Bolo de Coalhada Perfeito

Talvez, a você, seja novidade esse bolo, mas já adianto que é uma versão espetacular!
Bolo de Coalhada Perfeito
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Leite coalhado, farinha, ovos e açúcar. Só isso entre você e um bolo que tem gosto de infância e textura que desafia qualquer padaria.

Eu sempre tive um pé atrás com bolo caseiro no forno de casa, achando que nunca ficaria tão fofinho e úmido quanto os das senhoras que vendem nas feiras. Até que, em um curso de panificação que fiz, o instrutor soltou a dica: a maizena não é só para engrossar, ela é o segredo da maciez que não resseca. Testei na prática, ajustando as medidas, e o resultado foi um bolo que até minha esposa Daiane, que é bem crítica com doces, aprovou no primeiro pedaço.

O que parece simples esconde uma técnica valiosa. A ordem de misturar os ingredientes secos por último, depois de bater bem os líquidos, faz toda a diferença para a massa ficar lisa e aerada. Vou te mostrar o passo a passo abaixo, é mais fácil do que parece e o cheiro que toma a cozinha é pura recompensa. Bora fazer?

Receita de Bolo de Coalhada: saiba como fazer

Rendimento
12 porções
Preparação
1h
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 9 marcados

O coco ralado úmido do final é um plus maravilhoso, mas como é opcional, não coloquei na lista principal. Se você tiver por aí, guarda um pouco pra finalizar. Dá um toque especial.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

  1. Primeiro, o forno: Liga ele a 180ºC. Vai esquentar enquanto você faz a massa, é o timing perfeito.
  2. Bate os ovos: Pega o liquidificador, quebra os 3 ovos dentro e bate por uns 20 segundos. Isso tira aquele cheirinho forte de ovo cru que às vezes fica na massa. É um truque simples que aprendi e uso sempre.
  3. Completa os líquidos: Com o liquidificador ainda ligado, joga o leite coalhado, o óleo e o açúcar. Deixa bater bem, por uns 5 minutos. A mistura fica bem homogênea e levemente aerada. O açúcar precisa se dissolver, então não tenha pressa nessa parte.
  4. Muda de vasilha: Despeja essa mistura cremosa numa tigela grande, daquelas fundas. Vai fazer mais sentido agora.
  5. Adiciona a farinha: Vai colocando as 2 xícaras de farinha de trigo aos poucos, mexendo com um fouet ou uma colher de pau. Mexe até sumir os gruminhos de farinha. A massa ainda vai estar meio líquida, mas é assim mesmo.
  6. A magia da Maizena: Agora acrescenta a xícara de amido de milho. Meu instrutor do curso não brincava em serviço, ela que dá aquela textura de nuvem que não resseca no dia seguinte. Mistura bem de novo.
  7. O trabalho manual (vale a pena): Aqui vem a parte que cansa o braço, mas faz diferença. Pega uma colher de pau ou uma espátula e bate a massa na tigela por uns 5 minutos. Não é bater no sentido de ligar batedeira, é mais "amassar" e esticar ela contra as laterais da tigela. Você vai sentir ela ficando mais lisa, mais maleável. Isso desenvolve a estrutura, o bolo cresce melhor.
  8. O toque final antes do forno: Só agora você coloca a colher de fermento. Mistura com movimentos leves e envolventes, só pra incorporar. Se misturar muito, o fermento perde a força.
  9. Prepara a forma: Pega aquela forma de buraco no meio, de pudim. Passa um fio de óleo por toda a superfície interna com um papel toalha ou o dedo. Depois, joga uma colher de farinha dentro e vai girando a forma até cobrir todo o óleo com uma camadinha fina de farinha. Bate o excesso na pia. Isso evita que o bolo grude de um jeito que dá raiva.
  10. Hora de assar: Despeja a massa na forma preparada e leva pro forno já quentinho. Deixa lá por 45 minutos. Não fica abrindo o forno antes dos 30 minutos, senão ele pode murchar.
  11. O teste do palito e o segredo: Passados os 45 minutos, abre o forno e espeta um palito no centro do bolo. Se sair limpo, é sinal de que está perfeito. Se ainda tiver molhado, deixa mais 5 ou 10 minutos. Depois de pronto e já fora do forno, eu gosto de polvilhar coco ralado úmido por cima ainda quente. Ele gruda e fica uma delícia. Mas se não tiver coco, o bolo já está incrível por si só.
  12. Deixa esfriar um pouco antes de desenformar. Depois é só servir e ver aquela carinha de satisfação aparecer, funciona aqui em casa sempre.

