26 Receitas de Bolo de Laranja Incluindo Tipos Fresquinhos E Apetitosos

Um dos bolos mais deliciosos e faz parte da tradição de nossas famílias.
26 Receitas de Bolo de Laranja Incluindo Tipos Fresquinhos E Apetitosos
Avalie este item
(21 votos)

Existe um cheiro que domina a cozinha e vira memória instantânea. Pra mim, é o do bolo de laranja no forno, aquela mistura de doce cítrico que gruda no ar e avisa que algo bom está por vir.

Eu tinha uma ideia fixa de que um bolo realmente molhadinho precisava de segredos complicados. Até aplicar um princípio básico da confeitaria que aprendi, focado na emulsão dos ingredientes líquidos. O segredo não está só na laranja, mas em usar seu suco fresco, de verdade, e nas raspas que liberam óleos essenciais. Essa dupla transforma a receita. Testei tanto essa versão que até o Titan fica agitado com o cheiro, esperando cair alguma migalha (mas ele só fica no cheiro mesmo).

O bolo de laranja clássico que vou te mostrar é a base de tudo. Ele é fofo, úmido e tem uma calda que é quase um abraço de laranja. Mais do que seguir passos, é entender como cada escolha afeta o resultado final. Quer fazer essa experiência em casa?

Receita de Bolo de laranja com calda de laranja no liquidificador simples, fácil e fofinho: como fazer

Rendimento
1 bolo (20cm)
Preparo
55 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 10 marcados

Para a massa do bolo:

Para a calda que vai mudar tudo:

A lista parece grande, mas a maioria você já tem em casa. A única coisa que eu realmente insisto é no suco fresco. Já fiz com o de caixinha e o bolo perde aquele frescor característico, fica só doce.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 120g (1/8 do bolo)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 342 kcal 17%
Carboidratos Totais 55.8g 19%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 35.4g 71%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 11.2g 14%
   Saturadas 2.1g 11%
   Trans 0g 0%
Colesterol 93mg 31%
Sódio 85mg 4%
Potássio 125mg 3%
Cálcio 45mg 5%
Ferro 1.8mg 10%
Vitamina C 18mg 30%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos)
  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Vitamina C: Boa fonte da vitamina

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo
  • Alto teor de açúcar – 71% do VD por porção
  • Calorias moderadas – consumir com moderação
  • Insight: A laranja fornece vitamina C natural; reduza 30% das calorias trocando açúcar por eritritol

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a Massa:

  1. Primeiro, preaqueça seu forno a 180°C. Unte bem uma forma de buraco no meio (20cm é uma boa) com manteiga e polvilhe farinha. Isso evita o desespero na hora de desenformar.
  2. No liquidificador, coloque os ovos, o óleo, o açúcar e aquele suco de laranja fresco. Bata por uns 2 minutos, até ficar bem misturado, cremoso e com umas bolhinhas. É a base da emulsão, o que ajuda a deixar o bolo úmido.
  3. Despeje essa mistura líquida em uma tigela grande. Agora, peneire a farinha de trigo aos poucos em cima dela. Com um batedor de arame (aquele fuê, sim), mexa de baixo para cima, incorporando a farinha sem bater com força. O objetivo é não desenvolver glúten demais.
  4. Adicione as raspas de laranja e misture. Por último, peneire o fermento em pó por cima e mexa delicadamente, só até sumir. A massa vai ficar lisa e meio pesada, é assim mesmo.

Assando e Preparando a Calda:

  1. Despeje a massa na forma preparada e leve ao forno preaquecido. Deixa assar por uns 40 a 45 minutos. O teste do palito é infalível: enfia um palito de dente no centro do bolo, se sair limpo, está pronto. Se sair com massa crua, deixa mais um pouco.
  2. Enquanto o bolo assa, faz a calda. Em uma panela pequena, coloque o suco de laranja, o açúcar e a manteiga. Leve ao fogo baixo e mexa só até o açúcar dissolver completamente. Deixa cozinhar por uns 5 a 7 minutos, até formar uma calda ligeiramente encorpada, mas ainda fluida. Não precisa ferver muito. Desliga o fogo e deixa esfriar um pouco na própria panela.
  3. Quando o bolo estiver assado, tira do forno e deixa descansar na forma por uns 10 minutos só. Depois, desenforma e coloca ele em um prato ou grelha. Com o bolo ainda morno, fure a superfície toda com um garfo ou palito.
  4. Agora, pega a calda morna (não pode estar fervendo, senão escorre tudo) e verte bem devagar por cima do bolo, deixando que ela penetre pelos furinhos e escorra pelas laterais. Vai parecer muito líquido, mas ele vai ser absorvido e deixar o bolo incrivelmente úmido.

