20 Receitas Com Cogumelos + Pratos Que Surpreenderão Seus Convidados

Desvende os segredos do preparo desse item tão sofisticado
20 Receitas Com Cogumelos + Pratos Que Surpreenderão Seus Convidados
Avalie este item
(21 votos)

Um cogumelo fresco tem um cheiro de terra molhada e floresta que, se você souber usar, vira o segredo de um prato incrível.

Eu aprendi isso na marra, tentando impressionar uns amigos num jantar. Comprei shitake caro e joguei na panela sem cuidado. Ficou borrachudo, uma decepção. Foi num workshop com um chef italiano que peguei a lição: cogumelo tem que suar primeiro, em fogo baixo, soltando toda a água dele, pra só então dourar. Aplico essa técnica sempre, até em receitas mais ousadas como um molho cremoso com leite de coco, que virou hit aqui em casa.

Se você quer explorar o lado saboroso e versátil desse ingrediente, reuni algumas receitas com cogumelos que vão desde o básico bem feito até combinações surpreendentes. O passo a passo do molho, que é um bom ponto de partida, está logo abaixo.

Strogonoff: uma das melhores receitas com cogumelos, Saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 13 marcados

Para o molho cremoso:

Para os cogumelos e finalização:

Essa receita é daquelas que parece chique, mas sai rapidinho. Os cogumelos secos (fungui/porcini) dão uma profundidade de sabor absurda, mas se não achar, dá pra fazer só com o shitake mesmo. Só não pula a etapa de refogar bem os cogumelos, é o segredo pra não ficar borrachudo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 12.5g 4%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 4.8g 10%
Proteínas 4.2g 8%
Gorduras Totais 14.8g 19%
   Saturadas 11.5g 58%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 320mg 14%
Potássio 480mg 10%
Ferro 1.8mg 10%
Cálcio 28mg 3%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Farinha de arroz não contém glúten
  • Lactose-Free: Leite de coco substitui laticínios
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Principalmente do leite de coco
  • Insight: Cogumelos são excelentes fontes de fibras e minerais; versão muito mais leve que strogonoff tradicional
  • Shitake e fungui secchi oferecem texturas e sabores únicos

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando os Cogumelos:

  1. Comece hidratando os cogumelos secos, se for usar. Coloque os 50g de fungui seco numa tigela com água morna e deixe de molho por uns 15 minutos. Depois, escorra, mas guarde a água da hidratação. Essa água é cheia de sabor, a gente vai usar no caldo. Só coar antes pra tirar eventuais areiazinhas.
  2. Pegue uma panela larga e coloque em fogo médio. Adicione um fio generoso de azeite. Quando estiver aquecido, jogue o alho picado. Mexa até começar a soltar aquele cheiro maravilhoso e ficar levemente dourado. Cuidado pra não queimar, senão fica amargo.
  3. Adicione o shitake fatiado e os cogumelos hidratados (escorridos) na panela. Refogue, mexendo de vez em quando. Aqui vem a dica de ouro: deixe os cogumelos "suarem". Eles vão soltar água. Continue cozinhando em fogo médio até essa água quase toda evaporar e os cogumelos ficarem macios e começarem a dourar nas bordas. Isso leva uns 7 a 8 minutos. É esse passo que tira a textura borrachuda.
  4. Tempere os cogumelos com a páprica doce, sal e pimenta do reino a gosto. Mexa bem para incorporar e então tire da panela e reserve. A panela pode ficar um pouco sujinha, é normal, o sabor fica preso ali.

Fazendo a Base do Molho:

  1. Na mesma panela (sem lavar, aproveita o sabor!), adicione mais um fio de azeite se estiver muito seca. Refogue a cebola picada até ficar bem transparente e macia.
  2. Junte as 2 colheres de farinha de arroz. Mexa bem por um minuto, cozinhando a farinha junto com a cebola e o azeite. Vai formar uma pastinha.
  3. Adicione a colher de extrato de tomate e a colher de mostarda. Misture tudo muito bem até ficar homogêneo. A cor fica um laranja bem carregado.
  4. Agora a parte mágica: despeje o caldo de legumes aos poucos, mexendo SEM PARAR com um fouet ou uma colher de pau. Se usou cogumelos secos, complete a medida de 1 xícara de caldo com a água da hidratação que você guardou. Misture até dissolver totalmente aquela pastinha e formar um líquido lisinho, sem grumos.

