10 Receitas de Bolo Mangulão + Super Versões de Preparos E Recheios Deliciosos para o Dia a Dia

Perfeita para o café da manhã ou da tarde!
10 Receitas de Bolo Mangulão + Super Versões de Preparos E Recheios Deliciosos para o Dia a Dia
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Descobri o bolo mangulão quase por acidente, quando tentava reproduzir um pão de queijo gigante que comi num café de São Paulo. A textura que lembra um pão de queijo mas com a praticidade de um bolo me conquistou na primeira fornada.

Depois de testar várias proporções de polvilho, aprendi que a combinação do doce com o azedo é que dá essa textura única. O líquido tem que estar bem quente mesmo, senão não forma a goma direitinho. Já errei isso uma vez e ficou uma massa esfarelenta.

Esse bolo mangulão virou coringa para receber visita aqui em casa. A Daiane adora porque fica perfeito para acompanhar o café da tarde, e ela que não é muito fã de café sempre pede um pedaço maior. A muçarela com parmesão cria uma camada dourada por fora que é de lamber os dedos.

Se você gosta daquele bolo pão de queijo mas quer algo mais úmido e macio, essa receita vai te surpreender. É mais fácil do que parece e o resultado lembra muito aqueles bolos de goma da infância, só que com muito mais sabor.

Receita de Bolo Mangulão: saiba como fazer

Rendimento
12 porções
Preparação
1h 20min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Copo de 200ml

Ingredientes

0 de 10 marcados

A combinação dos dois polvilhos é que dá aquela textura especial ao bolo. Já tentei fazer só com um tipo e não fica a mesma coisa. Os queijos podem variar sim, mas essa dupla muçarela e parmesão cria uma crosta dourada que vale cada caloria.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 85g (1/12 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 245 kcal 12%
Carboidratos Totais 25.8g 9%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 6.8g 14%
Gorduras Totais 12.5g 23%
   Saturadas 3.8g 19%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 280mg 12%
Cálcio 180mg 18%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Feito com polvilho
  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Rico em Cálcio: Dos queijos

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (queijos e leite)
  • Alta gordura – Moderar consumo
  • Insight: Versátil para lanches; combina bem com café

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Começa misturando os dois polvilhos numa vasilha grande junto com o sal. Eu gosto de peneirar pra evitar aqueles gruminhos, mas confesso que às vezes pulo essa etapa quando tô com pressa.
  2. Numa panela, esquenta o leite, a água e o óleo juntos. Precisa ficar bem quente mesmo, quase fervendo. Já errei tentando com líquido morno e a goma não formou direito, ficou uma bagunça.
  3. Agora vem a parte importante: vai despejando o líquido quente sobre o polvilho aos poucos, mexendo sem parar com uma colher de pau. Vai virando uma goma bem grudenta. Deixa esfriar um pouco antes do próximo passo, senão cozinha os ovos.
  4. Quando estiver morno, adiciona o fermento, os queijos e os ovos. Aqui pode meter a mão na massa literalmente, amassar bem ajuda a desenvolver a textura. Ou usa uma colher se preferir, mas a mão distribui melhor os queijos.
  5. Pega uma forma e unta bem com manteiga ou óleo, polvilhando farinha de trigo ou mais polvilho. Vai colocando a massa em colheradas, não precisa alisar muito.
  6. Leva pro forno já pré-aquecido a 250°C. Cuidado que essa temperatura é mais alta que o normal, mas é isso que dá a casquinha dourada. Deixa uns 45 minutos ou até dourar bem por cima.

Sim, pode trocar os queijos por outros que você preferir. Já fiz com prato e provolone e ficou ótimo também. O importante é ter um queijo que derreta e outro mais sequinho pra dar sabor.

Esse bolo mangulão é daqueles que engana pela simplicidade mas surpreende pelo sabor. A textura que fica no ponto certo entre bolo e pão de queijo é viciante, e aquela crosta dourada dos queijos é de deixar qualquer um com água na boca.