A primeira vez que fiz, coloquei a calda quente demais e ela escorreu toda pro prato, foi um desperdício. Agora espero esfriar um tanto, uns 5 minutinhos fora do fogo, e aplico com o bolo morno. O resultado é outro.

Pronto, esse é o bolo que cheira a infância e a aconchego. Ele fica melhor no dia seguinte, quando a calda se integrou totalmente. É pura umidade e sabor de laranja, sem ser pesado. Perfeito para o café da tarde ou para impressionar sem muito esforço.

E aí, você é do time que gosta do bolo mais simples ou também adora uma calda penetrante assim? Qual seu truque para o bolo não ficar seco? Me conta aqui nos comentários, adoro trocar essas experiências de forno.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Um pedaço generoso (1/8 do bolo) fica em torno de 342 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes. A calda adiciona cerca de 50 calorias por colher - mas vale cada gota, né? Se quiser reduzir, dá pra trocar o açúcar por eritritol (fica igualmente doce, juro!).

Quanto tempo dura esse bolo?

Em temperatura ambiente (bem tampado): 2 dias no máximo. Na geladeira: até 4 dias - mas perde um pouco a fofura. Dica da Daiane: congela super bem! Corta em fatias, embrulha em papel manteiga e depois em saco plástico. Dura até 2 meses!

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

  • Suco de laranja → Suco de tangerina ou mexerica (fica até mais aromático)
  • Farinha de trigo → Farinha de arroz + 1 col. de sopa de amido de milho (pra quem quer sem glúten)
  • Óleo → Manteiga derretida (dá um sabor mais encorpado)
  • Açúcar → Mel ou açúcar mascavo (reduzir 1/4 da medida)

Os 3 pecados capitais do bolo de laranja

1. Bater o fermento no liquidificador: Isso faz o bolo ficar baixo. O certo é misturar por último, manualmente.
2. Calda muito grossa: Se cozinhar demais, vira um chiclete. O ponto é quando fica levemente encorpada (testa no dorso da colher).
3. Assar em forma fria: Forno PRÉ-aquecido é lei! Senão o bolo fica com textura de borracha.

Truque secreto que aprendi com uma vó de feira

Adiciona 1 colher de sopa de vinagre branco junto com o suco. Parece loucura, mas o ácido deixa o bolo absurdamente fofinho! E não, não fica gosto - juro por minha xícara de chá favorita.

Quer dar uma agitada nesse bolo?

  • Versão "Romeu e Julieta": Acrescenta 1/2 xícara de queijo ralado na massa e 1 colher de chá de canela na calda
  • Versão tropical: Substitui 1/3 do suco por leite de coco e cobre com coco ralado tostado
  • Versão bêbada: Adiciona 2 colheres de sopa de Grand Marnier na calda (perigo: viciante!)

O que serve junto?

Café coado forte (combinação clássica), chá de erva-doce (surpreendentemente bom) ou - minha preferência - um espumante demi-sec. Para os dias de "não tô nem aí", coloca uma bola de sorvete de creme em cima do bolo quente. Melhor que terapia.

A parte mais chatinha: as raspas

Ralar laranja é um saco, eu sei. Dica: usa um descascador de legumes (aquele de tirar tirinhas finas) e depois pica bem fino. Ah, e só a parte laranja mesmo - o branco amarga! Se tiver com preguiça total, compra raspas desidratadas (mas perde um pouco o aroma).

Não joga fora as sobras!

As cascas da laranja que sobrou? Seca no forno baixo (2h a 100°C) e bate no liquidificador. Vira um pó que você usa para aromatizar açúcar, sal ou até pinga! E se o bolo ficou seco no dia seguinte: umedece com um pouco de leite, esquenta 30s no micro e vira um pudim incrível.

Modo chef Michelin

Na hora de servir, finaliza com flor de laranjeira comestível (acha em lojas de produtos árabes) e um fio de mel silvestre. Parece coisa de restaurante 5 estrelas, mas custa menos que um lanche do Ifood.

Se tudo der errado...

