Receita com Castanha Portuguesa: Encanta e Surpreende

Aprender preparos novos na cozinha é uma delícia para quem gosta de criar e provar sabores diferentes.
Receita com Castanha Portuguesa: Encanta e Surpreende
Avalie este item
(19 votos)

Existe um truque quase mágico com castanha portuguesa que ninguém te conta.

Eu descobri da pior forma, tentando impressionar uns amigos num jantar. Pulei a etapa de fazer o 'x' na casca antes de assar. O resultado foi um forno que parecia uma sessão de pipoca estourada, com castanhas explodindo pra todo lado. Foi um caos engraçado, mas a lição ficou. Em um dos cursos de confeitaria que fiz, o chef repetia sempre: esse corte não é frescura. Ele permite que o vapor escape, mantendo a castanha úmida por dentro e evitando que ela vire uma pedra. É o detalhe que separa um ingrediente nobre de uma experiência frustrante.

Esse creme de castanha portuguesa que você vai aprender é a recompensa por seguir as regras. A textura fica incrivelmente aveludada, e o sabor tem uma doçura complexa, quase amadeirada. É uma daquelas sobremesas que transforma um ingrediente simples em algo digno de menu especial. Vou te mostrar o caminho certo, passo a passo, ali embaixo.

purê e creme: uma das melhores receitas com castanha portuguesa, saiba como fazer

Rendimento
5 porções
Preparo
30 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 8 marcados

Primeiro, para o purê de castanha:

Agora, para o creme principal:

Pesa certo as castanhas, viu? A proporção é importante para o creme ficar no ponto. E já adianto, você vai precisar de uma faca pequena e afiada para fazer os cortes. É um pouquinho de trabalho, mas vale cada segundo.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/5 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 35.4g 71%
Proteínas 6.8g 14%
Gorduras Totais 9.2g 12%
   Saturadas 3.5g 18%
   Trans 0g 0%
Colesterol 24mg 8%
Sódio 85mg 4%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 180mg 14%
Vitamina C 12mg 13%
Magnésio 45mg 11%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Rico em Vitaminas: Vitamina C e minerais essenciais
  • Energético Natural: Carboidratos de qualidade

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 71% do VD por porção
  • Contém lactose (leite integral)
  • Insight: Castanhas portuguesas são ricas em antioxidantes e vitamina C, ótimas para imunidade
  • Atenção diabéticos: Alto índice glicêmico devido ao açúcar

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, vamos preparar as castanhas (a parte mais importante):

  1. Seleção: Separa todas as castanhas que você tem. Pega um copo com água e vai jogando uma de cada vez. As que afundarem, são as boas. As que boiarem, descarta. Pode parecer estranho, mas castanhas ruins ou com bicho dentro boiam. É um truque infalível.
  2. O corte que evita o caos: Pega uma faca de serrinha pequena. Coloca cada castanha com o lado plano para baixo na tábua. Aí, faz um "X" bem na casca convexa, cortando só a casca, sem afundar muito na polpa. Isso aqui é o segredo para não ter fogos de artifício no forno. Aprendi do jeito difícil, lembra?
  3. Assando: Pré-aquece o forno a 200°C. Espalha as castanhas cortadas em uma assadeira e leva para assar por uns 20 minutos. Você vai saber que estão prontas quando as cascas começarem a se abrir nos cortes que você fez. Tira e deixa esfriar o suficiente para conseguir manusear.

Preparando os dois componentes:

  1. Descascando e separando: Depois de frias, descasca todas as castanhas. A casca sai bem fácil por onde abriu. Agora, divide a quantidade total ao meio. Uma metade vai para o purê, a outra metade vai para o creme.
  2. Fazendo o Purê: Pega a metade das castanhas destinadas ao purê e coloca no liquidificador. Adiciona o açúcar de confeiteiro e a colher de sopa de água. Bate. No começo vai parecer que não vai dar certo, mas continua batendo em pulsos até formar uma pasta grossa, cheia de pedacinhos. Não vai ficar liso, e não precisa. Esse contraste de textura é bom. Transfere para um potinho e reserva.

    Se o liquidificador travar, para, mexe com uma espátula e bate de novo em pulsos curtos. Ajuda bastante.

