Bolo De Limão Com Cobertura De Mousse De Limão ultra cremosa

Experimente essa deliciosa versão e se apaixone pelo sabor cítrico. É excelente para surpreender todos em sua casa.
Bolo De Limão Com Cobertura De Mousse De Limão ultra cremosa
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Você já tentou fazer uma cobertura de mousse que virou queijo derretido? Eu já. Foi no dia em que acho que esqueci de deixar o leite condensado na geladeira. Resultado? Uma massa aquosa que parecia um molho de tomate com limão. Mas foi daquele erro que nasceu esta receita.

O segredo dessa Bolo De Limão Com Cobertura De Mousse De Limão não é só a geladeira. É o tempo. Bater os ovos e o açúcar por cinco minutos direto, não menos, não mais. É isso que faz a massa subir como nuvem. E a cobertura? Ela não é feita, é esperada. Um hora no frio, e aí sim, o creme de leite entra. Nada de pressa. Aí ela vira mousse, não líquido.

Daiane provou a primeira versão e só falou: “Faz de novo.” O Titanzinho ficou encostado na mesa, olhando fixo. Não é todo dia que ele se esquece da ração. Se você quer um bolo que parece feito em confeitaria, mas saiu da sua cozinha, bora tentar. Já fez uma mousse que não firmou? Conta aqui nos comentários.

Receita De Bolo De Limão Com Cobertura De Mousse De Limão: Saiba Como Fazer

Rendimento
8 a 10 pedaços
Preparo
45 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 14 marcados

Para a massa:

Para a cobertura:

Tudo que precisa tá no armário. Já usei limão taiti, siciliano, até o que sobrou da limonada da véspera, o que importa é a raspagem certa. E se a sua farinha já tem fermento? Pula o fermento. Eu já fiz assim, e o bolo subiu. Sorte? Talvez.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Massa que sobe como nuvem

  1. Pré-aqueça o forno a 180°C. Enquanto ele esquenta, pegue a batedeira. Não adianta começar a massa e depois lembrar que o forno tá frio. Já perdi um bolo assim.
  2. Na tigela da batedeira, coloque os ovos e o açúcar. Bata em velocidade média por exatamente cinco minutos. Não menos, não mais. A massa vai ficar clara, fofa, tipo um creme de leite batido. É nisso que tá o segredo.
  3. Adicione as raspas de limão, só a parte colorida, né? Se raspar a branca, o bolo vira um susto amargo. Aí vem o suco de limão e o óleo. Bate mais um pouco, só pra misturar.
  4. Numa tigela separada, misture a farinha e o fermento. Vai acrescentando aos poucos na massa da batedeira, ligando só pra incorporar. Não bata demais. Se bater muito, vira um pão. E ninguém quer um pão de limão.
  5. Por último, jogue o leite. Bate mais 30 segundos. Pronto. A massa tá pronta. Olha ela, linda, cremosa, quase parecendo que não vai assar. Mas vai.

Forno e forma, sem surpresas

  1. Unte a forma com manteiga ou margarina. Depois, polvilhe farinha. Sacuda o excesso. Se não fizer isso, vai chorar depois. Já fiz. Chorei.
  2. Despeje a massa. Alise a superfície com uma espátula. Leve ao forno por 40 minutos. Não abra antes dos 30. Se abrir, o bolo desaba. É como se você tivesse apagado a luz no meio de um abraço.
  3. Teste com um palito. Se sair limpo, tá no ponto. Deixe esfriar na forma por 10 minutos. Depois, desenforme e deixe esfriar totalmente. Sim, é chato. Mas a cobertura não gosta de bolo quente.

Cobertura que espera, e vira mousse

  1. Enquanto o bolo esfria, abra a lata de leite condensado. Esprema o suco de um limão, ou dois, se você gosta de azedinho. Mexa com uma colher. Não precisa bater. Só misturar.
  2. Leve essa mistura à geladeira. E agora? Espera. Uma hora. Não adianta correr. Se não esperar, ela vira calda. Eu já fiz. Virou calda. Ficou feio.
  3. Depois da hora, tire da geladeira. A mistura tá mais grossa, quase como um creme. Agora, abra a caixa de creme de leite e acrescente aos poucos. Mexa com a colher. Não bata. Aí ela vira mousse, não chantilly.
  4. Quando a textura ficar cremosa, como um pudim espesso, tá no ponto. Despeje sobre o bolo. Deixe escorrer pelas laterais. Não precisa ser perfeito. A beleza tá no sabor.

