Quer explorar o lado culinário da castanha? Confira essas ideias incríveis de outros cozinheiros.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Leite Vegetal: Parece Mágica
autor: Presunto Vegetariano
A primeira vez que fiz leite de castanha em casa, achei que era coisa de outro mundo. A textura fica tão cremosa, sabe? Diferente de alguns leites vegetais que podem ficar aguados. É a solução perfeita não só pra quem é intolerante, mas pra quem quer um café da manhã com um sabor novo. Uso muito em vitaminas, a Daiane adora.
Um truque que aprendi é coar com um pano de prato limpo ou um voal fino, fica lisinho. E o baguinho que sobra? Não joga fora! Pode virar uma farinha úmida pra engrossar sopa ou até ser adicionada numa massa de bolo. É aproveitar tudo, zero desperdício.
3º. Farinha Caseira que Dá Jogo
autor: Brissa Ioselli
Fazer farinha em casa parece trabalho, mas te garanto que vale cada segundo. A grande vantagem é que você controla o ponto: quer ela mais fininha pra pão? Ou um pouco mais granulada pra uma farofa diferenciada? Essa versatilidade é o que me conquistou. Já usei pra empanar filé de frango e ficou um crocante absurdamente bom.
Só toma cuidado na hora de bater no liquidificador, porque ela solta a gordura natural. O que é ótimo, aliás, porque não precisa acrescentar óleo. Uma dica é processar aos poucos, ligando e desligando, pra não superaquecer o motor. Ah, e guarda num pote bem fechado na geladeira, dura um tempão.
Isso aqui é perigo puro. Já fiz um pote pra servir de aperitivo num jantar e, sério, sumiu em cinco minutos. O pessoal nem esperou o prato principal. O segredo tá em deixar o açúcar derreter e caramelizar bem antes de jogar as castanhas, pra formar aquele casquinha perfeita que gruda nos dentes no melhor sentido.
Funciona como um petisco chique de boteco em casa, mas também é minha salvação pra enfeitar sobremesas. Joguei um punhado por cima de um mousse de chocolate simples e ele virou um prato de restaurante. A dica de ouro é usar uma frigideira antiaderente, faz toda diferença na hora de desgrudar.
Eu faço esse bolo mais pra mim do que pra visita, pra ser sincero. É daqueles que fica úmido por dias, perfeito pra fatiar e congelar. A castanha triturada na massa dá uma textura arenosa, meio que lembra um fini floresta, mas menos doce. Fica incrível com um café forte de tarde.
Uma adaptação que já fiz e deu certo foi usar a farinha de castanha que te falei ali em cima, junto com a farinha comum. Aí o sabor fica ainda mais intenso. E se você não tem liquidificador potente, pode comprar a castanha já em pedaços menores e picar na faca mesmo, fica um pouco mais rústico mas fica bom também.
Testei algumas receitas de queijo vegetal que ficavam com textura de borracha, até cansar. Essa foi a que mais se aproximou da sensação de derreter na boca, sabe? O truque tá nos tempos de processamento e no ingrediente certo para dar elasticidade. É um projeto para um final de semana tranquilo, mas o resultado impressiona qualquer um.
Fica perfeito num sanduíche gratinado ou até como recheio de uma torta salgada. Um erro comum é não deixar as castanhas de molho no tempo certo. Se ficar pouco, o creme não fica liso. Se ficar demais, pode ficar com um sabor muito ácido. Segue o tempo do vídeo que é sucesso.
Esse creme básico de castanha e água é tipo um curinga na minha geladeira. Já usei como base para molho branco, para engrossar um estrogonoff vegetariano e até como recheio doce só adicionando um pouco de mel. É a prova de que coisas simples são as mais geniais.
A proporção de água é o que define a consistência. Pra um molho, boto mais água. Pra um patê ou um "requeijão", bem menos. E lembra de coar bem, senão fica arenoso. Confesso que às vezes nem coo, quando quero uma textura mais rústica pra passar no pão.