O bolo ficou um tijolo? Corta em cubos, mistura com chantilly e frutas e vira uma sobremesa tipo "trifle". A calda virou caramelo? Dilui com um pouco de água quente e vira um syrup pra panquecas. Na dúvida, tudo vira recheio de crepe - já salvei vários bolos assim!

De onde veio essa maravilha?

O bolo de laranja é uma adaptação portuguesa (eles usam azeite!) que virou hit no Brasil nos anos 70, quando as fábricas de suco concentrado popularizaram o ingrediente. A versão com calda parece ter surgido em padarias de bairro pra disfarçar bolos um pouco secos - genial, né?

2 fatos que ninguém te conta

1. A laranja Bahia (sem caroço) é a melhor pra esse bolo - mas a Pêra dá um sabor mais intenso.
2. Se bater a massa por mais de 3 minutos no liquidificador, o glúten se desenvolve demais e o bolo fica borrachudo. Conta até 60 segundos e desliga!

Perguntas que sempre me fazem

"Posso fazer sem liquidificador?" Pode! Bate os ovos com açúcar até esbranquiçar, depois incorpora os outros ingredientes.
"Por que meu bolo afundou no meio?" Ou o forno tá frio, ou você abriu a porta antes da hora (espera pelo menos 30 minutos!).
"Dá pra fazer com laranja lima?" Dá, mas fica bem menos saboroso - ela é muito doce e pouco ácida.

Sabia que...

Na Sicília, fazem um bolo parecido chamado "Pan d'arancio", mas usam água de flor de laranjeira. E tem um truque dos antigos: esfregar a forma com metade de uma laranja antes de untar - dizem que realça o sabor (testei e aprovo!).

E aí, bora fazer?

Esse bolo já salvou meu almoço de domingo quando esqueci a sobremesa, virou presente de aniversário da minha sogra (que agora me acha um ótimo genro) e até rendeu elogios da Daiane, que normalmente prefere chocolate. Conta nos comentários como ficou o seu - e se descobrir alguma variação maluca, compartilha aí!

Da clássica à criativa: outras formas de sentir o sabor da laranja

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O truque da casca no liquidificador (sem amargor!)

autor: Tatiane Marques

Já tive receio de usar a casca por medo do bolo ficar com aquele gosto amargo, sabe? Até perceber que o segredo está em bater muito, muito bem no liquidificador. A Tatiane mostra direitinho como fazer. O resultado é um bolo com um perfume incrível e zero amargura. É um jeito esperto de aproveitar tudo da fruta, sem desperdício.

O legal dessa receita é que ela resolve aquele problema de ter que ralar laranja, que sempre parece uma tarefa chata. Bota tudo no copo, liga o motor e pronto. Facilita demais a vida, principalmente numa manhã corrida. Fica a dica: usa laranjas bem lavadas e, de preferência, orgânicas, que aí a casca é mais tranquila.

3º. Fubá que vira abraço caseiro

autor: Que tal Cozinhar com Everson

Essa variação com fubá tem um charme único, uma textura que é pura nostalgia. O Everson manda bem nessa. Ela brilha numa tarde de domingo, acompanhando um café coado na hora. A textura fica meio arenadinha, mas de um jeito bom, aquele que lembra bolo de rolo na casa da avó - mas, pensando bem, não é exatamente igual, é só a memória afetiva que bate.

Um insight que aprendi: o fubá absorve o suco da laranja de um jeito especial, deixando o bolo úmido por mais tempo. As vezes a Daiane pede essa versão quando a gente quer um lanche mais consistente, que sustente até o jantar. É reconfortante mesmo.

4º. Cobertura simples que faz a festa

Confesso que sou do time que prefere bolo puro, mas tem dia que uma cobertura salva a situação, principalmente se o bolo secou um pouquinho - acontece com todo mundo, né? A do Léo é daquelas de três ingredientes, rápida e que transforma qualquer bolo simples em sobremesa. A reação é sempre a mesma: "nossa, ficou chique!".

É perfeita para quando você precisa impressionar sem muito trabalho. A dica dele de finalizar com raspas de laranja é de ouro, porque além de lindo, o óleo da casca aromatiza a cobertura toda. Um erro comum é fazer a cobertura muito grossa; o segredo é que ela deve escorrer devagar pela colher, não ficar pesada.

5º. Para quando a dieta não pode ser desculpa

Teve uma época que eu evitava fazer bolo em casa porque sempre sobrava e a tentação era grande. Aí descobri receitas como essa da Ive, que são mais equilibradas. O legal é que ela não fica com gosto de "dieta", saca? A textura é macia, e o uso de farinhas oleaginosas dá uma saciedade boa.

