Molho Teriyaki doce Para Frango, Porco E Peixes

Sabe aquele molho gostoso que você sempre prova do Subway, mas acha que só lá pode encontrar? Aqui tem.
Molho Teriyaki doce Para Frango, Porco E Peixes
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Eu sempre tive preguiça de fazer molho teriyaki caseiro, achava que era complicado demais. Até o dia que descobri que com 5 minutos e ingredientes básicos você consegue um resultado mil vezes melhor que os de mercado. A Daiane quase não acreditou quando serví o primeiro frango com esse molho.

O segredo tá no equilíbrio entre o shoyu e os açúcares, e em não deixar o amido de milho empelotar. Aprendi isso testando várias vezes na minha cozinha de apartamento, com aquela pia branca de quartzo que facilita na hora da limpeza. O gengibre fresco faz toda diferença no sabor, trust me.

Esse molho teriyaki doce virou meu coringa para transformar carnes simples em pratos especiais. Vou te mostrar lá embaixo como é fácil fazer sua própria versão. Depois me conta se não ficou sensacional!

Receita de Molho Teriyaki doce Para Frango, Porco E Peixes: Saiba Como Fazer

Rendimento
750 ml
Preparo
5 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Tudo isso deve custar uns R$15 no máximo, considerando que você já tenha alguns ingredientes em casa. O gengibre fresco é baratinho e dura semanas na geladeira, então vale comprar um pedaço maior. A Daiane sempre zoa que virei o rei dos molhos caseiros depois que descobri essa receita.

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Modo de preparo

Começando a base:

  1. Pega uma frigideira média e coloca direto no fogo. Adiciona o shoyu, a água, os dois tipos de açúcar, o vinagre, o alho e o gengibre. Nem precisa esperar esquentar pra misturar.
  2. Mexe tudo com um fouet ou garfo até dissolver bem os açúcares. Se ficar algum grão no fundo, tudo bem, vai dissolver quando esquentar. Já queimei o fundo da panela uma vez por não mexer direito no começo, então fica a dica.

O pulo do gato com o amido:

  1. Numa tigelinha pequena, dissolve o amido de milho na colher de água. Faz uma pastinha homogênea, sem grumos. Se ficar empelotado, peneira que resolve.
  2. Despeja essa mistura na frigideira com o resto dos ingredientes e mexe bem pra incorporar. Aqui é importante mexer bastante pra não formar aqueles gruminhos de amido.

Finalizando:

  1. Deixa ferver em fogo baixo por uns 2 minutos, sem mexer. O molho vai engrossando naturalmente e ficando com aquele brilho característico do teriyaki.
  2. Tira do fogo e já pode usar. Ou espera esfriar e guarda num pote fechado na geladeira, dura até 2 semanas fácil.
  3. Se ficar muito grosso depois de esfriar, é só acrescentar uma colher de água na hora de usar e esquentar de novo.

Não tem comparação com aqueles molhos de mercado, né? A textura fica perfeita e o sabor do gengibre fresco faz uma diferença absurda. Lembro que a primeira vez que fiz, a Daiane chegou na cozinha pensando que eu tinha comprado de algum restaurante japonês, quando viu que era caseiro, quase não acreditou.

E aí, já experimentou fazer teriyaki em casa? Se fizer, me conta como ficou e qual carne você usou. Às vezes a gente acha que certas coisas são complicadas demais pra fazer em casa, mas na verdade são super simples, esse molho é a prova disso. Dá pra usar em frango grelhado, costelinha de porco, até salmão fica incrível.

Quer dominar o molho teriyaki? Essas dicas vão transformar sua cozinha!

Quanto tempo dura e como guardar direito

Esse molho caseiro dura até 1 mês na geladeira, mas tem um segredo: o pote precisa ser bem vedado. Eu uso aqueles de vidro com tampa de rosca, evita que pegue cheiro de outros alimentos.

Uma coisa que aprendi: se formar uma camada mais escura em cima, é normal. Só misturar antes de usar. Mas se aparecer bolhas ou mudar o cheiro, melhor descartar.

E congelar? Até dá, mas a textura pode mudar um pouco. Se for congelar, deixa em porções pequenas pra descongelar só o que vai usar.

Por que dois tipos de açúcar? A ciência do sabor

O açúcar mascavo não é só pra dar cor, ele traz notas de caramelo e mel que o branco não tem. Já tentei fazer só com um tipo e o sabor fica menos complexo.

O gengibre fresco é insubstituível, sério. A Daiane detestava gengibre até experimentar nesse molho. A versão em pó não tem a mesma potência aromática.

E o vinagre? Parece estranho num molho doce, mas corta a doçura excessiva e realça os outros sabores. É tipo o sal num doce, não dá pra sentir, mas faz falta.

3 erros que arruínam seu teriyaki (já cometi todos)

Primeiro: fogo alto. O açúcar queima rápido e fica com gosto amargo. Fogo médio-baixo é seu melhor amigo aqui.

Segundo: não dissolver o amado direito. Aqueles gruminhos brancos são quase impossíveis de eliminar depois. Dissolve numa tigelinha separada com água fria até ficar lisinho.

Terceiro: apressar o processo. Dois minutinhos de fervura fazem milagre na textura. Menos que isso fica ralo, mais fica goma.

O drama do amado de milho: como evitar pelotas

Essa é a parte que mais dá problema. O segredo é fazer uma "slurry", mistura o amado com água fria até formar uma pasta homogênea antes de juntar ao molho quente.

