Se você já passou por aquela salada de batata que virou purê ou ficou sem graça, aqui vão 18 versões que eu realmente uso, não por serem famosas, mas porque não me deixam na mão.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com ovo
autor: Aprendiz de cozinheiro
Essa aqui é a versão que eu faço quando não tenho tempo nem paciência pra fazer maionese. Mas não é só ovo cozido em cima, é o ovo amassado, misturado com um pouquinho de azeite e vinagre, antes de virar salada. Aí, o ovo vira ligante, não só enfeite. Já fiz isso numa tarde de chuva, só eu e o Titan, e ele ficou encarando o prato como se fosse um milagre. Não foi. Foi só bom senso.
3º. Com bacalhau
autor: SILVANA ROCHA SUGESTÕES
Se você pensa que bacalhau e salada de batata não combinam, só porque é “coisa de festa”, tá errado. O segredo é deixar o bacalhau de molho por pelo menos 12 horas, e não adianta só trocar a água uma vez. Eu já esqueci e fiz com salgado demais. Foi um desastre. Depois disso, aprendi: se o peixe não for bem dessalgado, ele mata tudo. E a batata? Deve ser firme. Nada de mole. Aí, quando o salgado equilibra com o azeite e o limão, é como se o mar tivesse entrado na cozinha.
Batata doce? Sim. Mas não é pra virar sobremesa. É pra dar um toque de doçura natural, sem açúcar. O segredo é assar, não cozinhar na água. Aí, a batata fica com um sabor de fogo, e a maionese não precisa ser pesada, um pouco de iogurte natural ajuda a equilibrar. Já fiz isso numa refeição com Daiane, e ela só disse: “isso aqui é diferente”. Não perguntou por quê. Só comeu. Às vezes, é melhor assim.
Essa é a que eu sempre esqueço que existe. O iogurte não é substituto da maionese, é o contrário. É um toque de acidez que deixa tudo mais leve, mais vivo. E os pepinos em conserva? Não use os de pacote. Se tiver um pote de pepino em conserva caseiro, usa. Se não tiver, não faz. Aí, a salada fica com um sabor que você não esquece. Já comi essa versão num domingo de inverno, e o Titan ficou sentado na porta da cozinha, como se estivesse esperando a próxima. Talvez ele soubesse.
Atum é bom, mas o erro comum é botar tudo quente. A batata tem que estar morna, não quente. E o atum? Escorra bem. Se tiver óleo, ele estraga a maionese. Já fiz isso uma vez, e a salada ficou com gosto de lata. Aí, aprendi: o vinagre de maçã é o segredo. Não o limão. Ele dá um frescor que o limão não chega perto. E a cebola roxa? Deixe de molho em água gelada por 10 minutos. Tira o ardido. Faz toda a diferença.
Quem disse que bacon tem que ser frito? Eu já tentei assar no forno, e foi pior. O ideal é fritar devagar, em fogo baixo, até dourar sem queimar. A gordura que sobra? É o óleo da salada. Nada de azeite. Use a própria gordura do bacon. É o que faz a diferença. Já fiz isso uma vez e a Daiane perguntou: “você usou óleo?” Eu disse não. Ela não acreditou. Mas provou. E não disse nada. Só limpou o prato.
Essa aqui é a que eu uso quando o churrasco vai ser grande. Mas o segredo não é a linguiça. É o tempo. As batatas têm que estar quentes quando você mistura com o refogado. Se esfriar, o sabor não entra. E o bacon por cima? Não é só para decorar. É para dar o último toque de sal e fumaça. Já fiz isso e esqueci de deixar na geladeira. Ficou mole. Aí, aprendi: se não for gelada, não é salada de churrasco. É purê com bacon.
Essa é a versão que eu faço quando a Daiane quer algo leve. Mas não é só cenoura ralada. É cenoura ralada e depois salteada por 2 minutos no azeite. Isso libera o açúcar natural. Aí, o sabor não é de vegetal, é de doce. E a batata? Deve ser bem temperada. Se não for, a cenoura domina. Já tentei sem sal. Ficou triste. Não é saudável. É sem vida.
Repolho é um ingrediente que muita gente tem medo. Mas se você corta fino, e depois salta por 30 segundos no azeite quente, ele vira outra coisa. Não é mais cru. Não é mais amargo. É crocante e suave. E o alho? Não pode ser frito até escurecer. Só até cheirar. Aí, mistura com a batata ainda morna. O segredo é o calor. Ele amacia o repolho sem cozinhar. Já fiz isso numa sexta-feira, e a Daiane só disse: “isso parece que veio de um restaurante”. Eu não disse que era minha. Ela não perguntou.