Essa é uma daquelas receitas que você faz e congela em fatias individuais. Aí, naquela vontade repentina de algo doce, é só descongelar uma. Resolve o problema do "lanchinho da tarde" sem culpa. E já que estamos falando em versões fitness, se você se interessar por esse universo, vale dar uma olhada nas outras ideias de bolo fit low carb que a gente reuniu.

6º. O segredo da fofura está na maizena

Diferente do que todo mundo pensa, bolo fofo não é só uma questão de bater muito. Tem a ver com a composição da farinha. Trocar parte dela por maizena é um truque clássico da confeitaria que o canal mostra bem. A massa fica com uma alveolatura fina, aquele molho que derrete na boca.

Já errei essa mão fazendo a proporção errada e o bolo desmanchou. A dica é seguir a medida à risca, pelo menos na primeira vez. Depois que pega o ponto, você percebe a diferença no olho. É um bolo que pede para ser servido ainda morno, quase quente. Perigo real de acabar sozinho.

7º. Para os devotos do chocolate

Laranja e chocolate é um casamento que simplesmente dá certo, não tem como. Essa receita é a prova. Ela evita aquele erro de fazer um bolo de laranja comum e só jogar ganache por cima; aqui os sabores se misturam desde a massa. A acidez da fruta corta a doçura do chocolate de um jeito brilhante.

Eu sempre faço essa versão para encontros em casa, porque agrada gregos e troianos. É impressionante como um pedaço some rápido. A cobertura, que parece super gourmet, é moleza de fazer. Se você nunca tentou a combinação, tá esperando o quê?

8º. A busca pelo molho perfeito

Todo mundo que gosta de bolo de laranja, no fundo, está atrás daquele fator "molhadinho". O Everson acerta de novo aqui. O processo é bem tranquilo, mas o pulo do gato está na calda. Uma vez eu deixei o bolo esfriar demais antes de umedecer e não penetrou direito. Aprendi que tem que ser ainda morno, quase quente.

Essa receita é uma adaptação inteligente para quando seu bolo ficou um pouco mais seco do que você gostaria. A calda salva e ainda dá um burst extra de sabor de laranja. É quase uma segunda chance para o bolo, e fica melhor que o original.

9º. A dupla infalível: cenoura e laranja

Essa combinação já é clássica no suco, mas no bolo é uma revelação. A cenoura dá uma umidade natural que dispensa muito óleo, e a laranja traz o frescor. Juntos, criam um sabor doce e terroso ao mesmo tempo. A Clau mostra como fica homogêneo no liquidificador, então não tem erro.

É um bolo que parece mais elaborado do que realmente é. Perfeito para levar para uma reunião de família e todo mundo achar que você caprichou na confeitaria. Se você é fã dessa raiz, dá uma explorada nas técnicas para fazer um bolo de cenoura perfeito, que é sempre uma boa ter na manga.

10º. Versão integral que não parece "saudável"

Eu achava que bolo integral era sempre denso e pesado. A Dany mostra que não precisa ser assim. O segredo está em não exagerar na farinha integral e manter uma boa dose de líquido. O resultado é fofinho, sacia e ainda ajuda a manter as coisas reguladas lá dentro, você me entende.

É o tipo de receita que você incorpora no dia a dia e nem sente que está fazendo uma opção mais nutritiva. A dica não óbvia? Deixar a massa descansar por 10 minutos antes de ir ao forno. A farinha integral absorve o líquido melhor e o bolo assa mais uniforme.

11º. Sem glúten e sem drama

Se tem alguém na sua casa ou no seu círculo que evita glúten, essa receita é um coringa. O legal é que ela não fica com aquela textura "grudenta" que algumas massas sem glúten têm. Aprendi que o equilíbrio entre os ingredientes substitutos é tudo.

É uma adaptação que descobri que vale a pena, porque o sabor da laranja é tão protagonista que ninguém fica pensando no que "está faltando". Fica a dica: sempre peneire as farinhas alternativas, elas tendem a empelotar mais que a de trigo.

12º. A surpresa da Fanta no forno

Quem diria, né? A Fanta, que a gente normalmente toma gelada, vira a estrela de um bolo. A reação que ela sempre provoca é de curiosidade e depois de surpresa, porque fica bem gostoso. O gás da bebida ajuda a dar uma levantada na massa, e o sabor artificial - vou ser sincero - dá um toque divertido, meio festa infantil.

