Se você já tentou fazer um bolo gelado e acabou com um monte de creme escorrendo como sorvete derretido, entenda: não é você. É a técnica.
Eu já usei chantilly morno. Já esqueci de gelar a cobertura. Uma vez deixei o bolo na geladeira por só duas horas. Resultado? Um desastre com textura de pão de queijo molhado. Mas quando acertei? Foi como abrir um presente e encontrar o que você nem sabia que queria: cremoso por dentro, firme por fora, e aquele sabor de coco que fica na boca depois de já ter comido.
O segredo não está nos ingredientes. Está no timing. O bolo precisa estar quente quando a calda cai. A cobertura precisa estar gelada quando o chantilly entra. E o embrulho? É só para dar o ar de misterioso. Na verdade, ninguém precisa embrulhar. Mas todo mundo acha que é melhor assim.
Se quiser saber como evitar os erros que me fizeram jurar que não era bom de bolo gelado, dá uma olhada abaixo. E se fizer, me conta: você também já tentou fazer sem gelar a cobertura?
Receita de Bolo Gelado Embrulhado: saiba como fazer
Rendimento
15 porções
Preparação
5h45 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 12 marcados
Da cobertura:
Tudo isso sai por menos de R$40 no mercado da esquina. Se tiver um pouco de coco ralado sobrando da última vez que fez brigadeiro, use. Não precisa comprar só pra isso. Eu já usei o que tinha no fundo da embalagem, e deu certo.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 100g (1 fatia média)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
305 kcal
15%
Carboidratos Totais
38.5g
13%
Açúcares
28.2g
56%
Fibra Dietética
0.8g
3%
Proteínas
4.8g
10%
Gorduras Totais
15.2g
28%
Saturadas
8.1g
37%
Trans
0.2g
-
Colesterol
65mg
22%
Sódio
145mg
6%
Cálcio
120mg
12%
Ferro
0.8mg
6%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Não contém carne
Baixa Fibra: Menos de 1g por porção
Fonte de Cálcio: Dos laticínios
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – farinha de trigo
Alto teor de açúcar – 56% do VD por porção
Alta gordura saturada – 37% do VD
Contém lactose – leite e derivados
Insight: Para versão mais light, use leite condensado light e creme de leite fresco batido
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Pegue os ovos e meia xícara de açúcar, misture com uma espátula até ficar homogêneo, não precisa bater, só misturar.
Adicione a outra metade do açúcar e continue mexendo. Agora, junte o óleo e misture de novo. A massa vai parecer estranha, mas é normal.
Despeje o leite, depois a farinha de trigo peneirada, e por fim o coco ralado. Mexa com a espátula, sem pressa. Nada de batedeira aqui.
Por último, acrescente o fermento e dê mais uma mexida leve. Se a massa ficar grossa, não tem problema.
Unte uma forma retangular com manteiga ou margarina, e se quiser, polvilhe um pouquinho de farinha. Despeje a massa e leve ao forno preaquecido a 180°C por 35 minutos, ou até dourar por cima.
Prepare a cobertura e a calda:
Enquanto o bolo assa, misture o leite condensado, o creme de leite e a manteiga numa panela. Leve ao fogo médio e cozinhe por uns 8 minutos, mexendo sempre. Não deixe ferver. Quando começar a engrossar, desligue e deixe esfriar. Depois, leve à geladeira.
Num outro recipiente, misture a meia caixinha de leite condensado com a xícara de leite, é a calda. Não precisa aquecer, só misturar.
Quando o bolo sair do forno, ainda quente, jogue a calda por cima. Deixe ele absorver tudo. Se não fizer isso quente, a calda não entra.
Enquanto o bolo esfria, bata o chantilly bem gelado na batedeira até ficar firme. Depois, vá adicionando o creme que estava na geladeira, aos poucos, e misture com a espátula. Não use a batedeira de novo, só a espátula.
Despeje essa mistura por cima do bolo, alise com a espátula e leve à geladeira por 5 horas e 45 minutos, sim, esse tempo é importante. Menos que isso, o creme não pega. Mais que isso, não estraga.
Acabamento e serviço:
Retire da geladeira, polvilhe um pouco de leite em pó ou coco ralado por cima, só para dar um toque.
