21 Receitas Com Castanha de Caju COM Inúmeras Variações Que Impressionam

Comidinhas deliciosas que farão todos se apaixonarem com tanto sabor. É simplesmente divina.
21 Receitas Com Castanha de Caju COM Inúmeras Variações Que Impressionam
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Você já parou pra pensar que uma castanha, só uma, pode ser o início de pratos completamente diferentes?

Eu sempre via a castanha de caju como aquele petisco caro da festa. Até o dia que, meio por acaso, joguei um punhado na frigideira e deixei torrar um pouco a mais. O cheiro que invadiu a cozinha, aquela profundidade amadeirada e doce, foi um estalo. Percebi que estava tratando um ingrediente nobre como mera coadjuvante. A partir dali, comecei a testar. Nos cursos que fiz, aprendi que o calor realça seus óleos naturais, e aplicar isso em receitas doces e salgadas virou um vício. Minha Daiane, que normalmente torce o nariz para "gourmetizações", se rendeu a um patê cremoso que fizemos juntos.

Reuni aqui o resultado dessa jornada: receitas com castanha de caju que vão desde um simples aperitivo crocante até bases incríveis para molhos e sobremesas. A versatilidade é absurda. Bora transformar esse ingrediente, que você talvez só compre em pacotinhos, no protagonista da sua próxima refeição? O passo a passo começa ali embaixo, é mais simples do que parece.

Pasta: uma das melhores receitas com castanha de caju

Rendimento
4 porções (de um pote pequeno de patê)
Preparo
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Para a base de castanha:

Para ajustar e finalizar (opcional, mas recomendo):

É impressionante como só isso vira uma coisa completamente nova. Parece mágica, mas é só o calor e um pouco de paciência com o processador. O azeite e os temperos são sugestões minhas, a partir do que testei depois da primeira vez. Fica muito mais interessante.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 50g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 275 kcal 14%
Carboidratos Totais 12.5g 5%
   Fibra Dietética 1.5g 6%
   Açúcares 2.5g 5%
Proteínas 8.5g 17%
Gorduras Totais 22g 29%
   Saturadas 4g 20%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 5mg 0%
Potássio 250mg 5%
Magnésio 125mg 30%
Ferro 2.5mg 14%
Zinco 2mg 18%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% vegetal
  • Paleo: Ingredientes naturais
  • Gluten-Free: Sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Rico em Magnésio: Para saúde muscular

Alertas & Alérgenos

  • Alérgeno: Contém castanhas - evitar em casos de alergia a oleaginosas
  • Alta densidade calórica – Controlar porções
  • Insight: Gordura do bem - rica em ômega-6; ideal para dietas vegetarianas e veganas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

A etapa que muda tudo: tostar a castanha.

  1. Preaqueça o forno a 180°C. Espalhe as castanhas de caju em uma assadeira, num só grão, sem amontoar. Não precisa untar nem nada.
  2. Leve ao forno por cerca de 8 a 10 minutos. Fica de olho, porque queima rápido. Você vai saber que está no ponto quando a cozinha ficar com aquele cheiro incrível, de noz tostada, e as castanhas ganharem uma cor dourada mais intensa. Aqui está o segredo que a introdução comentou. Esse passo extra tira a "crueza" e libera os óleos, o sabor fica muito mais profundo.
  3. Tira do forno e deixa esfriar completamente. Sério, espere. Se você colocar castanha quente no processador, ela vira uma manteiga muito rápido e pode passar do ponto que a gente quer, que é um creme mais consistente.

Processando até virar creme (a parte que exige um pouco de fé).

  1. Jogue todas as castanhas já frias no processador ou no liquidificador potente. Bata. No começo, vai virar uma farofa. Tá normal, não desiste.
  2. Continue batendo. Em algum momento, depois de uns 2 ou 3 minutos, essa farofa vai começar a liberar a gordura natural e formar uma bola grudenta. É aqui que eu paro o processador e uso uma colher para desgrudar tudo das laterais, incorporando de novo. Faço isso umas duas vezes.
  3. Volta a bater. Agora a mágica acontece: a bola vai desmanchar e começar a ficar cremosa, parecendo uma pasta de amendoim bem lisa. Pode levar mais uns 2 ou 3 minutos. A paciência é a chave.

