Se você ainda descarta a casca da laranja, eu te entendo. Eu também descartava. Até que um dia, por preguiça de lavar outra fruta, usei a casca inteira no bolo. E não foi só o bolo que mudou. Foi o jeito que eu vejo a cozinha.
A casca não é só cheiro. É textura. É um amargo que equilibra o doce como se tivesse sido feito pra isso. Não é magia. É técnica. Aprender a usar a casca sem amargar demais levou tempo. E um bolo que saiu parecido com um limão amargo.
A receita de Bolo de Laranja com Casca fofinho que te mostro aqui é a que sobreviveu a tentativas, a pressa e a uma esposa que, mesmo sem gostar de café, pede uma fatia com chá de camomila. O titanzinho fica na porta da cozinha, sabendo que não é pra ele, mas torcendo pra cair alguma raspagem.
É simples. É barato. E o cheiro que sobe do forno faz qualquer um parar o que está fazendo. Se já tentou fazer um bolo com casca e deu errado, me conta nos comentários. Ou se já comeu um que não tinha casca… e sentiu falta. Eu quero saber.
Receita de Bolo de laranja com casca de liquidificador: saiba como fazer
Rendimento
10 porções
Preparação
55 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 8 marcados
Para a massa:
Para a calda:
Tudo que você precisa está na despensa. Gastei menos de R$12 nisso, e o cheiro que sai do forno faz qualquer um esquecer o que estava fazendo. Já aconteceu comigo, com o vizinho, e até com o gato da porta ao lado.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 100g (1 fatia média)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
305 kcal
15%
Carboidratos Totais
45.2g
15%
Fibra Dietética
1.5g
6%
Açúcares
28.8g
58%
Proteínas
4.8g
10%
Gorduras Totais
12.3g
16%
Saturadas
2.1g
11%
Trans
0g
0%
Colesterol
65mg
22%
Sódio
85mg
4%
Potássio
120mg
3%
Cálcio
45mg
4%
Vitamina C
15mg
25%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos)
Sem Lactose: Não contém laticínios
Vitamina C: Boa fonte da laranja integral
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – devido à farinha de trigo
Alto teor de açúcar – 58% do VD por porção
Insight: Usar a casca aumenta as fibras e reduz necessidade de mais açúcar
Para diabéticos: substituir açúcar por eritritol ou reduzir quantidade
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Lave bem a laranja com água e sabão, esfregue com a mão para tirar qualquer resíduo. Se for orgânica, melhor ainda.
Corte a laranja ao meio. Pique uma das metades em cubinhos pequenos, removendo as partes brancas e as sementes, só deixe a casca e a polpa. Reserve a outra metade para a calda.
Massa:
No liquidificador, coloque os ovos, o óleo, o açúcar e a laranja picada. Bata por 3 minutos, até ficar uma mistura homogênea, sem pedaços visíveis. A casca vai se dissolver e dar aquele cheiro que você não vai conseguir esquecer.
Em uma tigela grande, peneire a farinha de trigo e o fermento. Misture com uma colher, só pra distribuir bem.
Despeje a mistura do liquidificador sobre os secos e mexa com uma espátula, de baixo para cima, até integrar. Não force, não bata, só misture. Se fizer isso, o bolo vai ficar duro.
Unte uma forma redonda com óleo e uma leve camada de farinha. Despeje a massa e leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 35 minutos. Faça o teste do palito: se sair limpo, tá pronto. Se tiver massa grudada, deixe mais 5 minutos.
Calda e montagem:
Esprema a metade da laranja que você reservou, só para pegar 2 colheres de suco. Em uma xícara pequena, misture o suco com o açúcar de confeiteiro. Mexa até dissolver. Não precisa aquecer, só misturar.
Retire o bolo do forno, deixe esfriar na forma por 10 minutos, depois desenforme e coloque em uma travessa.
Despeje a calda por cima do bolo, devagar, pra ela escorrer pelas laterais. Se quiser, rale um pouquinho da casca da laranja por cima, só a parte amarela, não a branca.
Sirva em fatias, com um chá, ou sozinho. Ninguém resiste.