É uma receita para quebrar a rotina, para um dia que você quer fazer algo diferente sem complicação. Eu prefiro comer em temperatura ambiente, mas tem gente que jura que gelado é melhor. Você teria coragem de testar?

13º. Para quem pula a lactose sem perder o sabor

Fazer um bolo sem leite, manteiga e ovo parece um desafio, mas a Mussinha mostra que é possível e ainda fica fofinho. O problema que essa receita resolve é simples: incluir todo mundo na hora do lanche. Ninguém fica só olhando os outros comerem.

A textura é um pouco diferente, mas em nada desagradável. É mais densa, porém úmida. Uma memória afetiva que traz é justamente de adaptar receitas para agradar a todos, o que no fim é o espírito da cozinha caseira. Vale cada experimento.

14º. Do forno direto para o freezer (em boa companhia)

Essa versão vegana é daquelas que você faz e congela metade, porque é muito prática. A massa leva ingredientes básicos e o resultado é consistentemente bom. O "segredo" de misturar com delicadeza que ela menciona é vital - bater demais é o erro comum que estraga a fofura.

É um bolo que não usa nenhum produto animal, então dura bem fora da geladeira também, perfeito para levar em um piquenique ou viagem. Sempre que faço, penso na praticidade que é ter um doce caseiro à mão que atende a praticamente qualquer restrição alimentar dos convidados.

15º. A refrescância do bolo gelado

Nossa, esse aqui é perigo no verão. Bolo gelado de laranja com coco é uma combinação que não falha. Ele brilha em dias quentes, quando um bolo comum parece pesado. O processo de umedecer com suco e cobrir com coco é terapêutico, e o resultado é um espetáculo de sabor e textura.

A Isamara usa batedeira, mas já fiz na mão e também deu certo, só demanda um pouco mais de braço. A dica é: depois de pronto, deixa na geladeira coberto por algumas horas, no mínimo. A diferença no sabor é absurda, os sabores se incorporam totalmente.

16º. Fubá e suco: a combinação que sustenta

Essa é outra com fubá, mas o enfoque aqui é no suco puro. É uma receita que evita a necessidade de leite ou iogurte, então é super econômica e rápida. Bate tudo no liquidificador e vai pro forno. O cheiro que invade a casa é incrível.

Particularmente, acho que essa versão fica ainda melhor no dia seguinte, depois que os sabores assentam. É a prova de que simplicidade, quando bem feita, é tudo que a gente precisa. Perfeito com aquele cafezinho do meio da tarde, como o canal sugere.

17º. Farinha de arroz para uma textura única

Se você está evitando trigo, a farinha de arroz é uma amiga. Ela dá uma textura leve e lisa ao bolo, quase sedosa. A receita do Amante do Fogão é bem direta, sem firula. "Misturar com o fuê" é a parte mais trabalhosa, mas é rápida.

O ponto positivo é que essa massa não forma glúten, então não tem risco de você bater demais e deixar o bolo borrachudo. É tranquilo. Só fica atento ao tempo de forno, porque as farinhas sem glúten às vezes assam um pouco mais rápido.

18º. Cremoso e rápido, feito no liquidificador

Essa versão cremosa é um clássico que nunca sai de moda. A Ju Ferraz manda bem mostrando o passo a passo. É daquelas receitas coringa para quando chega uma visita inesperada e você precisa tirar um doce do chapéu. Rápido, cremoso e sempre cai bem.

A cobertura que ela sugere é o toque final que faz a diferença. Uma dica que aprendi: se o seu liquidificador for fraquinho, bate os ingredientes líquidos primeiro, depois vai adicionando os secos aos poucos. Evita travar o motor e garante que tudo fique bem misturado.

19º. Aveia para um plus de nutrição

"Respeita meu bolo nutritivo" é uma ótima descrição. A aveia dá uma consistência mais encorpada e um sabor suave que combina demais com a laranja. É uma receita que você se sente bem servindo, sabe? Parece que está fazendo um bem, sem deixar de ser gostoso.

Fica fofinho, mas com "corpo". A Luiza recomenda a aveia Quaker, mas já usei flocos finos de marca genérica e também deu certo. Só não usa aquela aveia muito grossa para não ficar pedaços duros na massa.