E aí, já conhecia o bolo mangulão? Se testar em casa, conta pra gente que queijos você usou e como ficou. Às vezes as combinações mais simples são as que mais agradam, né?

Quanto tempo dura esse mangulão?

Esse bolo é daqueles que some rápido, mas se por um milagre sobrar, dura até 3 dias em temperatura ambiente (se guardar direito). Na geladeira, fica até 5 dias – só esquentar 15 segundos no micro antes de comer. Dica da Daiane: congelar em fatias individuais pra ter lanche rápido por 1 mês!

Vai pesar na consciência?

Cada fatia tem aproximadamente 245 kcal (considerando 12 pedaços, conforme tabela nutricional completa). Não é light, mas também não é um pecado capital. Dá pra equilibrar com uma saladinha no almoço, né?

Sem queijo? Sem crise!

Se você é do time lactose-free, testei uma vez com queijo vegano e ficou surpreendentemente bom. Ou pode arriscar com requeijão de castanha. Já pra quem quer turbinar, coloquei linguiça calabresa picada uma vez – virou um lanche completo!

Onde todo mundo erra (inclusive eu)

Não deixe o líquido esfriar demais antes de misturar com os ovos – a massa fica pesada. Outro erro clássico é abrir o forno antes dos 30 minutos... o mangulão murcha que é uma tristeza. Confia no processo!

Truque secreto da textura perfeita

Misturar com a mão mesmo, sério! Parece nojento, mas o calor dos dedos ajuda a incorporar os queijos. Só lavar bem antes (óbvio, né?). E pra untar a forma, passe uma camada fina de manteiga com papel toalha – fica mais uniforme que com pincel.

Versões pra todo mundo

Low carb: Troca os polvilhos por farinha de amêndoas + 1 colher de psyllium
Proteico: Acrescenta 2 colheres de whey sabor neutro
Sem glúten: Já é, por natureza! Só conferir se o fermento é GF

O que jogar do lado?

Um café coado forte é clássico, mas eu amo com chimarrão no fim de tarde. Se for servir como prato principal, uma vinagrete de pimentão fica incrível. E tem gente maluca (tipo eu) que come com geleia de pimenta...

Mangulão Mutante

Já testei colocar bacon crocante por cima antes de assar – virou um monstro delicioso. Outra vez, Daiane botou tomate seco e manjericão... surpreendeu! Mas a versão mais doida foi com doce de leite em cubos dentro (sim, ficou meio bagunça, mas gostoso).

O ponto crítico: escaldar o polvilho

Tem que ser líquido BEM quente mesmo, quase fervendo. Se estiver morno, vira uma massa grudenta. Dica: eu coloco metade do líquido, misturo, e só depois vou colocando o resto. Se ficar muito seco, acrescenta um pouquinho mais de água quente.

Modo "conta de luz alta"

Usa queijo prato no lugar da muçarela (custa menos e derrete igual). O polvilho azedo pode ser substituído por mais polvilho doce + 1 colher de vinagre. E se o óleo tiver caro, testa com ½ óleo + ½ manteiga – fica até mais saboroso!

Elevando o nível

Rala queijos finos por cima 5 minutos antes de tirar do forno. Eu uso gruyère + parmesão trufado quando quero impressionar visita. E serve numa tábua de madeira com faca de cerâmica – parece coisa de restaurante chique!

Se tudo der errado...

Massa muito líquida? Acrescente farinha de rosca aos poucos. Queimou embaixo? Rala a parte de baixo e vira um "crouton gigante". Secou demais? Molha levemente com caldo de frango e leva ao micro por 30 segundos. Já salvei um mangulão que parecia tijolo assim!

De onde veio essa maravilha?

O mangulão é primo do bolo de fubá, mas com personalidade própria. Nasceu nas cozinhas de fazenda, onde sobrava polvilho da produção de pães de queijo. Minha avó dizia que era "comida de tropeiro melhorada" – e ela sabia das coisas!

