Se você acha que bolo formigueiro é só coisa de vó, você nunca fez o seu próprio. Aquele chocolate granulado que todo mundo deixa no fundo da embalagem? Ele vira ouro quando encontra a massa certa.
Já tentei com óleo. Já tentei sem fermento. Uma vez usei chocolate em pó e o resultado foi um disco de borracha. Mas quando acertei? Foi como ouvir o primeiro acorde de uma música que você sempre ouviu, mas nunca tinha escutado de verdade.
O segredo não é o liquidificador. É a paciência de misturar sem bater demais. A farinha não quer ser trabalhada. O chocolate não quer derreter. E o fermento? Ele só quer subir, sem pressa. Se fizer direito, fica úmido por dentro, crocante por fora, e com aquele sabor de infância que ninguém explica.
Não tem segredo escondido. Só ingredientes simples, feitos com cuidado. Se quiser ver como fica, dá uma olhada abaixo. E se fizer, me conta: você também deixou o chocolate no fundo da embalagem antes?
Receita de Bolo Formigueiro de Liquidificador: saiba como fazer
Rendimento
14 porções
Preparação
60 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 8 marcados
Tudo isso custou menos de R$20 no mercado da esquina. Se tiver um pouco de chocolate granulado sobrando, use. Não precisa comprar só pra isso. Eu já fiz com o que tinha no fundo da gaveta, e deu certo.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 85g (1 fatia de 14)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
245 kcal
12%
Carboidratos Totais
42.5g
14%
Fibra Dietética
1.2g
5%
Açúcares
24.8g
50%
Proteínas
4.8g
10%
Gorduras Totais
6.9g
9%
Saturadas
3.8g
19%
Trans
0.1g
**
Colesterol
45mg
15%
Sódio
185mg
8%
Cálcio
65mg
5%
Ferro
1.5mg
8%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA) ** VD não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal*
Pode ser sem lactose: Use leite vegetal
Fonte de fibras: Contribui para saciedade
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – Não adequado para celíacos
Alto teor de açúcar – 50% do VD por fatia
Insight: Reduza 100 calorias trocando açúcar por adoçante culinário
Para perda de peso: consumir com moderação e preferir versões com menos açúcar
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Passe os ovos, o leite, o açúcar, a manteiga e a pitada de sal no liquidificador. Bata por uns dois minutos, só até ficar homogêneo, não precisa virar espuma.
Despeje essa mistura numa tigela grande. Agora, vá adicionando a farinha de trigo, uma colher de cada vez, e mexa com a espátula. Não use batedeira, não queremos glúten. Só misture até sumir o grumos.
Depois, adicione o chocolate granulado e mexa devagar, ele vai ficar espalhado, mas não derretido. É isso que faz o bolo ter aquele efeito de grão por dentro.
Por último, acrescente o fermento em pó e misture mais um pouco, só pra distribuir. Não exagere. Se bater demais, o bolo vira pão.
Asse e espere:
Unte uma forma redonda de buraco no meio com manteiga e polvilhe um pouquinho de farinha, isso evita que grude, e ninguém quer bolo preso na forma.
Despeje a massa e leve ao forno preaquecido a 180°C por 35 a 45 minutos. Não abra o forno antes dos 30 minutos, tá? A massa pode desmoronar.
Se o palito sair limpo, tá pronto. Se tiver um pouquinho de massa grudada, deixe mais 5 minutos. O tempo varia de forno pra forno, o meu, por exemplo, é mais quente na parte de cima.
Deixe esfriar na forma por uns 10 minutos antes de desenformar. Se fizer isso quente, o bolo pode quebrar. Eu já fiz isso uma vez, foi triste.
Se você nunca fez esse bolo, tenta. Não porque é difícil, mas porque é o tipo de coisa que a gente esquece de fazer, e depois sente falta. Aquele cheiro de forno ligado, o barulho do liquidificador, o chocolate que fica grudado na colher… isso é casa.