Todo mundo já comprou castanha assada e salgada, né? Fazer em casa parece desnecessário até você experimentar. O sabor é outra história, muito mais intenso. E você controla o sal, pode botar alecrim, pimenta calabresa... fica do seu jeito.
O forno precisa estar bem quente e é preciso mexer de vez em quando pra não queimar de um lado só. Eu gosto de deixar um pouco mais no ponto "dourado escuro", quase marrom, que fica com um amargor bem interessante. É o meu petisco pra assistir filme, substitui muita pipoca.
Essa receita é uma das que mais me surpreendeu. A cremosidade é real, nada daquela gosma esquisita. Fica perfeito numa torrada integral de manhã. O sabor é suave, então ele aceita bem incrementos: taco cebolinha, páprica defumada, orégano... fica a seu critério.
O segredo pra ficar com a textura certa é o tempo de processamento. Não adianta ter pressa. Se o seu liquidificador não for muito potente, faz uma quantidade menor por vez. E usa as castanhas bem hidratadas, mole mesmo. Depois me conta se não é viciante.
Um arroz simples pode ganhar um ar gourmet com um punhado de castanhas. Elas ficam levemente macias por dentro mas ainda com um croque, é uma textura sensacional. Fiz uma vez pra acompanhar um frango assado simples e o pessoal só falou do arroz, o coitado do frango foi deixado de lado.
Dá pra fazer no estilo soltinho, que é como eu gosto, ou um pouco mais úmido, quase um risoto. Se for fazer no dia do churrasco, já deixa a castanha picada e separada, aí é só jogar no arroz quando estiver quase pronto. Fica show.
Quando vi que era só castanha e água fiquei desconfiado. Como pode? Mas é isso mesmo. A gordura da castanha emulsiona com a água e forma um creme incrivelmente estável. Usei num carbonara vegetariano e não talhou, ficou liso e aveludado.
A dica aqui é usar água gelada, acho que ajuda na textura final. E bata por bastante tempo até ficar bem homogêneo. Se quiser um sabor mais neutro, usa as castanhas sem sal. É um daqueles truques de cozinha que a gente descobre e nunca mais esquece.
O pesto tradicional leva pinoli, que é um absurdo de caro. A castanha de caju é a substituta perfeita, mais acessível e com um sabor maravilhoso, um pouco mais adocicado. Fica ótimo em massa, é claro, mas experimenta passar numa carne grelhada ou misturar com maionese pra fazer um molho de sanduíche.
Faz uma fornada e congela em forminhas de gelo. Aí, num dia corrido, é só derreter um cubo pra ter um molho instantâneo de qualidade. Só não exagera no sal na hora de fazer, porque o parmesão já é salgado.
Eu era cético com maionese sem ovo, até provar essa. A cremosidade é idêntica, juro. É ideal pra quem tem restrição, pra quem tá grávida e evitando ovo cru, ou simplesmente pra quem quer variar. O sabor do alho e da salsa fica bem presente, é uma maionese com personalidade.
O processo é igual ao da maionese comum: vai jogando o azeite em fio enquanto bate. Se separar, não entra em pânico. Para o processador, adiciona uma colher de água gelada e bate de novo. Sempre volta. É muito mais fácil do que parece.
Essa é pra quando a fome aperta e a criatividade some. Em cinco minutos você tem uma pasta pra passar no pão, servir com palitinhos de cenoura ou botar num wrap. A acidez do limão ou vinagre corta a riqueza da castanha e fica equilibrado.
Já fiz versão só com alho e sal, e já fiz acrescentando tomate seco. As duas são boas. A textura fica melhor se você não processar até virar uma pasta lisa, deixa alguns pedacinhos. Dá uma sensação mais caseira, na minha opinião.
Farofa com castanha e bacon é uma combinação que não tem como dar errado. A gordura do bacon, o crocante da castanha e a doçura das passas criam uma explosão de sabor. Serve com feijão tropeiro, com uma carne assada ou até sozinha, de colher.
