Variações que vão expandir seu paladar
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Biscoito que não vira pedra
Autor: Receitinhas com Amor
Esse biscoito é o meu favorito quando não tenho farinha. Mas tem um detalhe que ninguém fala: se você fizer as bolinhas grandes, elas ficam cruas por dentro. Se fizer pequenas demais, viram poeira. O ideal? Do tamanho de uma uva passa. E o forno? Não espere ele dourar por cima. Só a base precisa ficar corada. O resto? É só textura. Eu já tirei uma fornada inteira porque achei que estava cru. Era só o topo. Ainda comi. Ficou parecendo um biscoito de pão de queijo que perdeu a coragem.
Se você fizer, me conta se as bolinhas viraram pedra. Eu já fiz. E chorei um pouco.
3º. Bolinho de Chuva Sequinho, o que o óleo não conta
Autor: Receitas da Josi
Essa é a receita que minha mãe fazia quando chovia. Mas ela nunca falou o segredo: o óleo tem que estar quente, mas não fumegante. Se você colocar a massa e o óleo chiar como serpente, o bolinho fica duro por fora e cru por dentro. O jeito certo? Um fiozinho de óleo no fundo da panela, teste com um pouquinho da massa. Se subir e dourar em 30 segundos, tá na temperatura. Se afundar? Aí é só esperar. Eu já queimei dois litros de óleo tentando. Ainda tenho medo de fritar.
Se você fizer, me conta se o óleo chorou. Eu já vi isso. Não é bonito.
Esse bolo é o que eu faço quando quero impressionar sem esforço. Mas o amido não é só para firmeza. Ele é o que evita que o chocolate afogue o ovo. Se você usar só farinha, o bolo fica pesado. Com amido? Ele fica leve, mas segura o recheio. E o segredo real? Bata os ovos com o açúcar até virar uma nuvem. Não é só misturar. É bater. Eu já fiz sem bater. Ficou parecendo um pudim que se esqueceu de ser bolo. Ainda comi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se o recheio escorreu. Eu já vi isso. Foi feio.
Essa é a receita que eu uso quando não quero lavar nada. Mas tem um erro que todo mundo comete: bate tudo junto. O amido tem que ser peneirado. Se você colocar direto no liquidificador, ele empelota. E aí, você tem um bolo com grumos. Já fiz. Ficou parecendo um bolo de fubá que foi atropelado por um caminhão. O jeito certo? Peneira o amido, depois coloca no liquidificador. Só depois, o fubá. E o açúcar? Por último. Aí, bate só até misturar. Não mais. Se você bater demais, o bolo vira borracha. Acho que é por isso que tantos bolos de fubá são secos. Eles foram batidos com raiva.
Se você fizer, me conta se o bolo ficou com grumos. Eu ainda lembro da cara que fiz quando vi.
Essa é a receita que eu faço quando quero sentir que estou fazendo algo certo. A casca da laranja não amarga se você tirar só a parte amarela. A branca? Joga fora. Eu já usei a branca. Ficou parecendo um bolo que foi feito com papel higiênico. O amido aqui é o que dá corpo sem pesar. Mas o segredo? A laranja tem que ser bem lavada. Sem sabão. Só água quente e sal. Aí, seca bem. Se não secar, a massa fica molhada. Eu já fiz. Ficou parecendo um pudim que se esqueceu de ser bolo. Ainda comi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se a casca amargou. Eu ainda tenho medo de fazer de novo.
Esse bolo é o que eu faço quando alguém da família não pode comer glúten. Mas o segredo não é só o amido. É o ovo. Você tem que bater ele com o açúcar até virar uma neve. Não é só misturar. É bater. Eu já fiz sem bater. Ficou parecendo um pão que se esqueceu de ser bolo. Aí, quando você coloca o amido, ele não liga. A textura vira um moco. O jeito certo? Bata os ovos por 8 minutos. Só assim o amido se aguenta. Acho que é por isso que tantos bolos sem glúten são pesados. Eles não tiveram paciência.
Se você fizer, me conta se o bolo desmoronou. Eu já vi isso. Foi triste.
Essa broa é o que eu faço quando quero sentir que estou no interior. Mas o amido não é só para leveza. É para equilibrar. Se você usar só fubá, ela fica seca. Se usar só amido, vira pão. O jeito certo? Metade fubá, metade amido. E o fermento? Não exagere. Eu já usei o dobro. Ficou parecendo um bolo que foi atropelado por um trem. Ainda comi. Mas não repiti. A textura precisa ser macia, mas com corpo. E o café? É obrigatório. Não é opcional. É parte da receita.