  3. Fazendo o Creme: Agora, em uma panela média, coloca a outra metade das castanhas descascadas. Adiciona todo o leite integral. Se for usar a fava de baunilha, raspa as sementes e joga a vagem raspa e tudo dentro da panela. Acrescenta o açúcar cristal e a pitada de sal.
  4. Leva ao fogo médio. Deixa cozinhar com a panela semitampada (apoia a tampa de lado, deixando uma fresta) por uns 20 minutos. O objetivo é reduzir o líquido drasticamente. No final, deve sobrar mais ou menos aquele meio copo americano de líquido leitoso. A casa fica com um cheiro incrível nessa etapa.
  5. Finalizando o Creme: Desliga o fogo. Usando uma peneira sobre uma tigela, coe todo o conteúdo da panela. Reserva o líquido coado, que vai estar bem aromático. Joga as castanhas cozidas e macias de volta no liquidificador (pode ser o mesmo, só limpa rapidinho). Adiciona o líquido reservado e bate até formar uma pasta bem espessa e homogênea. Se precisar, para e mexe com a espátula para ajudar.

Montagem e servir:

  1. Agora é só ser feliz. Pode servir o creme em taças e fazer um caracol ou uma colherada do purê por cima. Ou misturar um pouco no meio, criar camadas, fica a seu critério. O contraste do creme super aveludado com o purê granuloso é sensacional.
  2. Pode comer morno ou gelado. Eu prefiro assim que esfria um pouco, ainda tem o aroma quente da baunilha e da castanha. É uma sobremesa diferente, cheia de personalidade.

Esse creme é daqueles que a gente faz e pensa "nossa, eu que fiz isso?". Parece coisa de restaurante chique, mas os ingredientes são simples. O trabalho maior tá mesmo em preparar as castanhas, mas depois que você domina o corte em "X" e o teste da água, fica fácil. É um processo terapêutico, quase.

Se você nunca trabalhou com castanha portuguesa antes, essa receita é um ótimo ponto de partida. E se já é veterano, me conta aí, tem algum outro truque ou receita favorita com ela? Adoro descobrir novas formas de usar ingredientes clássicos. Comenta aí embaixo como ficou o seu!

Quanto tempo dura e como guardar?

Esse purê e creme de castanha portuguesa é daqueles que some rápido da geladeira, mas se por algum milagre sobrar: o purê dura até 3 dias na geladeira em pote hermético. Já o creme, por ter leite, é melhor consumir em até 2 dias. Se quiser congelar, só o purê aguenta bem - até 1 mês no freezer. Dica de ouro: coloque filme plástico tocando a superfície pra não formar aquela crosta horrorosa.

Tá pesando na consciência?

Cada porção tem aproximadamente 285 kcal (conforme tabela nutricional completa). Mas olha, castanha portuguesa é cheia de nutrientes bons - magnésio, vitamina C, antioxidantes. Então pode comer sem culpa (com moderação, né?). A Daiane sempre fala que é meu "lanchinho secreto" quando tomo escondido de madrugada.

Sem castanha portuguesa? Sem crise!

Se não achou castanha portuguesa (que as vezes some dos mercados), dá pra usar:

  • Castanha de caju (fica mais doce)
  • Nozes (dá um toque amargo interessante)
  • Amêndoas (fica mais suave)
Pro açúcar de confeiteiro, pode bater açúcar cristal no liquidificador até virar pó. Já testei e funciona que é uma beleza!

Os 3 pecados capitais dessa receita

1. Usar castanhas velhas - elas ficam com gosto rançoso e estragam tudo. Cheire antes!
2. Cozinhar demais o creme - vira cola branca. Assim que engrossar, já tira do fogo.
3. Botar água demais no purê - fica aguado e perde o charme. Melhor pouco e ir ajustando.

Truque de mestre que ninguém conta

Deixa as castanhas de molho em água quente por 10 minutos antes de usar. A pele sai facinho e o sabor fica ainda mais intenso. Sério, faz isso! Outra: se a fava de baunilha estiver cara demais, umas gotas de extrato resolvem (mas não conta pra ninguém que eu falei isso).

O que serve junto?

Esse creme é versátil que só:

  • Com frutas assadas (pera fica divino)
  • Em cima de waffles ou panquecas
  • Num café da tarde com biscoitinhos amanteigados
  • Ou ousado: coloca uma colher no café preto
O purê eu adoro com queijo brie levemente aquecido. Combinação que faz os anjos cantarem!