20º. Coco ralado: o toque tropical

Laranja e coco é uma dupla que me transporta direto para uma praia. Essa receita da Família Mineira é pura praticidade. A massa vai tudo no liquidificador e a decoração é simples. A ideia de gelar depois de pronto é genial, porque o coco fica com uma textura ótima e o bolo fica bem firme para cortar.

É uma delícia para mais de metro, como eles dizem. Se você gosta desse sabor tropical, não deixe de explorar o universo de receitas de bolo de coco que a gente tem por aqui. Tem para todos os gostos.

21º. Levinho e sem óleo

Fazer bolo sem óleo pode parecer estranho, mas juro que fica bom. A textura é diferente, mais parecida com um pão doce bem fofinho. É levinho mesmo, daqueles que você come um pedaço e não fica com aquela sensação pesada no estômago.

O segredo está em bater bem os ovos com o açúcar para incorporar ar. Essa é a gordura que vai substituir o óleo, por incrível que pareça. Fica a dica prática: não pula a etapa de bater sem pressa. Vale cada minuto extra.

22º. A maciez que só o iogurte dá

O iogurte natural é um ingrediente mágico para bolos. Ele deixa a massa incrivelmente macia e úmida, com uma acidez bem sutil que corta a doçura. A receita da Karen é rápida e a ideia de untar a forma com rodelas de laranja é show. Fica lindo e ainda carameliza levemente.

É uma receita que funciona sempre. Se você se interessar por essa técnica, dá uma olhada nas outras possibilidades com bolo de iogurte natural que separamos. É um mundo de fofura garantida.

23º. Doçura equilibrada na versão diet

Fazer um bolo diet que não tenha gosto de "remédio" é uma arte. A Soraia domina isso. A caldinha especial que ela finaliza é o que salva, dando a impressão de doçura sem ser enjoativa. É uma adaptação inteligente para quem precisa ou quer reduzir o açúcar.

Particularmente, acho que essa versão pede para ser servida em fatias menores, como um docinho. A sensação é de ter saciado a vontade de doce sem exagero. Já fiz e aprovei, é verdade.

24º. Leite condensado para os dias de indulgencia

Ah, essa é para os dias em que a gente merece um mimo. Leite condensado no bolo é garantia de cremosidade e um sabor doce que gruda no céu da boca - no bom sentido. A receita é realmente sem mistério, ideal para quem está começando.

O gostinho é inesquecível mesmo. Só um cuidado: como já tem a doçura do leite condensado, você pode até reduzir um pouco o açúcar da receita, se quiser. Fica menos doce, mas ainda assim delicioso.

25º. Chiffon: o bolo que é uma nuvem

O nome é chique, mas o Chef Léo descomplica. O bolo chiffon é leve, aerado e incrivelmente molhadinho. A técnica é um pouco diferente porque envolve claras em neve, mas o resultado vale o esforço extra. É a ocasião onde ele brilha: numa comemoração especial.

Ele fica com uma textura tão única que parece que está comendo ar. Se você é fã de massas bem leves, essa é a sua. E se quiser se aprofundar em massas aeradas, dá uma conferida nas dicas para uma massa de bolo pão de ló fácil, que tem um princípio parecido.

26º. Solução rápida na caneca

Essa é para aquela vontade de bolo que bate às 22h da noite. A receita na caneca é a salvação. Mistura tudo em 5 minutos, micro-ondas por mais alguns e pronto, você tem um bolo individual, quentinho, sem sujar metade da cozinha.

É gostoso sem estresse, como a Mussinha diz. A textura é mais densa, de brownie, mas o sabor da laranja vem forte. Perfeito para acompanhar aquela série maratonada no sofá. Agora é escolher a sua favorita e botar a mão na massa - ou na caneca.

Puxa vida, só opção top. Difícil escolher só uma para começar. Se fosse eu, iria de clássico molhadinho ou do de caneca para matar a curiosidade. E você, qual dessas versões mais te chamou a atenção? Se fizer alguma, volta aqui pra contar como ficou, se descobriu algum ajuste pessoal. Adoro trocar ideias sobre essas experiências na cozinha!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Luana
0 Luana
Ralei a casca inteira de uma laranja, ficou um pouco amargo
Responder | Responder com citação | Citar
Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
É bom usar só a parte colorida da casca, evitando o branco que é amargo
Responder | Responder com citação | Citar
Ale_Gria
0 Ale_Gria
Eu tiro com descascador e depois ralo, ajuda bastante
Responder | Responder com citação | Citar

Adicionar comentário