Se você fizer, me conta se a broa ficou seca. Eu ainda lembro da cara que fiz quando vi.
Esse chocolate quente é o que eu faço quando o frio entra pela janela. Mas o amido não é só para engrossar. É para dar sedosidade. Se você colocar direto no leite quente, ele empelota. O jeito certo? Misture o amido com um pouquinho de leite frio primeiro. Só depois, joga no restante quente. Mexa sem parar. Se você parar, vira uma pasta. Eu já fiz. Ficou parecendo um creme de batata que se esqueceu de ser chocolate. Ainda bebi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se o chocolate empelotou. Eu ainda tenho medo de fazer de novo.
Esse creme é o que eu uso quando quero fazer uma torta que parece de padaria. Mas o segredo não é só o amido. É o resfriamento. Se você não deixar esfriar totalmente, e bater na batedeira, ele vira um líquido. Eu já fiz. Ficou parecendo um sorvete que se esqueceu de ser creme. O jeito certo? Deixe na geladeira por 4 horas. Só depois, bata. E não bata muito. Só até ficar macio. Se você bater demais, ele vira manteiga. Acho que é por isso que tantos cremes de confeiteiro são aguados. Eles não tiveram paciência.
Se você fizer, me conta se o creme virou líquido. Eu ainda lembro da cara que fiz quando vi.
Esse mingau é o que eu faço quando não tenho tempo, mas quero algo que me acolha. Mas o amido empelota se você não mexer. Não é só mexer. É mexer sem parar. Desde o primeiro minuto. Eu já parei pra pegar o celular. Ficou parecendo um mingau que foi atropelado por um caminhão. O jeito certo? Mexa com a colher de pau. Sem parar. Se você parar, ele vira uma pedra. Acho que é por isso que tantos mingaus são grumosos. Eles não tiveram paciência.
Se você fizer, me conta se o mingau empelotou. Eu ainda tenho medo de fazer de novo.
Esse molho é o que eu uso quando quero fazer algo que parece sofisticado. Mas o amido não é só para engrossar. É para dar textura. Se você colocar direto no leite quente, ele empelota. O jeito certo? Misture o amido com um pouquinho de leite frio primeiro. Só depois, joga no restante quente. Mexa sem parar. Se você parar, vira uma pasta. Eu já fiz. Ficou parecendo um creme de batata que se esqueceu de ser molho. Ainda usei. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se o molho empelotou. Eu ainda lembro da cara que fiz quando vi.
Esse nhoque é o que eu faço quando quero fazer algo que parece difícil, mas é fácil. Mas o amido não é só para ligar. É para equilibrar. Se você usar muito, o nhoque vira pedra. Se usar pouco, vira massa de pão. O jeito certo? Use o mínimo possível. E a batata? Tem que estar quente quando você mistura. Se estiver fria, o amido não liga. Eu já fiz. Ficou parecendo um nhoque que se esqueceu de ser nhoque. Ainda comi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se o nhoque virou pedra. Eu ainda tenho medo de fazer de novo.
Essa panqueca é o que eu faço quando quero fazer algo rápido. Mas o amido não é só para dar leveza. É para dar elasticidade. Se você não deixar a massa descansar, ela quebra na hora de virar. O jeito certo? Deixe por 10 minutos. Só isso. Aí, quando você despeja na panela, ela se espalha sozinha. Eu já fiz sem descansar. Ficou parecendo uma panqueca que foi atropelada por um caminhão. Ainda comi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se a panqueca quebrou. Eu ainda lembro da cara que fiz quando vi.
Esse pudim é o que eu faço quando quero fazer algo que parece fácil, mas é delicado. Mas o amido não é só para firmar. É para dar suavidade. Se você colocar direto no leite quente, ele empelota. O jeito certo? Misture o amido com um pouquinho de leite frio primeiro. Só depois, joga no restante quente. Mexa sem parar. Se você parar, vira uma pasta. Eu já fiz. Ficou parecendo um pudim que se esqueceu de ser pudim. Ainda comi. Mas não repiti.
Se você fizer, me conta se o pudim empelotou. Eu ainda tenho medo de fazer de novo.
Já decidiu por onde vai começar? Ou qual você já fez e não contou porque achou que não deu certo? Se fizer, me conta nos comentários, especialmente se der errado. As melhores histórias da cozinha não são as perfeitas. São as que a gente aprende a lidar.
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