16 Receitas com Banana Verde & Sugestões de Uso em Pratos Diversos

Veja como transformar essa fruta em alimentos e refeições completas.
16 Receitas com Banana Verde & Sugestões de Uso em Pratos Diversos
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Você já olhou para um cacho de banana verde e pensou que era tempo perdido. Eu também. Até o dia que, sem saber o que fazer com elas, lembrei de uma técnica que aprendi num curso de frituras: cortar tão fino que quase dá para ver através.

O segredo da banana verde crocante está justamente aí, na espessura. Se a fatia for grossa, fica borrachuda por dentro. Se for fina como papel, ela vira um chip crocante que estala na boca. A marinação rápida com alho esmagado, não picado, faz toda diferença. O alho solta mais sabor e gruda melhor na superfície úmida da banana.

O resultado é um lanche ou acompanhamento que surpreende pela simplicidade e pelo sabor. Tem um toque terroso e levemente adocicado que combina com tudo. É a prova de que ingredientes comuns escondem experiências incríveis. Bora transformar essa banana verde? O passo a passo completo está ali embaixo.

Aproveite as receitas com banana verde: Saiba Como Fazer

Chips de Banana

Rendimento
1 porção grande (lanche)
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

A lista é curta, né? O investimento é baixíssimo. A Daiane uma vez trouxe um cacho inteiro de banana verde da feira por uns dois reais. A gente quase virou uma fábrica de chips caseiros naquela semana.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 30g (aproximadamente 1/2 xícara)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 180 kcal 9%
Carboidratos Totais 22g 7%
   Fibra Dietética 2.5g 10%
   Açúcares 1g 1%
Proteínas 1.2g 2%
Gorduras Totais 10.5g 13%
   Saturadas 1.5g 8%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 150mg 7%
Potássio 180mg 4%
Vitamina C 8mg 18%
Magnésio 25mg 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibra alimentar

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de gordura – Por ser frito, consumir com moderação
  • Alta densidade calórica – Controlar porções
  • Insight: Banana verde é rica em amido resistente, benéfico para saúde intestinal
  • Para versão mais saudável: assar no forno em vez de fritar

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega as bananas verdes e nem pensa em descascar. A casca ajuda na hora de segurar. Com uma faca bem afiada, corta fatias o mais fino que você conseguir. Fino mesmo, quase transparente. Se ficar grosso, fica com aquele interior borrachudo que ninguém merece. Se duvidar da sua habilidade, vai no mandiocómetro: se conseguir ver um pouco de luz através da fatia, tá no ponto.
  2. Marinar é a chave: Num bowl, coloca os dentes de alho. Aqui, esquece o picador. Usa a lateral da faca, dá uma boa esmagada até o alho virar quase uma pasta. Isso solta todo o óleo e o sabor de dentro. Junta uma pitada generosa de sal e mistura bem com o alho esmagado.
  3. Joga todas as fatias fininhas de banana por cima dessa pasta de alho. Mexe com as mãos, com cuidado pra não quebrar as fatias, até todas ficarem bem envolvidas. Deixa descansando por uns 15 minutos. O alho e o sal vão penetrar e tirar um pouco da umidade superficial, o que ajuda a ficar crocante depois.
  4. Passado o tempo, pega umas duas folhas de papel toalha e espalha as fatias por cima. Dá uns tapinhas de leve pra secar bem o excesso de umidade e do alho. Isso aqui é importante, porque se tiver molhado, o óleo vai espirrar feito louco na hora de fritar. Aprendi isso na prática, nem preciso dizer que limpei o fogão depois, né?
  5. Pega uma panela média, funda, e esquenta os 400 ml de óleo em fogo médio. Como saber se tá na temperatura? Joga uma lasquinha de banana. Se ela começar a borbulhar e subir rápido, tá pronto. Aí, vai colocando as fatias em porções. Não enche a panela, senão elas grudam umas nas outras e a temperatura do óleo cai. Cozinheira impaciente sempre faz isso, eu já fui assim.
  6. Deixa fritar por uns 2 a 3 minutos, até dourar e ficar com aquele tom dourado claro. Elas vão ficar bem rígidas e crocantes. Usa uma escumadeira pra tirar e já vai colocando direto em uma travessa forrada com… adivinha? Mais papel toalha, pra escorrer o óleo.
  7. Repete o processo até acabar toda a banana. Dá uma mexida de leve no óleo entre uma fornada e outra pra tirar farelinhos que ficam no fundo.
  8. Por último, com as chips ainda quentes, dá uma polvilhada rápida de sal. Cuidado pra não exagerar, porque a marinada já salgou um pouco. E pronto. É só servir. Eu gosto de comer ainda morna, parece que o crocante é mais intenso.

