17 Receitas de Bolo Baeta Simples Com Modos de Preparo de Arrasar

Se ainda não experimentou essa delícia, leve para sua mesa hoje mesmo.
17 Receitas de Bolo Baeta Simples Com Modos de Preparo de Arrasar
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Conheci o bolo baeta por acaso, num café de esquina no Nordeste. Pedi achando que era um bolo comum, mas a textura me pegou completamente. Era macio, úmido, quase derretia na boca, e nao parecia nada com os bolos que eu estava acostumado a fazer. Fiquei obcecado em reproduzir aquilo em casa.

Levei algumas tentativas, confesso. A virada de chave veio quando apliquei um princípio básico da confeitaria francesa que aprendi em curso: a importância da emulsão. Bater os ovos e o açúcar até ficarem bem claros e fofos antes de adicionar os outros líquidos foi o segredo. Essa técnica, somada ao leite integral e às raspas de limão, cria essa consistência única, meio bolo meio pudim, que é a marca registrada de uma boa receita de bolo baeta.

É um daqueles bolos que parece sofisticado mas é de uma simplicidade enganadora. Bate tudo no liquidificador e vai pro forno. Perfeito para quando a Daiane avisa que vem visita em cima da hora, já salvei a situação algumas vezes assim. Dá uma olhada no passo a passo ali embaixo, é sucesso na certa. Depois me conta o que acharam aí na sua casa.

Receita de Bolo Baeta de Liquidificador: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 fatias generosas
Preparação
15 min + 45 min forno
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para o bolo (tudo no liquidificador):

Essa é a beleza do baeta: ingredientes básicos de padaria. O único cuidado é com as medidas da xícara, porque faz diferença. Usei a de 240ml padrão. Se a sua for menor, o bolo pode ficar muito denso. E sobre o fermento, sim, ele não estava na lista original, mas um bolo com 4 xícaras de farinha precisa dele para crescer, confia.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1 fatia média)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 345 kcal 17%
Carboidratos Totais 62.5g 21%
   Açúcares 42.3g 85%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
Proteínas 7.8g 16%
Gorduras Totais 8.2g 15%
   Saturadas 4.5g 23%
   Trans 0.2g **
Colesterol 85mg 28%
Sódio 180mg 8%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 1.5mg 8%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto Carboidrato: Fonte rápida de energia
  • Infantil: Aprovação garantida da criançada

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – Não adequado para celíacos
  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Contém lactose (leite e manteiga)
  • Insight: As raspas de limão/laranja adicionam antioxidantes naturais à receita

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparação Rápida (Liquidificador é Rei):

  1. Começa ligando o forno a 180°C, para pré-aquecer. Pega uma forma de buraco no meio (a de 24 ou 26 cm de diâmetro é perfeita) e unte generosamente com manteiga ou óleo. Polvilhe farinha de trigo, chacoalhe para cobrir tudo e bata o excesso. Reserva.
  2. No copo do liquidificador, coloque os ovos, o açúcar e a manteiga. Bata em velocidade alta por uns 2 minutos. Você quer que fique bem claro, fofo e cremoso. É essa emulsão inicial que o Rafael mencionou na introdução, ela é a alma do bolo macio.
  3. Adicione o leite e bata por mais um minuto só para incorporar. Não precisa bater muito depois de colocar o leite.
  4. Agora, com o liquidificador desligado, adicione a farinha de trigo, as raspas de limão (ou laranja) e a pitada de sal. Se possível, peneire a farinha direto no copo, ajuda a não empelotar.

Dica de raspas: Lava e seca muito bem a fruta antes de raspar. E usa um ralador fino, aquele de queijo parmesão serve. O aroma que solta na hora é divino.

A Hora de Finalizar e Assar:

  1. Tampa o liquidificador e bata tudo novamente, agora em velocidade média, até formar uma massa lisa, homogênea e sem grumos. Deve levar mais uns 2 a 3 minutos. Pare e raspe as laterais do copo com uma espátula de silicone se precisar.
  2. Desligue o liquidificador. É agora que a gente adiciona o fermento. Polvilhe o fermento em pó sobre a massa e misture delicadamente, com movimentos de baixo para cima, usando uma espátula ou colher. Só o suficiente para distribuir. Não bata mais no liquidificador depois de colocar o fermento, senão ele pode perder a força.
  3. Despeje a massa na forma que você preparou. Dá uma leve sacudida na forma sobre a bancada para assentar e eliminar bolhas de ar grandes.
  4. Leve ao forno preaquecido, no rack do meio. Deixe assar por aproximadamente 45 a 50 minutos. Mas olho no relógio não é lei. A lei é o teste do palito: espeto um palito de dente ou um garfinho no centro do bolo. Se sair limpo, sem massa grudada, está pronto.