Outra dica: despeja devagar e mexe sem parar. Eu uso um fouet de arame, mas uma colher de pau funciona também, desde que mexa com vontade.

Se mesmo assim formar grumos, peneira rapidamente. Já salvei vários molhos assim, a Daiane ri dizendo que pareço um cientista louco na cozinha.

Trocas inteligentes para emergências

Sem açúcar mascavo? Usa mel ou até rapadura ralada. Fica diferente, mas ainda bom. Já usei mel quando acabou o mascavo e a Daiane nem percebeu.

Shoyu light em vez do tradicional? Reduz a água pela metade, porque o light é mais suave. Ou aumenta um pouquinho o sal.

Vinagre branco acabou? Limão salva, mas use só metade da quantidade. O ácido do limão é mais forte.

Além do básico: 3 variações surpreendentes

Teriyaki picante: adiciona 1 colher de chá de pasta de pimenta ou flocos de pimenta vermelha. Fica aquela combinação doce-ardida viciante.

Versão cítrica: zest de laranja e 1 colher de suco na receita original. Fica incrível com peixes.

Teriyaki com laranja: substitui metade da água por suco de laranja natural. Fica mais complexo e menos doce que o original.

Adaptações para diferentes dietas

Low carb: troca os açúcares por eritritol ou xilitol na mesma medida. Só atenção que não carameliza igual.

Sem glúten: usa tamari em vez de shoyu tradicional. A diferença no sabor é mínima, prometo.

Vegano: já é naturalmente vegano! Só verificar se o açúcar é mesmo vegano, alguns usam ossos animais no refinamento.

Modo chef: como elevar esse molho

Substitui a água por caldo de legumes caseiro. Parece bobagem, mas dá uma profundidade de sabor incrível.

No final, acrescenta 1 colher de chá de óleo de gergelim torrado. O aroma que isso dá é de outro mundo.

E para brilho extra: passa uma pitadinha de amido de milho dissolvido em água fria no final, depois de tirar do fogo.

Salvando o desastre: soluções para emergências

Ficou muito salgado? Adiciona mais água e um pouco de açúcar, e deixa ferver mais um minuto. Já salvei assim quando exagerei no shoyu.

Queimou no fundo? NÃO MEXE! Pega outra panela e passa o molho cuidadosamente, deixando a parte queimada no fundo.

Ficou muito grosso? Adiciona água aos poucos até chegar na consistência certa. Melhor que ficar aquele melaço.

Modo economia sem perder o sabor

Compra gengibre quando tá em promoção e congela. Rala ainda congelado que funciona perfeitamente.

Faz em quantidade maior, os ingredientes secos duram meses e você só gasta com a carne uma vez.

Reaproveita potes de conserva para armazenar. Lavo bem com água quente e vinagre para tirar o cheiro.

Harmonização perfeita: o que serve junto

Com frango: grelhado ou assado fica melhor que frito. A pele crocante com o molho doce é divinal.

Para peixes: salmão e atum são clássicos, mas tilápia também funciona bem, é mais suave e absorve o sabor.

Acompanhamentos: arroz branco simples é o melhor, mas legumes no vapor também fazem uma combinação leve.

2 segredos que ninguém conta sobre teriyaki

O molho melhora depois de 24 horas na geladeira. Os sabores se integram de um jeito que recém-feito não consegue.

Dá pra usar como marinada para churrasco. Aqui no apartamento, na churrasqueira gourmet, virou meu segredo para frango.

De onde vem essa delícia?

Teriyaki vem do japonês "teri" (brilho) e "yaki" (grelhar). Originalmente era uma técnica de grelhar com o molho, não o molho em si.

Interessante que a versão que conhecemos no Ocidente é mais doce que a original japonesa. Nós adaptamos ao nosso paladar, assim como fazemos com tantas outras receitas.

Se quiser se aprofundar na culinária japonesa autêntica, o site Just One Cookbook tem receitas tradicionais incríveis.

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer sem álcool? Claro! A receita original não leva saquê mirin, então é naturalmente sem álcool.

Por que meu molho não fica brilhante? O amido de milho dá o brilho, mas tem que ser na medida certa. Menos fica fosco, mais fica gosmento.

Dá para usar em salada? Até dá, mas é muito doce. Melhor diluir com um pouco mais de vinagre e óleo.

Como evitar desperdício

Se estiver perto de vencer, congela em forminhas de gelo. Aí é só derreter um cubo quando for usar.

As sobras de gengibre duram semanas na geladeira se embrulhar em papel toalha. Ou congela ralado.

E se sobrar molho pronto que não vai usar, transforma em glaze para assar frango ou porco.

E aí, preparado para se tornar o mestre do teriyaki caseiro? Confesso que ainda me surpreendo com como algo tão simples pode fazer tanta diferença num prato. A Daiane diz que virou meu "crédulo culinário", sempre acredita que vou transformar ingredientes básicos em algo especial. Se fizer em casa, me conta nos comentários como ficou! Adaptou alguma coisa? Descobriu alguma combinação nova? Aqui em casa a gente sempre briga se coloca mais ou menos gengibre, eu adoro o ardor, ela prefere mais suave.

Ah, e se gostou desse molho, não deixe de experimentar o molho tarê original, é outro coringa da cozinha japonesa que vale a pena dominar!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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