2 segredos que ninguém conta

1) O formato ideal é assar em forma de bolo inglês (aquela retangular) – fica com mais crosta!
2) Se bater a massa no liquidificador por 10 segundos depois de pronta, fica com textura de nuvem. Mas não conta pra ninguém que eu te falei...

Por que funciona?

A mistura dos dois polvilhos é genial: o doce dá maciez, o azedo garante a estrutura. E o óleo quente? Cria uma espécie de "cozimento prévio" no amido – truque que aprendi com um padeiro de Minas. Funciona tão bem que até hoje não sei explicar direito a ciência!

E aí, bora fazer?

Esse mangulão já salvou meu café da manhã, meu lanche da tarde e até uma visita inesperada. Conta nos comentários como ficou o seu – e se inventou alguma variação maluca! Ah, e segue lá no @sabornamesaoficial pra ver quando posto a versão com bacon...

Completa a experiência: o menu perfeito para acompanhar seu mangulão

Depois de se lambuzar com essa sobremesa incrível, que tal montar uma refeição completa que harmoniza com ela? Aqui em casa a gente sempre pensa no conjunto da obra, então selecionei algumas sugestões que vão deixar seu almoço ou jantar ainda mais especial. Dai adora quando faço essas combinações - e olha que ela é bem exigente!

Para começar com o pé direito

Frango em cubos: Crocante por fora e suculento por dentro, perfeito para abrir o apetite sem pesar antes da sobremesa.

Pão de alho caseiro: Quentinho e cheiroso, é impossível comer só um pedaço (aviso logo!).

Bolinho de queijo: Clássico que nunca falha, ainda mais quando está bem douradinho.

Pratos principais que combinam demais

Lombo de porco recheado assado: Carnudo suculento que contrasta perfeitamente com a doçura da sobremesa.

Frango com quiabo (preparo aqui): Combo de tradição e sabor que sempre agrada a família toda.

Escondidinho de bacalhau (passo a passo no link): Para quem quer algo mais elaborado, esse aqui é show!

Strogonoff de carne: Nosso coringa para ocasiões especiais - e que fica incrível antes de uma sobremesa frutada.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Salada de brócolis (saiba como preparar): Leve e crocante, equilibra bem pratos mais encorpados.

Torta de brócolis: Versátil e sempre bem-vinda, principalmente nos dias mais frios.

Purê de batata-doce: Doce natural que já prepara o paladar para a sobremesa.

Arroz branco soltinho: Básico que nunca pode faltar, né? Aqui em casa é item obrigatório!

Para refrescar

Suco de maracujá natural: A acidez corta a gordura dos pratos principais e limpa o paladar.

Água aromatizada com hortelã e limão: Leve e refrescante, nossa preferida no verão.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, combina com toda a refeição.

E aí, curtiu as sugestões? Aqui em casa testamos várias combinações até chegar nesse menu que sempre dá certo. Se experimentar, conta pra gente nos comentários qual foi sua favorita! Dai já está aqui do lado me cobrando pra fazer o lombo recheado de novo...

Agora que você já pegou o jeito do mangulão tradicional, bora explorar outras versões que vão te surpreender?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Do liquidificador pra airfryer em minutos

Autor: Coisa e Rosa

Teve um dia que chegamos em casa com uma visita surpresa e eu precisava de algo rápido pro café. Essa versão salvou demais, em 15 minutos estava tudo pronto. A massa fica mesmo mais líquida, mas é normal, não se assuste.

A airfryer dá uma crosta por fora que fica incrível, mas fica de olho no tempo porque queima fácil. Aprendi que é melhor deixar uns 5 minutos a menos e ir verificando, cada airfryer é diferente. Fica perfeito pra quando bate aquela vontade de mangulão mas você não quer esperar o forno esquentar.

3º. Goma de tapioca no lugar do polvilho

Autor: Culinária com Gilberto

Já aconteceu com você de querer fazer mangulão e descobrir que acabou o polvilho? Comigo sim, e foi assim que descobri essa versão com goma de tapioca. A textura fica um pouco diferente, mas ainda assim muito gostosa.

