Bolo Nega Maluca De Chocolate No Liquidificador Perfeito

Super fofinho e saboroso com chocolate por todos os lados, é o sonho dos que amam um belo doce.
Bolo Nega Maluca De Chocolate No Liquidificador Perfeito
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Liquidificador ligado, farinha voando pela cozinha e eu pensando: será que essa massa tão líquida vai virar um bolo de verdade? Confesso que quase desisti na primeira vez, mas o resultado foi tão incrível que hoje essa receita é minha salvadora de domingos. A Daiane, que é minha crítica mais severa, deu o veredito: "É melhor que o da padaria".

Depois de tantos cursos de confeitaria, aprendi que o segredo está nos detalhes: água morna para ativar melhor os ingredientes, chocolate com 50% cacau para um sabor mais nobre, e aquela paciência de não abrir o forno antes da hora. A cobertura então, nem se fala, fica com textura de ganache mas é super simples de fazer.

Esse bolo nega maluca de chocolate no liquidificador vai te surpreender pela maciez e pelo sabor intenso. Vem ver o passo a passo abaixo e depois me conta se na sua casa também virou a receita coringa para visitas inesperadas!

Receita De Bolo Nega Maluca De Chocolate Simples, Fofinho E Fácil: Como Fazer

Rendimento
30 fatias
Preparo
60 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para a massa:

Para a cobertura:

Sobre a água morna: ela ajuda a dissolver melhor o açúcar e ativa os ingredientes. Mas cuidado pra não esquentar demais, senão cozinha os ovos. E o chocolate 50% cacau realmente faz diferença no sabor, vale o investimento.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando a massa no liquidificador

A primeira vez que fiz essa massa pensei que tinha errado alguma coisa, porque fica bem líquida mesmo. Mas é assim mesmo que tem que ser, confia no processo.

  1. Começa peneirando a farinha, o chocolate em pó e o fermento juntos numa tigela. Isso aqui evita aqueles gruminhos chatos na massa.
  2. No liquidificador, joga o óleo, açúcar, ovos e a água morna. Bata por uns 2 minutos até ficar bem homogêneo. Se o seu liquidificador for fraco, pode bater um pouco mais.
  3. Vai despejando a mistura líquida na tigela com os secos, mexendo com um fouet. Não precisa bater, só incorporar mesmo.
  4. Dá uma passada com a espátula nas laterais da tigela pra pegar toda farinha que ficou grudada. A massa fica líquida, tipo uma panqueca grossa.
  5. Unta uma forma com margarina e farinha, eu uso aquela de buraco no meio, mas retangular também funciona. Despeja a massa e leva pro forno já pré-aquecido a 180°C.
  6. Deixa assar uns 40 minutos, mas vai olhando depois dos 30. O teste do palito é infalível: se sair limpo, tá pronto.

Fazendo a cobertura cremosa

Essa cobertura é meu orgulho pessoal, fica com textura de ganache mas é muito mais simples. O segredo tá em não parar de mexer.

  1. Numa panela média, coloca o leite condensado e vai peneirando a farinha e o chocolate em pó por cima. Isso evita grumos.
  2. Mistura bem até dissolver tudo no leite condensado. Fica meio pastoso no começo, normal.
  3. Acrescenta o leite e a manteiga. Mexe até incorporar tudo.
  4. Leva ao fogo médio e não para de mexer. Em uns 5 minutos começa a engrossar. Quando cobrir o fundo da colher, tá no ponto.
  5. Tira do fogo e deixa esfriar um pouco enquanto o bolo assa. Se ficar muito grossa, é só acrescentar um pouquinho mais de leite.

Montagem final

  1. Tira o bolo do forno e deixa esfriar uns 10 minutos na forma antes de desenformar. Se tentar tirar quente demais, quebra tudo.
  2. Passa uma faca nas bordas pra soltar e vira num prato de servir. Se grudar um pouco, paciência, a cobertura disfarça tudo.
  3. Com uma colher, vai derramando a cobertura por cima do bolo ainda morno. Ela escorre sozinha pelas laterais, fica lindo.
  4. Deixa esfriar completamente antes de cortar. Essa é a parte mais difícil, eu sei. Mas se cortar quente, a cobertura escorre toda.