Ajustes finais e acabamento.

  1. Quando a pasta estiver no ponto que você gosta (eu gosto de bem lisinha, mas se gostar de alguns pedacinhos, tudo bem), adicione o azeite e bata mais um pouco para incorporar. O azeite dá uma brilhosa e deixa o sabor menos "seco".
  2. Transfira para uma tigela. Agora é hora de provar e acertar os temperos. Adiciona sal e pimenta do reino aos poucos, misturando bem e provando até ficar do seu gosto. Se a pasta ficou muito densa para o que você quer, uma colher de chá de água gelada de cada vez misturada com uma colher já dá uma leveza.
  3. Passa para um pote, tampa e pode levar à geladeira. Ela fica mais firme quando esfria. Ou, se a tentação for grande, serve na hora mesmo com pão, torrada, ou até como um molho para vegetais.

É bizarro como algo tão simples, só castanha, vira uma iguaria com esse trabalho. A textura cremosa e o sabor tostado são coisas que comprada pronta nunca vai ter, acredite. A Daiane adorou a primeira leva que fizemos, espalhou em biscoito água e sal e disse que parecia um "queijo caro vegetal". Foi um elogio, acho.

Essa pasta é uma base incrível. Você pode misturar ervas frescas depois, um pouco de alho assado, até um mel para uma versão doce. As possibilidades são o que tornam a cozinha divertida. Se fizer, me conta nos comentários como você usou. Foi como patê, como molho, ou comeu de colher mesmo? Tô curioso para saber.

Quanto custa em calorias?

Essa pasta de castanha de caju rende 4 porções de aproximadamente 275 kcal cada (considerando 50g por pessoa), conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. Mas olha, é gordura do bem - rica em ômega-6 e minerais como magnésio. Só não vale comer o pote inteiro de uma vez, combinado?

Guarda bem? Dura quanto?

Em um pote fechado na geladeira, dura até 2 semanas. Mas sério, na minha casa nunca chegou no 5º dia. Se quiser congelar, divide em porções menores - dura 3 meses fácil. Dica: anota a data com canetão pra não esquecer!

Sem castanha? Tenta isso aqui:

  • Amêndoas: Fica um pouco mais amarga, mas igualmente cremosa
  • Amendoim: Versão econômica (torra bem antes!)
  • Mix de sementes: Girassol + abóbora + gergelim pra quem tem alergia a oleaginosas

Truque que mudou minha vida

Deixa as castanhas de molho em água por 4 horas antes de torrar. Fica MUITO mais fácil de bater e o creme fica lisinho que nem manteiga. A Daiane achou que eu tinha comprado pronto da primeira vez que fiz assim!

Pare! Não cometa esses erros

  • Processador superaquecendo: Dá pausas de 1 minuto a cada 2 minutos de batida
  • Castanha queimada: No forno, fica de olho como mãe em piscina - em 5 minutos pode virar carvão
  • Pasta muito grossa: Adiciona 1 colher de água TIBIA (quase fria) e bate mais

Versões para todo mundo

  • Low carb: Já é naturalmente low carb (2g de carboidrato por porção)
  • Vegana: Tá safe, zero produtos animais
  • Sem açúcar: Se quiser adoçar, vai de tâmaras ou gotas de stevia

O que colocar junto?

Essa pasta é a rainha da versatilidade. Minhas combos favoritas:

  • Fatias de maçã verde (o ácido corta a gordura)
  • Pão sírio aquecido (vira um hommus premium)
  • Colher direto do pote às 3 da madrugada (não julgue)

Quer dar uma turbinada?