Adaptando pra todo mundo

Vegano? Troca o leite integral por leite de coco (fica incrível). Low carb? Usa eritritol no lugar do açúcar. Sem glúten? Já é naturalmente, então só aproveitar. Proteico? Adiciona uma colher de whey protein vanilla no creme - já testei e fica surpreendentemente bom.

Quer dar uma variada?

Joga canela em pau no creme enquanto esquenta, ou raspa um pouco de laranja no purê pra um toque cítrico. Já fiz uma versão com café expresso (1 colher só) que ficou animal. Ou então bota um pouco de rum... mas aí eu não me responsabilizo pelos resultados (risos).

O ponto crítico: atenção aqui!

O momento mais delicado é quando tá fazendo o creme e precisa mexer sem parar pra não empelotar. Use fogo baixo e uma espátula de silicone - já queimei um fundo de panela por distrair olhando o celular. A Daiane não me deixa esquecer esse dia...

Sobrou? Não joga fora!

O purê vira recheio de bombom se misturar com chocolate derretido. O creme pode virar sorvete - só congelar e bater de vez em quando. Até as cascas das castanhas podem virar chá (ferve 10 minutos em água). Já pensou que nada se perde?

Modo chef estrela Michelin

Na hora de servir, polvilha ouro comestível (só um pouquinho!) ou flores comestíveis. Usa aqueles potinhos de vidro pequenos e decora com uma castanha inteira em cima. Se quiser impressionar alguém especial, essa é a jogada.

2 coisas que ninguém te conta

1. Essa receita era usada como remédio pra tosse no século 19 - o doce acalmava a garganta.
2. As castanhas portuguesas na verdade vieram da Ásia, chegaram aqui pelos navegadores. História boa pra contar enquanto prepara, né?

Perguntas que sempre me fazem

Pode usar castanha enlatada? Pode, mas o sabor fica menos marcante.
O creme ficou muito doce, o que fazer? Adiciona uma pitada de sal que equilibra.
Por que meu purê ficou grumoso? Provavelmente não bateu suficiente. Peneira que resolve.

De onde veio essa maravilha?

Essa receita tem DNA português, claro, mas foi adaptada no Brasil com os tempos. Originalmente levava apenas castanhas, mel e água - era quase uma pasta medicinal. O toque do leite e baunilha veio depois, quando os conventos portugueses começaram a fazer doces mais elaborados.

O que mais casa com esse sabor?

Experimenta:

  • Chá preto Earl Grey (o bergamota combina perfeitamente)
  • Vinho do Porto (óbvio, né?)
  • Café espresso bem encorpado
  • Até uma cachaça envelhecida surpreende
Sério, essa última combinação descobri num jantar e foi amor à primeira colherada.

Já errei pra caramba

Uma vez usei castanha do pará sem querer (tava sem óculos) e ficou com gosto de... sei lá, terra molhada? Outra vez exagerei no sal e virou uma experiência gastronômica duvidosa. Moral da história: mede direitinho os ingredientes, não seja ansioso como eu.

Se tudo der errado...

O creme virou sopa? Junta mais castanha triturada e esquenta de novo. Purê ficou pedregulho? Adiciona leite aos poucos até voltar. Queimou o fundo? Passa pra outro panelo e não mexe a parte de baixo. Já salvei várias receitas assim - na cozinha, quase tudo tem conserto!

E aí, bora fazer essa delícia? Depois me conta como ficou - e se descobrir alguma variação nova, compartilha aí nos comentários! Quem sabe não vira a próxima dica oficial da receita? Ah, e se ficou com alguma dúvida, é só perguntar. To sempre por aqui trocando ideias sobre comida boa!

A castanha portuguesa vai muito além do creme. Dá uma olhada no que mais ela pode fazer:

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Assada no Forno (O Clássico Que Não Pula Etapa)

Autor: Dicas e Receitas do Ganesha Organico

Essa é a base de tudo, e depois da minha experiência com as castanhas pipocando no forno, aprendi a respeitar o processo. Fazer aquele corte em X não é opcional, é lei. Ele deixa o vapor escapar e a castanha fica úmida por dentro, com uma textura macia e saborosa, longe de ficar borrachuda.