O que mais gosto nesse bolo é como ele é enganosamente simples. Os ingredientes são básicos, mas a técnica da Maizena e de bater a massa na mão elevam ele a outro patamar. Virou meu pedido de recurso para visitas de última hora, porque quase sempre tenho tudo guardado na despensa. A Daiane, que como eu disse é crítica, sempre pede um pedacinho da casquinha que fica na lateral da forma, ela diz que é a melhor parte.

E você, tem alguma lembrança de bolo de coalhada da infância? Ou alguma dica diferente para untar a forma que funcione melhor para você? Conta aqui nos comentários como foi a sua experiência fazendo essa receita, se o cheiro tomou a cozinha toda como acontece aqui. Adoro trocar essas ideias.

Quanto tempo dura esse bolo? (e como guardar sem estragar)

Esse bolo de coalhada fica incrível por até 3 dias em temperatura ambiente, mas tem um truque: enrola ele num pano de prato limpo e seco que ele mantém o fofurinha. Se quiser guardar por mais tempo (até 5 dias), mete na geladeira em pote hermético - só esquenta 15 segundos no micro antes de comer que fica quase tão bom quanto saído do forno. Já congelar? Dá sim! Fatia, embrulha cada pedaço em filme e dura até 2 meses. Dica da Daiane: a gente sempre corta metade pra comer fresquinho e congela o resto pra aquela emergência de doce.

Tá de dieta? Vem cá que tem solução

Cada fatia generosa tem aproximadamente 280 kcal (considerando 12 pedaços). Se quiser reduzir, troca o açúcar por eritritol ou xilitol - fica quase igual! Já testei com adoçante culinário e deu certo também, mas aí fica com 230 kcal por porção. A coalhada já é naturalmente mais leve que outros laticínios, então o bolo já sai na vantagem.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

• Sem leite coalhado? Mistura 1 xícara de iogurte natural + 1 xícara de leite comum e deixa descansar 10 minutos. Funciona que é uma beleza!
• Óleo pode ser trocado por manteiga derretida (fica mais gostoso, mas menos fofinho)
• Maizena dá pra substituir por farinha de arroz ou mais farinha de trigo mesmo (só que o bolo perde um pouco da maciez)
• Coco ralado não é obrigatório - pode usar raspas de limão, canela ou até deixar liso

Os 3 pecados capitais do bolo de coalhada

1. Não bater os ovos separado primeiro - isso aqui é sagrado! Tira aquele cheirinho de ovo que estraga qualquer bolo caseiro.
2. Meter a farinha toda de uma vez - vai ficar empelotado! Coloca aos poucos e mexe com paciência de monge.
3. Abrir o forno antes da hora Espera pelo menos 30 minutos, senão o bolo murcha igual balão furado. Já cometi esse erro e choramos o bolo caído juntos aqui em casa.

Truque secreto que aprendi com uma vizinha

Quando for untar a forma, usa uma mistura de manteiga + óleo + farinha (50% cada) em vez de só óleo. Criamos aqui em casa o "kit anti-desespero" - fica tão desgrudável que o bolo sai até da forma mais teimosa. Outra dica: bate a massa no liquidificador por exatos 5 minutos como diz a receita. Parece bobagem, mas faz diferença na textura final!

Versões para todo mundo comer

Sem glúten: Troca a farinha de trigo por mix sem glúten (2:1 de farinha de arroz e polvilho doce)
Low carb: Usa 1 xícara de eritritol no lugar do açúcar + 2 xícaras de farinha de amêndoas no lugar da farinha comum
Vegano: Substitui os ovos por 3 colheres de chia hidratada e usa leite vegetal coalhado (deixa o de coco com 1 colher de vinagre por 10 min)
Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein baunilha junto com a farinha

O que servir com esse bolo? (dicas que elevam)

• Café coado na hora é clássico que nunca falha
• Chá de camomila com mel pra quem quer algo mais leve
• Sorvete de creme vira sobremesa gourmet em 2 segundos
• Calda de laranja (suco + açúcar fervidos até engrossar) dá um toque especial
• Na dúvida, leite condensado gelado. Nunca errei com essa combinação!