Eu já fiz esse bolo com laranja lima, com laranja pera, e até com uma que estava quase estragada. Só a baiana dá o equilíbrio certo, o amargo da casca, o doce da polpa, o cheiro que invade a casa. A primeira vez que usei a casca inteira, pensei que tinha errado. Mas quando o cheiro subiu, eu soube que não.
Se você já descartou a casca de laranja por achar que era desperdício, eu te entendo. Eu também fazia isso. Até que um dia, por preguiça de lavar outra fruta, usei a casca. E não foi só o bolo que mudou. Foi o jeito que eu vejo a cozinha. Me conta aqui: qual foi a sua “preguiça” que virou descoberta? Ou se já comeu um bolo sem casca e sentiu que faltava algo… também conta. Eu quero saber.
Quanto custa em calorias esse abraço de laranja?
Conforme a tabela nutricional completa, uma fatia de 100g desse bolo contém 305 calorias. Mas quem tá contando quando o cheiro invade a cozinha, né? A casca da laranja ajuda a reduzir um pouco o açúcar da massa e aumenta o teor de fibras, então é um pecado menos culpável.
Vai durar quanto tempo? (Dica: não dura)
Em temperatura ambiente: 2 dias em pote fechado (se ninguém assaltar antes). Na geladeira: até 4 dias, mas o ideal é esquentar 15 segundos no micro antes de comer. Congelado? Corta em fatias, embala individualmente e guarda por até 2 meses - perfeito pra quando bater aquela vontade de madrugada.
Tá faltando ingrediente? Eu te salvo
Óleo por iogurte natural (fica mais fofinho) ou manteiga derretida (pra um sabor mais encorpado)
Farinha de trigo por farinha de arroz + 1 col. de sopa de amido de milho (versão sem glúten testada e aprovada!)
Açúcar refinado por demerara ou mascavo (reduz 1/4 da xícara porque são mais doces)
Laranja baiana por lima-da-pérsia ou tangerina (mas aí o bolo fica mais cítrico)
Os 3 pecados capitais do bolo de laranja
1. Não lavar bem a laranja: tá usando a casca, gente! Esfrega com vinagre ou bicarbonato pra tirar os agrotóxicos. 2. Bater a massa até virar papa: assim que sumirem os pedacinhos de laranja, PARE o liquidificador senão o glúten desenvolve demais. 3. Colocar fermento no liquidificador: isso é crime! O fermento só entra por último e mexido delicadamente.
Truque secreto da casca
Antes de picar a laranja, passa a parte ralada no açúcar que vai usar na massa. Esfrega bem com os dedos - os óleos essenciais da casca vão perfumar todo o açúcar. Sério, faz isso! A Daiane duvidou até experimentar e agora não faz mais sem.
Versões pra todo mundo
Low carb: troca farinha por 3/4 xícara de farinha de amêndoas + 2 col. de sopa de coco ralado. Açúcar por eritritol.
Vegana: substitui os ovos por 4 col. de sopa de aquafaba (aquele líquido do grão-de-bico enlatado) batida em neve.
Proteico: adiciona 2 col. de sopa de whey protein sabor baunilha junto com a farinha.
O que jogar do lado?
• Café preto (clássico que nunca falha) • Chá Earl Grey (o bergamota combina demais com a laranja) • Sorvete de creme (quente + frio = perfeição) • Queijo minas frescal (trust me, a acidez corta a doçura)
O pulo do gato: a casca
A parte mais chata é picar a laranja com casca sem deixar aquele amargo. Corta a laranja em 4, tira o talo central branco (o vilão do amargor!) e depois pica fininho. Se quiser garantir, deixa os pedacinhos de molho em água fervente por 2 minutos e escorre - tira um pouco do sabor, mas elimina 100% do amargo.
Quer dar uma agitada?
Bolo marmorizado: separa 1/3 da massa, mistura com 2 col. de chocolate em pó e faz camadas alternadas
Com especiarias: adiciona 1/2 col. de chá de canela + cardamomo na massa
Versão brisadeiro: substitui 1/4 do óleo por manteiga cannabis (pra quem é medicinal, claro)
Não joga nada fora!
Aquela metade da laranja que sobrou? Rala a casca e congela pra usar em outras receitas. O bagaço? Bate com água, coa e vira suco. Até as sementes podem virar mudinha - a Daiane já tem um pé de laranja no vaso que nasceu assim!