Essa é a receita que eu faço quando quero que alguém se lembre de mim. Não por causa da cobertura, mas porque ela exige paciência. E a paciência, no fim das contas, é o que mais importa. A Daiane já pediu esse bolo três vezes em um mês. E ela, que detesta limão, come até a última migalha.

Se você já fez uma mousse que virou líquido, sabe o que eu tô falando. Se nunca fez, ainda tem tempo de errar. E se errar? Faz de novo. Afinal, o que é um bolo de limão senão um convite para tentar de novo? Conta aqui nos comentários: qual foi o seu maior erro na mousse? Eu quero saber.

Antes de servir, leia essas dicas – seu bolo vai agradecer

Quanto tempo esse bolo dura? Armazenamento certo faz milagre

Por mais que ele desapareça rápido aqui em casa, e olha que não é só por causa do Titanzinho espiando cada migalha —, o bolo de limão com mousse cremosa aguenta bem na geladeira. Se você conseguir resistir, ele dura tranquilamente **3 dias** guardado em um recipiente hermético ou coberto com filme plástico. O segredo é manter a cobertura firme e evitar que absorva odores do refrigerador. Já tentei deixar até no quarto dia, mas confesso: a textura perde um pouco da leveza. Melhor comer cedo, né?

E se sobrar mesmo? Congele **apenas a massa**, sem cobertura. A mousse não reage bem ao descongelamento e vira uma espécie de esponja aquosa. Não tem jeito. Descongele a massa na geladeira de um dia para o outro, depois finalize com uma nova camada de mousse. Parece trabalho extra, mas vale cada segundo.

Erros que todo mundo comete (e como eu já errei todos eles)

Acredite: já fiz bolo de limão virar experimento culinário. Um dia, esqueci de pré-aquecer o forno. Resultado? Massa crua por dentro e queimada por fora. Parecia um vulcão de azedume. Outra vez, raspei o limão até o miolo branco. Só o cheiro já dava gosto amargo. Daiane provou, fez cara de quem viu o futuro e disse: “Rafa, isso aqui é remédio?”

O grande erro número um? Pressa na cobertura. Colocar o creme de leite antes da hora, sem esperar a mistura de leite condensado e limão gelar. Isso estraga tudo. A mousse não firma, escorre, vira calda triste. Respeite a geladeira. Uma hora parece muito, mas é sagrado. Eu coloco o celular no modo avião nesse tempo. Nada de interrupções.

O truque da forma: nunca mais sofra para desenformar

Eu uso uma forma redonda com fundo removível, mas não é só isso. Antes de untar, passo uma camada fina de manteiga e jogo farinha de trigo. Depois, ainda forro o fundo com papel-manteiga. Parece exagero? Não é. Assim, o bolo sai inteiro, sem pedaços grudados. E se você quiser um toque extra, polvilhe açúcar cristal depois da farinha. Fica uma crostinha dourada que dá água na boca.

Outro hack: quando for desenformar, passe um pano úmido e quente na lateral da forma. Ajuda a soltar. Funciona melhor que qualquer promessa de dieta segunda-feira.

Sem leite? Sem problema. Trocas que funcionam de verdade

Já testei essa receita com leite de aveia, de coco e até com iogurte natural. O iogurte dá mais densidade, então use 1/2 xícara e complete com 5 colheres de sopa de bebida vegetal. Fica mais úmido, quase como um bolo de padaria gourmet. Se for usar bebida vegetal, prefira a versão sem açúcar, o bolo já é doce o suficiente.

E se alguém na sua casa for vegano? Substitua os ovos por 1/4 de xícara de purê de maçã + 1 colher (sopa) de linhaça hidratada. Não fica igual, mas ainda é bom. O ponto fraco é a altura da massa. Ela cresce menos. Mas o sabor? Continua matador.

Surpreenda: uma camada de doce de leite entre massa e mousse

Daiane ama combinação doce-azedo. Um dia, ela sugeriu colocar uma fina camada de doce de leite caseiro antes de colocar a cobertura. Fiz meio relutante, achando que ia pesar. Erro meu. Ficou incrível. O contraste entre o azedinho do limão e o caramelizado do doce de leite é tipo cinema. Todo mundo pergunta o segredo.