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Mexer a massa por 5 minutos até ficar lisa parece exagero, mas juro que faz diferença! Dica: coloca uma música animada e faz contagem regressiva. Outra opção é usar batedeira planetária no modo médio por 3 minutos. O importante é não pular essa etapa senão o bolo fica com gruminhos - e ninguém merece grumo em bolo fofo, né?

Quer inovar? Tenta essas versões malucas

Bolo de coalhada com goiabada: Coloca pedacinhos de goiabada na massa antes de assar - derrete e fica divino!
Versão cítrica: Adiciona raspas de 1 limão e 1 laranja na massa + suco na calda
Bolo marmorizado: Separa 1/3 da massa, mistura cacau em pó e faz camadas alternadas
Festa junina: Acrescenta canela, cravo e uma colher de cachaça (sim, sério!)

De onde veio essa receita?

O bolo de coalhada tem raízes portuguesas, mas foi aqui no Brasil que ele ganhou seu toque especial. A coalhada era usada antigamente pra aproveitar leite que estava prestes a azedar - nada se perdia! Curiosidade: no interior de Minas, tem versão que leva pinga e é chamada de "bolo de bebum". Não testei essa ainda, mas tô curioso!

2 coisas que ninguém te conta sobre esse bolo

1. A massa crua é ótima pra fazer panquecas! Se sobrar um pouco, é só grelhar em frigideira antiaderente.
2. Ele fica ainda melhor no dia seguinte - os sabores se integram e a textura fica mais úmida. Se conseguir resistir, claro!

Se tudo der errado... (guia de sobrevivência)

• Bolo ficou cru no meio? Corta as partes assadas, faz cubos e vira um pudim de bolinho (mistura com creme de leite e leite condensado)
• Desandou a massa? Transforma em cupcakes - assa mais rápido e disfarça qualquer imperfeição
• Esqueceu o fermento? Rala o bolo e usa como farofa doce (mistura com manteiga e canela) - já salvei um desastre assim!

Como impressionar os amigos

Faz uma calda de caramelo salgado pra regar em cima e decora com flores comestíveis. Outro truque: assa em forminhas individuais e serve com uma bola de sorvete caseiro. Se quiser o nível máximo, pincela rum ou licor de laranja no bolo ainda quente - mas aí já vira receita para adultos!

As confissões do Rafael

Já queimei esse bolo 3 vezes seguidas por confiar demais no timer do forno. Hoje uso o truque do palito de dente e sempre testo 5 minutos antes. Outra vez usei fermento vencido e o bolo ficou com 2cm de altura - a Daiane até tirou foto pra me zoar. Moral da história: verifica a validade dos ingredientes, gente!

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer na batedeira? Pode, mas bate só os líquidos e depois mistura os secos manualmente.
Forma sem furo no meio funciona? Funciona, mas pode precisar de mais tempo de forno.
Por que coalhada? Ela dá acidez que ativa o fermento e deixa o bolo super fofinho.
Posso congelar? Pode sim! Em fatias individuais por até 2 meses.

O que combina com esse sabor?

O bolo de coalhada tem um perfil versátil: doce mas não enjoativo, com toque ligeiramente ácido. Combina demais com frutas vermelhas, chocolate meio amargo e especiarias como cardamomo. Se for servir em ocasião especial, experimenta com uma compota de pêssego caseira - é um match perfeito!

Sabia que...

Na região do Alentejo em Portugal, existe uma versão ancestral desse bolo chamada "Sericaia", que leva canela em abundância e é servida em travessas de barro. A coalhada era usada antigamente por ser mais estável que o leite fresco - os portugueses descobriram que além de conservar, ainda dava textura incrível aos bolos. Genial, né?

E aí, bora fazer esse bolo?

Conta pra mim nos comentários como ficou seu bolo de coalhada! Inventou alguma variação? Teve algum desastre criativo? Aqui em casa a gente adora testar versões diferentes - semana passada fizemos com raspas de chocolate 70% e ficou divino. Quero saber suas experiências, dicas e até os fracassos (que sempre rendem boas histórias)!