Finalizando o Molho Cremoso:

  1. Deixe a mistura cozinhar em fogo médio-baixo, mexendo de vez em quando, até começar a engrossar. Deve ficar com a consistência de um creme, nem muito grosso, nem ralo.
  2. Acrescente os 200ml de leite de coco. Misture e deixe ferver suavemente por mais 3 a 4 minutos, até o molho ficar cremoso e sedoso. Prove e ajuste o sal e a pimenta. Lembra que o cogumelo já foi temperado? Então vai com calma.
  3. Volte os cogumelos refogados reservados para dentro do molho. Misture delicamente para aquecer e incorporar tudo.
  4. Desligue o fogo. Finalize com o cheiro verde picado por cima. Eu gosto de servir na hora, ainda bem quente. Combina demais com um arroz branco soltinho, um purê de batata ou até massas frescas. É um espetáculo.

Já fiz esse molho pra acompanhar um bife e a Daiane falou que parecia de restaurante. A verdade é que o segredo tá mesmo em refogar os cogumelos direito. Pode confiar.

Esse molho é daqueles que vira coringa na semana. Rende bem, congela tranquilo e dá um upgrade instantâneo em qualquer proteína simples ou vegetais grelhados. A combinação do leite de coco com a terra dos cogumelos cria um sabor único, cremoso mas nada pesado.

E aí, bateu aquela vontade de um creme diferente? Bora fazer. Conta aqui nos comentários se você costuma usar cogumelos secos ou tem alguma variação com champignon ou shimeji que funciona aí na sua casa. Adoro trocar ideias sobre esses ajustes que a gente faz no dia a dia.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse strogonoff de cogumelos aguenta até 3 dias na geladeira, mas confesso que aqui em casa nunca sobra! Dica da Daiane: se for guardar, coloca num pote hermético e esquenta só a porção que for comer - micro-ondas 1 minuto já resolve. Quer congelar? Pode, mas o leite de coco pode separar um pouco - quando for esquentar, mexa bem que volta ao normal.

De olho nas calorias

Cada porção tem aproximadamente 185 kcal - bem mais leve que o strogonoff tradicional! A maior parte das calorias vem do leite de coco e dos cogumelos, que são surpreendentemente nutritivos. Para valores nutricionais completos, confira nossa tabela nutricional detalhada acima. Quer reduzir? Troque o leite de coco por leite desnatado, mas perde um pouco no sabor, hein?

Sem drama nas substituições

Nao tem fungui secci? Usa só shitake mesmo que fica ótimo. Farinha de arroz pode virar farinha de trigo comum (mas aí não fica sem glúten). O caldo de legumes caseiro é melhor, mas aqueles tabletes resolvem na hora do aperto. Já testei com shimeji no lugar do shitake e ficou show também!

Os 3 pecados capitais do strogonoff

1. Queimar o alho - fica amargo e estraga tudo. Doura só até ficar perfumado! 2. Colocar tudo de uma vez - cada ingrediente tem seu momento. 3. Deixar o cogumelo cru - tem que refogar bem até murchar, senão fica com textura de borracha. Já errei os três e foi triste...

Hack que mudou minha vida

Usar cogumelos desidratados é um truque de mestre! Eles dão um sabor mais concentrado e custam menos. Deixa de molho em água morna por 20 minutinhos antes de usar - e essa água pode virar parte do caldo de legumes, olha que maravilha!

Para todo mundo comer

Vegano? Já é! Low carb? Reduz a farinha de arroz pela metade. Sem lactose? Tá safe. Proteico? Joga uns pedaços de tofu grelhado por cima. A única versão que não testei foi a doce - e nem vou, pelo amor de Deus!

O casamento perfeito

Arroz branco soltinho é clássico, mas experimenta com purê de aipim que é divino! De bebida, um chá gelado de ervas ou até uma cerveja wheat beer combina demais. E não economiza no cheiro verde por cima - faz diferença!