Esse bolo nega maluca é daqueles que enganam pela simplicidade mas sempre impressiona. O chocolate 50% cacau dá um sabor mais intenso, menos doce, e a massa fica incrivelmente macia. Aqui em casa já virou pedida fixa para aniversários e reuniões de família.

E aí, já fez bolo no liquidificador antes? Se testar essa receita, me conta como ficou a sua. Às vezes a gente descobre variações legais, tem gente que coloca café na massa ou acrescenta castanhas na cobertura!

Vai fazer o bolo? Não pule essas dicas que fazem TODA a diferença!

Quanto tempo dura e como guardar?

Essa pergunta é clássica, né? A Daiane sempre pergunta quando fazemos um bolo novo. Então anota aí:

Fora da geladeira, em um pote fechado, ele fica ótimo por uns 3 dias. Na geladeira, estica pra até 6 dias. E a melhor descoberta que fizemos: congela lindamente! Corta em fatias, embala cada uma com filme plástico (ou naqueles saquinhos próprios) e joga no congelador. Dura até 1 mês. De manhã, é só tirar e deixar na bancada que à tarde já está perfeito pro café.

Os 3 erros que quase todo mundo comete (e como escapar deles)

Já errei tanto bolo na vida que poderia escrever um livro. Aqui os principais com essa receita:

1. O Desespero do Forno: Abrir o forno antes dos 30 minutos é pedir pra dar ruim. O bolo murcha na hora. Sério, resiste! Coloca um despertador e vai arrumar a cozinha, lavar a louça… qualquer coisa.

2. A Ansiedade na Hora de Desenformar: A gente fica com vontade de ver o bolo lindo no prato, eu sei. Mas se tirar da forma quente demais, ele quebra todo. Deixa uns 10-15 minutos esperando, no mínimo. Ele precisa “firmar”.

3. O Medo da Massa Líquida: Na primeira vez que fiz, quase joguei fora pensando que tinha errado. A massa é líquida mesmo! É assim que fica super fofa. Confia no processo.

Se deu ruim, vem cá que a gente conserta

Bolo ficou mole por dentro? Cru? Queimou embaixo? Calma, tem jeito pra quase tudo.

Se tá cru no meio, pode ser o forno muito quente que cozinhou rápido por fora e não por dentro. Tenta assar em temperatura mais baixa (uns 160°C) por mais tempo. Se a parte de cima já está dourada e por dentro não cozidou, cobre com papel alumínio e deixa assar.

Se queimou levemente por baixo, passa uma faca serrada ou um ralador para tirar a parte queimada. Ninguém vai perceber depois da cobertura.

Hacks de Mestre Confeiteiro (que ninguém te conta)

Essas são as sacadas que mudam o jogo do bolo:

Untar a Forma com Chocolate: Ao invés de usar farinha pra untar, usa chocolate em pó. Aí, se sobrar aquela casquinha na forma, é chocolate, não farinha branca. Fica lindo e mais gostoso.

Água Morna é Obrigatória: Não é frescura. A água morna ajuda a dissolver o açúcar e “ativa” melhor a farinha e o chocolate, deixando o bolo mais fofo. Mas cuidado: água quente demais cozinha os ovos. É morna, quase temperatura de banho.

Peneirar é Não Opcional: Eu sei, dá preguiça. Mas peneirar a farinha com o fermento e o chocolate é o que garante aquele bolo sem gruminhos, incrivelmente liso. A Daiane me obriga a fazer isso até hoje.

Trocas Inteligentes pra Fugir do Óbvio

Esqueceu um ingrediente? Quer variar? Bora lá:

No lugar do óleo: Pode usar manteiga derretida. Dá um sabor mais “caseiro” e amanteigado. Fica incrível.

Quer um chocolate mais intenso? Troca 2 colheres de chocolate em pó por cacau em pó 100%. Mas cuidado que fica mais amargo.

Sem leite condensado para a cobertura? Faz uma ganache simples: esquenta 200ml de creme de leite e despeja sobre 200g de chocolate meio amargo picado. Mexe até derreter e fica um glacê lindo.

Confira também essa incrível lista com diversas opções para aprender como fazer cobertura de chocolate da forma que mais ama.

E se for para dieta sem glúten ou low carb?

Já adaptei essa receita pra várias situações. Funciona bem!