Daiane já me perguntou se eu não podia fazer algo mais “moderno”. Eu só sorri e servi o bolo com um café quente. Ela comeu três pedaços. Não disse nada. Mas no dia seguinte, ela pediu pra fazer de novo. Talvez não precise de palavras.
E você? Já deixou o chocolate granulado no fundo da embalagem antes? Me conta nos comentários, e se fizer, manda uma foto. Vai ser bom ver.
Quanto tempo dura esse bolo formigueiro?
Se você resistir e não devorar tudo no mesmo dia (boa sorte com isso!), o bolo fica macio por até 3 dias em temperatura ambiente, envolto em papel filme ou potinho hermético. Na geladeira, dura até 5 dias, mas pode ficar mais seco - minha dica é esquentar 15 segundos no micro antes de comer. Já congelado, dura até 2 meses em fatias individuais. A Daiane uma vez esqueceu um pedaço no freezer por 3 meses e... bem, digamos que virou um tijolo decorativo.
Será que engorda? (Vamos falar a verdade)
Cada fatia generosa tem aproximadamente 245 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Mas quem conta calorias com um bolo formigueiro fresquinho do forno, né? Se quiser reduzir, tem umas trocas espertas ali embaixo no tópico de ajustes. Spoiler: trocar o açúcar por adoçante culinário corta quase 100 calorias por fatia!
Se faltar ingrediente, bora improvisar!
• Sem leite? Use a mesma medida de água com 1 colher de sopa de manteiga derretida (fica menos cremoso, mas salva) • Margarina virou óleo? Substitua na mesma medida, mas o sabor muda um pouco
• Chocolate granulado acabou? Pique uma barra de chocolate meio amargo ou use gotas de chocolate • Farinha sem fermento e só tem a com fermento? Use 2 xícaras e meia + 1 colher de chá de bicarbonato
Os 3 pecados capitais do formigueiro
1. Bater o fermento no liquidificador: isso é convite para o bolo não crescer. Sempre misture por último e delicadamente! 2. Colocar muito chocolate: parece contraditório, mas exagero no granulado faz o bolo ficar pesado e úmido demais 3. Abrir o forno antes da hora: aquele cheirinho tenta qualquer um, mas resista! Só abra depois de 30 minutos ou o bolo murcha
Truque secreto que aprendi com uma vizinha
Antes de untar a forma, polvilhe açúcar cristal junto com a manteiga. Quando assar, forma uma casquinha crocante INCRÍVEL embaixo do bolo. Sério, faz isso! Outra dica: se o granulado afundar na massa, passe na farinha antes de misturar - fica distribuído igualmente.
Versões para todo mundo poder comer
Sem glúten: substitua a farinha por mix pronto ou farinha de arroz + polvilho doce (2:1) Low carb: use farinha de amêndoas + adoçante culinário e chocolate 70% picado Vegano: ovos por 3 colheres de chia hidratada, leite vegetal e margarina vegana Proteico: adicione 2 colheres de whey protein baunilha junto com a farinha
O que serve junto? (Além do cafezinho, claro)
• Sorvete de creme: o contraste quente/frio é divino • Calda de caramelo salgado: eleva o bolo a outro nível
• Frutas vermelhas frescas: corta a doçura e fica lindo • Chá preto com bergamota: combinação surpreendente
• Cachaça envelhecida (para os adultos, né?): ousado mas funciona!
Quer surpreender? Faz assim:
Formigueiro tropical: substitua 1/3 do leite por leite de coco e acrescente coco ralado junto com o chocolate Versão "arrepia": adicione 1 colher de chá de canela e uma pitada de pimenta cayena à massa Bolo marmorizado: separa 1/3 da massa, mistura 2 colheres de cacau em pó e faz camadas alternadas Formigueiro de festa: assa em forminha de cupcake e decora com chantilly e mini confeitos
O ponto crítico: quando tirar do forno?
Todo mundo fica na dúvida se o bolo já assou. Faço assim: espeta um palito perto da borda - se sair limpo, desliga o forno. Agora, se espeta no centro e sair úmido mas não molhado, tá perfeito! O calor residual termina de assar. Se esperar sair totalmente seco, o bolo fica ressecado. Confia!