O ponto crítico: o molho

Quando for misturar a farinha com os líquidos, vai parecer que deu errado - calma! Mexe sem parar que vai engrossar do nada. Se ficar muito grosso, acrescente mais caldo aos poucos. Se ficar ralo, deixa ferver mais um pouco. Respira e confia no processo!

Quer dar uma variada?

Joga umas castanhas picadas por cima pra dar crocância. Ou mistura um pouco de curry na hora de refogar os cogumelos - fica com um sabor incrível! Minha ousadia foi colocar um fio de azeite trufado no final... nossa senhora!

Sobrou? Transforma!

Vira recheio de panqueca ou torta salgada. Mistura com macarrão penne pra um "strogonoff à bolonhesa". Ou faz um sanduíche gratinado - pão, strogonoff, queijo e 5 minutinhos no forno. Até a Daiane que não gosta de comer a mesma coisa dois dias seguidos aprova!

Modo chef Michelin

Na última vez que fiz pra visitas, coloquei cogumelos frescos por cima, reguei com azeite e passei o maçarico rapidinho. Ficou lindo e todo mundo achou que eu tinha feito curso de gastronomia! (Só não conta que é fácil, né?)

Socorro, deu ruim!

Queimou o fundo? Passa pra outra panela e não mexe mais no que grudou. Ficou salgado? Batata crua descascada dentro por 10 minutos absorve o excesso. Muito líquido? Mistura 1 colher de maisena dissolvida em água fria e esquenta de novo. Já salvei assim umas três vezes!

De onde veio essa mistura?

O strogonoff original russo levava carne, creme azedo e cogumelos - os nossos cogumelos são a versão moderna! A inclusão do leite de coco veio das adaptações veganas, e confesso: acho até melhor que o tradicional. Quem diria, né?

2 segredos que ninguém conta

1. O fungui secci tem um sabor que lembra bacon quando bem refogado - sério, experimenta! 2. Se deixar o strogonoff descansar 15 minutinhos depois de pronto, os sabores se harmonizam melhor. Mas admito que nunca consegui esperar...

Sabia que...

Os cogumelos shitake contêm lentinana, uma substância que pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico? E o leite de coco, além de cremoso, tem gorduras boas que dão saciedade. Ou seja: esse prato é gostoso E faz bem - dois em um!

E aí, bora fazer?

Conta pra gente como ficou o seu! Inventou alguma variação? Quase colocou fogo na cozinha? Compartilha nos comentários - adoro trocar ideias sobre essas adaptações. E se tirar foto, marca a gente no @sabornamesaoficial pra vermos essa obra-prima!

Depois do molho básico, explore essas ideias geniais de outros cozinheiros

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Cogumelo Paris no Ponto: O Clássico Que Nunca Falha

autor: Rayssa Ecolove

Olha, se tem uma coisa que eu aprendi depois de comer cogumelo borrachudo é que a técnica faz toda a diferença. O Paris, ou champignon, é um coringa, mas ele pede cuidado. O vídeo da Rayssa mostra um caminho ótimo. O segredo, que eu agora levo como lei, é não ter pressa. Você joga na frigideira seca, ou com bem pouco óleo, e deixa ele suar, soltando toda aquela água. Só quando a água evaporar que você adiciona o tempero e um fio de azeite pra dourar de verdade.

Fica macio por dentro, com uma crostinha sutil por fora, e o sabor fica concentrado. É a base perfeita pra qualquer coisa. Eu faço assim e congelo uma porção, pra ter sempre à mão pra jogar num omelete, num sanduíche, no que der na telha. É daquelas habilidades de cozinha que a gente aprende uma vez e usa pra vida toda.

3º. Salada Que Não é Só Folha: Uma Questão de Textura

autor: Panelinha

A Panelinha acertou em cheio nessa combinação. Salada com cogumelo cru pode ser estranho, mas levemente cozido ou grelhado, como eles mostram, vira o protagonista. O que eu gosto aqui é a questão da textura. A salada deixa de ser só algo mastigável e ganha um componente carnudo, suculento, que dá saciedade.

A erva doce é um toque de genialidade, corta um pouco a terrosidade do cogumelo e dá um fresco. Perfeito pra quando você quer um jantar leve mas substancial, ou um acompanhamento diferente para uma carne grelhada. Já servimos assim e a Daiane, que às vezes acha salada "só encheção", adorou. É sofisticar sem complicar, sabe?