Joga no processador junto:

  • 1 colher de canela + noz-moscada (versão "pé de moleque líquido")
  • 1 pitada de sal rosa + alecrim (ficou chique, né?)
  • 2 colheres de cacau em pó (sim, vira Nutella fit)

A parte mais chatinha

Quando tá batendo no processador, parece que NUNCA vai virar pasta. Calma! Primeiro vira farofa, depois vira um tijolinho, aí do nada - boom - vira creme. Leva uns 5-7 minutos no total. Se precisar, ajuda com uma colher nas laterais.

Fazendo render mais

Castanha de caju não é barata, então:

  • Compra a granel (geralmente mais em conta)
  • Mistura com amendoim na proporção 1:1
  • Faz em dobro e congela metade

Modo restaurante 3 estrelas

Finaliza com: flocos de sal marinho + raspas de limão siciliano + fio de azeite trufado. Serve em pote de vidro pequeno com colher de madeira. Pronto, cobra R$25 na feirinha orgânica.

E o meio ambiente?

Guarda o óleo que às vezes se forma em cima da pasta (é normal!) e usa pra:

  • Untar forma de bolo
  • Regar salada (mistura com vinagre balsâmico)
  • Passar no pão antes de torrar

Usos malucos que funcionam

Já testei essa pasta como:

  • Recheio de bombom caseiro (cobre com chocolate derretido)
  • "Leite" vegetal (bate 2 colheres com 200ml de água e coa)
  • Base para molho de macarrão (dilui com água quente e alho)

Perguntas que me fazem sempre

  • Pode usar castanha com sal? Pode, mas ajusta o sal da receita final
  • Por que minha pasta ficou arenosa? Ou processador fraco ou não bateu tempo suficiente
  • Dá pra fazer sem processador? Até dá, mas vai ficar tipo farofa úmida

De onde veio essa ideia?

A versão original é indiana (chamada Kaju Butter), mas os portugueses adaptaram no Brasil colonial. Curiosidade: a castanha de caju na verdade é um pseudofruto - a parte "verdadeira" é aquela bolinha em cima do caju que a gente não come!

Harmonização secreta

Experimenta com:

  • Café coado (o amargo contrasta lindo)
  • Vinho branco seco (tipo Sauvignon Blanc)
  • Chá de gengibre (acelera o metabolismo da gordura)

Já errei pra caramba

Numa tentativa de ser rápido, joguei as castanhas ainda mornas no processador. Resultado? Virou uma gosma grudenta que destruiu a lâmina. Moral da história: esfria COMPLETAMENTE antes de bater.

Se tudo der errado...

Se queimou as castanhas: bate igual e mistura com mel pra disfarçar. Se a pasta não emulsificou: adiciona 1 colher de óleo de coco e bate de novo. Se ficou sem graça: sal, pimenta e finge que era um patê salgado.

Quer vender?

Em potinhos de 100g com etiqueta bonita, vende fácil:

  • Mercados de produtos naturais
  • Feiras orgânicas
  • Encomendas pelo Instagram (@sabornamesaoficial)
Dica: faz versão com e sem sal pra agradar todo mundo.

Sabia que...

O óleo da castanha de caju é usado na indústria aeronáutica como lubrificante? Pois é, se é bom pra avião, imagina pro seu intestino! E mais: no Nordeste, usam a casca da castanha pra fazer chá contra inflamações.

Quer explorar o lado culinário da castanha? Confira essas ideias incríveis de outros cozinheiros.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Leite Vegetal: Parece Mágica

autor: Presunto Vegetariano

A primeira vez que fiz leite de castanha em casa, achei que era coisa de outro mundo. A textura fica tão cremosa, sabe? Diferente de alguns leites vegetais que podem ficar aguados. É a solução perfeita não só pra quem é intolerante, mas pra quem quer um café da manhã com um sabor novo. Uso muito em vitaminas, a Daiane adora.

Um truque que aprendi é coar com um pano de prato limpo ou um voal fino, fica lisinho. E o baguinho que sobra? Não joga fora! Pode virar uma farinha úmida pra engrossar sopa ou até ser adicionada numa massa de bolo. É aproveitar tudo, zero desperdício.