Um truque que descobri depois de queimar umas: coloca um pouquinho de água no fundo da assadeira. Cria um vaporzinho que ajuda a cozinhar por dentro sem ressecar. E o sal por cima depois de assadas, ainda quentes, gruda certinho e fica uma delícia.

3º. Cozida (Para Usar em Qualquer Receita)

Autor: Gene

Se você vai fazer qualquer uma das receitas doces daqui, começa por essa. A castanha cozida fica macia o suficiente para virar um purê lisinho, que é a base para recheios, cremes e massas incríveis. É o preparo mais versátil que existe.

Cozinha com um pedaço de casca de limão ou uma folha de louro na água. Parece besteira, mas tira qualquer possibilidade de sabor residual e deixa um fundo aromático super leve. Depois é só escorrer, descascar e usar como quiser.

4º. Parfait (Sobremesa de Restaurante em Casa)

Essa aqui é para impressionar sem precisar de curso de gastronomia. O parfait é basicamente um creme congelado, super liso e aerado, e o sabor da castanha portuguesa combina perfeitamente. Fica com um sabor sofisticado, nada enjoativo.

A dica de ouro está nas gemas e no açúcar: bate até ficar bem claro e fofo, o que chamam de fita. É isso que garante a textura cremosa depois de congelar. E não pule a canela em pau, ela dá um perfume que fica incrível.

5º. Farofa Crocante (Para um Toque Especial)

Ninguém espera uma farofa com castanha portuguesa, e é justamente por isso que ela brilha. Ela dá uma crocância diferente e um sabor levemente adocicado que combina demais com uma carne suína ou um frango assado. Fica longe de ser a farofa comum.

Pica a castanha cozida em pedaços médios, não muito miúdos. E joga na frigideira só no final, depois que a farinha de mandioca já estiver bem tostadinha. Assim ela esquenta, mas não fica mole. Fica uma textura ótima.

6º. Frita na Frigideira (Rápido e Viciante)

Quando a fome bate e você quer algo rápido e reconfortante, essa é a pedida. Fritar na frigideira com a casca até ela rachar deixa a castanha bem quentinha, macia e com um sabor mais intenso que a versão assada. É um lanche honesto e gostoso.

Usa fogo médio e tampa a frigideira, viu? O vapor que fica dentro ajuda a cozinhar. E cuidado na hora de descascar, porque ela sai bem quente. Mas é parte da diversão, eu acho.

7º. Marron Glacê Caseiro (Parece Dificílimo, Mas Não É)

Aquele doce francês chique que a gente só vê em padaria fina? Dá para fazer em casa. O segredo é paciência no fogo baixo. Você vai cozinhar a castanha no xarope até ele engrossar e cobrir cada pedaço com uma glacê brilhante. O resultado é lindo e saboroso.

Não mexe muito enquanto o xarope engrossa, senão pode açucarar. Só dá uma sacudida leve na panela. E usa uma frigideira antiaderente larga, que ajuda a evaporar a água mais rápido e uniforme.

8º. Sopa Cremosa (Conforto para Dias Frios)

Essa sopa é puro aconchego. A castanha cozida e batida vira um creme aveludado e levemente adocicado, que fica incrível com um toque de noz-moscada por cima. É diferente de tudo, e super sustenta.

Para ficar extra cremosa, bate a sopa ainda quente no liquidificador, mas cuidado com o vapor. E se achar que ficou muito grossa, afina com um pouco mais do caldo do cozimento, nunca com água pura, para não perder o sabor.

9º. Bolo Natalino (Para Festas Que Pedem Algo Diferente)

Esse bolo é a sobremesa perfeita para um Natal ou ceia especial. Ele é úmido, denso no melhor sentido, e o sabor da castanha é o protagonista total. A calda por cima deixa tudo ainda mais rico e bonito.

Usa a castanha cozida e triturada, mas não vira uma pasta lisa. Deixa alguns pedacinhos pequenos. Eles dão uma textura interessante a cada mordida. E esse bolo melhora muito se feito no dia anterior, os sabores se integram.

10º. Na Airfryer (Para a Pressa do Dia a Dia)

Se você é do time que quer praticidade sem abrir mão do sabor, a airfryer é uma mão na roda. As castanhas ficam prontas em minutos, e a manteiga derretida com sal faz toda a diferença, gruda na casca e fica uma delícia.

