19 Receitas de Comida Japonesa Típica de Todos os Tipos

Prepare em uma noite especial e sinta-se do outro lado do mundo.
19 Receitas de Comida Japonesa Típica de Todos os Tipos
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A primeira vez que comi um karê raisu de verdade foi num restaurante pequeno em São Paulo, e fiquei intrigado com aquele sabor tão diferente de um curry comum. Anos depois, num curso de cozinha internacional, o chef explicou a técnica japonesa do *ruxu*, que é refogar os vegetais e a proteína separadamente antes de unir tudo no molho. Foi o que faltava nas minhas tentativas caseiras, que sempre ficavam com um gosto meio apagado.

Essa receita de comida japonesa típica do karê raisu é o resultado de muito ajuste. O segredo, além da técnica, está no tablete de karê japonês de qualidade, ele tem um equilíbrio de especiarias único. E não pule o óleo de gergelim no final, ele dá aquele toque de aroma que eleva o prato todo, sério.

Fazer esse prato em casa é uma experiência divertida, parece que você está montando um quebra-cabeça de sabores. O passo a passo abaixo parece longo, mas é bem tranquilo de seguir. Depois de provar o seu, volta aqui e me diz se não dá vontade de fazer todo semana, pelo menos comigo é assim.

Kare rice: uma das melhores receitas de comida japonesa

Rendimento
3 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 17 marcados

Para o frango:

Para o refogado e o cozimento:

Pode parecer muita coisa, mas é tudo bem simples de achar. O tablete de karê geralmente tem na parte de comida asiática do mercado. Se não encontrar o konsome, um caldo de legumes em cubo resolve, mas o sabor muda um pouquinho, só pra avisar.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 350g (1/3 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 42.5g 14%
   Fibra Dietética 5.2g 19%
   Açúcares 8.3g 17%
Proteínas 22.8g 46%
Gorduras Totais 24.6g 31%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 1,150mg 50%
Potássio 780mg 17%
Ferro 2.8mg 16%
Vitamina A 650µg 72%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: Ideal para recuperação muscular
  • Alto em Fibras: Auxilia na digestão
  • Rico em Vitamina A: Da cenoura e pimentão
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza tabletes para hipertensos
  • Tabletes de karê podem conter glúten – verifique o rótulo
  • Insight: Rico em betacaroteno (cenoura) para saúde da pele e visão

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando tudo:

  1. Começa temperando o frango. Coloca os cubinhos numa tigela e joga o sal, a pimenta, o curry em pó e o cominho. Mistura bem com as mãos mesmo, pra garantir que cada pedacinho fique com o gosto. Reserva. Isso aqui já dá um cheiro bom, né?
  2. Agora parte pros legumes. Pega a cenoura, descasca e corta em cubos não muito grandes. Reserva numa vasilha. Pela a batata, corta em cubos do mesmo tamanho e joga numa tigela com água. Isso evita ela ficar escura e grudenta, um truque simples que funciona.
  3. Pela a cebola e corta ela ao meio. Uma metade você vai picar bem fininho e reservar. A outra metade, corta em dois pedaços grandes. Pega esses pedaços grandes e os 2 dentes de alho e joga num processador ou liquidificador. Trita até formar uma pasta. Se não tiver processador, pica o máximo que conseguir, quase até virar uma papa.

Cozinhando em duas frentes:

  1. Refoga o frango: Numa panela média, esquenta um fio de óleo vegetal em fogo médio. Joga a pasta de cebola e alho e refoga até ficar douradinha e perfumando a cozinha toda. Cuidado pra não queimar. Aí, adiciona um fio generoso de óleo de gergelim e joga o frango temperado. Mexe de vez em quando até o frango ficar dourado por todos os lados. Tira do fogo e deixa ali na panela mesmo.
  2. Cozinha os legumes: Enquanto isso, pega outra panela (pode ser uma mais funda) e coloca a cenoura em cubos, a batata escorrida e os 500ml de água. Adiciona a meia colher de chá de konsome e liga o fogo alto. Deixa cozinhar até a cenoura e a batata ficarem macias, mas ainda firmes. Espeta com um garfo pra testar. Isso leva uns 10 a 15 minutos.
  3. Junta tudo: Quando os legumes estiverem no ponto, abaixa o fogo pra médio-baixo. Adiciona na panela dos legumes o frango dourado (com todo aquele refogado que ficou na panela), a cebola que você picou fininha e o pimentão em tiras. Mexe com cuidado pra não quebrar a batata.