Corte em pedaços, e se quiser, embrulhe cada um em papel alumínio. Não é obrigatório, mas todo mundo acha que fica mais bonito assim.
Sirva gelado. E se alguém perguntar por que está embrulhado, diga que é segredo. Nem precisa explicar.
Eu já fiz esse bolo às 22h, porque a filha do vizinho veio pedir um pedaço e eu não tinha nada. Fiz, deixei na geladeira, e às 4h da manhã, quando fui pegar um copo d’água, vi a porta da geladeira aberta. Daiane estava lá, com um pedaço na mão, e o papel alumínio no chão. Não disse nada. Só sorriu. No dia seguinte, pediu pra fazer de novo.
Se você tentar, não espere perfeição. Espere que o chocolate derreta na boca, que o coco dê um sabor de verão, e que o creme fique firme sem parecer gelatina. E se der certo, me conta: você também deixou o papel alumínio no chão depois de comer?
Quanto tempo dura esse bolo gelado?
Esse bolo é daqueles que some rápido na geladeira, mas se por algum milagre sobrar, dura até 3 dias bem tampado. Dica: eu costumo embrulhar cada pedaço individualmente no alumínio antes de guardar - assim fica mais fácil pegar sem desmontar tudo. A Daiane já tentou congelar uma vez e... bom, digamos que o chantilly não reagiu bem. Melhor não arriscar!
Vai encarar? Então bora saber as calorias
Cada fatia generosa tem em média 305 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Não é exatamente light, mas quem tá pensando em dieta quando o assunto é bolo gelado, né? Se quiser reduzir, dá pra trocar o leite condensado comum pela versão light e usar creme de leite fresco batido no lugar do chantilly.
Se faltar ingrediente, eu te ajudo!
• Sem chantilly? Bate 2 xícaras de creme de leite fresco bem gelado com 3 colheres de açúcar até ficar firme • Vegano? Troca os laticínios por versões vegetais (leite de coco condensado caseiro é um ótimo substituto)
• Alérgico a coco? Pode tirar o coco ralado da massa e usar raspas de limão pra dar um toque cítrico • Sem fermento? Faz um bolo mais baixinho, mas ainda sim gostoso - só não esquece de bater bem os ovos com açúcar pra dar uma ajudinha na textura
Os 3 pecados capitais do bolo gelado
1. Calda quente no bolo quente: espera o bolo esfriar pelo menos 15 minutinhos antes de regar, senão vira uma sopa 2. Chantilly derretido: se a sua cobertura virou líquido, é porque ou tava quente ou não bateu o suficiente. Solução? Coloca o bowl e o chantilly no freezer por 10 min antes de bater de novo 3. Forma errada: usa sempre forma retangular, essa receita não funciona bem em redonda - a Daiane insistiu uma vez e virou um desastre geométrico
Truque secreto que aprendi com uma doceira
Antes de colocar a massa na forma, forra o fundo com papel manteiga e untar bem as laterais. Quando o bolo sair do forno, já passa a calda com ele ainda na forma quente - absorve muito melhor! Depois é só desenformar quando esfriar e aplicar a cobertura.
Versão "mad scientist" do bolo gelado
Que tal um bolo gelado de café? Adiciona 2 colheres de café solúvel na massa e na calda. Ou pra um toque tropical, mistura pedacinhos de abacaxi na calda (escorre bem antes!). Minha criação favorita: bolo gelado de chocolate branco - substitui metade da farinha por cacau em pó e usa chocolate branco derretido na cobertura.
O que servir com esse monumento à gula?
• Café espresso forte pra cortar a doçura • Sorvete de creme (sim, gelado com gelado funciona!)
• Frutas frescas como morango ou kiwi pra dar contraste • Um licor de coco ou amaretto pra molhar cada garfada (só pra adultos, claro)
O ponto crítico: a cobertura perfeita
Aqui é onde a maioria erra. Quando for misturar o creme gelado com o chantilly, faça aos poucos e com movimentos envolventes - nada de bater na velocidade máxima! Se ficar muito líquido, coloca na geladeira por 30 minutos antes de espalhar no bolo. E atenção: o bolo PRECISA estar completamente frio, senão a cobertura derrete feito sorvete no verão paulistano.