Uma vez deixei marinar por meia hora e o gosto de alho ficou muito forte, quase amargo. Quinze minutos é o tempo ideal, viu? Aprendi na marra.

É incrível como uma coisa tão simples vira um negócio tão viciante, né? A Daiane botou um potinho desses chips na mesa do jantar e sumiu em minutos. Nem deu tempo do Titan, nosso cachorro, fazer cara de pidão. A textura é a melhor parte, aquele estalo seco que depois derrete na boca com um fundinho terroso da banana verde. Funciona como lanche da tarde, aperitivo pra visitas ou até como uma "farofa" crocante por cima de um purê.

E aí, topa o desafio do corte super fino? Se fizer, conta aqui nos comentários como foi a sua experiência. Me diz se você conseguiu aquela transparência na fatia e se alguém aí na sua casa desconfiou que era banana verde. Às vezes os melhores sabores a gente descobre por acidente, tentando não desperdiçar comida.

Quanto tempo dura e como guardar esses chips crocantes?

Esses chips de banana verde ficam incríveis nos primeiros 2 dias - guarde num pote hermético pra manter a crocância. Depois disso, ainda comem, mas perdem um pouco do "crunch". Dica bônus: se quiser congelar, espalhe as fatias antes de fritar num saco e tire só a quantidade que for usar. A Daiane uma vez congelou tudo já frito e... bem, digamos que virou uma massa misteriosa. Não repitam o erro!

Modo economia: fazendo render sem gastar fortunas

Óleo caro, né? Bora reaproveitar: depois de fritar os chips, coe o óleo numa peneira fina com papel toalha e guarde num vidro limpo. Serve pra várias frituras! Outra: se sobrar banana verde, rala e congela pra usar em farofas ou bolinhos depois. Economia criativa é tudo!

Os 3 pecados capitais do chip de banana (e como evitar)

1. Óleo frio = chips encharcados (espere até formar ondulinhas no fundo da panela)
2. Fatias grossas = chips borrachudos (use mandolina se tiver, ou faca bem afiada)
3. Excesso de alho = queima fácil (não exagere no tempero antes de fritar)

Hack que ninguém te conta: o segredo do crocante perfeito

Depois de fritar, espalhe os chips numa assadeira e leve ao forno desligado (mas ainda quente) por 5 minutinhos. Isso tira o excesso de óleo e deixa ainda mais sequinho. Sério, faz isso! Parece mágica.

Versões para todo mundo comer

• Sem glúten: já é naturalmente!
• Low carb: reduzindo pra 1 banana já ajuda
• Vegano: tá safe
• Airfryer: funciona! 180°C por 10-12 min, virando na metade (borrifa um óleo só)

Já enjoou do básico? Tenta essas versões malucas

• Doce-canela: substitui o alho por 1 colher de açúcar mascavo + canela em pó
• Picante: coloca páprica defumada e um toque de pimenta calabresa
• Chips "de bar": mistura tempero pronto de batata frita no sal
• Gourmetizado: finaliza com raspas de limão siciliano e flor de sal

O que serve junto? Ideias além do óbvio

• Mergulha no guacamole (combina surpreendentemente bem)
• Creme de coalhada seca com pimenta
• Molho de iogurte com hortelã
• Cerveja bem gelada (pra quem bebe) ou suco de maracujá extra ácido

O pulo do gato: cortar fatias finas sem surtar

Banana verde é dura que só! Dica: corta as pontas primeiro, deixa 1 minuto em água fervente (só pra amolecer a casca) e seca bem antes de fatiar. Se tiver aqueles cortadores de queijo/ovos, pode ser seu novo melhor amigo aqui.

E as sobras? Zero desperdício!

Chips amolecidos viraram:
• Farofa: tritura e mistura com farinha de mandioca
• Recheio de torta: junto com frango desfiado fica top
• Caldo verde: dá um corpo incrível se bater no liquidificador

De boteco a jantar chique: como adaptar

• Festa: monta cones de papel com os chips e etiquetinhas com os sabores
• Date night: serve num prato bonito com dip de queijo brie derretido
• Piquenique: leva num pote com sachê de sal gourmet pra temperar na hora

2 fatias de informação que ninguém te conta

1. A casca da banana verde tem 3x mais fibras que a polpa - por isso não descasca!
2. Na África Oriental, chips de banana verde são remédio caseiro pra dor de estômago. Sabia não, né?