Finalizando o karê:

  1. Agora vem a magia. Quebra os 2 cubos e meio de tablete de karê e adiciona na panela. Joga também a colher de sopa de molho de tomate e a colher de chá de molho inglês. Mexe bem, até o tablete começar a dissolver completamente.
  2. Deixa cozinhar em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por uns 5 a 10 minutos. Você vai ver o caldo começar a engrossar e ficar com aquele aspecto cremoso característico. É isso. O molho vai grudar levemente nos legumes e no frango.

Uma dica de ouro: prova o caldo depois que engrossar. Às vezes o tablete já tem sal suficiente, mas se você achar que precisa, ajusta nessa hora. Eu quase nunca preciso.

Serve esse karê raisu bem quentinho direto da panela, sobre uma boa cama de arroz branco soltinho. O contraste do arroz com o molho espesso é a melhor parte. Dá até pra fazer um ovo frito por cima se quiser ir além, fica incrível.

Parece trabalhoso, mas quando você pega o jeito, faz quase no automático. E o cheiro que fica na casa é outro nível, daqueles que atrai todo mundo pra cozinha. Me fala aí depois se você curtiu e se fez algum ajuste no tempero. Eu adoro testar versões diferentes, então qualquer ideia é bem-vinda nos comentários.

Quanto tempo dura? Dica bônus: o sabor melhora!

O kare rice dura até 3 dias na geladeira, mas eu juro que no segundo dia fica ainda mais gostoso - os sabores se casam melhor. Se quiser congelar, dura 1 mês tranquilo. Dica da Daiane: separa em porções individuais antes de congelar, aí é só esquentar quando bater aquela fome de madrugada (sim, já fizemos isso).

Tá de dieta? Vem cá...

Cada porção tem cerca de 485 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Quer reduzir? Troca a batata por abóbora kabotiá (fica incrível) e usa peito de frango sem pele. Ainda assim vai estar tão gostoso que você vai querer lamber o prato - eu avisei!

Sem tablete de karê? Sem crise!

Se não achou o tablete (já aconteceu comigo no mercado da esquina), faz assim: 2 colheres de curry em pó + 1 colher de farinha de trigo + 1 cubo de caldo de galinha. Não fica igual, mas salva o jantar! Outras trocas: óleo de gergelim por azeite (perde um pouco o aroma, mas ok) e molho inglês por shoyu light.

Os 3 pecados capitais do kare rice

1) Cortar os vegetais muito grandes - eles precisam cozinhar rápido junto com o frango. 2) Deixar o fogo alto quando colocar o tablete - queima fácil e fica amargo. 3) Mexer demais depois de engrossar - deixa o caldo grudento. Já cometi todos, aprendi na marra!

Truque secreto do restaurante

Adiciona 1 colher de café de mel quando estiver engrossando o caldo. Parece estranho, mas dá um brilho e um equilíbrio nos sabores que vai fazer você parecer um chef japonês. A Daiane duvidou quando eu fiz, mas depois pediu pra eu sempre colocar!

Para todo mundo comer feliz

Vegano? Troca o frango por shitake e o konsome por caldo de legumes. Low carb? Usa couve-flor no lugar da batata. Sem glúten? Verifica se o tablete de karê não tem trigo (algumas marcas têm). Proteico? Dobra a quantidade de frango e adiciona ovos cozidos no final.

O que serve junto? Dica polêmica...

Clássico é com arroz branco, mas experimenta com: 1) Arroz de alho poró (bomba!), 2) Purê de maçã (sim, sério - o doce combina demais), 3) Macarrão udon (vira uma mistura japonesa-italiana que é pecado ser tão boa). Bebida? Chá verde gelado ou uma cerveja pilsen bem gelada.

O ponto perfeito dos vegetais

Aqui que muita gente erra: os vegetais devem estar al dente, não moles! Quando espetar o garfo na batata, deve entrar com resistência. Uma vez deixei cozinhar demais enquanto respondia mensagens e virei uma sopa de curry - tristeza pura.

Quer surpreender? Faz assim...

