O chuchu não tem gosto de nada. Já ouviu isso? Eu também achava.
Até fazer uma viagem ao Peru e provar um creme de chuchu com queijo andino que me fez repensar tudo. Aprendi, na prática, que o chuchu é como uma tela em branco: absorve qualquer sabor que você colocar, mas precisa de técnica. Num curso de bases da cozinha francesa, peguei o macete de drenar bem a água do legume cozido, senão o prato fica aguado. Apliquei isso num suflê. Meu cachorro Titan, sempre esperto perto do forno, ficou de olho no cheiro de queijo que saía, mesmo sem poder provar claro.
Essa experiência me mostrou que receitas com chuchu podem ser uma surpresa deliciosa. O segredo é tratar o ingrediente com respeito e criatividade. Se você está curioso pra ver como transformar esse legume subestimado, o passo a passo tá esperando ali em baixo.
Suflê Fofinho: uma das mais surpreendentes receitas com chuchu, veja como fazer
Ingredientes
Pode parecer muita coisa, mas é tudo básico. O maior trabalho é cozinhar e escorrer o chuchu direito. O resto é misturar. A manteiga e farinha extra pra untar a forma a gente tira do mesmo pacote, então nem listei separado.
Informação Nutricional
Porção: 85g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 85 kcal | 4% |
| Carboidratos Totais | 6.8g | 2% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Açúcares | 3.5g | 7% |
| Proteínas | 5.8g | 12% |
| Gorduras Totais | 4.3g | 8% |
| Saturadas | 2.5g | 13% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 75mg | 25% |
| Sódio | 180mg | 8% |
| Potássio | 210mg | 4% |
| Cálcio | 125mg | 10% |
| Vitamina A | 45µg | 5% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, se seus chuchus ainda não estiverem cozidos, é hora. Cozinhe eles inteiros, com casca, em água com sal até ficarem bem macios (um garfo entra fácil). Descasca enquanto ainda estão mornos, cuidado para não queimar os dedos. Esse é o passo chave: depois de esmagar a polpa com um garfo, você tem que passar por uma peneira ou espremer num pano de prato limpo para tirar o máximo de água possível. Se pular isso, o suflê fica uma sopa. Confia. Reserve essa polpa bem sequinha.
- Liga o forno em 180°C pra pré-aquecer. Pega uma forma de pudim ou sufleira e unte toda a superfície interna com manteiga. Polvilhe uma colher de farinha de trigo e gire a forma até cobrir tudo. Bate o excesso na pia. Deixa de lado.
- Agora, no liquidificador, coloque o leite, a colher de manteiga e a colher de farinha de trigo. Bate por uns 30 segundos só pra misturar. Não precisa ficar homogêneo perfeito agora.
- Adicione a polpa de chuchu bem escorrida, as 4 gemas, as 4 colheres de parmesão, o sal e a pimenta. Aqui uma observação: como o parmesão já é salgado, experimenta uma colherzinha da mistura depois de bater pra ajustar o sal. É o jeito mais seguro. Bata tudo até ficar um creme liso e uniforme. Despeje esse creme em uma tigela grande. A tigela precisa ser grande porque vai receber as claras em neve.
- Lava muito bem as lâminas do liquidificador ou, melhor ainda, pega uma batedeira ou um fuet. Seque completamente. Coloque as 4 claras (temperatura ambiente, lembra?) e bata em velocidade média/alta até formar picos firmes. Quando você levanta o batedor e a ponta da clara fica para cima, sem cair, está pronto. Isso é o tal do "claras em neve".
- Agora vem a parte delicada. Você vai incorporar as claras em neve ao creme de chuchu. Coloque cerca de um terço das claras sobre o creme. Com uma espátula de silicone ou uma colher de pau, mexa de baixo para cima, delicadamente, como se estivesse dobrando. Não pode bater nem misturar de qualquer jeito, senão perde o ar e o suflê não cresce. Quando estiver quase incorporado, adicione o resto das claras e continue dobrando até ficar homogêneo.
- Transfira com cuidado essa mistura toda para a forma que você preparou. Alisa a superfície com a espátula. Polvilhe por cima os 50g de queijo parmesão ralado, cobrindo bem.
- Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por cerca de 25 minutos. Não abra o forno antes dos 20 minutos, pelo amor de deus. O choque de temperatura faz o suflê murchar. Depois desse tempo, você pode espiar. Ele deve estar dourado em cima e firme ao toque. Espete um palito no centro, se sair limpo, está perfeito. Sirva imediatamente, porque ele começa a baixar depois de sair do forno. É uma beleza ver aquele negócio alto e fofinho, parece mágica.
Pronto. Aí está a prova de que chuchu pode, sim, ser a estrela de um prato impressionante. A textura fica incrivelmente leve e aerada, e o sabor do queijo com a pimenta domina de um jeito muito bom. A Daiane, que torcia o nariz só de ouvir a palavra "chuchu", comeu uma porção inteira sem fazer perguntas. Foi a melhor crítica que eu podia ter.
O que achou? Te convenci a dar uma chance? Se fizer, conta pra gente nos comentários se surpreendeu ou se já tinha seu próprio jeito de transformar o chuchu. Trocar essas experiências é o que deixa a cozinha mais interessante.
Quanto tempo dura esse suflê?
Esse suflê é daqueles que desaparecem rápido da mesa, mas se sobrar (milagre!), guarde na geladeira por até 2 dias. Só esquenta no forno ou airfryer por 5 minutinhos pra recuperar a textura - microondas vai deixar ele borrachudo. E não, não dá pra congelar - claras em neve não perdoam!
Devo me preocupar com calorias?
Cada porção tem aproximadamente 85 kcal - sim, o chuchu faz milagre! É menos que um pão francês. Mas se quiser reduzir mais, troque o leite integral por desnatado e use queijo parmesão light (eu testei e funciona, mas confesso que a versão original é mais gostosa). Para ver a análise nutricional completa, incluindo proteínas, carboidratos e gorduras, confira nossa tabela nutricional detalhada logo abaixo da lista de ingredientes.
Sem trigo? Sem lactose? Sem problemas!
• Farinha de arroz ou amido de milho no lugar da farinha de trigo
• Leite vegetal (amêndoa fica ótimo) no lugar do leite comum
• Queijo vegano ou nutritional yeast no lugar do parmesão
• Já testei com abobrinha no lugar do chuchu - fica mais úmido, então precisa escorrer bem
3 erros que vão arruinar seu suflê
1. Não tirar o líquido do chuchu: ele já tem muita água, se não escorrer bem vira sopa
2. Misturar as claras em neve com força: tem que ser delicado, como se estivesse acariciando um gatinho
3. Abrir o forno antes da hora: o suflê é dramático, desaba fácil. Resista à tentação!
Hack da Daiane: liquidificador é opcional
Minha esposa detesta lavar liquidificador (e quem gosta, né?). Descobrimos que dá pra fazer tudo na panela: derrete a manteiga, mistura a farinha, adiciona o leite aos poucos mexendo até engrossar, depois junta o resto. Só precisa amassar bem o chuchu antes. Economia de louça suja = felicidade conjugal!
O ponto crítico: claras em neve
Aqui que mora o perigo! Use batedeira ou fouet se estiver com braço de aço. Dica: bata as claras em temperatura ambiente, em pote absolutamente seco e sem vestígios de gordura. Quando formar picos firmes, pare! Se bater demais, elas quebram. Já aconteceu comigo e tive que começar tudo de novo - aprendizado doloroso.
O que servir com esse suflê?
• Um filé grelhado simples deixa ele brilhar como acompanhamento
• Salada verde bem ácida corta a riqueza do queijo
• Para brunch, combine com ovos pochê e tomates assados
• Um vinho branco seco tipo Sauvignon Blanc combina perfeitamente
Modo chef Michelin (sem gastar fortunas)
Raspas de trufa branca por cima antes de servir. Brincadeira (quem tem dinheiro pra isso?). Mas sério: finalizar com azeite trufado caseiro (só deixar um pedaço de trufa de verão em azeite por 2 dias) ou flocos de sal rosa dão um up incrível. Ou, se quiser algo mais acessível, folhas de manjericão fresco picado.