Creme de leite não é pra substituir a maionese. É pra suavizar. Mas só se você usar o fresco. O de caixinha é um engano. Já usei uma vez e a salada ficou com gosto de plástico. Depois disso, só uso o de pote. E a dica? Misture o creme de leite com um pouco de mostarda antes de colocar na salada. Aí, o sabor fica mais profundo. Não é mais cremoso. É mais inteligente.
Sardinha é o ingrediente mais subestimado da cozinha. Mas o segredo é escolher a boa, aquela que vem em azeite, não em óleo. E não esqueça de tirar as espinhas. Já tentei com espinha. Foi um desastre. Aí, o peixe precisa ser desfiado, não amassado. E a batata? Tenha certeza que está bem temperada. A sardinha é forte. Se a batata for fraca, ela vence. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso tem gosto de infância”. Não perguntei por quê. Só guardei.
Batata bolinha com casca? Sim. Mas não é só para economizar. É porque a casca guarda o amido. E o vinagre? Não use vinagre branco. Use vinagre de maçã. E não coloque tudo de uma vez. Vá provando. Acho que foi Daiane quem me ensinou isso: “vai aos poucos, como se estivesse falando com alguém”. Aí, a salada fica com um equilíbrio que você não espera. Já fiz isso numa noite em que não tinha nada na geladeira. Ficou melhor do que eu imaginava.
Mostarda amarela? Sim. Mas não é só pra colocar. É pra emulsionar. Misture com um pouquinho de mel, azeite e vinagre antes de juntar com a batata. Aí, o sabor não é agressivo. É profundo. Já tentei só colocar a mostarda direto. Ficou como se tivesse pinto. Aí, aprendi: a mostarda tem que ser o fundo, não o protagonista. E o cheiro verde? Só no final. Se colocar antes, morre.
Macarrão na salada de batata? Parece loucura. Mas funciona. O segredo? Cozinhe o macarrão um pouco menos que o normal. E deixe esfriar em água gelada. Aí, ele não vira massa mole. Fica firme. E a batata? Tem que ser da mesma textura. Se uma for mole e a outra dura, não funciona. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso parece um almoço de avó”. Eu não disse que era verdade. Mas não neguei.
Essa aqui é a que eu costumo fazer quando quero algo que dê pra comer com pão. Mas o segredo não é a mostarda. É o cheiro verde. Não é salsinha. É coentro. E não é só para decorar. É para esmagar levemente com o garfo, antes de misturar. Aí, ele solta o óleo. E a batata? Tem que estar fria. Se estiver morna, o cheiro verde desaparece. Já fiz isso uma vez e esqueci de deixar na geladeira. Ficou sem gosto. Aí, aprendi: a temperatura é tão importante quanto o tempero.
Essa é a escolha eu faço quando ninguém quer comer salada. Mas não é só montar em camadas. É preciso que a batata esteja morna quando você coloca por cima da alface. O calor suave amacia a folha sem cozinhá-la. E a batata palha? Não compre pronta. Faça com batata frita fina. É mais barato e mais gostoso. Já fiz isso numa noite em que a Daiane disse: “não quero comer nada”. Ela comeu. E não disse nada. Só limpou o prato.
Usar batata com casca não é só para não desperdiçar. É porque a casca tem mais sabor. Mas não é só isso. O ovo de codorna? Não é para enfeitar. É para dar um salto de textura. Eles são pequenos, mas têm gema mais intensa. Já fiz isso uma vez e a Daiane disse: “isso tem gosto de campo”. Não perguntei onde ela tinha comido isso. Só guardei.
Maçã na salada de batata? Sim. Mas não é qualquer maçã. É a verde. E não é para cortar. É para ralar. Aí, ela se dissolve no molho. E o segredo? Não coloque a maçã antes de gelar. Ela escurece. E o vinagre? Tem que ser de maçã. Aí, tudo se equilibra. Já fiz isso uma vez e o Titan ficou encarando a travessa como se fosse um jogo de xadrez. Talvez ele soubesse que era bom.
E aí, qual chamou mais sua atenção para começar? Não precisa ser a mais exótica. Pode ser a mais simples. Às vezes, o que mais encanta é o que a gente esquece que pode fazer. Se alguma for a escolhida, me conta aqui: o que mudou? O que surpreendeu? A cozinha não é sobre acertar. É sobre descobrir. E eu quero saber o que você achou.
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