Sobrou bolo? (Difícil, mas vai que...)
• Fatia velha? Vira pudim: rega com leite condensado diluído em um pouco de leite e leva ao microondas • Faz torrada doce: passa manteiga e dourar na frigideira, polvilha canela
• Bolo seco? Processa vira farinha de bolo para usar em outras receitas (incrível em trufas!) • Forminha suja de manteiga? Limpa com papel toalha antes de lavar - economiza água e detergente
Como impressionar os amigos chiques
Usa chocolate belga em vez de granulado comum, substitui metade da manteiga por manteiga clarificada e finaliza com flor de sal depois de assar. Serve com sorvete de baunilha de verdade (aquele com pontinhos pretos) e conta que é sua versão "signature" do bolo da infância. Ninguém vai resistir!
2 coisas que ninguém te conta sobre formigueiro
1. O nome vem mesmo das "formiguinhas" de chocolate, mas tem uma lenda urbana que diz que a receita original levava formigas de verdade (eca!) 2. Se bater a massa demais, o glúten se desenvolve e o bolo fica borrachudo - por isso que a receita pede mistura manual depois do liquidificador
Perguntas que sempre me fazem
Pode fazer sem liquidificador? Pode! Bate os ingredientes líquidos na mão mesmo, mas vai demorar mais Por que meu bolo ficou baixo? Provavelmente o fermento estava vencido ou você mexeu demais depois de colocar ele Posso dobrar a receita? Pode, mas não bata tudo junto no liquidificador - faz em duas levas Forma de alumínio ou antiaderente? Antiaderente é mais seguro, mas a de alumínio dá aquela casquinha crocante
De onde veio esse bolo?
O formigueiro é 100% brasileiro, surgiu nos anos 70 quando o chocolate granulado ficou popular. Dizem que foi criação acidental de uma dona de casa que jogou o granulado na massa sem querer. Virou hit nas padarias por ser fácil e barato. Hoje tem até dia nacional: 15 de outubro! (sim, alguém criou isso)
O que ouvir enquanto prepara
Uma seleção meio nostálgica pra combinar com o clima caseiro: "Como Nossos Pais" (Elis Regina), "Faroeste Caboclo" (Legião Urbana), "Trem das Onze" (Adoniran Barbosa) e pra finalizar, "Chega de Saudade" (Tom Jobim) enquanto você espera o bolo assar. Se preferir algo animado, coloca um samba raiz!
O sabor que lembra infância
Esse bolo tem gosto de tarde de chuva, visita na casa da vó, recreio na escola. Combina com cheiro de café passado na hora, rádio tocando baixo e conversa mole entre uma garfada e outra. Não é à toa que é um dos bolos mais amados do Brasil - é pura memória afetiva em forma de chocolate granulado!
Já errei feio pra aprender
Uma vez coloquei fermento químico em vez de fermento em pó (são coisas diferentes!) e o bolo ficou com gosto de sabão. Outra vez, na pressa, usei sal grosso sem moer - resultado: pedacinhos salgados no meio do doce. E a Daiane nunca me deixa esquecer quando confundi açúcar com sal (3 colheres de sopa! Foi trágico). Moral da história: organize os ingredientes antes de começar!
E aí, curtiu aquele formigueiro de liquidificador?
Se você tá igual eu, que não cansa de experimentar versões diferentes desse clássico, tenho uma dica que vai fazer seu domingo mais doce. Lá em casa, o bolo formigueiro fofinho é o coringa das tardes de preguiça - aquele que não precisa de muito esforço, mas sempre surpreende. Sério, a textura fica tão leve que parece que o bolo derrete na boca. E o melhor? Nem precisa de liquidificador!
Já tentou fazer essa versão? Se ainda não, tá perdendo tempo, hein! É só misturar, assar e se jogar no sofá com um café fresquinho. Ah, e me conta depois se a sua turma também ficou viciada nessa receita - aqui em casa virou caso de polícia, tão fácil que todo mundo quer repetir!
