Uma fatia de bolo inglês com aquela manteiga derretendo em cima, né? Mas a caixinha do mercado sempre acaba rápido e o preço às vezes faz a gente pensar duas vezes. Resolvi acabar com essa dor de cabeça na fonte.
Depois de muita pesquisa e testes baseados em técnicas que aprendi na confeitaria, cheguei na versão caseira perfeita do bolo pullman. O pulo do gato aqui tá na manteiga de boa qualidade, em temperatura ambiente, e nas raspas de laranja fresca. Elas dão um aroma que embala a cozinha inteira, sério. Bater os ovos e o açúcar até ficar bem claro e fofo é essencial para a textura leve que a gente quer.
Quando tirei a primeira fornada do forno aqui no apartamento, o cheiro era tão bom que até o Titan, que normalmente ignora o forno, veio farejar. O resultado é um bolo macio, úmido e com aquele sabor clássico que lembra infância. Fazer o seu em casa é uma experiência que vale cada minuto. A receita completa, com todas as medidas certinhas, tá logo abaixo pra você testar.
Receita de bolo pullman tradicional: Saiba Como Fazer
Rendimento
10 porções
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml
Ingredientes
0 de 10 marcados
Para a massa do bolo pullman:
Para preparar a assadeira:
As medidas em gramas são uma sugestão pra quem tem balança e quer mais precisão. Se não tiver, fica tranquilo, a de xícara funciona super bem. O importante mesmo é a manteiga estar macia e os ovos em temperatura ambiente, isso faz uma diferença que você sente no resultado.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 85g (1/10 da receita)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
265 kcal
13%
Carboidratos Totais
35.8g
12%
Fibra Dietética
1.2g
5%
Açúcares
18.5g
37%
Proteínas
4.1g
8%
Gorduras Totais
11.8g
15%
Saturadas
7.1g
32%
Trans
0.4g
-
Colesterol
55mg
18%
Sódio
85mg
4%
Cálcio
25mg
2%
Ferro
1.2mg
7%
Vitamina C
8mg
18%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos)
Sem Lactose: Não contém laticínios
Energia Rápida: Fonte de carboidratos para energia
Alertas & Alérgenos
Contém Glúten: Farinha de trigo na composição
Alto Açúcar: 37% do VD por porção - moderar consumo
Gordura Saturada: 32% do VD - atenção ao consumo excessivo
Insight: A laranja oferece vitamina C natural; versão com farinha integral aumenta fibras
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Primeiro, pré-aqueça o forno a 180°C. Aí pega uma assadeira retangular (aquelas de pão, de mais ou menos 20x10cm) e unte com manteiga. Polvilhe farinha, chacoalhe para cobrir tudo e bata o excesso fora. Deixa de lado, ela precisa estar pronta quando a massa estiver.
Na tigela da batedeira (ou numa tigela grande se for usar fouet), coloque os 2 ovos. Bata em velocidade média por uns 2 minutos só, até eles ficarem bem misturados e com um pouco de espuma. Não precisa virar suspiro ainda.
Com a batedeira ainda ligada, acrescente o açúcar, bem devagar, em fio. Deixa bater agora. E bate mesmo. Eu deixo uns 5 a 7 minutos em velocidade média-alta. Você vai ver a mistura ficar bem clara, volumosa e fofa, tipo um creme bem aerado. É esse ar que vai dar leveza ao bolo. Se cansar de esperar, é o ponto.
Agora adicione a manteiga macia. Bata mais um pouquinho, só o suficiente para a manteiga se incorporar totalmente ao creme. Vai ficar brilhante e liso.
Incorporando tudo sem perder o fôlego:
Desligue a batedeira. Peneire a farinha de trigo e o fermento em pó direto na tigela, em cima do creme. Despeje também o suco de laranja coado e adicione as raspinhas.
Aqui, pega um batedor de arame (ou uma espátula de silicone) e misture. Mas mistura com jeito, viu? De baixo para cima, com movimentos envolventes e delicados. A ideia é incorporar tudo sem bater, para não perder o ar que a gente conquistou com tanto trabalho.
A massa final vai ficar com uma consistência de creme grosso, meio grudenta, e não totalmente lisa. Tem uns gruminhos de farinha? Dá mais uma mexidinha. Mas não fica obcecado, tá bom assim. Se bater demais, o bolo pode ficar pesado.