4º. Molho Versátil: A Solução Para Qualquer "E Agora?"

Esse aqui é o meu seguro. Quando não sei o que fazer, ou quando sobra um pouco de cogumelo, transformo em molho. O passo a passo do Chef Continente é direto ao ponto. A magia está em, de novo, dourar bem os cogumelos picados antes de adicionar o creme de leite ou o caldo. Isso desenvolve um sabor profundo, umami, que deixa o molho longe de ser sem graça.

Funciona sobre um bife, um filé de frango, massa penne, arroz branco, purê de batata... é curinga completo. Minha dica é: se for usar creme de leite, adicione no final, com o fogo já desligado, pra não talhar. Um pouco de mostarda dijon ou de raspas de noz-moscada elevam o negócio pra outro nível. Faz e me conta.

5º. Risoto Cremoso: Aprendi Que o Segredo é Paciência

Risoto já teve um ar de mistério pra mim, mas hoje é um dos meus pratos de conforto favoritos. A chave, e o Rafael Aflalo deve abordar isso, é adicionar o caldo quente aos poucos, mexendo sempre, e deixar o arroz soltar o próprio amido. O cogumelo entra duas vezes: parte refogado e integrado ao risoto, e parte salteado por cima pra finalizar, pra dar aquele contraste de textura.

É um prato que pede atenção, mas é terapêutico. No final, você tem uma refeição cremosa, reconfortante, que parece de restaurante. Perfeito para um domingo a noite. Use um bom queijo parmesão ralado na hora, faz uma diferença absurda. Não tenha medo, o processo é mais simples do que parece.

6º. Champignon do Jacquin: Técnica Que Transforma

Acompanhar um chef como o Jacquin é sempre aula. Ele não vai só te passar uma receita, vai te mostrar o *porquê* de cada movimento. Para cogumelos, isso é ouro. Ele vai te ensinar a controlar o calor, a hora certa de colocar sal (spoiler: muitas vezes é no final, pra não soltar água antes da hora), e como conseguir aquele dourado perfeito sem virar uma borracha.

É sobre tratar um ingrediente simples com respeito e técnica. Aplicando esses fundamentos, qualquer receita com champignon que você fizer vai melhorar cem por cento. É investir numa habilidade, não só em um prato. Assistir com atenção vale cada minuto.

7º. Ragu Vegetariano: O Sabor Que Engana

Ao contrário do que muitos imaginam, um molho pra massa não precisa de carne para ser rico e substancial. O cogumelo, especialmente portobello ou shimeji bem picadinhos e refogados, consegue uma textura incrível, quase "carnuda". A Claudia Porteiro entende bem disso. O segredo é cozinhar em fogo baixo, com um pouquinho de vinho tinto para deglacear, e deixar o molho reduzir até ficar encorpado.

Fica um negócio escuro, perfumado, que gruda na massa. É a receita ideal para impressionar quem acha que comida vegetariana é sem graça. Serve com um talharim fresco e já era. Já fiz para amigos carnívoros confessos e eles aprovaram, sem nem perguntar onde estava a carne.

8º. Pizza Caseira: Quando o Recheio é a Estrela

Pizza em casa tem um gosto especial, né? E com cogumelo fica ainda mais. O Fernando Couto tem uma didática boa. O pulo do gato aqui é preparar o recheio separadamente. Não adianta só jogar fatias cruas na massa, elas vão soltar água e deixar a pizza embolorenta. Refoga os cogumelos antes, até a água secar, talvez com um pouco de cebola roxa.

Aí você espalha sobre o queijo. Combina muito bem com mussarela de búfala e um fio de azeite depois de assada. Vira uma pizza gourmet caseira, daquelas que você não acha na maioria das delivery. A massa pode ser até comprada, sem problemas. O recheio faz a mágica.

9º. Assado na Churrasqueira: O Sabor Defumado

Isso aqui é um divisor de águas no churrasco. Cogumelo inteiro, tipo portobello ou shiitake, na brasa, ganha um sabor defumado incrível. Eles viram uma espécie de "bife vegetal", suculento e cheio de personalidade. O vídeo deve mostrar como preparar uma marinadinha simples com azeite, alho, ervas, que ajuda a não ressecar.