Não enche o cesto, deixa um espaço entre elas para o ar circular e cozinhar por igual. E dá uma sacudida na metade do tempo. Fica no ponto perfeito, sem chance de queimar de um lado só.

11º. Com Carne de Porco (Combinação Que Dá Certo)

Carne de porco e castanha são velhos conhecidos na cozinha portuguesa por um motivo: a gordura suave da carne e a doçura terrosa da castanha se complementam perfeitamente. É um prato robusto, daqueles para um almoço de domingo sem pressa.

Dourar bem a carne primeiro é fundamental para criar sabor. E joga as castanhas e as batatas só no final, para aquecerem e pegarem o caldo, mas sem desmancharem. Ninguém quer um purê acidental na panela.

12º. Risoto Cremoso (Um Luxo Acessível)

Risoto de castanha é uma daquelas ideias que parecem de chef, mas é super tranquila de fazer em casa. O arroz arbóreo fica cremoso e a castanha, triturada ou em pedaços, dá um sabor único e uma textura interessante. Parece caro, mas não é.

Usa um caldo de legumes caseiro, ou até mesmo de tablete, mas bem diluído. O sabor fica mais redondo. E a manteiga gelada no final, o famoso 'mantecare', é obrigatória para aquele brilho e cremosidade de restaurante.

13º. Pão Caseiro (Com um Toque Especial)

Pão com castanha é aquele upgrade que transforma o café da tarde. A massa fica levemente adocicada e os pedacinhos crocantes da castanha são uma surpresa gostosa em cada mordida. Fica ótimo só com manteiga.

Se for usar castanha cozida, seque bem os pedaços com papel toalha antes de misturar na massa. Qualquer umidade extra pode alterar a textura do pão. E não exagera na quantidade, senão a massa pode ficar pesada.

14º. Com Bacalhau (Clássico Português de Respeito)

Essa é a combinação séria, daquelas que pedem um jantar especial. O bacalhau dessalgado e desfiado com a castanha portuguesa cria um prato cheio de camadas de sabor: salgado, doce, texturas diferentes. É para comer devagar e apreciar.

A dica está no bacalhau: dessalga direitinho, trocando a água várias vezes. E não refoga demais, só para aquecer e integrar os sabores. A castanha já cozida só precisa ser envolvida no conjunto.

15º. Com Erva Doce (Um Sabor Diferente e Aromático)

Se você quer uma opção leve, quase um lanche saudável, essa é interessante. Cozinhar a castanha com erva doce dá um perfume super agradável e um sabor levemente anisado que corta a doçura natural. Fica bom para comer sozinha ou picada numa salada.

Usa sementes de erva doce inteiras, não o pó. Elas soltam mais aroma e são fáceis de retirar depois. E escorre bem e deixa esfriar completamente antes de guardar, para não criar umidade.

16º. Na Panela de Pressão (Para Acelerar o Processo)

Quando você precisa da castanha cozida para uma receita e está sem tempo, a panela de pressão resolve. Em 35 minutos você tem uma porção perfeita, macia e pronta para virar purê, ir para um doce ou ser usada como acompanhamento.

Coloca água suficiente para cobrir, mas não exagera. E deixa sair toda a pressão naturalmente antes de abrir. Se abrir com pressa, além do perigo, as castanhas podem ficar com a textura irregular. Paciência é virtude aqui também.

17º. Com Carne no Forno (Prato Completo e Suculento)

Essa é a pedida para quando você quer fazer um assado que saia do comum. A carne, as batatas e as castanhas assam juntas, e os sabores e sucos se misturam. A castanha fica incrível, absorvendo o caldo da carne.

Escolhe um corte de carne que solte um pouco de gordura, como um pernil ou uma peça de coxão. Isso vai ajudar a deixar as castanhas ainda mais saborosas. E vai virando os ingredientes na assadeira de vez em quando para dourar por igual.

Viu só como um único ingrediente pode virar tanta coisa boa? Desde um lanche rápido até o prato principal de uma festa. Me conta qual dessas chamou mais sua atenção ou se conta com uma receita de família com castanha portuguesa. Adoro descobrir essas tradições!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Adicionar comentário