Final e forno:
Despeje a massa na assadeira preparada. Espalha com a espátula para nivelar. Dá uma batidinha leve no fundo da forma na bancada para assentar e eliminar bolhas grandes.
Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por cerca de 45 minutos. Mas olha, forno é uma coisa traiçoeira. Depois dos 35 minutos, começa a vigiar. O bolo vai crescer e dourar por cima lindamente.
O teste é infalível: espete uma faca longa ou um palito de churrasco no centro do bolo. Se sair completamente limpo, sem massa grudada, tá perfeito. Se sair com migalhas molhadas, deixa mais uns 5 minutos e testa de novo.
Tira do forno e deixa esfriar na própria assadeira por uns 20 minutos. Só depois passa uma faca nas bordas para soltar e vira num prato ou gradeado para esfriar completamente. Cortar quente é pedir para desmanchar, então segura a ansiedade. Vale a pena esperar.
Esse bolo tem um efeito nostálgico forte, pelo menos pra mim. A textura é diferente da maioria dos bolos comuns, sabe? É mais densa, mas ao mesmo tempo macia e úmida, perfeita para tostar numa chapa ou simplesmente passar uma camada generosa de manteiga. E o cheiro de laranja que fica na cozinha é de deixar qualquer um com água na boca.
O legal é que ele rende bem e dura alguns dias se guardado num pote fechado. A Daiane sempre corta umas fatias e congela pra ter no lanche da semana. Se você fizer, me conta como ficou. A massa desceu direitinho? O ponto do forno deu certo? E o mais importante, alguém aí em casa percebeu que não veio da padaria? Conta tudo aí nos comentários, fico curioso pra saber da sua experiência.
Quanto custa em calorias esse pecado?
Uma fatia generosa desse bolo Pullman fica em torno de 265 calorias conforme nossa tabela nutricional completa. Mas quem tá contando, né? Só lembra que a manteiga e o açúcar são os responsáveis pelo "perigo de comer metade do bolo sozinho".
Quanto tempo dura esse tesouro?
Em temperatura ambiente e bem embalado: 3 dias como novo. Na geladeira: até 5 dias (mas perde um pouquinho da fofura). Dica da Daiane: congela em fatias individuais pra ter bolo instantâneo por 1 mês!
Troca-troca que funciona
• Sem laranja? Usa limão siciliano que fica incrível • Vegano? Substitui os ovos por 1/2 xícara de purê de maçã e a manteiga por óleo de coco
• Quer mais proteína? Troca 1/3 da farinha por whey protein sabor baunilha
Os 3 pecados capitais do bolo Pullman
1. Bater demais a massa depois de colocar a farinha - fica borrachudo 2. Esquecer de peneirar o fermento - aí nascem montanhas vulcânicas no meio do bolo 3. Abrir o forno antes da hora - o bolo murcha igual balão furado
Truque secreto da textura perfeita
Mistura o suco de laranja com 1 colher de chá de vinagre branco e deixa descansar 5 minutos antes de usar. O ácido extra deixa o bolo absurdamente fofinho - parece magia, mas é ciência!
O ponto que mais dá medo
Na hora de incorporar a farinha: bate só até sumir os gruminhos, NÃO até ficar lisinho. Parece contra-intuitivo, mas é isso que evita o bolo pesado. Já errei isso 3 vezes antes de aprender!
Versão "uau, nunca imaginei"
Bolo Pullman de café com cardamomo: troca o suco de laranja por café forte frio, as raspas por 1/2 colher de cardamomo moído na hora. Cobertura de ganache branco - parece sofisticado mas é facílimo.
Dupla dinâmica
• Café preto forte corta a doçura perfeito • Sorvete de creme vira sundae de pobre (rico, na verdade)
• Que tal um espumante demi-sec se for servir em ocasião especial?
De café da manhã a festa chique
• Festa infantil: corta em quadradinhos, espetinha em palitos e mergulha metade em chocolate • Café gourmet: fatias finas torradas levemente com manteiga e flor de sal • Lanche da saudade: pura e simplesmente com café coado no filtro de pano, igual vó fazia
Modo "contas no azul"
• Usa margarina ao invés de manteiga (sim, em último caso!) • Substitui 1/4 da farinha por amido de milho - rende mais e fica mais fofo
• Raspas de laranja da feira: pede pro feirante te dar as cascas que iam pro lixo
Upgrade de 5 estrelas
Pincela as fatias com calda de laranja (suco + açúcar reduzidos em fogo baixo) e decora com flor comestível. Parece de patisserie francesa, mas gastou quase nada a mais.
