A batata baroa é pura versatilidade. Olha só onde ela pode chegar:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Nhoque que não vira cola
autor: Cozinha Prática
Fazer nhoque de batata baroa é um teste de paciência, mas o resultado compensa cada segundo. O grande inimigo aqui é a farinha em excesso. Você coloca achando que vai dar liga, mas aí vira uma bola de borracha depois de cozido. A dica dela de ir colocando aos poucos é sagrada.
Eu gosto de cozinhar as batatas no vapor, quando posso. Parece que ficam mais secas por dentro, então absorvem menos farinha. O nhoque fica leve, quase que derrete na boca. Servir com aquele molho bolonhesa caseiro, que leva seu tempo também, é um luxo que a gente pode se dar num domingo. Vale cada etapa.
3º. Caldo que é um abraço de panela
autor: BRUNA CARVALHO TV
Dia frio, cansaço, aquele desejo de algo que conforte sem dar trabalho. Esse caldo é a resposta. A batata baroa cozida e batida dá uma espessura cremosa incrível, quase como um veludo. O bacon frito por cima não é só enfeite, o óleo quente e os pedacinhos crocantes misturados na hora de comer mudam tudo.
A dica de ajustar com água se ficar muito grosso é importante porque a batata baroa engrossa bastante ao esfriar. Então, melhor deixar um pouquinho mais líquido que o desejado, porque na tigela ele vai ficar no ponto perfeito. É daquelas coisas que você faz uma panela grande e fica feliz por dois dias.
Todo mundo sabe fritar batata, né? Mas a baroa tem um ponto ideal. Se o óleo não estiver bem quente, ela absorve gordura e fica encharcada, pesada. O segredo é esperar aquele fumezinho leve subir e jogar os pedaços. Ela forma uma casquinha rápida que segura o interior macio.
Fica tão boa que quase dispensa sal. Brinque com outros temperos depois de tirar: um pouco de páprica defumada, orégano, ou até raspa de limão siciliano. Vira um petisco sofisticado. Eu prefiro assim do que a batata inglesa normal, o sabor é mais interessante.
A palavra 'fit' às vezes assusta, parece sinônimo de sem graça. Esse aqui não é. O purê de baroa por cima, mesmo feito de um jeito mais leve, continua cremoso e saboroso. A mágica está no recheio bem temperado. Se você caprichar nos temperos frescos, no tomate, na cebola bem refogada, ninguém vai nem perceber que é uma versão 'light'.
É a solução perfeita pra quando você quer aquele conforto do escondidinho, mas sem a sensação de que comeu um tijolo depois. Dá pra fazer individual em potinhos também, fica lindo e controla melhor a porção.
Chama de sopa, mas tem corpo de creme. Essa musseline é a prova de que com poucos ingredientes você faz algo elegante. Cebola e alho refogados devagar são a base do sabor. A batata baroa cozida e batida dá a textura aveludada. O creme de leite no final, mesmo que só uma colher, traz uma suavidade que arredonda tudo.
Os croutons caseiros fazem diferença absurda. Pega um pão velho, corta em cubos, joga num fio de azeite com um pitaco de alho em pó e leva ao forno até dourar. O contraste do crocante com o creme é sensacional. Serve como entrada num jantar e todo mundo acha que você é um chef francês.
Pão com batata baroa é uma daquelas descobertas que a gente não esquece mais. A batata dá uma umidade interna que o pão de trigo comum perde rápido. O resultado é um pão que fica macio por vários dias, perfeito pra quem não consome tudo de uma vez.
A massa é bem úmida, então não estranhe. Trabalhe com farinha nas mãos e na bancada na hora de moldar. E não pule a etapa de deixar crescer direito. Esse pão não fica com casquinha dura, é macio por completo. Perfeito pra torrar no dia seguinte, ou fazer um sanduíche quente que amassa feito.
Isso aqui é a definição de comfort food em forma de bolinho. A massa, feita com a batata cozida e amassada, fica incrivelmente leve. Na frigideira com óleo quente, forma uma crosta dourada e perfeita, mas quando você morde, o interior é uma nuvem macia e quente.
Erro clássico: fazer bolinho muito grande. Ele fica pesado e o interior pode não cozinhar bem. Mantém num tamanho de noz, fica perfeito. Pode comer puro, com arroz, ou até num caldo. Some da mesa em segundos, é um perigo.