3º. Farinha Caseira que Dá Jogo

autor: Brissa Ioselli

Fazer farinha em casa parece trabalho, mas te garanto que vale cada segundo. A grande vantagem é que você controla o ponto: quer ela mais fininha pra pão? Ou um pouco mais granulada pra uma farofa diferenciada? Essa versatilidade é o que me conquistou. Já usei pra empanar filé de frango e ficou um crocante absurdamente bom.

Só toma cuidado na hora de bater no liquidificador, porque ela solta a gordura natural. O que é ótimo, aliás, porque não precisa acrescentar óleo. Uma dica é processar aos poucos, ligando e desligando, pra não superaquecer o motor. Ah, e guarda num pote bem fechado na geladeira, dura um tempão.

4º. Castanha Caramelizada: Crocância Viciante

Isso aqui é perigo puro. Já fiz um pote pra servir de aperitivo num jantar e, sério, sumiu em cinco minutos. O pessoal nem esperou o prato principal. O segredo tá em deixar o açúcar derreter e caramelizar bem antes de jogar as castanhas, pra formar aquele casquinha perfeita que gruda nos dentes no melhor sentido.

Funciona como um petisco chique de boteco em casa, mas também é minha salvação pra enfeitar sobremesas. Joguei um punhado por cima de um mousse de chocolate simples e ele virou um prato de restaurante. A dica de ouro é usar uma frigideira antiaderente, faz toda diferença na hora de desgrudar.

5º. Bolo que Não Precisa de Visita

Eu faço esse bolo mais pra mim do que pra visita, pra ser sincero. É daqueles que fica úmido por dias, perfeito pra fatiar e congelar. A castanha triturada na massa dá uma textura arenosa, meio que lembra um fini floresta, mas menos doce. Fica incrível com um café forte de tarde.

Uma adaptação que já fiz e deu certo foi usar a farinha de castanha que te falei ali em cima, junto com a farinha comum. Aí o sabor fica ainda mais intenso. E se você não tem liquidificador potente, pode comprar a castanha já em pedaços menores e picar na faca mesmo, fica um pouco mais rústico mas fica bom também.

6º. Queijo Vegano que Realmente Derrete

Testei algumas receitas de queijo vegetal que ficavam com textura de borracha, até cansar. Essa foi a que mais se aproximou da sensação de derreter na boca, sabe? O truque tá nos tempos de processamento e no ingrediente certo para dar elasticidade. É um projeto para um final de semana tranquilo, mas o resultado impressiona qualquer um.

Fica perfeito num sanduíche gratinado ou até como recheio de uma torta salgada. Um erro comum é não deixar as castanhas de molho no tempo certo. Se ficar pouco, o creme não fica liso. Se ficar demais, pode ficar com um sabor muito ácido. Segue o tempo do vídeo que é sucesso.

7º. Creme Coringa pra Tudo

Esse creme básico de castanha e água é tipo um curinga na minha geladeira. Já usei como base para molho branco, para engrossar um estrogonoff vegetariano e até como recheio doce só adicionando um pouco de mel. É a prova de que coisas simples são as mais geniais.

A proporção de água é o que define a consistência. Pra um molho, boto mais água. Pra um patê ou um "requeijão", bem menos. E lembra de coar bem, senão fica arenoso. Confesso que às vezes nem coo, quando quero uma textura mais rústica pra passar no pão.

8º. Assadinha no Forno: O Clássico Reiventado

Todo mundo já comprou castanha assada e salgada, né? Fazer em casa parece desnecessário até você experimentar. O sabor é outra história, muito mais intenso. E você controla o sal, pode botar alecrim, pimenta calabresa... fica do seu jeito.

O forno precisa estar bem quente e é preciso mexer de vez em quando pra não queimar de um lado só. Eu gosto de deixar um pouco mais no ponto "dourado escuro", quase marrom, que fica com um amargor bem interessante. É o meu petisco pra assistir filme, substitui muita pipoca.

