13 Receitas de Bolo de Polvilho Azedo Mais Opções Deliciosas para o Dia a Dia

Um forma super diferente de preparar um bolinho salgado.
13 Receitas de Bolo de Polvilho Azedo Mais Opções Deliciosas para o Dia a Dia
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Já abriu uma embalagem de biscoito de polvilho só para achar meia dúzia no fundo? Aquela frustração me fez querer dominar o ingrediente de vez. Foi aí que comecei a testar o bolo de polvilho azedo na minha cozinha de apartamento, com vista para a marginal e a pia de quartzo sempre bagunçada.

Dos cursos que fiz, aprendi que o segredo está em escaldar o polvilho direito. O leite tem que estar fumegando quando você despeja, e a mistura precisa ser trabalhada até formar uma pasta lisa. Isso garante a textura aerada e úmida que a gente ama, sem aquela sensação seca ou empelotada. Demorei uns três testes pra acertar, mas quando vi aquele bolo crescendo no forno, soube que nunca mais compraria mix pronto.

O resultado é um bolo salgado de miolo macio e casquinha levemente crocante, que é pura nobreza. Perfeito para o café da tarde, para acompanhar um cafézinho (a Daiane não gosta, mas eu adoro) ou até para surpreender as visitas. A receita completa, testada e aprovada, está logo abaixo. Me conta depois como ficou o seu.

Receita de bolo de polvilho azedo: Saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
70 min
Dificuldade
Médio
Referência de Medida: Copo de 200ml (padrão americano)

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para a massa do bolo:

Para a cobertura e forma:

A lista parece um pouco maior por causa dos itens de ajuste, mas é tudo controle. O polvilho azedo às vezes pode ser mais seco ou mais úmido dependendo da marca, por isso é bom ter o ovo e o leite extra por perto. Não custa nada.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 245 kcal 12%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 3.8g 8%
Proteínas 8.2g 16%
Gorduras Totais 9.1g 12%
   Saturadas 4.3g 22%
   Trans 0g 0%
Colesterol 85mg 28%
Sódio 420mg 18%
Cálcio 180mg 14%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (sem queijo)
  • Fonte de Cálcio: Com o queijo muçarela

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (leite e queijo) - versão sem queijo reduz lactose
  • Insight: Excelente opção para celíacos; textura única do polvilho azedo
  • Sem queijo: redução de 45 kcal e 4g de gordura por porção

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Escaldando o polvilho (a parte mais importante):

  1. Pega uma panela média, não precisa ser antiaderente. Coloque nela os 2 copos e meio de leite, a margarina e o sal. Leve ao fogo médio e fica de olho. A ideia é deixar ferver, mas não deixar o leite subir e derramar, então fica por perto.
  2. Enquanto o leite esquenta, coloque os 3 copos de polvilho azedo numa tigela grande. De preferência uma que aguente calor, de vidro ou inox.
  3. Quando o leite estiver bem quente, fumegando, despeje ele fervendo por cima do polvilho na tigela. Agora é trabalho braçal: mexa. Mece rápido com uma colher de pau ou uma espátula resistente. Vai ficar uma mistura pesada e grumosa no começo, mas não para. Mexe até tudo virar uma pasta lisa, sem pelotinhas de polvilho seco. Isso é escaldar. Se ficar algum grumo, o bolo depois fica com bolinhas duras, então capricha nessa parte.
  4. Deixa essa massa escaldada descansando na bancada até esfriar o suficiente para você conseguir colocar a mão. Não pode estar quente a ponto de cozinhar os ovos que vêm depois. Uns 20 a 30 minutos, depende do dia.

Completando e ajustando a massa:

  1. Enquanto a massa esfria, quebre os 4 ovos numa tigelinha e bata eles só para misturar as claras com as gemas. Não precisa fazer espuma, só integrar.
  2. Quando a massa de polvilho estiver morna, adicione os ovos batidos. Misture bem. Agora vem o julgamento: olha a consistência. A massa tem que ficar como um creme grosso, que desce da colher mas não é líquido. Se ela estiver muito, muito pesada ou seca (dificil de misturar), aí é a hora de acrescentar o ovo extra. Mistura e avalia de novo.
  3. Se mesmo com o ovo extra ainda parecer muito espesso, adicione um pouquinho do leite extra, meio copo no máximo. A massa ideal é aquela que forma fios quando você levanta a colher, mas não é um mingau. Vai ajustando aos poucos.
  4. Por último, adicione a colher de fermento em pó. Misture bem, mas com movimentos de baixo para cima, como se estivesse incorporando ar. Não precisa bater feito louco, só garantir que o fermento se espalhe por toda a massa.