Faça render mais gastando menos
• Compre chuchu na feira - é um dos vegetais mais baratos
• Use queijo ralado comum no lugar do parmesão (mas o sabor muda)
• A manteiga pode ser substituída por margarina, mas... sério, não faça isso com seu suflê
• Se tiver restinho de outros queijos na geladeira, pode misturar
Não jogue o líquido do chuchu fora!
Aquela água que você espremeu do chuchu? Tem nutrientes! Use pra regar plantas ou, melhor ainda, como base para um caldo de legumes caseiro. Eu congelo em forminhas de gelo e vou usando quando preciso. A Daiane já usou até pra fazer arroz - ficou surpreendentemente bom!
Suflê mutante: 3 versões para experimentar
1. Apimentado: adicione pimenta calabresa ou gotas de tabasco na massa
2. Mediterrâneo: coloque tomate seco picado e azeitonas pretas
3. Proteico: misture cubinhos de presunto ou frango desfiado
Bônus: versão doce com canela e um fio de mel (sim, funciona!)
De jantar casual a evento chique
• Para festas: faça em forminhas individuais - assam mais rápido e ficam lindas
• Jantar romântico: sirva direto na panela com uma salada sofisticada
• Brunch: acompanhe com torradas integrais e ovos mexidos cremosos
• Kids friendly: chame de "nuvem de queijo" e esconda pedacinhos de cenoura
2 segredos que ninguém conta
1. O suflê perfeito tem som: quando está no ponto, faz um barulhinho de "chiado" suave
2. Chuchu foi escolhido não só por ser neutro, mas porque sua estrutura fibrosa segura as bolhas de ar das claras em neve melhor que outros vegetais. Ciência, gente!
De onde veio essa ideia maluca?
Receita de família adaptada! Minha avó fazia um suflê de espinafre nos anos 70, mas como o chuchu era mais barato e fácil de achar no quintal, virou a versão brasileira. Hoje é um clássico das cozinhas econômicas - prova que criatividade nasce da necessidade.
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem ovo? Não, o ovo é essencial para o suflê crescer. Mas dá pra tentar com aquafaba (água de grão de bico) nas claras.
Por que meu suflê não cresceu? Provavelmente as claras não estavam firmes o suficiente ou você misturou demais.
Posso preparar antes e assar depois? Não recomendo - as bolhas de ar das claras se perdem com o tempo.
Sabia que...
O chuchu tem apenas 19 calorias por 100g e é rico em fibras? Essa receita é basicamente um hack pra fazer crianças (e adultos enjoados) comerem vegetais sem perceber. O queijo disfarça completamente o sabor do chuchu - é o cavalo de Troia dos legumes!
E aí, bora fazer?
Essa receita já enganou muita gente que jurou odiar chuchu. Conta aqui nos comentários se você já conhecia esse truque ou se arriscou pela primeira vez. E se tiver sua própria versão, compartilha aí - adoro testar variações malucas!
Bora desmistificar o chuchu? Veja como ele vira coisa incrível nas mãos de outros cozinheiros
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. O Refogado Básico Que é Tudo, Menos Simples
autor: Adilson Figueira
Pra ser sincero, essa é a prova de fogo pra qualquer um que diz que chuchu não tem graça. Se o refogado básico não ficar bom, o problema não é o legume, tá? O Adilson mostra um jeito. O segredo, e eu aprendi isso errando, é a paciência no fogo baixo. Se você jogar o chuchu picado e ficar mexendo com pressa, ele solta água e vira uma coisa meio aguada, sem pegar o sabor do alho e da cebola. Deixa dourar devagar, quase que esquecendo ali.
Eu faço muito assim num dia qualquer, até a Daiane que às vezes torce o nariz pra coisas "sem graça", sempre pega um pouco mais. Serve como um acompanhamento coringa, mas eu já comi sozinho mesmo, com um arroz branco e um ovo frito, e resolveu meu almoço que era pra ser rápido e virou uma refeição de verdade. A dica é: tempera bem, não economiza no azeite na finalização.