9º. Requeijão Cremoso pra Torrada

Essa receita é uma das que mais me surpreendeu. A cremosidade é real, nada daquela gosma esquisita. Fica perfeito numa torrada integral de manhã. O sabor é suave, então ele aceita bem incrementos: taco cebolinha, páprica defumada, orégano... fica a seu critério.

O segredo pra ficar com a textura certa é o tempo de processamento. Não adianta ter pressa. Se o seu liquidificador não for muito potente, faz uma quantidade menor por vez. E usa as castanhas bem hidratadas, mole mesmo. Depois me conta se não é viciante.

10º. Arroz que Vira Atração Principal

Um arroz simples pode ganhar um ar gourmet com um punhado de castanhas. Elas ficam levemente macias por dentro mas ainda com um croque, é uma textura sensacional. Fiz uma vez pra acompanhar um frango assado simples e o pessoal só falou do arroz, o coitado do frango foi deixado de lado.

Dá pra fazer no estilo soltinho, que é como eu gosto, ou um pouco mais úmido, quase um risoto. Se for fazer no dia do churrasco, já deixa a castanha picada e separada, aí é só jogar no arroz quando estiver quase pronto. Fica show.

11º. Creme de Leite Vegetal em Dois Ingredientes

Quando vi que era só castanha e água fiquei desconfiado. Como pode? Mas é isso mesmo. A gordura da castanha emulsiona com a água e forma um creme incrivelmente estável. Usei num carbonara vegetariano e não talhou, ficou liso e aveludado.

A dica aqui é usar água gelada, acho que ajuda na textura final. E bata por bastante tempo até ficar bem homogêneo. Se quiser um sabor mais neutro, usa as castanhas sem sal. É um daqueles truques de cozinha que a gente descobre e nunca mais esquece.

12º. Molho Pesto com Toque Brasileiro

O pesto tradicional leva pinoli, que é um absurdo de caro. A castanha de caju é a substituta perfeita, mais acessível e com um sabor maravilhoso, um pouco mais adocicado. Fica ótimo em massa, é claro, mas experimenta passar numa carne grelhada ou misturar com maionese pra fazer um molho de sanduíche.

Faz uma fornada e congela em forminhas de gelo. Aí, num dia corrido, é só derreter um cubo pra ter um molho instantâneo de qualidade. Só não exagera no sal na hora de fazer, porque o parmesão já é salgado.

13º. Maionese sem Ovo e sem Medo

Eu era cético com maionese sem ovo, até provar essa. A cremosidade é idêntica, juro. É ideal pra quem tem restrição, pra quem tá grávida e evitando ovo cru, ou simplesmente pra quem quer variar. O sabor do alho e da salsa fica bem presente, é uma maionese com personalidade.

O processo é igual ao da maionese comum: vai jogando o azeite em fio enquanto bate. Se separar, não entra em pânico. Para o processador, adiciona uma colher de água gelada e bate de novo. Sempre volta. É muito mais fácil do que parece.

14º. Pasta Rápida pra Desespero

Essa é pra quando a fome aperta e a criatividade some. Em cinco minutos você tem uma pasta pra passar no pão, servir com palitinhos de cenoura ou botar num wrap. A acidez do limão ou vinagre corta a riqueza da castanha e fica equilibrado.

Já fiz versão só com alho e sal, e já fiz acrescentando tomate seco. As duas são boas. A textura fica melhor se você não processar até virar uma pasta lisa, deixa alguns pedacinhos. Dá uma sensação mais caseira, na minha opinião.

15º. Farofa que Rouba a Cena

Farofa com castanha e bacon é uma combinação que não tem como dar errado. A gordura do bacon, o crocante da castanha e a doçura das passas criam uma explosão de sabor. Serve com feijão tropeiro, com uma carne assada ou até sozinha, de colher.

Um erro é colocar a castanha no começo, ela queima fácil. Eu gosto de dourar o bacon, depois a cebola e o alho, e só no final que jogo a castanha picada e as passas, pra só aquecer. Assim ela mantém a crocância. Tenta fazer, sério.