O Descanso (Resistir é Difícil):

  1. Quando o bolo estiver dourado e passando no teste, tira do forno. Deixa ele descansar dentro da forma, em cima de um gradeado, por uns 10 a 15 minutos. Esse tempo é sagrado. A estrutura do bolo está firme, e se você tentar desenformar quente, ele pode quebrar.
  2. Passado esse tempo, passa uma faca sem serra pelas bordas para soltar. Vira sobre um prato ou travessa. Se ele resistir, dá uns leves tapinhas no fundo da forma. Ele deve sair inteirinho.
  3. Deixa esfriar completamente antes de cortar. Sério, essa é a parte mais difícil. O bolo baeta fica ainda mais úmido e gostoso depois de frio. Se conseguir esperar, é claro.
  4. Pronto. Pode servir simples, ou com uma polvilhada de açúcar de confeiteiro por cima. Não precisa de glacê, nem cobertura. A textura dele já é a estrela.

Nota: Esse bolo fica incrível no dia seguinte, ainda mais úmido. Guarda num pote fechado ou bem embrulhado em filme plástico em temperatura ambiente. Não precisa gelar.

É engraçado como um bolo com uma lista tão simples de ingredientes pode entregar uma experiência tão única. A textura realmente é o que faz a fama, né? Aquele interior quase cremoso que contrasta com uma casquinha levemente dourada. Depois que peguei o jeito da emulsão, virou meu pedido de emergência favorito.

E na sua casa, como foi? O bolo ficou com aquela umidade característica? Você preferiu com raspas de limão ou de laranja? Conta aqui nos comentários qual versão fez e se alguém aí conseguiu esperar ele esfriar completamente antes da primeira fatia, porque aqui a gente sempre falha nessa missão.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Uma fatia generosa desse bolo baeta fica em torno de 345 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Mas quem tá contando quando o cheiro toma conta da cozinha, né? Se quiser reduzir, troque o açúcar por adoçante culinário e use leite desnatado - mas a textura muda um pouquinho.

Quanto tempo dura? Dica quente (ou melhor, em temperatura ambiente)

Em potinho hermético: 3 dias tranquilos. Depois disso começa a ficar mais seco, mas duvido que sobre por tanto tempo! Se quiser congelar, corte em fatias e envolva em filme - dura até 2 meses. Na hora de comer, 15 segundos no micro-ondas e parece feito na hora.

Sem trigo? Sem lactose? Sem problemas!

• Farinha de trigo ➞ Mistura de farinha de arroz + amido de milho (mesma medida)
• Leite comum ➞ Leite de coco ou amêndoas (fica mais denso, mas delicioso)
• Manteiga ➞ Óleo de coco ou margarina vegetal
• Ovos ➞ 1 col. de sopa de chia + 3 col. de água (por ovo) - esperar 15min antes de usar

Truque secreto que aprendi com a Daiane

Depois de bater no liquidificador, deixe a massa descansar 10 minutos antes de assar. A farinha hidrata melhor e o bolo fica incrivelmente fofinho! Outra: se tiver pressa, untar a forma com manteiga + farinha de rosca (em vez de farinha de trigo) - desenforma muito mais fácil.

"Meu bolo afundou!" - 3 erros que quase todo mundo comete

1. Abrir o forno antes dos 30 minutos ➞ O choque térmico faz o bolo murchar. Resista!
2. Bater demais a massa ➞ Liga o glúten e fica borrachudo. Só pulse até homogeneizar.
3. Forma muito grande ➞ Se a massa não ocupar pelo menos 2/3, seca rápido. Use tamanho certo.

Versões para todo mundo aproveitar

Low carb: Substitua a farinha por 2 xícaras de farinha de amêndoas + 1/2 xícara de coco ralado. Açúcar por eritritol.
Proteico: Acrescente 2 colheres de whey protein sabor baunilha e reduza 1/2 xícara de farinha.
Vegano: Use as substituições que já falei + 1 colher de vinagre de maçã para ajudar a crescer.

Doce, mas não só: combinações que elevam o bolo

• Café coado na hora (clássico que nunca falha)
• Sorvete de creme derretendo por cima
• Calda rápida: leve 1/2 xícara de leite condensado + raspas de limão no micro por 1 minuto
• Para os que bebem: licor de amaretto fica surreal com as raspas de laranja!

Quer surpreender? Faz assim...

Bolo mármore: Separe 1/3 da massa, misture 2 colheres de cacau em pó e faça camadas alternadas na forma.
Tropical: Troque as raspas por 1 xícara de coco ralado + pedacinhos de abacaxi escorrido.
Festivo: Depois de assado, faça furinhos com palito e regue com 1/2 xícara de leite de coco morno.

O ponto crítico: como saber se tá assado?

Espete um palito no centro - se sair limpo, já era! Se ainda grudar, mais 5 minutos e teste de novo. Outro truque: pressione levemente o centro com o dedo (cuidado pra não queimar!). Se voltar, tá no ponto. Se ficar marcado, precisa de mais forno.

Sobrou? Transforma!

• Pudim de bolo: esfarele em potinhos, cubra com leite condensado e canela.
• Torradas doces: corte em fatias finas, asse até ficar crocante e sirva com frutas.
• Recheio para panquecas: amasse com um pouco de leite e use como recheio quentinho.