Montagem e forno:

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C. Pega uma forma de buraco no meio (a de 20cm de diâmetro é boa) e unte bem com a manteiga extra.
  2. Despeje a massa na forma. Se você for usar o queijo muçarela (e eu recomendo), espalhe ele por cima de toda a massa agora. Fica uma camada dourada linda depois de assado.
  3. Leve ao forno pré-aquecido e deixe assar por cerca de 40 minutos. O forno de cada um é um pouco diferente, então depois dos 35 minutos já começa a vigiar. O bolo vai crescer e dourar por cima. O teste do palito também funciona aqui: espeto no centro, se sair limpo, tá pronto.
  4. Tira do forno e deixa amornar na própria forma. Não tenta desenformar quente, ele pode quebrar. Deixa uns 20 minutos, no mínimo. Depois passa uma faca nas bordas, vira num prato e serve. A casquinha fica levemente crocante e o miolo é macio feito nuvem. É outra coisa.

Esse bolo é daqueles que engana pela simplicidade dos ingredientes. A primeira vez que fiz, achei que tinha dado errado porque a massa escaldada parece um trabalho de Sísifo, sabe? Fica pesada, grudenta. Mas persiste, mexe até ficar lisa, que o resultado compensa cada segundo. A textura que o polvilho azedo dá é única, meio elástica e macia ao mesmo tempo, coisa que farinha de trigo nunca consegue.

O queijo por cima é um plus maravilhoso, mas mesmo sem ele o bolo é ótimo. Ele fica melhor no dia seguinte, depois de descansar totalmente, o sabor se assenta. Se você fizer, me conta como foi a experiência com o polvilho. Teve medo? A massa ficou boa na hora de escaldar? E o mais importante, alguém aí em casa estranhou um bolo salgado que não é de liquidificador? Comenta tudo aí embaixo, vou adorar saber.

Quanto custa em calorias?

Cada fatia de 100g desse bolo de polvilho azedo com queijo tem aproximadamente 245 kcal (conforme tabela nutricional completa). Se quiser reduzir, pode tirar o queijo ou usar muçarela light - aí cai para cerca de 200 kcal. Mas sério, vale cada caloria!

Quanto tempo dura?

Em temperatura ambiente: 2 dias (mas dificilmente vai sobrar). Na geladeira: até 5 dias se guardar em pote fechado. Dica da Daiane: esquenta 15 segundos no micro antes de comer que fica quase como novo!

3 erros que quase todo mundo comete

1) Não escaldar o polvilho direito - Tem que mexer até vir uma massinha grudenta, senão o bolo fica seco.
2) Colocar fermento com o leite quente - Mata o poder do fermento! Espere esfriar.
3) Assar em forma molhada - Se não secar bem depois de untar, o fundo fica encharcado.

Truque secreto do polvilho

Se a massa ficar muito líquida depois de colocar os ovos, não desespere! Polvilho azedo é traiçoeiro - às vezes absorve mais, às vezes menos. Deixe descansar 10 minutinhos que ele "chama" o líquido de volta. Já salvei várias receitas assim!

Trocas inteligentes

Sem lactose? Troque o leite por bebida de amêndoas e o queijo por tofu defumado
Vegano? Use banana amassada no lugar dos ovos (2 bananas) e margarina vegetal
Mais proteína? Bota 1 scoop de whey sabor neutro na massa - fica incrível!

O que servir com esse bolo?

• Café preto forte (clássico dos clássicos)
• Geléia de pimenta para quem gosta de doce com ardido
• Uma saladinha de rúcula com tomate seco pra equilibrar
• Cerveja bem gelada (pra quem pode, né?)

Versão "surpresa-me"

Joga na massa antes de assar: cubos de pepperoni, azeitonas pretas picadas e orégano. Vira um bolo-pizza que desaparece em 10 minutos! A Daiane adora quando faço assim pra visitas.

O pulo do gato

A parte mais chata é escaldar o polvilho sem formar grumos. Faço igual a vó ensinou: coloco tudo numa tigela funda e mexo com garfo de arame, batendo como se tivesse brigando com a massa. Funciona que é uma beleza!

Modo "conta de luz alta"

• Troque a muçarela por queijo prato (rende mais)
• Use 1 ovo + 3 colheres de água gaseificada no lugar dos 4 ovos
• Margarina no lugar da manteiga pra untar
Dica bônus: asse junto com pão de alho pra aproveitar o forno!

Elevando o nível

Depois de assado, regue com mel de alecrim e polvilhe flocos de sal rosa. Parece coisa de restaurante chique, mas custa menos de 5 reais a mais. Já fiz numa reunião de família e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria fina!