3º. Salada Crua: O Truque Para Ela Não Ser uma Pena
autor: MARA CAPRIO CULINÁRIA E DICAS
Aqui tem um erro simples que essa receita evita: o chuchu cru, se não for bem tratado, pode ficar com uma textura estranha e um leve amargor. A Mara Caprio entende disso. O que ela deve fazer — e eu confirmo — é ralar fino ou fatiar bem fininho, tipo para uma salada de pepino. E tem um passo que muita gente pula: depois de cortar, deixa de molho na água gelada com umas gotas de limão por uns 10 minutos.
Isso tira aquela "aspereza" e deixa ele crocante de um jeito bom. Aí é só caprichar no tempero. Fica uma salada leve, perfeita pra colocar do lado de um frango grelhado ou até dentro de um sanduíche natural pra dar crocância. Já tentou? Parece bobo, mas faz uma diferença absurda.
4º. Falsa Cereja: A Mágica da Confeitaria Caseira
Isso aqui é daquelas coisas que a gente vê e pensa "não é possível". Mas é. E resolve um problema: ter aquele toque de cereja em calda em bolos e sobremesas sem precisar comprar a industrializada, que vem cheia de corante. O processo é terapêutico, viu? Você cozinha o chuchu em cubos até ficar macio, mas não desmanchando, e depois deixa absorvendo a calda.
O gosto final é incrivelmente parecido, e a textura fica perfeita. Já usei para decorar um bolo de chocolate simples e todo mundo perguntou onde eu tinha comprado aquelas cerejas tão boas. A cara de surpresa quando eu conto é o melhor. É um trabalho um pouquinho mais demorado, mas o resultado é pura alegria, sério.
5º. Sudo de Chuchu: Hidratação Pura (e Sem Segredo)
Olha, eu sei que suco de chuchu não soa muito glamouroso. Mas em dias de calor, depois de uma caminhada ou quando sinto que preciso me hidratar de verdade, é um coringa. Ele quase não tem gosto, então carrega o sabor do que você colocar junto - limão, hortelã, gengibre, laranja. Fica refrescante e leve de um jeito que nenhum suco muito doce consegue.
A dica é bater bem e coar, se não gostar da ideia de pedacinhos. Eu costumo fazer com limão siciliano e umas folhas de hortelã que tenho num vaso. O Titan fica me olhando mexer no liquidificador, deve achar que é coisa pra ele. É bom, de verdade, experimenta sem preconceito.
6º. Gratinado: Para Quando a Vontade é de Confusão
Tem dia que a gente quer uma comida que parece farta, reconfortante, aquela que enche os olhos. Esse gratinado é pra isso. O chuchu cozido e coberto com queijo derretido muda completamente de personalidade. O erro a evitar é não escorrer bem o chuchu depois de cozinhar, senão o fundo da forma fica uma lagoa.
Eu espremo as fatias com as mãos mesmo, sobre uma peneira. Daí é montar as camadas, queijo por cima e levar ao forno até borbulhar. Fica tão gostoso que já fiz como prato principal, só com uma salada verde do lado, e ninguém reclamou, pelo contrário. É a receita que prova que com pouca coisa a gente faz uma bela refeição.
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Receita com Jabuticaba: Vai Te Surpreender
7º. Chuchu com Ovo: O Casamento Perfeito do Dia a Dia
Essa é a minha salvação em pelo menos duas manhãs por semana. Parece coisa simples — e é — mas tem um detalhe que faz brilhar: refogar o chuchu picadinho primeiro, até ele ficar levemente dourado e perder a água. Só depois que você adiciona os ovos batidos. Se jogar tudo junto, o ovo cozinha rápido e o chuchu fica cru e aguado.
Fazendo certo, fica uma mistura cremosa, quase um scrambel diferente. Coloco uma pitada de pimenta calabresa e as vezes um pouco de cebolinha. Em 10 minutos você tem um café da manhã ou um jantar que alimenta e satisfaz. Já aconteceu de fazer só pra mim e acabar dividindo porque o cheiro chama mesmo.
8º. À Milanesa: A Crocância Que Vai Enganar Todo Mundo
Eu te desafio a servir isso sem dizer o que é e perguntar do que as pessoas acham que é. Muita gente chuta berinjela, ou até frango. Fica absurdamente crocante por fora e macio por dentro. O segredo, além da farinha, ovo e farinha de rosca de sempre, é fritar em óleo bem quente. Assim não fica encharcado.