Modo chef Michelin (sem gastar fortunas)

Finalize com: raspas frescas na hora + florzinhas comestíveis (achamos no Mercado Municipal de SP por R$5 o pacotinho) ou doure fatias com maçarico de cozinha (ou coloque rapidinho no grill do forno). Serve com pó de ouro comestível se quiser arrasar em algum evento!

2 coisas que ninguém te conta sobre esse bolo

1. A manteiga sem sal é essencial porque controla melhor o dulçor - com manteiga com sal, o açúcar pode "se perder".
2. As raspas não são só sabor: os óleos cítricos ajudam a manter o bolo úmido por mais tempo. Química gostosa!

De onde vem essa maravilha?

O bolo baeta é uma variação mineira dos bolos de liquidificador que ficaram famosos nos anos 80. O nome vem da textura "baeta" (macia como o tecido). Curiosidade: originalmente levava banha no lugar da manteiga! Minha avó ainda faz assim, mas a gente modernizou a receita.

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem liquidificador? Pode, mas tem que bater muito bem com fouet - fica mais trabalhoso.
Forma de alumínio ou antiaderente? Alumínio distribui melhor o calor, mas untar bem é crucial.
Por que meu bolo rachou no topo? Forno muito quente ou excesso de fermento (essa receita nem precisa!).

Experiência sensorial: feche os olhos e imagine...

O contraste da crosta levemente caramelizada com o miolo úmido. O aroma cítrico que invade a casa. A textura que derrete mas ainda tem resistência. Combine com uma xícara de chá de erva-doce para realçar o limão ou um café expresso forte para cortar a doçura. Perfeição!

Socorro, deu tudo errado!

Bolo cru no meio: Corte as partes assadas, envolva em papel alumínio e volte ao forno em fogo baixo.
Ficou seco: Regue com calda de açúcar (1/2 xícara de água + 1/4 de açúcar fervidos por 2 min).
Não cresceu: Transforme em "bolo-pote": esfarele em camadas com creme de leite e frutas.

Confissões de quem já errou muito

Uma vez esqueci o açúcar (sim, acontece!). Resultado: um tijolo aromático. Salvei batendo leite condensado com creme de leite e fazendo tipo um bolo molhado. Moral da história: sempre teste a massa com o dedo antes de assar - tem que estar levemente adocicada!

Sabia que...

Essa receita era chamada de "bolo de pobre" antigamente, porque usa ingredientes básicos e rende muito. Hoje em dia, com preço dos ovos e manteiga, tá mais para "bolo de classe média"! Brincadeiras à parte, é uma receita que atravessou gerações justamente por ser simples e infalível.

Bolo Baeta: a sobremesa que pede uma refeição completa!

Depois de preparar esse bolo baeta que é pura tentação (e que provavelmente já está com metade sumindo da forma, né?), que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que combinam perfeitamente, seja para um almoço de domingo ou aquela reunião especial. Aqui em casa a gente adora montar combinações assim - e a Dai sempre dá um jeito de "testar" tudo antes, claro!

Para começar com o pé direito

Cobertura para bolo de cenoura tradicional: Parece estranho como entrada? Nada! Sirva com pãezinhos crocantes para um contraste incrível.

Bolo de cenoura de microondas (veja a receita): Mini porções desse clássico ficam perfeitas como petisco rápido.

Palitinhos de legumes com dip de iogurte: Frescos e crocantes, equilibram a doçura que vem depois.

Dica bônus: Que tal mini quiches de espinafre? Fica lindo no prato e todo mundo ama!

Pratos principais que roubam a cena

Frango assado com ervas: Clássico que nunca falha e deixa todo mundo com água na boca.

Lasanha de berinjela: Para quem quer algo mais leve mas ainda assim super saboroso.

Risoto de funghi: Cremoso e sofisticado, combina surpreendentemente bem com doces.

Plus da Dai: Strogonoff de cogumelos - nossa receita secreta que sempre pedem para repetir!

Acompanhamentos que fazem diferença

Arroz branco soltinho: Básico que todo mundo gosta e combina com tudo.

Legumes grelhados: Coloridos e saudáveis, dão um toque especial ao prato.

Purê de batata-doce: Doce natural que dialoga lindamente com a sobremesa.

Dica rápida: Abobrinha refogada com alho é sempre sucesso aqui em casa!

Bebidas: A melhor bebida para harmonizar seu cardápio

Suco de maracujá natural: A acidez corta a doçura na medida certa.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, perfeita para dias quentes.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, harmoniza bem com todo o menu.

Segredo caseiro: Experimente suco de abacaxi com gengibre - é revigorante!

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa testamos todas (algumas mais vezes do que deveríamos, confesso!) e garantimos que funcionam. Depois me conta nos comentários se você fez alguma dessas combinações - ou se inventou sua própria versão! A Dai já está aqui do lado perguntando quando vamos repetir o menu completo de novo...

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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