Dica importante: se for usar a goma congelada, deixa descongelar completamente e escorre bem a água. Na primeira vez que tentei, usei ainda meio congelada e ficou uma bagunça. Mas quando dá certo, fica com aquela lembrança gostosa dos bolos de goma que a gente comia na infância.

4º. Versão sem queijo que engana bem

Confesso que fiquei desconfiado quando ouvi falar em mangulão sem queijo. Parece contra intuitivo, né? Mas essa receita me mostrou que é possível sim. A textura mantém aquela maciez característica, só o sabor que fica mais neutro.

O que aprendi: aumenta um pouco o sal e pode colocar ervas finas pra dar mais personalidade. Fica ótimo pra quem tem restrição ou simplesmente esqueceu de comprar queijo. Serve como base pra outros sabores também, já fiz com azeitonas picadas e ficou sensacional.

5º. Recheado pra valer com calabresa

Essa é pra quando você quer transformar o mangulão numa refeição completa. A combinação de calabresa com queijo derretido por dentro é daquelas que não tem como dar errado. Parece aqueles pães de queijo recheados, só que em versão gigante.

Deixa a calabresa bem sequinha antes de colocar no recheio, senão solta água e pode deixar a massa crua. E não enche muito o recheio, senão abre na hora de assar. Fica perfeito pra um almoço de domingo sem muita trabalho.

6º. Salsicha pra agradar a criançada

Se tem uma versão que faz sucesso com as crianças aqui em casa, é essa com salsicha. Elas adoram pedacinhos de salsicha crocante misturado com o queijo. É tipo um bolo pão de queijo turbinado.

Corta a salsicha em pedaços bem pequenos e doura bem na frigideira antes de misturar. Dá uma crocância que fica incrível. E finaliza com salsinha por cima, além de bonito, dá um frescor que quebra a gordura.

7º. Com caroço de tapioca granulada

Essa versão com tapioca granulada foi uma das descobertas mais legais que fiz. Os caroços ficam macios por dentro mas mantém uma textura diferente que é viciante. Lembra muito dadinho de tapioca, só que em formato de bolo.

Demora um pouco mais pra hidratar a tapioca, então planeje com antecedência. E mexe de vez em quando pra hidratar uniformemente. A apresentação fica linda, parece aqueles bolos profissionais de padaria.

8º. Peito de peru pra versão light

Teve uma época que a Daiane estava querendo comer mais leve e essa versão com peito de peru caiu como uma luva. O sabor fica suave mas ainda assim satisfatório. É uma ótima opção pra quem quer reduzir um pouco nas calorias sem abrir mão do prazer.

Corta o peito de peru em cubinhos bem pequenos e mistura com o queijo muçarela light se quiser reduzir mais ainda. Os tomatinhos cereja dão um toque doce que combina demais.

9º. Requeijão cremoso derretendo

Não tem como errar com requeijão, né? Essa versão é daquelas que todo mundo pede a receita depois de experimentar. O cremoso do requeijão derretendo com o queijo é uma combinação que simplesmente funciona.

Espera esfriar pelo menos 20 minutos antes de cortar, senão o requeijão escorre tudo. E usa o de copo que é mais consistente. É perigoso você comer metade do bolo sozinho sem perceber.

10º. Sem ovos pra emergências

Já aconteceu de você querer fazer um mangulão e descobrir que não tem ovos? Comigo sim, e foi assim que descobri que dá pra fazer sem. A textura fica um pouquinho diferente, mas ainda assim muito boa.

Aumenta um pouco o óleo ou coloca uma colher de sopa de iogurte natural pra ajudar na umidade. E não esquece de assar um pouco mais, sem os ovos, demora um pouquinho mais pra dourar. Resolve na hora aquela vontade de mangulão.

E aí, qual dessas versões mais te chamou a atenção? Cada uma tem seu momento, né? Assim que fiz uma delas, vem e conta nos comentários como ficou, adoro trocar ideia sobre essas adaptações!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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