Completa a Experiência: Cardápio que Casa Perfeitamente com o Bolo de Coalhada

Depois de preparar aquele bolo de coalhada que vai derreter na boca, que tal montar uma refeição completa que harmoniza com essa sobremesa incrível? Aqui vão sugestões que a Dai e eu adoramos - e que vão deixar seu almoço ou jantar ainda mais especial.

Para Começar com Tudo

Pão de alho caseiro: Nada como um pãozinho quentinho para abrir o apetite. Aquele cheirinho de alho e manteiga já deixa todo mundo com água na boca.

Bolinho de queijo: Crocante por fora, derretido por dentro. Um clássico que nunca falha e combina com tudo.

Caprese em espetinhos: Tomate, mussarela e manjericão - simples, fresco e perfeito para equilibrar a riqueza do bolo que vem depois.

Prato Principal: O Recheio da Felicidade

Bife à rolê (link aqui): Carninha suculenta recheada com bacon e queijo? Isso aqui é puro conforto alimentar que combina demais com o doce do bolo.

Frango assado com limão: A acidez do limão corta a doçura da sobremesa, criando um equilíbrio perfeito.

Lasanha de berinjela: Para quem quer uma opção vegetariana, essa lasanha fica incrível e não pesa antes da sobremesa.

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Arroz com linguiça (veja a receita aqui): Esse aqui é daqueles que todo mundo repete. O sabor defumado da linguiça é um show à parte.

Receita de Arroz com camarão super simples: Um luxo que vale a pena, especialmente em dias especiais. A Dai adora quando faço essa versão.

Arroz com frango (aprenda aqui): Clássico, reconfortante e sempre bem-vindo. Fica ótimo com qualquer um dos pratos principais.

Purê de batata-doce: Doce natural que antecipa a sobremesa sem competir com ela. Plus: fica lindo no prato!

Bebidas: O casamento perfeito: bebidas e comida

Limoada gelada: Refrescante, levemente ácida e perfeita para limpar o paladar entre uma garfada e outra.

Chá mate gelado com limão: O amarguinho do mate combina surpreendentemente bem com pratos ricos e sobremesas.

Suco de maracujá: Clássico brasileiro que nunca erra. A acidez corta a gordura dos pratos principais.

Água com gás e rodelas de limão: Para quem prefere algo mais leve, mas ainda assim especial.

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa testamos todas essas combinações (algumas mais vezes do que deveríamos, confesso) e garantimos que funcionam. Depois me conta nos comentários qual foi a preferida da sua família - ou se descobriram alguma combinação ainda melhor!

Esse bolo é versátil, né? Olha só outras formas de fazer que eu curto.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão que salva do bolo seco

Autor: Cozinhando com a BIBI

Confesso que já saíram alguns bolos de coalhada daqui que pareciam tijolo, sabe? O ponto é que a textura pode ser traiçoeira. Essa receita da BIBI resolve justamente isso. Ela tem um método que garante aquele cremosidade que parece nuvem, muito por causa da forma como ela incorpora os ingredientes. Dica de ouro que peguei aqui: presta atenção no ponto da massa quando ela vai pro forno. Fica lisinha, quase como um creme. É o truque contra o bolo ressecado do dia seguinte.

Serve quentinho com café, é claro, mas te falar que eu prefiro depois de umas horas, quando a textura estabiliza e fica perfeita pra um lanche da tarde. Já fiz assim um dia que a Daiane tava com vontade de um doce, e ela falou que parecia aqueles bolos de padaria fina. Fiquei até com inveja, mas admito que é bom mesmo.

3º. Quando o salgado quer dar uma passadinha no doce

Autor: Maravilha de Receita da Vovó

Essa é pra quem, como eu, acha que um toque salgado no doce é o ápice da sabedoria culinária. O parmesão aqui não é pra derreter e ficar visível, não. É aquele toque sutil, um fundo de sabor que deixa todo mundo perguntando "o que será que tem nesse bolo que tá tão bom?". A receita da Vovó acerta nisso. O queijo é ralado bem fininho e vai quase como um tempero.