SOS: salvando o desastre culinário

Queimou? Passou do ponto? Calma!
• Se ficaram escurinhos mas comestíveis, polvilha um pouco de açúcar pra disfarçar o amargo
• Virou uma massa? Amassa com farinha e ovo, faz bolinhos fritos
• Muito oleoso? Papel toalha + micro-ondas por 30 segundos pode ajudar

De onde veio essa ideia de chips de banana verde?

Original da África e Caribe, onde banana verde é ingrediente coringa. No Brasil, virou moda com a febre dos snacks saudáveis. Curiosidade: em Uganda chamam de "kakuro" e servem com pasta de amendoim - já experimentou essa combinação?

O que mais combina com esse sabor terroso?

• Sabores: alho torrado, cominho, pimenta rosa
• Texturas: coisas cremosas (queijos moles) ou super crocantes (sementes torradas)
• Sensação: aquele contraste do salgado com um toque cítrico - espreme um limãozinho na hora!

Confissões de quem já errou feio

Uma vez tentei acelerar o processo secando no micro-ondas... resultou num cheiro de queimado que ficou 3 dias na cozinha. Outra: usei óleo velho de outras frituras e os chips ficaram com gosto de peixe. Aprendi na marra - óleo novo sempre!

Perguntas que todo mundo faz

Pode fazer sem fritar? Sim! Assa no forno a 200°C por 15-20 min, virando na metade.
Por que minha banana fica escura? Oxidação! Mergulha as fatias em água com limão por 5 min antes do tempero.
Serve banana madura? Não recomendo - fica doce e não fica crocante.

Sabia que...

Banana verde tem amido resistente, que é tipo fibra e faz bem pro intestino? E mais: pesquisas da Unicamp mostram que o consumo regular pode ajudar a controlar o açúcar no sangue. Ou seja: petisco gostoso que faz bem - raro, né?

Viu só como a banana verde é versátil? Aqui tem mais ideias para você explorar cada canto dessa fruta incrível.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A base de tudo: biomassa caseira

Autor: pensandoaocontrario

Pra ser sincero, eu sempre comprava a biomassa pronta. Até que um dia a loja estava fechada e eu resolvi tentar. Cara, é muito mais simples do que parece, e o controle sobre a textura é total. A dica que salvou a minha foi esperar a pressão da panela sair sozinha, totalmente. Se você forçar, o vapor quente queima a banana e fica um gosto estranho. Aprendi isso na prática, claro.

Fazer em casa tem duas grandes vantagens. A primeira é o custo, que cai muito. A segunda, e mais importante, é que você pode congelar em porções pequenas, tipo em forminhas de gelo. Aí, quando for fazer um molho, um bolo ou um cookie, é só descongelar a quantia exata. Nada daquela história de abrir um pote grande e ter que usar tudo correndo. Funciona demais.

3º. Conforto puro: carne de porco com banana verde

Autor: Angela Matilde Alves

Isso aqui é comida de verdade, daquelas que a panela vai direto pra mesa e todo mundo fica quieto por uns cinco minutos, só comendo. O que eu gosto nessa receita é como a banana verde, que é bem neutra, abraça o tempero todo da carne. Ela não some, vira uma espécie de espessante natural pro caldo, que fica encorpado e grudento no arroz. Perfeito.

Já fiz com lombo e com costelinha. Com a costelinha fica mais gostoso ainda, mas também mais pesado, então vai do seu dia. Não pule a etapa de refogar bem a carne antes de acrescentar a água, esse é o segredo pra pegar aquele fundinho escuro e saboroso na panela. É pura alquimia.

4º. Refogado que engana qualquer um

Se você quer saber mais sobre banana frita, bem temperada e macia, confere aqui. Mas fala sério, a grande magia desse prato é ele ser totalmente vegetariano e ainda assim ter um corpo e uma presença que enchem o prato. A banana verde refogada fica com uma textura que lembra muito um coração de palmito, só que mais consistente. É incrível.

Fiz numa sexta-feira simples, sem planos, e virou a estrela do jantar. O truque tá em deixar as bananas cozinharem até ficarem macias, mas não desmanchando. Elas têm que manter o formato, sabe? Aí o tempero, que é basicamente cebola, alho e pimentão, gruda todo nelas. Uma dica: joga um pouco de salsinha picada no final, crua mesmo. O contraste de temperatura e sabor fica sensacional.