Esse é aquele prato que você faz para uma ocasião especial sem precisar de habilidades culinárias de outro mundo. A cremosidade do purê de baroa combina absurdamente bem com o sabor doce do camarão. O queijo gratinado por cima é a cereja do bolo, criando aquela casquinha maravilhosa.
Dica de economista: não precisa encher de camarão. Um punhado já dá muito sabor se você fizer um refogado bem feito, com alho, cebola, pimentão e um toque de coentro. O purê é o protagonista, o camarão é o convidado especial. Fica lindo e saboroso sem pesar no bolso.
Se você acha que pão de queijo já é bom, espera só provar a versão com batata baroa. Ela confere uma maciez diferente, quase derrete na boca de um jeito que o polvilho sozinho não consegue. A massa fica mais úmida e fácil de moldar também.
Atenção ao ponto do forno: como tem batata, ele não fica com aquela casquinha super dourada e seca do pão de queijo tradicional. Fica mais coradinho, mas por dentro está perfeito. Deixe esfriar um pouco antes de comer, o sabor do queijo se integra melhor. É viciante.
Cortar a batata baroa cozida em cubos e misturar numa salada é uma jogada de mestre. Ela dá corpo, uma textura macia que contrasta com folhas crocantes, e um sabor levemente adocicado. Diferente da batata inglesa, que pode ser meio sem graça.
Faça com o que tiver: alface americana, rúcula, tomate cereja, pepino. O molho fica ainda melhor se for um vinagrete bem ácido, ou uma mostarda e mel. A baroa segura o tempero muito bem. Vira um prato principal fácil se você jogar um ovo cozido ou uns cubos de queijo por cima.
Fazer suflê assusta qualquer um. Aquele medo de abrir o forno e ver uma bela de uma murchada. Com a batata baroa é um pouco mais tranquilo, a massa é mais estável. O segredo está em bater bem as claras em neve e incorporar com delicadeza à base de batata. E, claro, não abrir o forno antes da hora.
Quando dá certo, é uma experiência. Ele sai alto, fofinho, com aquele interior aerado e quentinho. Tem que servir na hora, é verdade. Mas a expressão de surpresa das pessoas ao provar não tem preço. Parece coisa de restaurante caro, e você fez.
O bobó tradicional leva aipim, mas a batata baroa no lugar é uma troca inteligente. Ela atinge a mesma cremosidade, talvez até mais rápido. O prato fica com aquele caldo espesso e aveludado que gruda no arroz de um jeito maravilhoso.
A dica de trocar por frango é boa pra quem não come camarão, mas não tenha medo do camarão se puder. O sabor é único. Use leite de coco de boa qualidade, faz toda a diferença. E capriche no tempero verde por cima na hora de servir, dá frescor e cor. É uma refeição completa, cheia de personalidade.
Carne seca desfiada e bem refogada é uma das melhores coisas que existem. Colocar ela debaixo de um purê de batata baroa é elevar os dois a outro patamar. A salgadez intensa da carne combina perfeitamente com o doce suave e a textura de nuvem do purê.
As dicas dele de usar cream cheese e ervas frescas como tomilho e alecrim no recheio são ouro. Não pule. Elas criam camadas de sabor que deixam de ser só um escondidinho e viram um prato de respeito. Demora pra fazer? Demora. Vale cada minuto? Com certeza.
Isso aqui é um prato de bistro, daqueles simples mas que deixam a impressão de que você se importou. O purê de baroa como base é muito mais interessante que batata inglesa. E a técnica de cobrir o peixe com papel alumínio para assar é infalível para pegar suculência sem secar.
Escolha um peixe de sabor mais neutro, como tilápia ou badejo. O purê é quem manda no sabor. Um molhinho rápido de limão e manteiga derretida com um toque de ervas finas por cima do peixe finaliza tudo com chave de ouro. Em 30 minutos você tem um jantar elegante na mesa.
Depois de ver tudo isso, fica difícil encarar a batata baroa só como um ingrediente pra purê, né? Ela pode virar desde um jantar chique até o pão do seu café. Qual dessas ideias te surpreendeu mais? Me conta aqui embaixo se já fez alguma ou se tá doido pra experimentar uma em especial. Adoro saber o que vocês pensam!
Adicionar comentário