É uma ótima pedida pra quem quer reduzir carne ou simplesmente variar o cardápio. Fica espetacular com um molho de iogurte com ervas, ou o molho de tomate mais básico. Essa versão do vídeo é um ótimo ponto de partida, mas você pode incrementar a farinha de rosca com queijo parmesão ralado, fica divino.
9º. Ao Molho Branco: O Clássico Que Não Pode Dar Medo
Molho branco assusta, eu sei. A gente tem medo de empelotar, de ficar com gosto de farinha crua. A Mara descomplica. A chave é cozinhar a farinha no azeite ou manteiga direitinho antes de adicionar o leite, e ir mexendo sem parar. Quando você domina essa técnica básica, abre um mundo.
Com o chuchu fica sensacional porque o legume suave absorve todo o sabor do molho. Fica uma combinação cremosa e elegante, daquelas que parecem que você se esforçou muito, mas na verdade é bem tranquilo. Perfeito para um jantar a dois, com uma massa ou um arroz soltinho. Confia no processo.
10º. Doce de Chuchu: A Sobremesa Que é uma Conversa Fiada
Essa é pura diversão. Primeiro, pela cara das pessoas quando você conta. Segundo, porque o resultado lembra muito um doce de mamão verde, ou até de figo. O chuchu cozido na calda de açúcar com cravo e canela fica translúcido, macio e doce no ponto. Não é aquele doce pesado, é mais leve.
É ótimo para servir com uma fatia de queijo branco ou mesmo sozinho, depois do almoço. Fazer doce caseiro tem um charme, né? Parece coisa de outra época. E o melhor: você controla o açúcar. Pode fazer uma calda mais clara, se preferir. Vale a experiência, pelo menos uma vez na vida.
11º. Com Camarão: Para Aquela Ocasião Especial (Sem Estresse)
Camarão com chuchu pode parecer um contraste, mas é uma combinação genial. O camarão traz todo o sabor do mar, e o chuchu, cozido no ponto, fica como uma esponja que absorve esse caldo, equilibrando o prato. É mais acessível do que parece, porque você não precisa de uma quantidade absurda de camarão.
Fiz algo parecido uma vez para um jantar com uns amigos, e o prato rendeu. A dica é não cozinhar demais o camarão, senão fica borrachudo. Joga ele no final, quando o chuchu já está quase no ponto. Fica um prato lindo, saboroso e que impressiona sem você precisar de técnicas de chef. É ousar, mas com um bom guia.
12º. Recheado: A Arte de Transformar um Legume Inteiro
Tem um certo prazer em pegar um chuchu inteiro, cavocar e preencher com uma farofa, um refogado de carne moída, frango desfiado. Vira um prato único, bonito e substancial. A parte mais chatinha é retirar o miolo, mas com uma colher de sopa firme você resolve.
Depois é só cozinhar no vapor ou no forno até ficar macio. É daqueles pratos que parecem elaborados, mas na verdade você está cozinhando o recheio e o "recipiente" ao mesmo tempo. Perfeito para um domingo, quando você tem um tempinho a mais para ficar na cozinha. O resultado sempre compensa.
13º. Assado no Forno: O Jeito Mais Fácil de Acertar
Se você tem medo de errar o ponto do chuchu, vai pro forno. Fatia, tempera com azeite, sal, páprica, o que quiser, e espalha numa assadeira. O forno faz o trabalho de cozinhar uniformemente e ainda dá aquelas bordinhas levemente tostadas que são uma delícia.
É o meu jeito favorito de fazer um acompanhamento rápido quando já tenho outras coisas no forno. Não tem erro. Fica macio, saboroso e muito mais interessante que só cozido na água. É tão fácil que até desanima, mas aí você prova e pensa "por que não fazia isso antes?".
14º. Brigadeiro de Chuchu: A Doçura Que Engana (No Bom Sentido)
Deixa eu te contar, eu era muito cético quanto a isso. Até fazer. O chuchu cozido e batido vira uma pasta lisa que, quando misturada com achocolatado e adoçante (ou açúcar), fica com uma textura incrivelmente parecida com a do brigadeiro tradicional. É mais leve, claro.