5º. Moqueca que engana os sentidos

Eu sempre tive curiosidade de fazer uma moqueca vegana que prestasse, porque muitas ficam aquela coisa aguada, sem graça. Essa daqui é diferente. O dendê e o leite de coco fazem seu trabalho, mas a banana verde é a protagonista. Ela dá a consistência, aquele 'body' que a moqueca precisa pra não virar só um caldo. Imagina o cheiro disso saindo da panela de barro? É um espetáculo.

Usei pimentão amarelo e vermelho pra ficar mais colorido, e confesso que fui com calma no dendê na primeira vez. Erro. Coloca a medida certa, sem medo. É ele que dá a personalidade, aquele sabor único. Fica tão bom que você nem sente falta do peixe. Combinar com um arroz branquinho soltinho é obrigatório.

6º. Farinha que abre um mundo novo

Fazer farinha em casa parece trabalho de outro século, eu sei. Mas essa é daquelas que vale a pena entender o processo, nem que seja pra você apreciar mais o produto final. O que eu mais gosto nela é o sabor suave, levemente adocicado, que não compete com os outros ingredientes. Já usei em panqueca e ficou uma delícia, bem diferente da de trigo.

E claro, é uma mão na roda pra quem precisa ou quer evitar glúten. A textura dos bolos fica um pouco mais densa, é verdade, mas nada que um fermento a mais não resolva. Se você tem alguém em casa com restrição, aprender isso é um ato de amor. E de economia também, porque essas farinhas especiais costumam custar os olhos da cara.

7º. Mingau para regular o dia

Essa é uma daquelas sabedorias da cozinha que a gente passa adiante. Banana verde in natura solta o intestino, mas cozida, ela prende. Parece mágica, mas é ciência pura do amido resistente. Por isso esse mingau é uma escolha inteligente pra quando as coisas não estão muito firmes por aqui, entende?

Fica cremoso, neutro e aceita bem qualquer acompanhamento. Gosto de fazer com canela em pau durante o cozimento e um fio de mel na hora de comer. É um café da manhã ou lanche da tarde que alimenta de verdade e acalma o estômago. Funciona tão bem que virou um coringa aqui em casa para dias mais atribulados.

8º. Sopa inusitada e reconfortante

Eu nunca tinha pensado em sopa de banana verde. Nunca mesmo. Achei que fosse ficar esquisito, mas a curiosidade falou mais alto. E que surpresa boa. A banana em cubos cozinha e fica com uma textura incrível, parecida com batata, mas com um toque único. Ela engrossa o caldo naturalmente, deixando ele aveludado.

O segredo, como bem mostram no vídeo, é caprichar no refogado inicial. Deixa a cebola e o alho dourarem bem, quase no ponto de um caramelizado. Isso dá uma base de sabor fortíssima para a sopa. Fiz sem o macarrão, só com a carne moída e a banana, e finalizei com muito cheiro-verde. Ficou tão boa que congelei porções para jantares de preguiça. Recomendo demais.

9º. Angu com alma brasileira

Isso aqui é um prato completo, daqueles que alimenta corpo e alma. A banana verde substitui o fubá e faz uma massa lisa, sedosa, que absorve todo o sabor do caldo da carne seca. Fica um negócio reconfortante, pesadinho no melhor sentido. É perfeito para um domingo chuvoso ou para receber visita com a certeza de que ninguém vai sair com fome.

Minha única dica é: não tenha pressa na hora de dessalgar a carne seca. Deixa de um dia para o outro, trocando a água umas três vezes. Carne seca muito salgada estraga o equilíbrio do prato todo. Ah, e o bacon e a calabresa que entram no tempero? Não pule. Eles são os responsáveis por aquele cheiro que atrai todo mundo pra cozinha. É impossível resistir.

10º. Tacos com tortilha de banana verde

Ver a Paola Carosella fazer isso foi um estalo na minha cabeça. A massa é super simples, só banana verde e água basicamente, e o resultado é uma tortilha super flexível, que não quebra na hora de montar o taco. E o melhor: não precisa de forno, é tudo na frigideira. Demora uns minutinhos a mais, mas é um processo terapêutico, vendo as bolinhas de massa virarem discos perfeitos.

O sabor é bem neutro, então o recheio é quem manda. Fiz com um guacamole bem ácido e um chili de feijão preto, ficou espetacular. É uma brincadeira gostosa pra fazer com mais alguém na cozinha, um monta a massa, o outro frita e todo mundo vai recheando do seu jeito. Vira uma festa.

11º. Bolo fofo para o café

Esse bolo é a prova de que não precisa ter biomassa ou farinha especial para começar a usar banana verde nas receitas doces. Ele usa a fruta cozida e amassada, direto na massa. E fica incrivelmente fofo, com umidade que dura dias. A banana verde dá uma estrutura boa, mas quase não tem sabor de banana madura, então o doce fica bem equilibrado.

Já errei feio uma vez tentando bater a banana no liquidificador com os outros ingredientes líquidos. A massa ficou pesada, elástica, uma coisa estranha. O jeito certo é amassar a banana cozida com um garfo até virar um purê grosseiro, e só depois misturar. Faz toda a diferença na textura final. A cobertura de chocolate, claro, é o que convence a criançada a experimentar algo "verde". Funciona sempre.

12º. Farofa com carne seca para churrasco

Paulistano que é paulistano ama uma farofa de banana da terra, certo? Essa versão com banana verde é uma prima mais interessante. Ela fica menos doce, o que combina melhor com a potência da carne seca. E a textura é ótima, a banana frita fica com uns pedacinhos crocantes e outros mais macios.

O que eu faço sempre é fritar a banana primeiro, até dourar bem, e tirar da panela. Aí eu frito a carne seca já dessalgada na mesma gordura, com cebola. Quando a cebola estiver transparente, jogo a banana de volta, misturo com a farinha de mandioca e desligo. A banana volta a ficar crocante com o calor residual. Ninguém merece farofa ensopada. Essa aqui seca no ponto.

13º. Biscoito salgado para matar a fome

Essa receita resolve um problema clássico: o que fazer para um lanche da tarde que seja rápido, caseiro e não seja pão com manteiga de novo? Esses biscoitos são a resposta. A massa é simples, leva polvilho, então fica bem leve e crocante por fora, macia por dentro. O queijo coalho dá aquele toque salgado e uma aroma ótimo.

Eles são pequenos, então assam rápido. Dá para fazer uma fornada em 20 minutos, do nada. Eu congelo metade da massa crua, enrolada em filme, para ter sempre à mão. Aí, num dia mais corrido, é só fatiar e assar. A criançada adora, e é bem mais saudável que biscoito de pacote. Vai por mim.

14º. Hambúrguer vegano com crosta crocante

Fazer hambúrguer vegano que não desmanche na frigideira já é meio caminho andado. Esse da banana verde tem uma liga excelente, e a dica do empanamento no fubá é genial. Fica uma crosta dourada e crocante que contrasta demais com o interior macio. O sabor é suave, bem brasileiro, diferente dos hambúrgueres de grão-de-bico ou lentilha que a gente já tá mais acostumado.

Na hora de montar, gosto de colocar alface americana bem crocante, uma fatia de tomate e uma maionese de biomassa de ervas. O pão, se for integral, fica perfeito. É um lanche honesto, saboroso, que nem parece ser "diferente". As vezes a simplicidade é o maior trunfo.

15º. Purê no liquidificador em minutos

Eu ouvi "purê de liquidificador" e pensei: deve ficar uma cola, não é possível. Mas aí tentei. E nossa, que engano. Fica liso, cremoso e muito saboroso, por causa do tempero que vai junto. É a solução para quando você esqueceu de fazer um acompanhamento e o frango já está quase pronto. Em 10 minutos você resolve.

A chave é usar as bananas bem cozidas, quase desmanchando, e o líquido (leite) bem quente. Isso ajuda a emulsionar e fica bem aerado. Já fiz com e sem o creme de leite. Com fica mais rico, obviamente, mas sem também fica muito bom. É um coringa para dias de correria que não te faz apelar para o instantâneo.

16º. Doce de banana para guardar no pote

Todo mundo já comeu doce de banana, mas com a banana verde é outra história. O sabor é mais delicado, menos enjoativo, e a textura fica incrível – nem muito mole, nem muito firme. É aquele doce que você passa no pão no café da manhã, ou come de colher à tarde, ou coloca sobre um queijo minas... as possibilidades são infinitas.

O processo é bem tranquilo, quase meditativo. Você vai cozinhando em fogo baixo, mexendo de vez em quando, e vendo o caldo engrossar até ficar no ponto. Dá para sentir pelo cheiro também, muda, fica mais caramelo. Faça um pote, guarde na geladeira e tenha um prazer caseiro à mão por uma semana. Não tem comparação com o de lata, juro.

Ufa, quanta opção, né? Acho que deu pra ver que banana verde não é só uma, são milhares de possibilidades dentro da mesma fruta. Qual dessas mais te surpreendeu? Me conta nos comentários qual você vai testar primeiro, ou se já tem uma receita favorita com ela. Adoro trocar ideias com você sobre essas descobertas da cozinha.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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