Sem Glúten: Troca a farinha de trigo por uma mistura pronta de farinha sem glúten. A textura fica um pouquinho diferente, mas ainda assim fica gostoso e macio.

Low Carb / Keto: Essa é mais radical. Substitui a farinha por 200g de amêndoas moídas + 30g de cacau em pó. Troca o açúcar por eritritol e o leite condensado por uma cobertura feita com creme de leite, cacau e adoçante. Fica bem diferente, mas mata a vontade.

Sobrou bolo? Não joga fora! 4 ideias geniais

Aqui em casa raramente sobra, mas quando acontece, a gente reaproveita tudo. Essas dicas são valiosas:

Pudim de Bolo: Esfarela o bolo num refratário, faz uma mistura de 2 ovos, 1 lata de leite condensado e 1 medida de leite. Despeja por cima e leva ao forno em banho-maria. Vira um pudim delicioso.

Bolo “Brigadeiro”: Amassa o bolo com um pouco de leite condensado e leite até formar uma massa. Faz bolinhas, passa no granulado e vira um docinho de colher. A Daiane adora.

Taças da Sofisticação: Camadas de pedaços de bolo, creme branco (ou iogurte) e frutas vermelhas numa taça. Parece de restaurante chique.

“Farinha” de Bolo: Bata pedaços secos no liquidificador e use como farofa doce para base de cheesecake ou pavê. Zero desperdício.

Cansou do clássico? Inventa essa!

Uma vez a gente tava com visitas e não tinha sobremesa. Fiz o bolo e na hora de colocar na forma, joguei um punhado de chocolate meio amargo picado e algumas colheres de café solúvel. Pessoal, ficou INACREDITÁVEL. O café potencializa o sabor do chocolate. Fica a dica.

Outra variação surpreendente: coloca uma xícara de chá de avelãs ou nozes picadas na massa. Dá uma crocância que quebra a maciez de um jeito bom.

Dois Segredos que Nunca Contaram pra Você

1. O Poder da Forma de Furo: Todo mundo fala que é melhor, mas ninguém explica direito o porquê. A forma com furo no meio faz o calor circular de forma mais uniforme. O bolo assa por igual por dentro e por fora. Por isso fica tão fofinho. E a cobertura escorrendo pelo buraco central… ah, isso é pura estética da felicidade.

2. A Ciência da Água Morna: A água morna (não quente) ajuda a dissolver os cristais de açúcar e “relaxa” o amido da farinha. Isso permite que a rede de glúten se forme de maneira mais suave, resultando num bolo com miga mais aberta, areada e macia. É química pura a seu favor.

De onde veio essa maravilha chamada Nega Maluca?

A história é meio controversa, mas a teoria mais legal é que a receita surgiu como uma versão “esperta” do bolo de chocolate tradicional. Alguém, em algum lugar, teve a ideia genial de bater a massa no liquidificador para facilitar a vida.

O nome “Nega Maluca” supostamente vem da cor escura e intensa do chocolate, uma referência carinhosa. É um clássico da confeitaria brasileira, daqueles que toda avó, mãe e tia tem uma versão na ponta da língua. A nossa leva o chocolate 50% cacau para dar um up moderno, mas a alma é a mesma de sempre: prática, fofa e cheia de sabor.

Perguntas que Mais Chegam (e as respostas!)

Posso fazer no micro-ondas? Pode sim! Coloca a massa num refratário próprio e manda 9 minutos em potência máxima. Fica bom, mas a textura é um pouco diferente do forno. É a salvação para uma vontade urgente.

Por que meu bolo ficou embatumado? Provavelmente o fermento estava velho ou você mexeu demais a massa depois de colocar o fermento. Ela só precisa ser incorporada, sem excesso.

Posso dobrar a receita? Pode, mas não dá para fazer no liquidificador de uma vez só. Faz duas baterias ou divide os ingredientes e bate em duas levas.

E aí, curtiu essas dicas? Elas são fruto de muita tentativa, erro e bolo comido às pressas aqui de casa. Agora eu quero saber de você: já fez a receita? Deu certo? Teve algum problema? Conta tudo nos comentários, sua experiência pode ajudar muita gente! E se tiver uma dica secreta da sua família, compartilha com a gente também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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