É uma opção fantástica para quem tá de olho na alimentação ou simplesmente quer uma sobremesa diferente. Rolam na mão direitinho e as crianças adoram - sem saber o segredo, obviamente. Fiz uma vez pra uma reunião e só contei a receita no final. A surpresa geral foi a melhor parte.
15º. Chips Assados: Para Acabar com o Tédio do Lanche
Isso aqui é genial para quem quer um snack crocante e mais saudável. Fatia fininho, bem fininho mesmo, com um mandolin se tiver, ou muita paciência com a faca. Tempera e leva ao forno baixo até secar e ficar crocante. A paciência é a chave, porque se o forno estiver muito quente, queima antes de ficar no ponto.
Fica um chips leve, que pega bem qualquer tempero que você jogar - só sal e pimenta, ou um pouco de queijo em pó, alho desidratado. É daqueles que você come um e não para mais. Ótimo para acompanhar um drink no fim da tarde ou matar a vontade de algo salgadinho sem se sentir pesado depois.
16º. Tropeiro de Chuchu: A Farofa Que Virou Prato Principal
Quem pensa que tropeiro é só com feijão, se prepara. O chuchu em cubos refogado e misturado com farinha, linguiça, ovo e temperos vira uma refeição completa, saborosa e que rende bastante. É um prato de conforto, daqueles que você serve numa panela grande no meio da mesa.
O legal é que é super versátil. Tira a linguiça e bota bacon. Vira vegetariano? Tira os dois e coloca mais castanhas e passas. O chuchu dá corpo e umidade sem deixar encharcado. Essa é uma daquelas receitas com chuchu que, depois que você faz, entra no seu rol de pratos coringas de semana. Fica a dica.
17º. Sopa Reconfortante: O Abraço Líquido Para Noites Frias
Sopa é minha fraqueza. E essa, com chuchu, fica cremosa sem precisar de creme de leite. O segredo é bater uma parte dos legumes cozidos. O chuchu cozinha rápido e fica com uma textura suave que deixa a sopa encorpada. O toque do bacon no início, como o Alessandro mostra, dá um sabor incrível.
É uma daquelas comidas que melhoram no outro dia, sabia? Faço uma panela grande no domingo à noite e já garanto o jantar de segunda. Fica ainda melhor com um pãozinho torrado. Se você acha chuchu sem graça, experimenta numa sopa bem feita. Ele some no conjunto, mas trabalha duro para deixar tudo gostoso.
18º. Cozido Tradicional: O Sabor Que Lembra Infância
Não tem muito segredo, mas tem um charme. Chuchu, batata, cenoura, carne, tudo cozinhando junto num caldo saboroso. É comida honesta. O ponto de atenção é a ordem: coloca o que leva mais tempo para cozinhar primeiro, e o chuchu, que cozinha rápido, por último. Assim nada fica empapado.
É o tipo de prato que eu gosto de fazer quando quero desacelerar. O cheiro toma a cozinha toda, e comer isso com um arroz branco soltinho é uma terapia. Parece coisa de vó, e é por isso que é bom. Simples, nutritivo e que sempre agrada.
19º. Creme Sem Carboidratos: Para os Dias de "Modo Leve"
Se você está em uma fase de cuidar mais da alimentação, esse creme é um achado. Fica cremoso e saboroso usando basicamente o próprio chuchu batido, com um toque de alho e ervas. Não leva batata, nem farinha, nada. É pura versatilidade do legume em ação.
Pode servir como uma sopa mais grossa, ou como um purê para acompanhar um filé de frango ou peixe. Fica surpreendentemente bom. É a prova de que dá para comer algo gostoso e leve sem abrir mão do sabor. Uma dica: bate bem quente no liquidificador para ficar bem liso e aerado.
Ufa, quanta coisa, né? O chuchu mostrou que é bem mais que um coadjuvante. Qual dessas te deixou com mais vontade de experimentar? Eu fico entre o chips e o tropeiro, confesso. Se você fizer alguma, volta aqui pra contar como foi, qual a reação da galera aí na sua casa. Adoro ler essas histórias nos comentários, sério. Bora cozinhar?





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