1) Versão apimentada: coloca 1 pimenta dedo-de-moça junto no refogado. 2) Karê hamburguer: usa o molho sobre um hambúrguer de carne. 3) Karê pizza: substitui o molho de tomate pelo karê e cobre com queijo muçarela. Sim, é tão bom quanto parece.

Modo "conta no vermelho"

Usa sobrecoxa ao invés de peito (fica mais suculento e barato), compra os vegetais da época e, se precisar, reduz a quantidade de frango pela metade e coloca mais batata. O sabor ainda fica top! Ah, e o pimentão pode ser congelado quando tá em promoção.

Para impressionar alguém especial

Finaliza com gergelim torrado, cebolinha picada fininha e um fiozinho de óleo de gergelim preto (esse aqui é o segredo dos restaurantes chiques). Serve numa tigela funda de cerâmica com o arroz moldado com forminha redonda - parece bobo, mas faz diferença!

Sobrou? Transforma!

1) Recheio de pastel: embrulha na massa e frita. 2) Sopa: acrescenta mais água e caldo. 3) Omelete: mistura os restos com ovos batidos. A Daiane inventou de colocar no pão de forma e fazer sanduíche grelhado - virou hit aqui em casa!

2 coisas que ninguém te conta

1) O karê japonês veio da Índia via Inglaterra - sério, os ingleses adaptaram o curry indiano e levaram pro Japão! 2) O tablete tem maçã e mel na composição - por isso fica mais doce que o curry indiano. Sabia não, né?

História de boteco

O kare rice chegou no Japão no século 19 através da marinha britânica, mas só ficou popular depois da Segunda Guerra. Os japoneses adaptaram o sabor pra ficar mais suave e adicionaram o hábito de servir com arroz - e assim nasceu um clássico que até hoje aquece corações (e estômagos) no inverno.

Se tudo der errado...

Queimou o fundo? Passa pra outra panela sem mexer o que tá em cima. Ficou muito líquido? Dissolve 1 colher de maisena em água fria e mistura. Sem sal? Shoyu resolve. Ficou muito forte? Adiciona um pouco de leite de coco. Já salvei um jantar inteiro assim quando distraí conversando e quase queimo tudo!

O que mais combina com esse sabor?

Experimenta servir com: picles de gengibre (corta a gordura), banana passa (sim, de verdade!), castanha de caju torrada (dá crocância) ou até uvas passas (os japoneses adoram essa combinação doce-salgado). Parece esquisito, mas cada garfada vira uma surpresa!

Confissões de quem já errou muito

Uma vez esqueci a batata de molho por 2 horas e ficou toda mole - desastre. Outra vez usei tablete a mais e ficou tão forte que até a Daiane, que ama curry, não conseguiu comer. Moral da história: respeitem as medidas, gente! Ah, e nunca, nunca substituam o óleo de gergelim por óleo de soja - o sabor fica totalmente diferente (e não no bom sentido).

Sabia que...

No Japão existe até máquina de vender kare rice pronto em lata? E tem disputa entre as regiões sobre quem faz o melhor - os de Yokohama são mais doces, os de Osaka mais picantes. Aqui em casa a disputa é entre eu e a Daiane sobre quem deixa no ponto perfeito (óbvio que sou eu, mas ela discorda).

Agora que você já pegou o jeito do karê raisu, que tal se aventurar por outros sabores clássicos do Japão?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Gohan: a base de tudo

autor: Cozinha Técnica

Parece bobeira, mas fazer um arroz japonês no ponto certo é a primeira barreira para qualquer prato autêntico. O erro que mais cometi no começo era usar a panela errada, aquelas fundas demais não distribuem o calor igual. A dica das panelas ideais que ele dá no vídeo é ouro.

Ah, e sobre o arroz para sushi, é sério. A textura é diferente, grão mais curto e que gruda na medida certa. Eu gosto de comer com um fio de shoyu, mas só depois de pronto, nada de temperar na panela. Isso é gosto pessoal, claro.

3º. Ramen: o projeto de fim de semana

autor: Nhac GNT

Se você tem um dia livre e quer uma experiência culinária completa, bora de ramen. Não vou mentir, dá trabalho, mas a recompensa é absurda. O caldo é a alma do negócio, e exige paciência.

A última vez que fiz, o óleo de gergelim no final fez milagres. Esquenta ele um pouquinho só, até soltar aquele aroma, e pinga por cima da tigela na hora de servir. É o cheiro que fecha o prato, não pula essa etapa.