Modo MasterChef
Substitui a calda por um glacê real (clara + açúcar de confeiteiro) com raspas de laranja cristalizadas. Serve com redução de suco de laranja (ferve 1 xícara de suco com 2 col. de açúcar até engrossar) e folhas de hortelã. Pronto, virou sobremesa de restaurante estrelado!
Se tudo der errado...
O bolo ficou borrachudo? Corta em cubos, faz camadas com creme de leite batido e vira pavê. Queimou embaixo? Rala a parte queimada e disfarça com calda extra. Não cresceu? Amassa tudo, forma bolinhas, empanar e frita - viram donuts de laranja. Nada se perde!
De onde veio essa ideia maluca de usar casca?
Essa técnica é herança dos tempos de guerra, quando não se podia desperdiçar nada. Na Andaluzia (Espanha), fazem o "Torta de naranja" assim há séculos. A diferença é que lá usam laranja amarga, que tem casca mais grossa - por isso a nossa versão com laranja baiana fica tão perfumada sem amargar.
2 coisas que ninguém te conta
1. Esse bolo é ótimo pra curar ressaca - a vitamina C e o carboidrato dão um reboot no organismo. 2. A casca da laranja tem 4x mais fibra que a polpa - seu intestino vai agradecer!
Perguntas que sempre me fazem
"Posso fazer sem liquidificador?" Pode! Rala a laranja bem fininha e bate na mão com fouet. "Por que minha calda ficou líquida?" Provavelmente usou açúcar refinado comum - o de confeiteiro tem amido que engrossa. "Posso dobrar a receita?" Pode, mas não bata tudo junto no liquidificador - faça em duas levas.
Casamentos perfeitos
• Chocolate meio amargo (o contraste é divino) • Canela (realça o doce da laranja) • Licor de Cointreau (pra versão adulta) • Pimenta rosa (um toque surpreendente)
Sabia que...
As laranjas baianas são perfeitas pra bolo porque têm menos acidez e casca mais fina que as comuns? E tem mais: os óleos essenciais da casca ativam neurotransmissores do prazer - literalmente esse bolo traz felicidade química!
Continuando nossa farra com laranja (até onde ninguém imaginava!)
Se você achou que bolo com casca de laranja era o limite da ousadia, prepare o coração. A gente vai te mostrar que dá pra ir MUITO além - e o melhor: sem desperdício! Já pensou que até as cascas viram ingrediente secreto pra receitas incríveis? Pois é, minha cozinha virou laboratório de experimentos e olha só o que descobri...
Agora me conta: qual dessas loucuras você vai testar primeiro na sua cozinha? Aqui em casa já virou vício - toda laranja que entra, já saí pensando "e agora, o que vou transformar?"...
Combinações que vão fazer seu bolo de laranja com casca brilhar ainda mais
Depois de preparar essa sobremesa cítrica e cheia de personalidade, que tal montar uma refeição completa que harmonize perfeitamente? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas – a Dai já deu o selo de qualidade em todas!
Arroz integral com nozes: Crocância e nutrição extra que a gente adora incluir.
Bebidas: As bebidas que ficam perfeitas no seu cardápio
Milk-shake de morango (preparo aqui): Doce e frutado, ótimo para quem quer algo especial sem álcool.
Chá gelado de pêssego: Refrescante e combina com o clima da sobremesa cítrica.
Água aromatizada com laranja e hortelã: Nosso coringa para limpar o paladar entre as garfadas.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a pizza de couve-flor + bolo de laranja virou tradição de domingo. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões conquistou sua família como conquistou a nossa!
Transforme seu modo de fazer este prato
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
Essa é a versão que eu uso quando não tenho tempo nem paciência pra nada. Mas o segredo que ninguém mostra? A laranja tem que ser lavada com sabão neutro e enxaguada por 3 minutos. Não adianta só passar água. A casca tem resíduos. E se você não lavar direito, o bolo vira um lembrete de que você esqueceu de tomar banho. Já tentei pular esse passo. Resultado? Um cheiro de fruta podre. Não. Não faça isso. E o aroma de laranja? Ele não é só o suco. É a casca. E a casca… ela precisa de respeito.