SOS: salvando o bolo desastre
• Murchou? Vira pudim! Rega com leite condensado e leva de novo ao forno • Queimou embaixo? Rala a parte preta e vira "bolo trufado" em bolinhas com doce de leite • Ficou cru? Micro-ondas em potes individuais vira "sopa de bolo" - colher e vergonha de comer sozinho
Eco-dicas sem frescura
• Cascas de laranja que sobraram? Desidrata no forno depois de assar o bolo e vira chá • Forma untada com manteiga e farinha é melhor que papel manteiga (e não gera lixo)
• Ovos caipiras da feira: embalagem zero e apoio aos pequenos produtores
2 segredos que ninguém conta
1. A massa crua (sem ovos) pode virar cookie de laranja - só modelar e assar 12min 2. Se bater a massa na Lua Cheia, o bolo cresce mais. Sério, testem e me contem!
De onde veio essa maravilha?
O Pullman original era feito em formas de metal retangulares (tipo pão de forma) nos EUA nos anos 1920. Essa versão com laranja é uma adaptação brasileira que surgiu nos anos 70 - mistura do bolo inglês com nossas laranjas doces.
Perguntas que sempre me fazem
"Pode usar laranja-pera?" Pode, mas fica menos ácido. Ajusta com 1 pitada de limão. "Por que meu bolo rachou?" Forno muito quente ou fermento em excesso. Abaixa 10°C na próxima. "Dá pra fazer sem batedeira?" Dá sim, mas prepara o braço - são uns 15 minutos de batida manual.
Confissões de quem já errou
Uma vez usei fermento vencido e o bolo ficou com 3cm de altura - virou piada na família por meses. Outra vez confundi sal com açúcar (não pergunte como) e... bem, melhor nem lembrar. Moral da história: organização antes de começar!
E aí, bora fazer?
Esse bolo é daqueles que enchem a casa de cheiro bom e o coração de saudade. Conta aqui nos comentários como ficou o seu - e se descobrir algum truque novo, compartilha com a gente! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra mais receitas que Daiane testa (e aprova) antes de virar dica.
Mais delícias pra você se jogar na cozinha
E aí, curtiu aquele bolo pullman? Pois é, aqui a gente não para de inventar moda com receitas que vão desde o clássico até o "nunca imaginei que dava pra fazer bolo disso". Olha só, se você tá afim de um bolo simples fofinho e rápido, tenho a solução perfeita pra quando a visita bate na porta e você precisa de um salvador de emergência. Já aconteceu comigo mais vezes do que eu gostaria de admitir, haha!
Agora, se quer algo diferente, já experimentou um bolo de polvilho azedo? Parece esquisito, mas juro que é uma daquelas surpresas gostosas que a gente só descobre arriscando. E pra quem tem criança em casa (ou alma de criança), o bolo da Galinha Pintadinha é pura diversão - eu fiz pro aniversário do meu sobrinho e foi o maior sucesso!
Ah, e não posso deixar de mencionar o bolo de rolo fácil, que todo mundo acha difícil mas na verdade é mais simples do que parece. E pra fechar com chave de ouro, que tal um bolo de pote gourmet? Perfeito pra vender ou presentear - já me salvou em várias ocasiões!
Combinações que vão fazer seu bolo Pullman brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele bolo Pullman fofinho e cheio de personalidade, que tal montar um menu completo que combine perfeitamente com ele? Aqui vão algumas sugestões que a gente adora em casa e que sempre fazem sucesso quando recebemos amigos. Dai inclusive já aprovou todas essas combinações - e ela é bem exigente!
Para começar com o pé direito
Bolinho de batata com queijo (link aqui): Crocantes por fora e cremosos por dentro, são ideais para abrir o apetite sem roubar a cena do prato principal.
Hambúrguer caseiro artesanal: Um clássico que nunca falha, especialmente quando feito com aquele carinho de quem não abre mão de ingredientes de qualidade.