4º. Sushi: começando pelo clássico

Todo mundo quer fazer sushi em casa, mas a maioria desiste na hora de enrolar. O que ninguém conta é que o problema quase nunca é a técnica, e sim o arroz. Se ele não estiver no ponto de umidade e temperatura certos, a alga nori fica mole ou o conjunto desmancha.

O vídeo mostra duas opções boas para começar. Pega o salmão bem fresco, e não tenha medo de molhar as mãos com água e vinagre pra manipular o arroz, gruda menos. O modo de preparo fica mais natural assim.

5º. Sashimi: a arte da faca afiada

Diferente do que parece, sashimi não é só fatiar peixe cru. O corte faz uma diferença enorme na textura na boca. Esse vídeo é fantástico porque a autora explica pra que serve cada parte da posta de salmão, algo que raramente se vê.

Um insight que mudou tudo para mim: a faca precisa estar gelada. Eu coloco a minha no congelador por 10 minutos antes de usar. O corte fica mais limpo e o peixe não "esmaga". Parece detalhe, mas faz parte daquela preparação meticulosa que define os pratos típicos.

6º. Guioza: perfeita para congelar

Essa aqui é a receita coringa para quem tem preguiça de cozinhar durante a semana. Eu faço uma fornada enorme e congelo. O sabor da carne suína e bovina juntas é único, bem temperadinho.

Fazer no vapor é a opção mais saudável, mas confesso que gosto de dar uma douradinha rápida na frigideira antes de colocar a água para o vapor. Fica com uma base crocante incrível. E o molho shoyu para acompanhar? Um clássico que sempre dá um up.

7º. Tempura: a crocância que desafia

O segredo de um bom tempura está na temperatura do óleo e na massa, que deve ficar com aquela camada fina e rendada. Se ficar grossa e uniforme, já era. Aprendi que a massa deve estar bem gelada, quase com pedrinhas de gelo, e você mexe o mínimo possível, só até incorporar, nem pense em bater.

Com camarão e legumes fica uma maravilha. É daqueles pratos que enriquecem qualquer refeição, parece simples mas tem seu charme técnico.

8º. Onigiri: o lanche prático dos animes

Já viu aqueles triangulares perfeitos nos desenhos e achou impossível? É mais fácil do que parece. A chave é usar o arroz ainda morno e ter um pote com água salgada do lado para umedecer as mãos enquanto modela.

A combinação de salmão grelhado com furikake de peixe é sensacional. O bolinho fica com um aspecto lindo e um sabor que vai muito além de um simples bolinho de arroz. Dá pra usar outros peixes também, mas o salmão é um campeão.

9º. Hot Rolls: a paixão nacional

Quem resiste a um sushi quentinho, crocante e cremoso por dentro? O diferencial aqui, além do empanado e frito, é o cream cheese que dá aquela cremosidade que todo mundo ama. O vídeo é super didático pra dividir as etapas.

Minha dica é sobre a fritura: o óleo precisa estar bem quente, senão o rolinho absorve gordura e fica pesado. E depois de frito, deixa escorrer bem em papel toalha. Faz toda a diferença na hora de comer.

10º. Uramaki: meu favorito pessoal

Pra ser sincero, acho o uramaki mais gostoso que o sushi tradicional. A alga por dentro protege o sabor e o gergelim por fora dá uma crocância e aroma incríveis. Esse vídeo ensina três clássicos: Filadélfia, Califórnia e o potinho de salmão.

Não esqueça de temperar bem o arroz com vinagre, açúcar e sal, é isso que dá vida ao prato. E servir com wasabi de boa qualidade, aquele em pasta, não o em pó que arde sem graça. É um ritual.

11º. Gyudon: a simplicidade das ruas de Tóquio

Esse é aquele prato que você faz em 20 minutos e parece que viajou. A combinação de alcatra fininha, cebola caramelizada no molho de saquê, mirin e shoyu é viciante. O hondashi, aquele caldo em pó de peixe, é o segredo que dá profundidade.

Faço muito para um jantar rápido. A dica é fatiar a carne bem fininha e congelada por um tempinho, fica mais fácil. É um dos pratos mais reconhecidos da gastronomia japonesa do dia a dia.