Combinações que vão fazer seu bolo formigueiro brilhar ainda mais
Depois de preparar esse bolo formigueiro de liquidificador que é pura nostalgia, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, seja para um almoço de domingo ou aquela reunião especial com a família. Aqui em casa, a Daia já tem suas favoritas - e eu tenho as minhas, claro (você vai saber quais são).
Para começar com o pé direito
Arroz com linguiça (veja aqui): Um clássico que não erra. O sabor defumado da linguiça combina demais com a doçura do bolo.
Pão de queijo caseiro: Quem resiste? Aquele douradinho, saído do forno... a gente aqui não vive sem.
Bolinho de chuva: Se quiser manter o clima de sobremesa desde o começo (eu aprovo essa ousadia).
Pratos principais que roubam a cena
Arroz com camarão (passo a passo no link): Um luxo simples que sempre impressiona. A Daia adora quando faço isso no final de semana.
Arroz com frango muito fácil: Confort food daquelas que todo mundo pede bis. E sobra espaço pra sobremesa, sempre!
Frango assado com batatas: Prático, saboroso e rende bastante. Aqui em casa é coringão.
Acompanhamentos que fazem diferença
Farofa de bacon: Porque tudo fica melhor com bacon, não é mesmo? Eu como até sem precisar do prato principal.
Salada verde com manga: O contraste do ácido com o doce do bolo é perfeito. Equilíbrio é tudo!
Purê de batata doce: Doce, mas não tanto quanto a sobremesa. Fica show com os pratos principais.
Bebidas: Deixe sua refeição perfeita com nossas bebidas
Suco de maracujá natural: A acidez corta a doçura na medida certa. Minha escolha pessoal.
Água de coco gelada: Refrescante e combina com qualquer ocasião. A Daia sempre pede.
Chá mate gelado: Pra quem gosta de um toque amargo pra contrastar. Perfeito pra tarde.
Café coado: Clássico que nunca sai de moda. O cheirinho então... nem se fala!
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossas favoritas, mas adoraríamos saber como ficou a sua experiência. Conta nos comentários se resistiu até a sobremesa ou se já foi direto para o bolo formigueiro (eu não julgo!).
Se você já deixou o chocolate granulado no fundo da embalagem por anos, e um dia, por acaso, usou ele num bolo e quase chorou de saudade, essas variações vão te lembrar por que a cozinha não precisa ser perfeita pra ser boa.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com cobertura de chocolate
Autor: Dika da Naka
Eu sempre pensei que cobertura de chocolate era pra bolo de aniversário. Mas ela não pinta por cima, ela escorre. Devagar. Por todos os lados. E isso é o segredo. Ela não usa ganache. Usa chocolate derretido com um pouquinho de óleo, só o suficiente pra não endurecer. Quando a massa ainda tá quente, ela joga por cima. O resultado? O chocolate entra na massa, mistura com o granulado, e vira uma coisa que parece feita em fábrica… mas cheira a casa. Daiane viu e disse: “Isso é o que a gente comia quando era criança, só que melhor.” Acho que ela acertou.
3º. Sem leite
Autor: Delícias da Ivonete
Quem disse que sem leite o bolo fica seco? Ela usa água morna com uma colher de vinagre de maçã. Parece loucura, mas o ácido mimetiza o efeito do leite. E o fermento? Ele sobe igual. A massa fica úmida, com aquele gosto de baunilha que você não espera. Já fiz essa versão pra um amigo que não tolera lactose. Ele comeu metade do bolo na hora. E disse: “Isso é formigueiro? Eu pensei que era um sonho.” Acho que ela descobriu o truque que ninguém conta. E não precisa de leite vegetal caro. Só água, vinagre e paciência.