Mini sanduíches de frango desfiado: Leves e saborosos, com um toque de mostarda e mel pra dar aquele contraste doce-salgado que combina demais com o bolo.
Pratos principais que casam perfeitamente
Bolo de milho simples e fácil: Pode parecer repetição de carboidrato, mas acredite, o sabor suave do milho cria uma harmonia incrível com o Pullman.
Mingau de milho verde cremoso: Para quem prefere algo mais leve, essa versão cremosa é um abraço em forma de comida.
Sopa cremosa de abóbora: Nos dias mais frios, nada como uma sopa bem feita para preparar o terreno para a sobremesa. Essa aqui é a nossa preferida de domingo à noite.
Acompanhamentos que fazem a diferença
Bolo de farinha de milho (receita completa): Parece ousado servir dois bolos, mas esse aqui tem textura diferente e fica incrível com uma camada de requeijão cremoso.
Salada de folhas com manga: O doce da manga corta a densidade dos pratos principais e prepara o paladar para a sobremesa.
Bruschettas de tomate seco: Crocantes e cheias de sabor, são o contraste perfeito para a maciez do bolo Pullman.
Bebidas para harmonizar
Sopa de tomate (veja a receita): Sim, serve como bebida também! Num copo alto, bem gelada no verão ou morna no inverno, é surpreendentemente versátil.
Chá gelado de pêssego: Doce sem ser enjoativo, refrescante sem ser ácido - o equilíbrio perfeito.
Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Para limpar o paladar entre uma porção e outra do bolo que, convenhamos, vai acabar rápido!
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual é, senão fica óbvio qual a Dai prefere), mas adoraríamos saber como ficou a sua experiência. Conta pra gente nos comentários se resistiu até a sobremesa ou se já pulou direto para o bolo Pullman - a gente entende, acontece!
Quer variar? Veja essas outras ideias incríveis de bolo pullman que escolhi a dedo.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. A versão clássica de laranja que é um abraço
autor: Frigideira com Tampa Juliana Reis
Às vezes, a gente só precisa de um clássico bem feito, sabe? Essa receita me pegou justamente por isso. O sabor de laranja é aquele de verdade, das raspas, não artificial. Ela resolve um problema chato: aquele bolo que fica seco no dia seguinte. Esse aqui, se guardar bem embrulhado, mantém a maciez por dias. Uma dica que aprendi com essa versão é bater os ovos e o açúcar um pouquinho a mais do que você acha necessário — aquele ponto bem claro e cremoso faz toda a diferença na textura final, fica realmente com cara de nuvem.
3º. Quando a vontade é de chocolate puro
autor: CozinhandoComNane
Confesso que sou meio suspeito pra falar de chocolate, mas essa receita é daquelas coringas pra tarde de sábado. O que mais gostei foi que ela não fica pesada, entende? É um bolo de chocolate leve, que você consegue comer uma fatia e não fica com aquela sensação de estufamento. Já testei fazer com cacau em pó 70% e, pra ser sincero, acho que fica um amargo demais pro perfil do pullman. O segredo é manter um cacau mais tradicional, 50% no máximo, pra equilibrar com a doçura que a massa pede. Fica perfeito.
Teve um dia que a Daiane falou "vamos fazer um bolo rápido?", e a gente tava com zero paciência pra misturas complexas. Essa receita salva nesses momentos. Só cinco ingredientes e você junta quase tudo na mesma tigela — menos as claras em neve, que são o truque mágico aqui. A massa fica mais firme antes de colocar as claras, não se assusta. É normal. Quando você dobra elas com cuidado, o bolo assa super fofo. Um erro comum é bater as claras com açúcar, mas nessa receita não precisa, o leite condensado já dá a doçura toda. Facílimo.
Diferente do que parece, essa não é só uma receita de bolo, é uma ideia genial de sobremesa. É pra quando você quer transformar aquele pullman simples — seja caseiro ou comprado — em um espetáculo. A montagem em camadas com creme é simples, mas o resultado parece de confeitaria. A dica de ouro que peguei aqui é umedecer as fatias de bolo com um pouquinho de leite ou até mesmo o caldo da fruta que você for usar no recheio. Isso evita que o bolo fique seco depois de gelar e garante uma textura incrível a cada garfada.