Modo economia ativado
• Faz a calda só com leite e açúcar (3 colheres de sopa pra cada xícara de leite) • Substitui o chantilly por creme de leite fresco batido com açúcar
• Usa margarina no lugar da manteiga em tudo • Compra coco ralado a granel que sai mais barato
Elevando o nível (pra impressionar alguém especial)
• Rala um pouco de baunilha na massa • Finaliza com flocos de ouro comestível (sim, isso existe!)
• Decora com calda de caramelo salgado por cima • Serve com uma bola de sorvete de nozes caseiro
• Usa formas individuais pra servir (fica lindo em potinhos de vidro)
SOS: meu bolo virou um Frankstein!
Caso de emergência 1: o bolo ficou seco? Corta em cubos, mistura com o creme e vira uma espécie de pavê (ninguém vai perceber) Caso 2: a cobertura virou sopa? Congela e vira sorvete de bolo gelado (brincadeira que virou realidade aqui em casa)
Caso 3: queimou embaixo? Corta a parte queimada e dobra a calda - o sabor doce ajuda a disfarçar
De onde veio essa maravilha?
O bolo gelado tem raízes portuguesas, mas foi no Nordeste brasileiro que ele ganhou esse formato embrulhadinho que a gente conhece. Dizem que surgiu como solução prática pra vender em feiras - o papel alumínio mantém a umidade e facilita o transporte. Hoje é hit em festas de aniversário por todo o país!
2 fatias de curiosidade que ninguém te conta
1. O papel alumínio não é só pra embrulhar - ele cria uma microcâmara de umidade que deixa o bolo ainda mais macio 2. Originalmente, a receita levava banha de porco no lugar da manteiga (experimenta não, sério)
Harmonização de sabores pra impressionar
• Combina com chá preto com leite (tipo milk tea) • Um espumante demi-sec corta perfeitamente a doçura
• Para os ousados: pimenta rosa por cima cria um contraste incrível • Café com canela é o par perfeito pra acompanhar
Confissões de um cozinheiro arrependido
Uma vez, na pressa, usei fermento vencido. Resultado? Um tijolo com cobertura. Outra vez, esqueci o bolo no forno enquanto atendia o telefone... virou torrada gourmet. Moral da história: não faça duas coisas ao mesmo tempo quando estiver cozinhando!
Perguntas que todo mundo faz
Pode fazer sem geladeira? Não. O nome é bolo GELADO por um motivo. Por que embrulhar? Além da praticidade, o alumínio ajuda a manter a umidade. Posso dobrar a receita? Pode, mas assa em duas formas - bolo muito alto não assa por igual. Quanto tempo bater o chantilly? Até formar picos firmes, mas cuidado pra não virar manteiga!
O que ouvir enquanto prepara?
Uma seleção brasileira pra animar: • "Sobremesa" - Chico Buarque
• "Doce Mel" - Bala Desejo • "Açúcar" - Adriana Calcanhotto
• Qualquer MPB anos 70 pra entrar no clima
Quando servir esse tesouro?
• Festa junina (sim, combina com o clima!) • Café da tarde chique (corta em quadradinhos pequenos)
• Aniversário infantil (decora com confeitos coloridos) • Reunião de família (rende história e elogios)
• Dia qualquer que termine em "a" (porque sim)
Conta pra gente nos comentários como ficou seu bolo gelado! Já fez alguma adaptação maluca? Teve algum desastre épico como os meus? Compartilha aí sua experiência - prometo que não julgo, já passei por tudo que é aperreio na cozinha!
Continuando nossa onda geladinha de bolos...
Se você achou o bolo embrulhado uma delícia, espera só pra ver o bolo gelado fácil que parece mágica – sério, é tão prático que até eu, que vivo derrubando farinha pela cozinha, consigo fazer! E olha que já queimei água fervendo...
Mas se quer inovar, já pensou em um bolo de tapioca gelado? Parece esquisito, mas é aquele coringa que surpreende todo mundo. Lá em casa virou até pedido de aniversário!