Um erro é colocar a castanha no começo, ela queima fácil. Eu gosto de dourar o bacon, depois a cebola e o alho, e só no final que jogo a castanha picada e as passas, pra só aquecer. Assim ela mantém a crocância. Tenta fazer, sério.
Biscoito caseiro é sempre bom, mas esse com castanha tem uma sacada: ele fica crocante por mais tempo. Acho que a gordura ajuda. É o tipo de coisa que você faz no fim de semana, guarda num pote hermético e tem lanche garantido pra semana toda.
Fica ótimo com um queijo mais forte, tipo um cheddar. E a massa é bem versátil, dá pra botar ervas finas e fazer uma versão salgada pra acompanhar uma taça de vinho. Já fiz dos dois jeitos e aprovo.
Brigadeiro de castanha é aquele doce que engana. Parece simples, mas o sabor é complexo, meio terroso, meio adocicado. Fica menos enjoativo que o brigadeiro comum. Perfeito pra quando você quer um docinho mas não aquela bomba de açúcar.
Da pra enrolar e passar na castanha triturada, claro, mas também fica divino servido em colher, ainda quentinho. E se você usar chocolate meio amargo, fica com um contraste incrível. É um passo a passo que não tem erro, a dica é mexer sem parar pra não grudar no fundo.
Se a caramelizada simples é viciante, essa com gergelim é nível hard. O gergelim torrado junto dá um sabor de noz que combina perfeitamente com o doce do açúcar. Fica lindo pra decorar bolo, mas confesso que como mais petiscando direto do pote mesmo.
Atenção redobrada na hora de tirar do fogo, porque o gergelim queima num piscar de olhos. O ideal é despejar numa forma ou travessa de mármore/silicone assim que estiver pronto, pra parar o cozimento. Se deixar na panela, continua queimando com o calor residual.
Esse doce lembra aquelas guloseimas que a gente comprava em feira livre, embrulhado em papel branco. É doce, mas não exagerado, e a castanha inteira por dentro dá uma quebrada no clima. Perfeito pra uma lembrancinha de festa ou pra servir com café pro pessoal que vem visitar.
O ponto do açúcar é importante. Se deixar pouco, o doce não fica firme. Se deixar muito, fica duro quebradiço. A dica é fazer o teste da água gelada: pinga uma gota e vê se forma uma bolinha que amolece com a pressão dos dedos. Parece complicado, mas depois que pega o jeito fica automático.
Passar manteiga comum no pão é uma coisa. Passar essa manteiga de castanha é outra completamente diferente. Ela é rica, salgadinha na medida e tem aquele fundo amadeirado. Fica incrível no pão de queijo também, só derreter um pouquinho por cima.
É tão fácil fazer que dá até preguiça de comprar. Só processar até virar uma pasta. Se quiser, adiciona um pouco de azeite na hora de bater pra ficar mais fácil de espalhar. Dura semanas na geladeira, mas duvido que sobre por tanto tempo.
Praliné parece coisa de chef, mas é só castanha caramelizada e triturada. A mágica está em como isso eleva qualquer sobremesa. Polvilhei por cima de um sorvete de baunilha e virou um restaurante caro. Misturei num brownie e o pessoal achou que eu tinha comprado em padaria fina.
Depois de caramelizar e esfriar, quebra em pedaços e processa até a textura que você quiser: desde pedacinhos até virar uma pasta. Se virar pasta, vira uma "massa" de praliné que é divina. É o tipo de técnica que impressiona e é mais simples do que o nome sugere.
Ufa, quanta coisa dá pra fazer, né? Difícil até escolher por onde começar. Eu sou mais da linha salgada, então o pesto e a farofa são meus favoritos. E você, qual dessas te deixou com mais vontade de ir pra cozinha agora? Se fizer alguma, volta aqui pra contar como foi a experiência, adoro trocar ideia sobre os resultados.
Adicionar comentário