Outra variação: mirtilos no fundo da forma. Quando o bolo desenforma, aparecem como "olhinhos roxos". Crianças piram. Adultos também. Só cuidado com a quantidade, dois punhados pequenos bastam. Senão, afundam demais.

O que serve com bolo de limão? Café, claro… mas tem mais

Café expresso é obrigatório. Mesmo a Daiane, que detesta café amargo, toma um bem curto ao lado deste bolo. Diz que o limão equilibra. Mas tem outras combinações boas: chá gelado de hibisco com folhas de hortelã, suco de maracujá batido com gengibre ralado, ou até uma água aromatizada com fatias de limão-siciliano e alecrim.

Se for servir em festa, faça potinhos individuais com calda de framboesa por baixo. É fácil, barato e chique. Ah, e uma pitada de chocolate branco ralado por cima? Combinação simples, mas eficaz.

Já fiz bolo errado de propósito. Confesso.

Foi numa tarde de chuva forte, aquelas que deixam São Paulo cinza fechado. Titan estava ressabiado, Daiane cansada do trabalho. Resolvi fazer um bolo, mas troquei óleo por manteiga derretida. Sabia que ia endurecer na geladeira, mas queria ver. Deu certo? Meio que sim. A massa ficou mais rica, mas a cobertura não aderiu direito. Tirei foto, mostrei pro pessoal no Instagram @sabornamesaoficial e perguntei: “Será que conserta com geleia?”

Um seguidor respondeu: “Coloca geleia de laranja e joga no forno por 2 minutos.” Tentei. Virou doce de padaria italiana. Salvou o dia. Às vezes, o erro é o melhor ingrediente.

O momento mais tenso: quando a mousse pode dar errado

O ponto mais delicado é quando você tira a mistura de leite condensado e limão da geladeira. Tem que estar encorpada, quase como um pudim mole. Se estiver líquida, volte por mais 20 minutos. Não adianta forçar. E quando for adicionar o creme de leite, faça aos poucos, mexendo devagar com uma espátula, de baixo para cima. Nada de bater. Se bater, vira chantilly. E chantilly com mousse de limão? Não combina. Fica falso.

Se, por acaso, você errar e bater demais, não jogue fora. Use como recheio de torta fria ou coloque em taças com biscoito picado. Vira outra sobremesa.

Você já pensou em servir esse bolo no café da manhã?

Parece loucura, mas é bom. Num domingo qualquer, acordei cedo, fiz um café forte, cortei algumas fatias e servi com queijo minas fresquinho. Soa estranho, mas o azedinho do bolo corta a gordura do queijo. Daiane achou genial. “É tipo um pão de queijo doce”, disse. Desde então, vira e meche, faço essa combinação. Vale tentar.

E outra ideia maluca: leve o bolo ao freezer por 30 minutos. Fica quase como sorvete. Titan até parou de latir pra ver o que era.

Perguntas que sempre aparecem nos comentários

"Posso usar limão siciliano em vez de taiti?" Pode, e recomendo. O siciliano tem um aroma mais profundo. Use um a menos, porque é mais ácido.

"Serve para aniversário?" Claro. Faça em camadas, coloque raspas coloridas por cima e uma rodela de limão no topo. Simples, elegante e saboroso.

"Tem como deixar menos doce?" Sim. Reduza o açúcar da massa para 8 colheres. Na cobertura, use apenas o suco de um limão. O equilíbrio azedo-doce melhora.

Sabia que a mousse de limão nasceu na Inglaterra?

No século XIX, chamavam de "lemon cheese", não por conter queijo, mas pela textura cremosa. Era feita com gemas, açúcar, limão e manteiga. A versão com leite condensado surgiu depois, nos Estados Unidos, durante a Segunda Guerra, quando ingredientes frescos eram escassos. O Brasil abraçou e transformou em sobremesa de festa. Hoje, é clássico nacional. Quem diria que um erro de guerra viraria alegria de mesa?

E aí, qual dessas dicas você vai testar primeiro? Conta aqui nos comentários se já fez alguma adaptação dessa receita, adoro saber o que as pessoas inventam. E se ainda não experimentou, está esperando o quê? Bota o avental, liga a batedeira e deixa a cozinha cheirar a felicidade. Aliás, se curtir, passe lá no Instagram @sabornamesaoficial, temos vídeo mostrando o passo a passo completo. Tem até o Titanzinho aparecendo no final.

Veja também essa lista sensacional de bolo de limão simples de diversas formas.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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