Olha, é a melhor pedida pra servir naquele café da manhã de domingo prolongado, quando o almoço ainda vai demorar e a fome é daquelas. Pode até parecer estranho no papel, mas jura que funciona. Só não exagera na mão, senão o sal toma conta.

4º. A solução para o leite que ficou lá no fundo da geladeira

Aqui a gente vai de fubá, que já é uma beleza, mas o pulo do gato é outro. Já abriu a geladeira e viu aquele leite que já não tá mais próprio pra tomar puro? Acho que acontece toda semana aqui em casa. Em vez de pensar em desperdício, pensa em bolo. Essa receita é a resposta. A coalhada que a gente faz com ele, misturada ao fubá, dá um sabor e uma textura que são únicos — meio rústico, mas incrivelmente confortante.

Fica com uma casquinha crocante por fora e úmido por dentro. Perfeito pra embrulhar num pano e levar pra um piquenique, ou só comer ainda morno, direto da forma. Sério, resolve dois problemas de uma vez: o do leite e o da vontade de um bolo caseiro de verdade.

5º. A clássica dupla que nunca, nunca falha

Romeu e Julieta. Não tem como errar. O que eu gosto nessa versão é que ela é inteligente: a goiabada em pedaços vai lá pro meio da massa e, ao assar, ela não afunda tudo nem sobe pra superfície — fica naquele ponto certo, meio derretida, criando bolsinhos de sabor. É a receita coringa pra quando surge visita, porque os ingredientes são básicos e você provavelmente já tem tudo em casa.

Uma vez, fizemos um assim num sábado à tarde sem planejar, literalmente em meia hora de preparo. O cheiro que fica na casa é convite na certa. Só um alerta: é perigoso você cortar um pedaço "só pra provar" e quando ver, metade sumiu. Acontece.

6º. Para todo mundo comer a mesma coisa feliz

Essa é importante. Nem todo mundo na mesa pode ou quer comer glúten, e a gente não quer ficar fazendo dois bolos, né? A versão sem glúten do bolo de coalhada é uma daquelas que prova que restrição não é sinônimo de sem graça. O segredo, e o vídeo mostra bem, tá na combinação certa de farinhas alternativas pra dar estrutura sem deixar pesado.

O resultado é um bolo tão fofinho e saboroso quanto o original. Fica a dica: se for a primeira vez trabalhando com essas farinhas, segue a receita à risca, sem improvisos. Depois que pegar o jeito, você adapta. É uma liberdade gostosa poder servir um único bolo e todo mundo se sentir incluído.

7º. Um toque fresco que corta a doçura

As raspas de limão fazem uma diferença absurda que a gente só entende fazendo. Ela não deixa o bolo azedo, não. O que ela faz é dar um brilho, uma frescor que corta a doçura da coalhada e do açúcar, deixando o conjunto muito mais interessante. É aquele "não sei o que é, mas tá muito bom".

O método da Vovó Elenita é bom porque ela ensina a usar só a casca, sem a parte branca — que é o segredo pra não amargar. Faz sentido, né? Eu sempre risco o limão direto na massa, mas quase passei do ponto uma vez. Agora presto mais atenção. É um bolo que fica incrível no verão, mas eu faço o ano todo, pra ser sincero.

8º. Para os dias que pedem uma festa de verdade

Essa não é pra qualquer dia. É pra quando a ocasião é especial, ou quando você simplesmente decide que hoje *merece* uma sobremesa extraordinária. O bolo em si já é maravilhoso, mas a calda de cocada por cima eleva a coisa a outro patamar. É doce, sim, mas a textura crocante do coco queimado com a massa fofinha é uma combinação brutal.

A dica do vídeo de servir bem gelado é sagrada. Corta a doçura e fica divino. Já preparei isso numa reunião de família e, me desculpe o exagero, mas foi um silêncio respeitoso na hora de comer. Depois só ouvi elogios. Demanda um passo a mais, mas a reação das pessoas vale cada minuto.

E aí, qual dessas vai pro seu forno primeiro? Cada uma tem uma personalidade, dá até pra alternar conforme o humor da semana. Se fizer alguma, volta aqui pra contar como foi a experiência na sua casa, se a galera aprovou, se você mudou alguma coisinha. Adoro trocar essas ideias!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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