem. O sabor fica um pouco mais terroso e a textura um tanto diferente, mas ainda é claramente um vatapá, aquele prato cremoso e cheio de personalidade.

É uma saída de emergência para quando você não tem as farinhas tradicionais. E uma prova de que a cozinha brasileira é pura adaptação.

15º. Frango à milanesa com crosta extra saborosa

O que essa receita faz é adicionar camadas de sabor onde normalmente só tem textura. A farinha de mandioca torrada tem um gosto próprio, um pouco amendoado, que se casa perfeitamente com o frango. Fica muito mais interessante que a farinha de rosca comum.

Experimenta temperar a farinha com páprica doce e um pouco de alho em pó antes de empanar. O resultado é um frango com cor dourada e um sabor que vai fazer todo mundo perguntar qual é o segredo.

16º. Sopa engrossada com o que você já tem

É a solução mais rápida para uma sopa rala virar uma refeição substancial. Em vez de esperar legumes amolecerem e liberarem amido, você adiciona uma colher de farinha de mandioca dissolvida em água fria. Em dois minutos, o caldo fica encorpado.

Funciona tanto para sopas pedaçudas quanto para caldos cremosos batidos. É um truque de ouro para dias corridos.

17º. Coxinha sem glúten (e sem sofrimento)

Para quem tem restrição ao glúten, a coxinha pode parecer um sonho distante. Essa receita mostra que não precisa ser. A massa feita com mandioca é moldável, frita bem e fica com uma casquinha dourada linda.

A dica de temperar a farinha antes de usar é fundamental. Pode ser com caldo de legumes em pó, com ervas… isso vai dar sabor à massa por dentro. Porque ninguém merece uma coxinha sem graça.

18º. Cuscuz temperado na hora

A dica não óbvia que eu aprendi aqui é torrar a farinha com os temperos antes de umedecer. Isso "ativa" o sabor das ervas e especiarias, fazendo com que elas impregnem em cada grânulo. O cuscuz sai infinitamente mais aromático.

Faz toda a diferença. É aquele detalhe que separa o cuscuz aceitável do cuscuz memorável.

19º. Revirado de feijão, o clássico do Sul

Essa é uma das minhas descobertas favoritas. Você pega o feijão do dia anterior, refoga com cebola, acrescenta a farinha aos poucos e mexe até formar uma farofa úmida e incrivelmente saborosa. É um prato completo, reconfortante e que não desperdiça nada.

Com uma linguiça fatiada junto então, fica divino. É a essência da cozinha prática e afetiva brasileira.

20º. Bolo de coco que é pura festa na boca

Esse bolo é a ocasião perfeita para um dia nublado em casa. A combinação do coco com a farinha de mandioca cria uma textura úmida e cheia de personalidade. É doce, mas não enjoativo, e tem aquele sabor tropical que alegra qualquer tarde.

O leite de coco na massa é o que faz a mágica. Deixa tudo mais cremoso. Servir ainda morno, com um café, é a experiência completa.

21º. Coxinha empanada duas vezes mais gostosa

Aqui a farinha não vai na massa, só no empanar. E que diferença faz! A crosta fica super crocante e com um sabor tostado que combina perfeitamente com o recheio cremoso de frango. É um upgrade simples que eleva muito o lanche.

Capriche no tempero da farinha. Sal, pimenta, um pouco de alho e cebola em pó. Depois é só mergulhar na maionese ou no molho de sua preferência e aproveitar.

Uau, quanta coisa, não é? A farinha de mandioca realmente não tem limites. Me diz aí qual dessas ideias você nunca tinha pensado em fazer. E se testar alguma, volta para contar como ficou — fico na torcida para dar certo!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Samara Patrícia
0 Samara Patrícia
Minha avó dizia que farofa boa é aquela que você sente o gosto da manteiga derretendo na boca. Essa entrega
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