3º. Com bagaço
autor: Canal Marcos Lima
Esse é o bolo que eu faço quando quero me sentir como um cozinheiro que não desperdiça nada. Mas o que ninguém fala é que o bagaço precisa ser bem espremido. Se você bater tudo junto, o bolo fica com um cheiro de limão amargo e uma textura de esponja molhada. Já fiz assim. Ficou como se a laranja estivesse chorando. Agora, eu espremo o bagaço com as mãos, como se fosse um chá. Só o líquido entra. O resto vai pro lixo. E o cheiro? É como se a cozinha tivesse sido invadida por um sol de manhã.
Leite condensado substitui açúcar? Sim. Mas não é só por doçura. É por equilíbrio. O condensado tem um amargor sutil que combina com a casca. Já tentei usar só açúcar. Ficou doce demais. Como se a laranja estivesse fingindo ser doce. Agora, uso metade do condensado e metade do açúcar. E aí, o bolo vira algo entre o doce e o real. A Daiane não gosta de doce. Mas essa? Ela pede com chá de camomila. E não fala nada. Só come. Acho que é o maior elogio.
Esse é o bolo que eu faço quando alguém chega sem aviso e não come nada animal. Mas o segredo? A laranja tem que ser bem suculenta. Se ela for seca, o bolo vira um pão de milho com cheiro de fruta. Já tentei com laranja da feira que parecia de plástico. Ficou como se tivesse sido feito por alguém que não acreditava no próprio bolo. Agora, eu aperto a casca antes de bater. Se sair suco, é boa. Se não sair… eu pego outra. E o cheiro? Ele é o mesmo. Mas o sabor? É mais limpo. Como se a laranja tivesse sido feita para isso.
Calda quente sobre bolo quente? Sim. Mas não é só para molhar. É para transformar. A calda tem que ser fina. Se você deixar engrossar demais, ela vira uma camada de doce que não se mistura. Já fiz assim. Ficou como se o bolo tivesse sido coberto com um selo. Agora, eu deixo a calda mais líquida. E quando derramo, ela desce devagar, como se estivesse abraçando cada pedaço. E o cheiro? Ele sobe. E aí, você para. E não quer fazer mais nada. Só comer.
Farinha integral? Eu achava que era só pra quem queria ser saudável. Mas não. É pra quem quer sabor. Ela tem um gosto de terra. E isso combina com a casca. Mas o erro comum? Bater demais. Aí o glúten se desenvolve e o bolo vira um tijolo. Já fiz. Ficou como se tivesse sido feito por alguém que não gostava de laranja. Agora, bato só até misturar. E paro. Não adianta querer deixar perfeito. O bolo não quer ser perfeito. Ele quer ser real. E a farinha integral… ela ajuda a ser.
Essa calda de amido de milho? Ela não é só para molhar. É para criar um contraste. O bolo é seco. A calda é líquida. Mas quando elas se encontram… vira algo entre o bolo e o pudim. Já tentei fazer a calda gelada. Ficou como se a laranja estivesse com medo. Agora, faço quente. E derramo no bolo ainda quente. E aí, ela desce. Devagar. Como se tivesse vontade de ficar. E o titanzinho, que nunca come nada, fica na porta. Como se soubesse que aquilo era… sagrado.
Eu nunca pensei em usar iogurte. Achei que ia estragar o sabor. Mas o iogurte não é só para maciez. É para equilíbrio. Ele traz um leve azedinho que faz a casca parecer menos agressiva. Já tentei com iogurte de morango. Foi um desastre. O morango matou a laranja. Agora, uso só natural. E o cheiro? Ele muda. Não é mais só laranja. É laranja… com memória. Como se a cozinha tivesse um passado. E a Daiane? Ela não fala nada. Só pede mais uma fatia. E eu não pergunto. Só sirvo.
Se você já tentou fazer esse bolo e achou que a casca era um erro… me conta. Ou se você já comeu um que não tinha casca… e sentiu falta. Porque isso não é só sabor. É lembrança. E se você fizer, me avisa: o titanzinho voltou pra cozinha? Ou ainda está na porta, encarando, como se soubesse que, de alguma forma, você acabou de fazer algo certo?
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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