Brigadeiro dentro do formigueiro? Eu achei que era exagero. Até ver ela colocar o brigadeiro ainda quente, não frio, não endurecido, direto na massa antes de assar. O calor do forno derrete ele, e ele vira um recheio que não escorre, mas se espalha. É como se o bolo tivesse um coração de chocolate. Já tentei usar brigadeiro pronto. Ficou duro. Ela faz na hora, com leite condensado, cacau e manteiga. E não coloca açúcar. Só o suficiente pra doce. Acho que é a versão mais romântica que já vi. E se você não tem tempo pra fazer brigadeiro? Então não faça. Mas se tiver, vale a pena. Ainda mais se você lembrar de quem te deu o primeiro pedaço.
Amanteigada? Não é manteiga. É óleo de coco derretido. E ela usa coco ralado seco, não o fresco. O fresco solta água e estraga a textura. O seco? Ele tosta no forno, fica crocante, e dá um sabor de praia que você não espera num bolo de liquidificador. Já tentei com coco em flocos. Ficou mole. Ela usa o ralado fino, aquele que a gente compra no mercado por quilo. E coloca metade na massa, metade por cima. O contraste é o que salva. A massa é macia, o coco é crocante, e o chocolate… ele só faz o que sabe fazer. Acho que foi a primeira vez que senti cheiro de verão dentro de casa.
Caneca? Sim. Mas ela não faz um bolo mini. Faz um pedaço inteiro. A massa é a mesma. Só que ela usa uma caneca de vidro, de 300ml, e assa no microondas por 2 minutos e 40 segundos. Não 3. Não 2. 2:40. E depois, ela deixa esfriar 10 minutos. Se você cortar antes, vira uma pasta. Se esperar, vira um bolo. Já fiz na correria, depois de um dia ruim. Ficou perfeito. Titan ficou olhando. Depois, foi até a porta da cozinha e sentou. Como se soubesse que algo bom ia sair. Não é mágica. É precisão. E às vezes, só precisamos de um pedaço pequeno pra sentir que tudo vai ficar bem.
Cenoura? Sim. Mas ela não rala a cenoura. Ela bate no liquidificador com o óleo e o açúcar. O resultado? Nada de fios. Só textura. E o brigadeiro? Não é recheio. É camada. Ela espalha ele por cima da massa ainda quente, e o calor faz ele penetrar. O bolo fica úmido, doce, com um leve sabor de terra. Não é saudável. Mas é verdadeiro. Já tentei fazer com cenoura cozida. Ficou pesado. Ela usa crua. E não espreme. Acho que é a versão que mais me lembra de quando a gente comia bolo na casa da vó, sem vó, sem receita, só com carinho. E se você acha que cenoura não combina com formigueiro… prova. Depois me conta.
Laranja no formigueiro parece contrassenso. Mas ela usa a casca ralada, não o suco. E não coloca no liquidificador. Mistura na mão. O óleo da casca libera um aroma que você não sente no começo. Só depois que o bolo esfria. E o chocolate? Ele não domina. Ele responde. É como se a laranja fosse o fundo, e o chocolate, a melodia. Já tentei com suco. Ficou molhado. Ela usa só a casca. E uma pitada de canela. Acho que foi a primeira vez que um bolo me fez lembrar de uma manhã de inverno, com café e janela aberta. Não é só sabor. É memória. E se você nunca provou, ainda tem tempo.
Açúcar peneirado? Isso é coisa de bolo de casamento. Mas ela usa só pra dar brilho. Não pra doçura. Ela peneira o açúcar refinado, só o suficiente pra cobrir a superfície. E depois, espirra um pouquinho de sal. Sim, sal. Só um grãozinho. O contraste é o que faz o chocolate parecer mais intenso. Já tentei só com açúcar. Ficou doce demais. Ela usa sal. E não fala disso no vídeo. Achei por acaso, quando vi ela espirrar na mão antes de peneirar. Acho que foi o maior segredo que já vi. E se você acha que formigueiro precisa ser só doce… talvez você nunca tenha provado o que é equilíbrio.
Conta pra gente: qual você vai preparar? Se já fez alguma variação, mesmo que não seja dessas, me conta aqui: qual foi o ingrediente que você não esperava que funcionasse? Porque no fim, o bolo formigueiro não é sobre a receita. É sobre a coragem de tentar. E eu quero saber se você já teve essa coragem.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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