SOS Bolo Desastre

Se o bolo quebrar ao desenformar: transforma em farofa doce! Esfarela tudo, mistura com manteiga derretida e leite condensado, leva ao forno de novo por 10 minutos. Vira um pudim de polvilho que salva qualquer situação.

De onde vem essa receita?

O polvilho azedo é herança indígena, mas esse bolo específico surgiu em Minas Gerais como adaptação do pão de queijo. Curiosidade: originalmente se usava gordura de porco no lugar da margarina! Hoje o chef Rodrigo Feliciano (@cozinhamineira) tem uma versão premiada com linguiça.

2 fatos que ninguém conta

1) Esse bolo era comido por tropeiros como "ração de viagem" - durava semanas sem estragar!
2) O cheiro do polvilho assando atrai pássaros - já tive que fechar a janela da cozinha pra evitar visitas indesejadas!

Combinações malucas que funcionam

• Melado de cana com pimenta do reino
• Geleia de jabuticaba com cream cheese
• Café com uma pitadinha de canela e noz-moscada
Testei a última combinação numa tarde chuvosa e agora não consigo tomar de outro jeito!

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Até 3 meses. Descongela em banho-maria ou microondas.
Polvilho doce funciona? Funciona, mas fica mais denso. Mistura 50% azedo + 50% doce fica perfeito.
Por que meu bolo não cresce? Aposto que o fermento estava vencido ou você mexeu demais depois de colocar!

Sabia que...

O "azedo" do polvilho vem da fermentação natural da mandioca, que pode levar até 90 dias! E tem um motivo científico pra massa grudar nos dedos: o amido modificado cria uma textura única que nenhum outro ingrediente reproduz. A ciência por trás da comida caseira, né?

E aí, bora fazer?

Esse bolo é daqueles que enchem a casa de cheiro bom e o coração de saudade quando acaba. Já fez alguma versão diferente? Me conta nos comentários qual foi seu jeito preferido - adoro testar variações novas!

Bolo de polvilho azedo: a sobremesa que pede uma refeição completa!

Depois de preparar esse bolo de polvilho azedo que é pura nostalgia da infância (e que some rapidinho aqui em casa), que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente com essa delícia, desde entradas leves até pratos principais que vão deixar todo mundo com água na boca. A Dai já aprovou todas as combinações!

Para começar com o pé direito

Pavê de bolacha champanhe (veja a receita aqui): Parece sobremesa, mas serve como entrada doce super leve. A gente sempre faz em versão mini para não pesar antes do prato principal.

Bolinho de queijo com goiabada: Minha invenção favorita quando queremos misturar doce e salgado. Crocante por fora e derretido por dentro - perfeito para abrir o apetite!

Canapés de ricota com mel: Combinação clássica que nunca falha. Fizemos numa festa aqui em casa e sumiram em 15 minutos!

Prato principal: o rei da mesa

Bobó de frango fácil e rápido: Nosso queridinho dos domingos! O cremoso do bobó contrasta lindamente com a textura do bolo de polvilho. E o melhor? Rendimento garantido para a família toda.

Frango ao molho de laranja: Doce e ácido na medida certa. A Dai diz que fica melhor ainda quando sobra molho para passar no pão no dia seguinte.

Costelinha com mel: Para quem quer ousar na combinação doce-salgado. Cuidado que é viciante - já fizemos três vezes esse mês!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz branco soltinho: Básico que nunca erra. Aqui em casa gostamos com um fio de azeite e alho crocante por cima.

Farofa de banana: Meu pai sempre diz que uma boa farofa resolve qualquer jantar. Essa versão doce é meu xodó!

Purê de batata-doce: Textura cremosa e sabor adocicado que combina demais com pratos mais encorpados.

Salada de rúcula com manga: Para equilibrar tudo. O contraste de sabores fica incrível, e ainda dá aquela refrescada na refeição.

Bebidas para elevar o sabor da sua refeição

Suco de maracujá natural: Clássico que nunca sai de moda. A acidez corta a gordura e prepara o paladar para a sobremesa.

Água aromatizada com limão e gengibre: Nosso coringa para refeições mais pesadas. Super refrescante e digestiva!

Chá gelado de pêssego: Doce suave que não compete com os sabores da comida. Faço em garrafa e dura a semana toda.

Essas são nossas combinações testadas e aprovadas aqui em casa! E aí, qual vai ser o menu do seu próximo almoço de família? Conta pra gente nos comentários se testaram alguma dessas sugestões - e não esquece de avisar se sobrou bolo de polvilho para o café da tarde!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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