Inspirado a experimentar mais? Confira essas variações que eu adorei
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O clássico que nunca falha: Ceviche Peruano
Autor: Ana Maria Brogui
Pra ser sincero, acho que todo mundo deveria aprender a versão tradicional primeiro, sabe? É tipo a base de tudo. O que a Ana mostra é exatamente isso: a simplicidade que funciona. Peixe branco, cebola roxa, bastante coentro e o limão fazendo o seu trabalho. A grande lição aqui é o tempo de marinada — nem pouco, nem demais. Já errei nas duas pontas, deixando o peixe cru demais ou então tão cozido pelo ácido que parecia borracha. O vídeo dela tem a medida certa.
Fazendo assim, você descobre o gosto original do ceviche, aquele que me lembrou das barraquinhas no Peru. Perfeito pra um dia de muito calor, quando a gente só quer algo que refresque de verdade.
3º. Ceviche de Tilápia: prática e cheia de benefícios
Autor: Beleza na Cozinha
Se o problema é achar um peixe fresco e acessível, a tilápia é a solução. É fácil de encontrar, quase sempre tem uma oferta boa no mercado e a carne branca dela aceita os sabores do limão numa boa. O que eu gosto nessa receita é que ela tira qualquer mistério — mostra direitinho o ponto certo do peixe, que é quando ele fica opaco nas bordas.
Além de ser uma receita gostosa, é uma escolha inteligente pra saúde. A tilápia tem ômega 3, que é bom pra um monte de coisa, né? A gente sempre busca um equilíbrio, entre comer bem e se cuidar. Essa receita entrega os dois.
Quer fazer algo que todo mundo vai olhar e falar 'nossa'? Bora de camarão. Esse aqui é a minha escolha pra quando quero dar uma elevada no jantar, mas sem fazer muito esforço — coisa de 30 minutos, tá pronto. O segredo, e o chef mostra isso, é usar camarão muito fresco e de bom tamanho. Os pequenos podem ficar borrachinhos com o limão.
O gengibre ralado na hora faz uma diferença absurda, dá um toque picante e aromático que combina perfeitamente. Já servi isso com uma tapioca fininha e foi sucesso total. É daqueles pratos que parece de restaurante, mas você faz em casa.
Eu era cético. Ceviche sem peixe? Aí a Daiane, minha esposa, fez essa versão da Luiza e eu precisei pedir desculpas pra minha própria desconfiança. A banana da terra, depois de marinada no limão e laranja, fica com uma textura incrível — firme, mas macia, e com um sabor adocicado que contrasta lindamente com a cebola roxa e a pimenta.
É a prova de que criatividade na cozinha não tem limite. Se você tem um amigo vegetariano ou vegano em casa, ou só quer dar uma pausa nos frutos do mar, essa é a sua receita. Fica linda, colorida e é surpreendentemente gostosa.
Essa é para quem, como eu, adora um contraste de sabores. A manga madura, mas ainda firme, é perfeita pra isso. Ela traz uma doçura natural que corta a acidez do limão de um jeito muito equilibrado. A dica de ouro aqui é usar uma manga 'palmer' ou aquelas bem carnudas, e cortar em cubos do mesmo tamanho pra marinar por igual.
Fica um prato super verão, leve e que funciona como uma entrada ou até uma salada refrescante junto com uma proteína grelhada. Já fiz para acompanhar um peixe assado e foi a combinação perfeita.
Pescada, robalo, garoupa... tem várias opções. O que essa receita me ensinou é que, independente do peixe branco que você escolher, o método é seu melhor amigo. O que eu sempre faço — e a Drica reforça — é deixar o peixe bem gelado antes de cortar. Facilita muito na hora de fatiar em cubos limpos.
É uma receita coringa. Se você não achou salmão ou tá em dúvida, vai de peixe branco. O sabor mais neutro dele deixa os temperos e o limão brilharem, e quase todo mundo gosta. Zero erro.
Não subestime a abobrinha. Sério. Quando é feita do jeito certo, como nesse vídeo, ela fica com uma textura que tem até uma certa crocância, algo que um peixe não tem. O truque está em não deixar marinar por tempo demais, senão ela murcha e perde a graça.
É uma opção fantástica para um petisco diferente ou para colocar numa mesa de antepessoas cheia de opções. Além de tudo, é bem leve e faz bem, cheia de fibras. Uma descoberta que virou fixa por aqui.
Diferente de tudo, né? O atum é um peixe de carne mais encorpada, quase uma carne vermelha do mar. Por isso, ele aguenta sabores mais ousados. A técnica de tostar levemente o limão e a pimenta antes de espremer, que o Mohamad mostra, é genial. Libera uns óleos essenciais que dão um aroma totalmente novo ao prato.
Se você acha ceviche muito 'leve' e quer algo com mais presença, essa é a sua chance. Só atenção: compre um atum de boa qualidade, próprio para consumo cru, e corte em cubos maiores pra ficar no ponto.
Outra do Mohamad que é pura criatividade. Usar cogumelos shimeji ou champignon é uma ideia brilhante porque eles têm uma textura que lembra um pouco a de frutos do mar, sabe? E o caldo batido, com a cebola e a pimenta, penetra neles de um jeito muito gostoso.
É rápido, é diferente e funciona muito bem como uma entrada leve. A dica é não deixar de molho por horas, senão os cogumelos soltam muita água. Meia hora já é mais que suficiente.
Vou te confessar uma coisa: polvo me dava medo. Sempre achei que ia ficar borrachudo. Até seguir o passo a passo da Tia Emília. O segredo está no cozimento prévio, que ela explica direitinho. Depois que o polvo fica macio, grelhar rapidamente os tentáculos é o que dá aquele sabor defumado incrível.
É um trabalho a mais, sim, mas o resultado é espetacular. Faço isso em datas comemorativas, e sempre rende elogios. Parece que veio de um restaurante à beira-mar.
Isso aqui é pura originalidade. Usar o caju, que já é levemente ácido, como base do ceviche é uma sacada fantástica. Fica super refrescante e é uma forma divertida de usar uma fruta tão nossa. A textura é interessante, um pouco fibrosa, e combina demais com cebola e pimenta.
É uma receita para experimentar, para sair do óbvio. E ainda leva aquele toque tropical pra mesa. Perfeito pra um almoço de final de semana descontraído.
Se você gostou da ideia do leite de coco na minha receita de salmão, vai adorar essa que leva a polpa fresca. Ela dá uma cremosidade natural e um doce sutil que é tudo de bom. O importante é ralar o coco em pedaços maiores, pra ter corpo, e não ralar fino demais.
É outro exemplo de como a cozinha vegana pode ser surpreendente e saborosa. Fica lindo no prato, cheiroso e é uma experiência completamente diferente. Bora se aventurar?
Para fechar com chave de ouro, uma opção clássica e super elegante. O linguado tem uma carne branca, delicadíssima, quase que se desfaz na boca. Por ser tão suave, ele pede um preparo cuidadoso. A Jennifer mostra como filetar e cortar ele para o ceviche ficar impecável.
Essa é a escolha certa para uma ocasião mais formal, ou quando você quer impressionar com técnica e sabor puro. Usar uma cebola roxa em fatias bem fininhas, quase transparentes, faz toda a diferença na apresentação e no gosto.
Uau, opção boa não falta. O ceviche é isso, um universo de possibilidades. Qual delas mais te chamou a atenção? Seja a clássica peruana ou a ousada de banana da terra, me conta aqui nos comentários se você fez e como ficou. Adoro trocar ideias sobre essas experiências na cozinha!
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