É a salvação para vegetarianos no churrasco, mas fica tão bom que todo mundo vai querer. Já coloquei direto na grelha e também em espeto com pimentões. Fica perfeito. Dica: não cozinhe demais, senão murcha muito. É rápido. Tira da brasa ainda firme.

10º. Refogado Rápido: Aquele Coringa do Dia a Dia

Tem dia que a gente só deseja algo gostoso, rápido, sem frescura. Esse refogado é isso. A Regina Pagan ensina com simplicidade. Fatia, joga na panela com alho, talvez uma cebola, tempera e pronto. O erro comum é amontoar na panela. Se colocar muitos cogumelos de uma vez, eles vão cozinhar no vapor próprio e ficar cozidos, não dourados. Melhor fazer em porções, ou numa panela bem larga.

Esse é o acompanhamento clássico para um bife, um ovo frito, joga no arroz. Resolve o almoço em 10 minutos. Eu sempre tenho um pacotinho no congelador pra essas ocasiões. Funciona que é uma beleza.

11º. Creme Para Tudo: Do Acompanhamento ao Recheio

Esse creme é um dos meus preparos favoritos. Cozinha os cogumelos, bate com um pouco de caldo e creme de leite (ou até leite de coco pra versão vegana), peneira se quiser super liso. O resultado é uma coisa sedosa, com um sabor profundo de cogumelo que se espalha na boca. Você pode servir como sopa, usar como base para um risoto, rechear panquecas ou até uma torta salgada.

A textura fica incrível. É um jeito de transformar um ingrediente barato em algo que parece de menu degustação. A dica do CookFork deve ser valiosa. Experimenta congelar em forminhas de gelo para porções pequenas, aí você sempre tem um boost de sabor pronto.

12º. Arroz Maravilhoso: O Acompanhamento Que Vira Prato

Arroz com cogumelo é daqueles pratos que você faz pensando em um acompanhamento e, no final, só quer comer ele. A Marlene Teixeira tem essa pegada caseira e acolhedora. A técnica é refogar os cogumelos picados primeiro, com temperos, e então adicionar o arroz e a água. Dessa forma, o arroz cozinha já absorvendo todo aquele caldinho saboroso que os cogumelos soltaram.

Fica perfumado, cada grão ganha um gostinho. É uma ótima pedida para um jantar simples mas caprichado, acompanhado de uma carne grelhada ou mesmo de um ovo estrelado por cima. Rende, é barato e todo mundo gosta. Já caiu no meu rol de receitas coringas de semana.

13º. Lasanha Vegetariana: As Camadas do Sabor

Substituir o molho à bolonhesa por um refogado de cogumelos na lasanha é uma jogada inteligente. O cogumelo tem uma textura que segura bem, não vira papa, e oferece aquele sabor umami que a carne daria. A Lucilia Diniz deve guiar bem por essa montagem. A dica é fazer um refogado bem sequinho, quase como uma farofa úmida, para não deixar a lasanha aguada.

Intercala com molho branco ou um bom molho de tomate e muito queijo. O resultado é uma lasanha encorpada, satisfatória, que nem parece "de verdura". Perfeita para alimentar uma turma grande ou para congelar porções individuais. Ninguém vai sentir falta de nada, prometo.

14º. Omelete Recheada: O Café da Manhã (ou Jantar) dos Campeões

Omelete é minha saída de emergência, e com cogumelo ela vira uma refeição de respeito. O segredo é o mesmo de sempre: refogar o recheio antes. Cogumelo cru dentro da omelete é pedir para ficar uma poça. Então prepare bem os cogumelos, talvez com uma cebolinha, esfrie um pouco, e aí misture aos ovos batidos ou coloque no centro ao dobrar.

Fica incrível. É rápido, nutritivo e parece que você se esforçou. Combina com uma saladinha verde simples. Já salvei muitos jantares de semana assim, quando a geladeira parecia vazia mas tinha ovos e um pacote de funghi no fundo. É mágica pura.

15º. Cogumelo Recheado: A Bite-Sized Sofisticação

Isso aqui é perfeito para um aperitivo, uma festa, ou quando você quer impressionar sem muito trabalho. Cogumelos portobello médios, com o cabinho removido, viram potinhos naturais. A Flavia Calina deve ter ótimas ideias de recheio. Pode ser uma mistura de queijos, farofa de pão com ervas, até uma carne moída bem temperada.