Esse aqui brilha em uma ocasião específica: aquele café da tarde mais caprichado de domingo. A combinação do bolo fofinho com o recheio e cobertura de coco é clássica, mas sempre funciona. E olha, o vídeo mostra com bolo pronto, mas já fiz a versão completa do zero, usando a receita de massa do começo do artigo e aplicando essas ideias de recheio. A experiência é outro nível, o sabor caseiro combina perfeitamente. Se for fazer, usa coco ralado fresco se conseguir, o sabor é muito mais autêntico do que o seco de pacote.
Pra ser sincero, essa é a variação que mais faz sucesso quando tenho visita. Tem gente que não decide entre baunilha e chocolate, então a solução é essa. O que aprendi aqui é um método simples pra conseguir aquelas camadas bonitas sem precisar de duas massas separadas. Você faz uma base e divide. É muito menor chance de dar errado. Só toma cuidado na hora de colocar na forma, deixa cair no centro e espalha naturalmente, senão as cores se misturam demais. Fica lindo e o sabor, bem, é a combinação perfeita.
Isso aqui é mais do que uma receita, é uma experiência. A ideia de servir o pullman levemente aquecido com uma bola de sorvete é simplesmente fantástica. O contraste de temperaturas e texturas — o bolo macio e morno com o sorvete cremoso e gelado — é algo que sempre provoca sorrisos. A dica é: esquenta a fatia rapidinho na frigideira sem óleo ou no sanduicheira. Fica crostinha por fora e quentinha por dentro. Combina absurdamente bem com sorvete de baunilha, mas fica ótimo também com creme.
Se você acha que bolo integral é sempre seco e sem graça, essa receita vai te fazer mudar de ideia. O uso do suco e das raspas de laranja mantém a umidade incrível. O psyllium que ele cita é interessante pela fibra, mas já testei sem e também fica bom, só que a textura fica um pouquinho menos "elástica". Se não tiver, pode seguir em frente. O legal é que ela evita aquele erro comum de substituir o ovo por coisas complicadas; aqui a laranja e o óleo dão conta do recado. Sai um bolo honesto e gostoso.
Essa é pra quando você quer um bolo de aparência impecável, daqueles que todo mundo tira foto. O creme de cream cheese com morango é uma combinação que nunca falha. Uma memória que essa receita traz é de um final de semana relaxante em casa, montando esse bolo sem pressa. O insight que tenho pra te dar é: deixa o bolo completamente frio antes de cortar as camadas e passar o recheio. Se ele estiver morno, o creme vai derreter e a montagem vira uma correria. Paciência aqui é a chave do sucesso.
Essa adaptação é inteligente porque adiciona sabor e textura sem complicar a receita original. Você simplesmente joga as gotas de chocolate na massa no final. O perigo é que, se o bolo sair quentinho do forno, as gotinhas ainda estão meio derretidas… é de lamber os dedos. Só toma cuidado para usar gotas próprias para bolos, que aguentam o forno sem derreter completamente. Se usar chocolate picado, ele pode sumir na massa. Essa pequena atenção faz toda a diferença no resultado final.
Eu tenho uma queda por coberturas, admito. E essa receita entrega exatamente o que promete: um bolo caseiro simples coberto com aquele glacê de chocolate que fica brilhante e convidativo. A massa é tranquila de fazer, mas o segredo mesmo está no ponto da cobertura. Ela não pode ficar muito grossa pra não pesar, nem muito fina pra não escorrer tudo. O vídeo mostra bem o ponto certo, que é quando ela cai da colher em fio, mas não é líquida. Domina isso, e você tem um bolo pra vender ou para impressionar a família toda.
Fechando a lista, uma prova de que dá pra fazer um bolo pullman gostoso seguindo uma dieta vegana. O resultado me surpreendeu pela maciez. O que funciona aqui é a combinação de ingredientes que fazem o papel dos ovos e do leite de forma bem harmoniosa. Já errei antes tentando inventar minhas próprias substituições, então recomendo seguir as medidas do vídeo à risca na primeira vez. Depois que você pega o jeito, fica fácil. É uma ótima opção para servir pra todo mundo, independente de estilo de vida.
Bom, são muitas ideias, né? Difícil escolher por onde começar. Se você testar alguma, volta aqui e me conta nos comentários como ficou o seu — adoro trocar experiências de cozinha. E se tiver uma variação própria, compartilha aí também!
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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