16º. Biscoito Crocante que Dura

Biscoito caseiro é sempre bom, mas esse com castanha tem uma sacada: ele fica crocante por mais tempo. Acho que a gordura ajuda. É o tipo de coisa que você faz no fim de semana, guarda num pote hermético e tem lanche garantido pra semana toda.

Fica ótimo com um queijo mais forte, tipo um cheddar. E a massa é bem versátil, dá pra botar ervas finas e fazer uma versão salgada pra acompanhar uma taça de vinho. Já fiz dos dois jeitos e aprovo.

17º. Brigadeiro com Personalidade

Brigadeiro de castanha é aquele doce que engana. Parece simples, mas o sabor é complexo, meio terroso, meio adocicado. Fica menos enjoativo que o brigadeiro comum. Perfeito pra quando você quer um docinho mas não aquela bomba de açúcar.

Da pra enrolar e passar na castanha triturada, claro, mas também fica divino servido em colher, ainda quentinho. E se você usar chocolate meio amargo, fica com um contraste incrível. É um passo a passo que não tem erro, a dica é mexer sem parar pra não grudar no fundo.

18º. Caramelizada com Gergelim: Crocância em Dobro

Se a caramelizada simples é viciante, essa com gergelim é nível hard. O gergelim torrado junto dá um sabor de noz que combina perfeitamente com o doce do açúcar. Fica lindo pra decorar bolo, mas confesso que como mais petiscando direto do pote mesmo.

Atenção redobrada na hora de tirar do fogo, porque o gergelim queima num piscar de olhos. O ideal é despejar numa forma ou travessa de mármore/silicone assim que estiver pronto, pra parar o cozimento. Se deixar na panela, continua queimando com o calor residual.

19º. Doce em Pedaço: Tradição Caseira

Esse doce lembra aquelas guloseimas que a gente comprava em feira livre, embrulhado em papel branco. É doce, mas não exagerado, e a castanha inteira por dentro dá uma quebrada no clima. Perfeito pra uma lembrancinha de festa ou pra servir com café pro pessoal que vem visitar.

O ponto do açúcar é importante. Se deixar pouco, o doce não fica firme. Se deixar muito, fica duro quebradiço. A dica é fazer o teste da água gelada: pinga uma gota e vê se forma uma bolinha que amolece com a pressão dos dedos. Parece complicado, mas depois que pega o jeito fica automático.

20º. Manteiga que Transforma o Pão Simples

Passar manteiga comum no pão é uma coisa. Passar essa manteiga de castanha é outra completamente diferente. Ela é rica, salgadinha na medida e tem aquele fundo amadeirado. Fica incrível no pão de queijo também, só derreter um pouquinho por cima.

É tão fácil fazer que dá até preguiça de comprar. Só processar até virar uma pasta. Se quiser, adiciona um pouco de azeite na hora de bater pra ficar mais fácil de espalhar. Dura semanas na geladeira, mas duvido que sobre por tanto tempo.

21º. Praliné: O Toque Chef em Casa

Praliné parece coisa de chef, mas é só castanha caramelizada e triturada. A mágica está em como isso eleva qualquer sobremesa. Polvilhei por cima de um sorvete de baunilha e virou um restaurante caro. Misturei num brownie e o pessoal achou que eu tinha comprado em padaria fina.

Depois de caramelizar e esfriar, quebra em pedaços e processa até a textura que você quiser: desde pedacinhos até virar uma pasta. Se virar pasta, vira uma "massa" de praliné que é divina. É o tipo de técnica que impressiona e é mais simples do que o nome sugere.

Ufa, quanta coisa dá pra fazer, né? Difícil até escolher por onde começar. Eu sou mais da linha salgada, então o pesto e a farofa são meus favoritos. E você, qual dessas te deixou com mais vontade de ir pra cozinha agora? Se fizer alguma, volta aqui pra contar como foi a experiência, adoro trocar ideia sobre os resultados.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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