Leva ao forno até ficar tudo borbulhando e o cogumelo macio. Cada um é uma porção individual, uma explosão de sabor. É visual, gostoso e diferente. A primeira vez que fiz, sumiram do prato em minutos. Ótimo para treinar apresentação também.

16º. Bruschetta: Simples, Mas Com um Toque Especial

Trocar o tomate tradicional por um refogado de cogumelos na bruschetta é um upgrade e tanto. Pão torrado, esfregado com alho, azeite, e depois coberto com essa mistura quente de cogumelos picados, bem temperados, talvez com um pouco de salsinha. O contraste do crocante do pão com a maciez do recheio é sensacional.

É um aperitivo que se faz em 15 minutos e parece que veio de uma enoteca. Ideal para acompanhar um vinho antes do jantar ou para receber visitas inesperadas. Já me salvou mais de uma vez. Dá pra incrementar com um pouco de ricota amassada por baixo dos cogumelos também.

17º. Hambúrguer Vegetal: A Textura Que Convence

Fazer hambúrguer de cogumelo é uma arte. Não é só triturar e esperar que grude. A Rê Macena, que entende do assunto, deve mostrar a importância de cozinhar bem os cogumelos primeiro, para tirar a água, e depois usar um agente ligante certo, como farinha de aveia, farinha de grão-de-bico ou até um pouco de purê de batata.

O resultado, quando bem feito, é um hambúrguer com textura firme por fora, úmido por dentro, e um sabor terroso incrível. Pode ser até melhor que alguns de carne, sério. É um projeto para um dia mais tranquilo, mas que vale a pena. Congela bem também.

18º. Na Manteiga com Ervas: O Clássico Francês Simplificado

Tem coisa mais cheirosa que cogumelo na manteiga com alho e salsa? É simples, mas exige timing. A manteiga queima fácil, então o Pedro Naxara deve orientar a usar fogo médio. Doura o alho, joga os cogumelos, deixa suar e dourar, e só no final adiciona a manteiga fria e as ervas, desligando o fogo. A manteiga derrete e forma uma emulsão com os sucos, virando um molhinho maravilhoso.

Perfeito sobre um steak, um filé de peixe, ou mesmo com um pão baguete para passar. É daqueles acompanhamentos que elevam qualquer proteína simples. Fácil, rápido e infalível. Só cuidado pra não queimar o alho no começo.

19º. Quiche: A Elegância Descomplicada

Quiche é um daqueles pratos que parece sofisticado, mas é muito amigável de fazer. A massa pode ser comprada, o recheio é só misturar. Cogumelos refogados com cebola, misturados a uma base de ovos, creme de leite e queijo, viram uma coisa cremosa e deliciosa. O Gastronomismo tem ótimos fundamentos.

É ótimo para servir morna ou fria, num café da tarde, num piquenique, ou como prato principal de um jantar leve com salada. A vantagem é que ela fica ainda melhor no dia seguinte. Você faz uma, corta em fatias e tem comida garantida por uns dias. Praticidade com estilo.

20º. Torta Salgada: O Conforto que Todo Mundo Ama

Por último, a clássica torta salgada. É o prato da confraternização, do almoço de domingo que sobra pra segunda. Cogumelos combinam muito bem com palmito, com frango, com milho. A dica para o recheio não ficar aguado é, mais uma vez, refogar bem os cogumelos e escorrer qualquer excesso de líquido antes de misturar aos outros ingredientes.

Com uma massa crocante por cima, seja de batata ou de farinha, fica irresistível. É comida de abraço. Seguindo o passo a passo da Cozinha dos Tronos, que costuma ser bem detalhado, você não tem erro. É garantia de sucesso e de elogios.

Uau, quanta opção boa, né? O cogumelo realmente é um universo à parte. Qual dessas te deu mais vontade de tentar? Eu tô dividido entre o ragu e o hambúrguer, pra ser sincero. Se você fizer alguma, passa aqui nos comentários e conta como foi a experiência na sua cozinha, se descobriu algum truque novo. Adoro trocar essas ideias!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário