15 Receitas de Angu à Baiana Com Modos de Preparo Diversificados

Aprenda essa delícia que, apesar do nome, é tradição no Brasil inteiro.
15 Receitas de Angu à Baiana Com Modos de Preparo Diversificados
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Eu sempre tive medo de fazer angu. Aquela história de grudar no fundo da panela e formar pelotas me assustava, confesso.

Até que num curso de culinária brasileira, o professor mostrou que o segredo está na temperatura e na paciência. Quando você dissolve o flocão em água fria antes de levar ao fogo, e mexe com ritmo constante no início, o angu fica liso como seda. Aprendi que não pode ter pressa, tem que respeitar o tempo do milho.

Hoje esse angu à baiana com carne moída é meu coringa para domingos à noite. A Daiane adora quando faço, diz que lembra a comida da família dela no litoral. E eu confesso, nada melhor que ver todo mundo repetindo o prato.

Se você quer conquistar a família com um prato que parece complexo mas é mais simples do que imagina, essa receita de angu à baiana vai te surpreender. É puro conforto na panela.

Receita de Angu à Baiana Com Carne Moída: Saiba Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para o angu:

Para a carne moída:

Essa receita é daquelas que não exige ingredientes sofisticados. Com menos de R$ 50 você faz um prato que alimenta a família toda. A Daiane sempre brinca que é nossa refeição "custo-benefício" dos domingos.

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Informação Nutricional

Porção: 350g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 42.5g 15%
   Fibra Dietética 5.8g 21%
   Açúcares 8.2g 16%
Proteínas 28.6g 57%
Gorduras Totais 21.3g 38%
   Saturadas 5.8g 26%
   Trans 0.2g -
Colesterol 75mg 25%
Sódio 980mg 41%
Potássio 890mg 19%
Ferro 3.2mg 23%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: 5.8g por porção
  • Alto em Proteína: 28.6g por porção
  • Rico em Ferro: 23% do VD
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos do milho

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza sal para hipertensos
  • Gordura moderada – Use carne magra para reduzir
  • Insight: Combinação completa de proteínas e carboidratos, ideal para refeições principais
  • Contém glúten (verificar flocão de milho específico)

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Para o Angu:

  1. Primeiro, dissolva o flocão de milho em água fria. Essa parte é importante, viu? Se jogar direto na água quente, forma aqueles gruminhos que ninguém merece.
  2. Numa panela grande, aqueça as 4 colheres de óleo. Quando estiver bem quente, adicione a mistura de flocão dissolvido e o sal.
  3. Assim que começar a ferver, abaixe o fogo. Deixe cozinhar por uns 30 minutos, mexendo de vez em quando com uma colher de pau. Cuidado para não grudar no fundo, isso já me aconteceu uma vez e foi triste.
  4. Dica: O angu no ponto certo desgruda da panela. Se ainda estiver muito mole, deixa mais uns minutinhos.

Para a carne moída:

  1. Enquanto o angu cozinha, pegue outra panela e aqueça um fio de óleo. Refogue o tempero misto com a cebola até ficarem douradinhos. O cheiro já fica incrível nessa parte.
  2. Junte o alho picado e mexa por um minuto antes de acrescentar a carne moída. Refogue bem, separando os pedacinhos com a colher.
  3. Quando a carne estiver bem dourada, adicione os tomates picados e o pimentão. Deixe cozinhar até os tomates começarem a desmanchar, sabe?
  4. Coloque o molho de tomate e deixe ferver por uns 3 minutos. Finalize com bastante cebolinha e salsinha picadas.

Montagem:

  1. Sirva o angu ainda quente num prato fundo e cubra com a carne moída. Eu gosto de fazer uma camada generosa de angu primeiro.
  2. Se quiser dar um toque extra, espalhe mais cebolinha por cima. Fica lindo e ainda mais saboroso.

Eu nunca imaginei que me tornaria fã de angu, mas essa receita mudou completamente minha visão. O que era um medo virou um prato que faço quase todo mês. A Daiane até pede especificamente quando quer uma comida que lembre a infância dela.

O segredo mesmo está em não ter pressa com o angu e refogar bem a carne. Já tentou fazer angu antes? Como foi sua experiência? Conta aqui nos comentários, gosto de ter uma boa conversa sobre essas receitas que parecem simples mas têm seus truques.

Quanto custa em calorias esse prato?

Uma porção generosa desse angu à baiana com carne moída fica em torno de 485 kcal conforme nossa tabela nutricional completa. Se quiser reduzir, troque o óleo por azeite (menos quantidade) e use carne moída magra. Mas sério, vale cada caloria!

Guarda bem? Dá pra congelar?

Na geladeira, dura até 3 dias (mas duvido que sobre). O angu pode ficar meio seco – pra ressuscitar, coloca um pouquinho de água e esquenta no fogo baixo mexendo. Congelado? Separa em potinhos: carne 2 meses, angu 1 mês (descongela na panela com um fio de água).

Tá sem algum ingrediente? Bora improvisar!

- Flocão de milho: dá pra usar fubá (fica mais denso, mas funciona)
- Molho de tomate: 2 colheres de extrato dissolvidas em água quente
- Pimentão: pimenta calabresa em pó (bem menos, hein!)
- Carne moída: frango desfiado fica TOP também

Truque secreto que minha avó me ensinou

Quando for fazer o angu, dissolve o flocão em água FRIAA. Sério! Se jogar direto na água fervendo, forma grumos. E na hora de mexer, usa colher de pau – metal pode grudar e ficar aquele caos.

"Meu angu virou tijolo!" – erros que todo mundo comete

- Fogo alto no angu = queima fácil e gruda no fundo
- Mexer pouco = fica com pedaços duros
- Refogar a carne com água = vira ensopado sem sabor
- Esquecer de tampar a panela da carne = spray de gordura pela cozinha (já aconteceu aqui, a Daiane quase me matou)

Versões pra todo mundo comer

- Low carb: troca o flocão por couve-flor cozida e espremida
- Vegano: carne de soja + óleo de coco no lugar do óleo
- Sem glúten: flocão de milho já é safe, só conferir o tempero
- Proteico: coloca ovos cozidos picados por cima (bomba!)

O que serve junto? Aqui vai o combo perfeito

- Uma farofinha de bacon (clássico)
- Vinagrete de cebola roxa pra cortar a gordura
- Cerveja gelada (ou guaraná pra quem é como eu)
- Banana à milanesa do lado = upgrade nordestino

Quer surpreender? Faz assim...

- Angu cremoso: mistura requeijão no final
- Picante: joga uma pimenta malagueta na carne
- Crocante: gratina com queijo coalho por cima
- Fit: espinafre refogado misturado no angu

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Refogar a carne até ficar soltinha é onde a galera mais erra. Dica: deixa a carne em temperatura ambiente antes de cozinhar (não pode estar gelada!) e NÃO mexe muito no início – deixa dourar de um lado antes de virar. Paciência é a chave!

Sobrou? Transforma!

- Angu frio vira polenta: corta em fatias e grelha
- Carne moída vira recheio de panqueca ou torta
- Talos de salsinha e cebolinha? Pica e congela pra sopas
- Pimentão murcho? Assa e bate com azeite pra virar pasta

Modo chef de cozinha (com um detalhe só)

Na hora de servir, faz um "risquinho" de azeite aromatizado (aquele com alho e alecrim) por cima do angu. Custa 2 reais a mais e parece prato de restaurante caro. Juro!

Coisas que ninguém te conta sobre essa receita

1) O angu era comida de escravos no Brasil colonial – hoje é patrimônio!
2) Se bater no liquidificador (sim, depois de pronto), vira uma base incrível para sopas cremosas. Testa e me conta!

De onde veio esse prato?

O angu é herança africana, mas a versão baiana ganhou o tempero brasileiro. A carne moída foi adaptação moderna – originalmente levava pedaços de carne seca ou charque. Hoje é comfort food nacional!

Perguntas que sempre me fazem

- "Pode fazer só o angu?" Pode, mas fica triste...
- "Por que meu angu tá aguado?" Ou cozinhou pouco ou usou água demais
- "Dá pra fazer na Airfryer?" Só a carne, o angu precisa de panela mesmo
- "Posso usar manteiga?" Pode, mas o sabor muda bastante

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta:
- Um toque de canela no angu (sim, sério!)
- Um café forte depois (cortina perfeita)
- Um filme de comédia romântica enquanto come (combina com o clima aconchegante)

Já errei feio, já errei rude

Uma vez coloquei 3x mais sal sem querer. Salvei lavando a carne moída (sim, lavando!) e refoguei de novo com novos temperos. A Daiane riu tanto que até tirou foto. Moral da história: mede o sal na mão antes, não direto no pote!

Se TUDO der errado...

- Angu virou cola? Mistura farinha de mandioca até dar ponto
- Carne ficou borrachuda? Bate no liquidificador com um pouco de água e vira "patê" pra passar no pão
- Queimou o fundo? Troca de panela e finge que foi proposital (chama de "fumé")

Sabia que...

Na Bahia, tem gente que come angu no café da manhã com ovos mexidos! E tem uma versão doce com leite condensado (eu acho estranho, mas respeito). Ah, e o segredo do tempero baiano é deixar refogar BEM devagar – pressa é inimiga do sabor!

Depois que pega o jeito do angu, essas variações vão te surpreender

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Suã: quando queremos algo diferente

Autor: Uma opção diferenciada e que fica uma delícia!

Confesso que suã nunca foi minha primeira opção na açougue, sempre achei que daria muito trabalho. Mas essa receita me mostrou como é prático quando você sabe preparar direito. A carne fica tão macia que quase desfia sozinha, e o sabor combina perfeitamente com a cremosidade do angu.

O segredo está no cozimento lento, não adianta ter pressa. Quando tentei acelerar o processo na primeira vez, ficou dura como sola de sapato. Agora sempre deixo no fogo baixo por pelo menos uma hora e meia, vale cada minuto de espera.

3º. Miúdos: economia sem perder sabor

Autor: Cozinhe com a Dani

Eu era daqueles que torcia o nariz para miúdos, até entender que o problema era eu não saber temperar direito. A técnica da panela de pressão por 30 minutos transforma completamente a textura, fica incrivelmente macio. E o caldo que sobra? Não joga fora, usa para cozinhar o angu que fica com um sabor profundamente carnudo.

Dica importante: lava bem os miúdos em água corrente antes de cozinhar, tira aquele cheiro forte que às vezes afasta as pessoas. Faz toda diferença no resultado final.

4º. Costela que derrete na boca

Essa combinação é daquelas que todo mundo lembra depois de provar. A costela precisa de tempo para ficar no ponto, eu gosto de deixar umas 3 horas no fogo bem baixo, até a carne começar a se desprender do osso sozinha. Quando acerta o ponto, nem precisa faca para cortar.

Já serví para uns amigos que vierem em casa e todo mundo ficou impressionado como um prato tão simples pode ter tanto sabor. É daqueles que rende elogios por uma semana.

5º. Miúdos de porco: o desperdício zero

Diferente do que todo mundo pensa, miúdos de porco não são difíceis de trabalhar. O segredo está no pré-cozimento e na temperança certa. Fica tão saboroso que às vezes prefiro até à carne convencional, e o bolso agradece bastante.

Uma coisa que aprendi: sempre compre miúdos frescos, nunca congelados. A textura fica completamente diferente, mais firme e saborosa. Vale a pena perguntar no açougue se tem chegado no dia.

6º. Costelinha: dupla infalível

Carne moída E costelinha? Parece exagero até você experimentar. A costelinha dá aquela profundidade de sabor que a carne moída sozinha não consegue, e a gordura dela ajuda a deixar todo o molho mais cremoso. É uma daquelas combinações que explica por que a comida baiana é tão especial.

Recomendo marinar a costelinha algumas horas antes com limão e alho, quebra um pouco a gordura e deixa ainda mais saborosa. Não precisa nada complicado, mas faz diferença.

7º. Miúdos de frango: para quem está começando

Se você tem receio de trabalhar com miúdos, começa por esses aqui. São mais suaves no sabor e mais fáceis de acertar o ponto. Ficam perfeitos para quem está querendo experimentar algo diferente sem medo de errar.

Cozinha rapidinho também, uns 20 minutos já estão no ponto. E o melhor: são baratíssimos. Dá para fazer um prato para quatro pessoas gastando quase nada.

8º. Bofe: o coração do mattero

Essa é para os corajosos, bofe tem um sabor bem característico que divide opiniões. Mas quando bem preparado, fica uma delícia. A textura é diferente de tudo, meio esponjosa mas num bom sentido, se é que isso faz sentido.

Recomendo para quem já está familiarizado com miúdos e quer experimentar algo novo. É daqueles sabores que ou você ama ou você odeia, não tem meio termo.

9º. Pé de galinha: tradição pura

Essa receita me transportou direto para a casa da minha avó. Pé de galinha era um clássico que ela sempre fazia nos domingos, e eu nem valorizava na época. Hoje entendo o porquê desse prato ter sobrevivido gerações, o caldo fica incrivelmente saboroso e gelatinoso.

Demora para cozinhar? Demora. Vale a pena? Cada minuto. É daqueles pratos que não dá para fazer com pressa, tem que respeitar o tempo da panela.

10º. Linguiça: o sabor que todo mundo ama

Linguiça é sempre uma aposta segura, difícil errar. Mas o que mais gosto nessa receita é como o molho aproveita a gordura que solta da linguiça para criar uma base saborosa para o angu. Fica aquele gosto defumado que combina perfeitamente com o milho.

Prefiro linguiça toscana para essa receita, mas já fiz com calabresa também e fica ótimo. Depende do que você tem na geladeira mesmo.

11º. Frutos do mar: para impressionar

Quem diria que angu com frutos do mar ficaria tão bem? A cremosidade do milho combina perfeitamente com o sabor do mar. Fica sofisticado sem perder a essência caseira, perfeito para quando queremos impressionar sem complicação.

Usei camarão e lula na vez que fiz, mas acho que mexilhões também funcionariam bem. Só cuidado para não cozinhar demais os frutos do mar, senão ficam borrachudos.

12º. Moda mineira: o conforto em forma de comida

Os mineiros sabem das coisas quando o assunto é comida reconfortante. Essa versão é um pouco diferente da baiana tradicional, o angu fica mais consistente, quase dando para cortar em pedaços. E o molho é mais encorpado, cheio de personalidade.

Perfeito para dias frios, daqueles que você quer algo que aquente por dentro. Serve com uma couve refogada na hora que fica divino.

13º. Bacon: porque bacon sempre ajuda

Vamos combinar que bacon melhora quase tudo na vida, né? Nessa receita ele dá uma crocância e sabor defumado que contrasta perfeitamente com a suavidade do angu. E a gordura que solta serve como base para o molho, então não desperdiça nada.

Dica: doure bem o bacon antes de adicionar os outros ingredientes, isso realça o sabor. E não jogue fora a gordura, é ouro líquido para temperar o angu.

14º. Bisteca: suculência garantida

Bisteca foi uma das primeiras carnes que aprendi a fazer com angu, e até hoje é uma das minhas preferidas. Quando bem temperada e grelhada no ponto certo, fica suculenta por dentro e crocante por fora. O contraste com o angu cremoso é simplesmente perfeito.

Gosto de fazer a bisteca na churrasqueira para dar aquele gosto defumado, mas na frigideira antiaderente também fica ótimo. O importante é não cozinhar demais para não secar.

15º. Frango: o coringa da cozinha

Frango é sempre uma opção segura, todo mundo gosta, é barato e fácil de preparar. Essa receita em particular me surpreendeu pelo tempero, que é simples mas muito eficiente. O frango fica tão suculento que quase não precisa de faca para desfiar.

Uso sempre coxa e sobrecoxa porque têm mais sabor, mas peito também funciona se você preferir. Só cuidado para não secar, frango cozido demais perde toda a graça.

Qual delas você vai experimentar antes? Tem opção para todos os gostos e bolsos, desde as mais econômicas até as mais elaboradas. Quando preparar alguma, corre aqui e conta nos comentários como ficou, é um prazer dividir esses aprendizados culinários.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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