12º. Sukiyaki: o aconchego na panela

Diferente do yakissoba, o sukiyaki é mais um cozido, daqueles que se come direto da panela no meio da mesa. A carne precisa ser bem fininha, quase transparente, e o molho tradicional, doce e salgado, é o que une tudo.

É uma receitinha perfeita para partilhar. Aprender a fazer o molho caseiro, como o autor ensina, muda completamente o jogo comparado aos de mercado. O tofu absorve tudo e fica uma delícia.

13º. Manju: a delicadeza em forma de doce

Provar que os japoneses também são mestres em doces. O manju é uma prova disso. O recheio de feijão azuki tem um sabor único, nem muito doce, com um toque terroso. Cozinhar o broto do feijão direito é crucial.

A massa de farinha de trigo precisa ficar na consistência ideal, nem muito mole, nem dura. É um processo delicado, mas relaxante. Faz pouco, porque é bem consistente, um pedacinho já satisfaz.

14º. Mochi: a textura que desafia

Essa sobremesa é uma experiência. A textura elástica e macia vem de um tipo específico de arroz glutinoso, que você não encontra no pacote comum do supermercado. É ele que dá a liga.

Cozinhar no vapor é o método tradicional e exige paciência. Usar água doce e pura é importante. Pode parecer trabalho, mas a primeira mordida naquela massa suave e levemente adocicada justifica tudo. É diferente de tudo.

15º. Tonkatsu: o empanado que é puro conforto

Às vezes você só quer uma comida simples, gostosa e que encha o olho. O tonkatsu entrega isso. O segredo está no empanado duplo (farinha, ovo, farinha panko) que fica super crocante, e no molho específico, mais espesso e frutado que o shoyu puro.

A carne de porco fica suculenta por dentro. É um prato que contempla uma refeição completa, fácil de fazer e que sempre agrada. Perfeito para quando a fome está brava.

16º. Okonomiyaki: a panqueca livre

O nome é difícil, mas a ideia é fácil: uma panqueca salgada onde você coloca o que quiser ("okonomi" significa "do seu gosto"). A versão com barriga de porco é um espetáculo de sabor e a maionese e o molho especial por cima criam uma cremosidade ácida e doce ao mesmo tempo.

É um daqueles nomes de comida japonesa diferentes, mas muito presente em restaurantes. Fica incrível. Não tenha medo de experimentar.

17º. Takoyaki: a diversão em forma de bolinho

Você vai precisar da assadeira especial com buraquinhos redondos, não tem jeito. Mas é um investimento que vale pela diversão. O tradicional é com polvo, mas a dica da autora é genial: comece com bacon ou camarão se achar polvo difícil.

Fica muito gostoso de qualquer jeito. Eu particularmente adoro no lanche da tarde, mas ele brilha mesmo como petisco em encontros. Pode usar outros ingredientes, a massa é bem versátil.

18º. Yakiniku: o churrasco japonês

Quem disse que não tem churrasco no Japão? O yakiniku é a prova contrária. A graça está nos cortes finos, com aquela gordura entremeada que derrete na grelha, e nos molhos para mergulhar.

Eles usam muitos vegetais junto, então fica uma refeição equilibrada. A cozinha japonesa é surpreendente mesmo, vai muito além do peixe cru. É uma experiência diferente para seu bem-estar e para impressionar na churrasqueira.

19º. Missoshiro: o abraço em forma de sopa

Essa sopa é a cara do conforto. Simples, rápida e cheia de umami. O segredo está no hondashi, que dá o sabor de fundo, e na pasta de missô, que você nunca deve ferver, senão perde as propriedades boas e o sabor fica mais agressivo.

Dissolva o missô em um pouco do caldo quente fora do fogo, e só então misture à panela. O tofu macio completa. É ideal para a saúde e para esquentar os dias frios, ou até como uma entrada leve. Prato fácil que sempre cai bem.

Ufa, deu pra ver que tem opção para todos os gostos e ocasiões, né? Do projeto de fim de semana ao jantar rápido. Me conta nos comentários, qual dessas receitas típicas você tem mais curiosidade de tentar? Ou se já fez alguma, como foi sua experiência? Adoro saber os resultados de vocês!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

Clementina Fernanda
0 Clementina Fernanda
Preciso de aprender a cozinhar comida japonês
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