Ah, e pra fechar com chave de ouro (ou de leite ninho), o bolo gelado de leite ninho parece que foi inventado pra quem ama aquele sabor nostálgico. Já experimentou? Conta aqui qual desses você vai fazer primeiro – ou qual já é o queridinho da sua família!
Combinações que vão fazer seu bolo gelado brilhar ainda mais
Depois de preparar aquele bolo gelado embrulhado que derrete na boca (e no coração), que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que harmonizam perfeitamente com essa sobremesa fresquinha, desde entradas leves até pratos principais que equilibram sabores. Aqui em casa a gente sempre monta combinações assim - a Dai até brinca que sou o "chefe de cardápios" da família!
Para começar com o pé direito
Bolinho de bacalhau tradicional: Crocante por fora e macio por dentro, esse clássico abre o apetite sem pesar antes da sobremesa.
Salada caprese: Fresca, leve e com aquela combinação imbatível de mussarela, tomate e manjericão.
Canapés de pepino com cream cheese: Sem link, mas impossível não mencionar essa opção superleve que a gente adora fazer quando quer algo rápido e elegante.
Pratos principais que combinam demais
Frango assado com ervas: Suculento e perfumado, fica perfeito antes de uma sobremesa gelada.
Espaguete ao alho e óleo: Simples mas cheio de sabor, não compete com o protagonismo do bolo.
Peixe grelhado com limão: Outra sugestão nossa sem link - leveza pura que prepara o paladar para o doce.
Acompanhamentos que fazem a diferença
Arroz branco soltinho: Clássico que nunca falha e combina com tudo, inclusive com seu bolo gelado depois.
Legumes refogados: Coloridos, nutritivos e com aquele toque caseiro que a gente ama.
Purê de batata-doce: Doce natural que faz uma ponte sutil com a sobremesa - a Dai adora essa combinação!
Chá gelado de pêssego: Refrescante e com um toque frutado que complementa o bolo.
Limonada suíça: Azedinha e doce na medida, perfeita para limpar o paladar entre garfadas.
Água aromatizada com hortelã e limão: Nossa opção preferida para dias mais quentes - superfácil e mega refrescante.
E ai, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já experimentamos todas (algumas várias vezes, pra ser honesto) e cada uma tem seu charme especial. Conta pra gente nos comentários se arriscou alguma dessas sugestões - e não se assuste se seus convidados pedirem bis do bolo gelado!
Se você já viu seu bolo gelado virar uma poça de chantilly no fundo da geladeira, e jurou que nunca mais ia tentar, essas versões vão te mostrar que o segredo não é o embrulho. É o timing. E a paciência.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De leite ninho
Autor: Flor de Farinha
Leite ninho não é só pó. É memória. Ela usa o leite ninho direto na calda, não misturado, não dissolvido. Só joga em cima da massa quente, e o calor faz ele derreter e se fundir. O resultado? Um sabor que lembra aquele bolo da infância que a gente comia com a colher direto da travessa. Já tentei fazer com leite condensado. Ficou pesado. Ela usa só o pó. E não adiciona açúcar. Acho que foi a primeira vez que um bolo gelado me fez sentir criança de novo. Sem nostalgia. Só gosto. E se você tem medo de ficar doce demais… prova. Depois me conta.
3º. De leite ninho com brigadeiro
Autor: Letícia Sweet Cake
Brigadeiro dentro de bolo gelado parece exagero. Mas ela não coloca o brigadeiro pronto. Faz ele na hora, com leite condensado, cacau e manteiga, e deixa esfriar até ficar tipo pasta de dente. Aí, espalha em camadas finas entre o bolo e a calda. O gelo congela ele, mas não endurece. Fica cremoso, mas firme. Já tentei usar brigadeiro de caixinha. Ficou grudento. Ela faz do zero. E não usa açúcar extra. Acho que é a versão que mais me lembra de quando a gente comia brigadeiro na mão, sem colher, e o dedo ficava todo escuro. E se você acha que isso é muito? Então não faça. Mas se fizer… não vai querer mais outra.
Sem farinha? Sem açúcar? Eu duvidei. Até ver ela usar amêndoas moídas e extrato de stevia. O bolo fica com textura de pão de mel, mas mais leve. A calda é feita com coco ralado e água de coco. Não tem açúcar. Mas tem doçura. E o chantilly? Ela usa creme de leite fresco, batido com uma pitada de sal. Sim, sal. Só para equilibrar. Já tentei com adoçante em pó. Ficou com gosto de remédio. Ela usa stevia líquida. E não fala disso no vídeo. Achei por acaso, quando vi ela medir com gotas. Acho que é a versão mais honesta que já vi. Se você quer um bolo gelado que não te faça sentir culpa… essa é.
Doce de leite é bom. Mas ela não usa o em lata. Usa o feito em panela, bem espesso, e deixa esfriar até virar creme. Aí, coloca em camadas, não em cima. E o coco? Ela usa leite de coco, não o ralado. Mistura com o chantilly, e o resultado é uma textura que parece manteiga derretida. Já tentei usar doce de leite pronto. Ficou grosso e quebrou. Ela faz o dele. E deixa gelar por 4 horas. Não 2. 4. Acho que foi a primeira vez que um bolo gelado me fez pensar: “isso aqui é arte.” E se você acha que é só docinho… prova. Depois me conta.
Abacaxi e bolo gelado? Parece óbvio. Mas ela não usa abacaxi em pedaços. Usa suco concentrado, reduzido na panela até virar xarope. E coloca por baixo da massa. O abacaxi não solta água. Ele dá acidez. O coco dá doçura. E o chantilly? Ele só faz o que sabe. Já tentei com abacaxi fresco. Ficou molhado. Ela reduz o suco. E não adiciona açúcar. Acho que foi a primeira vez que um bolo me fez lembrar de uma tarde de verão na praia, sem areia, sem calor, só sabor. E se você acha que abacaxi estraga o bolo… talvez você nunca tenha provado o equilíbrio.
Maracujá é azedo. Mas ela não usa a polpa. Usa o suco peneirado, e mistura com um pouco de gelatina sem sabor. Deixa gelar como uma geleia. Aí, coloca entre duas camadas de bolo. O resultado? Um fundo ácido que corta a doçura do coco. Não é agressivo. É como um suspiro. Já tentei colocar a polpa direto. Ficou com sementes. Ela peneira. E não adiciona açúcar. Acho que foi a primeira vez que um bolo gelado me fez sentir que a fruta tem alma. E se você acha que maracujá não combina com bolo gelado… prova. Depois me conta.
Morango é bonito. Mas ela não coloca ele por cima. Coloca ele dentro. Morango fresco, picado bem pequeno, e misturado com um pouco de açúcar e limão. Deixa descansar por 30 minutos. Aí, coloca entre as camadas. O morango solta o suco, mas não encharca. Fica como um vinho de fruta. Já tentei usar morango congelado. Ficou mole e esfarelado. Ela usa fresco. E não lava com água. Só passa um pano úmido. Acho que foi a primeira vez que um bolo gelado me fez lembrar de um café da manhã na casa da vó, só que sem vó. E se você acha que morango é só para decorar… talvez você nunca tenha provado o que é sabor.
Prestígio? Sim. Mas ela não usa o barra. Usa o coco ralado e o chocolate em pó. E faz o recheio com chantilly e coco. O chocolate não é cobertura. É camada. Ela espalha o chocolate em pó por cima da massa ainda quente. Ele se dissolve. Fica como um fumo. E o coco? Ela tosta ele no forno. Só um pouquinho. Aí, coloca por cima do chantilly. O resultado? É como se o bolo tivesse um casco de chocolate. E o sabor? É o que a gente sente quando volta pra casa e encontra o que a gente mais ama. Já tentei usar o barra de Prestígio. Ficou duro. Ela faz do zero. E não fala isso no vídeo. Achei por acaso, quando vi ela mexendo com uma colher de pau. Acho que é a versão mais fiel ao espírito do bolo gelado. E se você acha que é só chocolate e coco… talvez você nunca tenha provado o que é carinho.
Já sabe qual vai ser a primeira experiência na cozinha? Se já fez alguma variação, mesmo que não seja dessas, me conta aqui: qual foi o ingrediente que você não esperava que funcionasse? Porque no fim, o bolo gelado não é sobre parecer bonito. É sobre sentir. E eu quero saber se você já sentiu.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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