12 Receitas de Molho Funghi COM Muitas Versões Para Subir o Nível de Qualquer Preparo que Quiser

Popular na América do Norte, esse molho é versátil e dar o tom às massas, risotos e carnes.
12 Receitas de Molho Funghi COM Muitas Versões Para Subir o Nível de Qualquer Preparo que Quiser
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Transformar ingredientes simples em experiências gourmet é minha especialidade caseira. E o molho funghi é daqueles que engana pela simplicidade, mas entrega sabor de restaurante italiano renomado.

Aprendi a técnica do salteado na manteiga em um curso de culinária italiana que fiz ano passado. O segredo está em não ter pressa: deixar o funghi hidratar por meia hora e depois saltear até ficar douradinho, quase crocante. Isso extrai toda a profundidade de sabor desse cogumelo tão nobre.

Na minha versão, adicionei bacon para dar uma crocância extra e equilibrar com a cremosidade. O vinho branco seca completamente antes de colocar o creme de leite, esse passo é crucial para não deixar acidez. Minha esposa Daiane, que normalmente é exigente com molhos, pediu para repetir o prato três vezes no mesmo mês.

Vou te mostrar como fazer esse molho funghi que transforma qualquer massa ou carne em prato principal de festa. A receita completa está logo abaixo, vem comigo que vou te ensinar todos os detalhes.

Receita de Molho Funghi: Saiba Como Fazer

Rendimento
300ml
Preparo
50 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Essa receita parece ter muitos ingredientes, mas a maioria você já tem em casa. O funghi seco dura meses na despensa, então é bom ter sempre para quando bate aquela vontade de algo especial.

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Informação Nutricional

Porção: 75ml (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 165 kcal 8%
Carboidratos Totais 4.2g 2%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 14.2g 18%
   Saturadas 8.1g 41%
   Trans 0g 0%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 480mg 21%
Potássio 180mg 4%
Cálcio 85mg 9%
Ferro 0.6mg 3%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 4.2g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Keto-Friendly: Alto teor de gordura, baixo em carboidratos
  • Rico em Cálcio: Boa fonte do mineral

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 41% do VD em uma porção
  • Contém lactose devido ao creme de leite
  • Sódio moderado – Atenção para hipertensos
  • Insight: Funghi seco é rico em selênio e antioxidantes; versão light possível com creme light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, vamos hidratar o funghi. Lava rápido os cogumelos secos e coloca numa tigela com as 2 xícaras de água morna. Deixa de molho por 30 minutos, não pula essa etapa, é essencial para o sabor.
  2. Passado o tempo, escorre o funghi mas guarda a água! Essa água que sobrou é ouro líquido, cheia de sabor. Coa bem e reserva 1 xícara.
  3. Pica o funghi hidratado em pedacinhos. Não precisa ser super fino, pedaços médios ficam legais na textura final.
  4. Agora pega uma frigideira grande e coloca o bacon para fritar. Deixa dourar bem até ficar crocante, mas sem queimar. Se o bacon soltar muita gordura, tira um pouco.
  5. Na mesma gordura do bacon, joga a cebola e o alho picados. Refoga até ficarem bem dourados e perfumados, isso aqui é a base do sabor, então não tenha pressa.
  6. Adiciona o funghi picado e frita por uns 2 minutos, mexendo sempre. O funghi vai absorver todos aqueles sabores da gordura do bacon.
  7. Chegou a hora do vinho branco. Despeja e deixa cozinhar em fogo médio até o vinho secar quase completamente. O cheiro de álsome some, é sinal que está no ponto.
  8. Quebra o tablete de caldo e joga junto com a manteiga. Mexe até dissolver bem.
  9. Agora vem o creme de leite e a água do funghi que reservamos. Mistura tudo e deixa em fogo médio baixo por uns 10 minutos, até o molho engrossar e ficar cremoso.
  10. Por último, tempera com sal e pimenta a gosto. Prove antes de salgar, porque o bacon e o caldo já dão uma salgada.
  11. Está pronto! Serve quente com massa fresca, arroz ou até sobre um bife. Fica divino.

Uma vez a Daiane resolveu pular a etapa de hidratar o funghi e usou seco direto... não recomendo, o molho ficou com textura de areia. Aprendemos do jeito difícil que paciência na cozinha compensa.

Esse molho funghi virou nosso segredo para impressionar visitas sem muito trabalho. A primeira vez que fiz para uns amigos, um deles jurou que tinha comprado em restaurante italiano caro. O segredo mesmo está em não ter pressa no refogado e usar a água do funghi, isso faz toda diferença no sabor final.

E você, já experimentou fazer molho funghi caseiro? Tem alguma variação que gosta de fazer? Conta aqui nos comentários como foi sua experiência com essa receita, gosto de mergulhar fundo numa conversa sobre essas adaptações que cada um faz na cozinha!

Quanto tempo dura esse molho funghi?

Na geladeira, dura até 5 dias se guardado em pote hermético. Eu costumo congelar em porções menores (aqueles potinhos de vidro são perfeitos) e dura até 2 meses - só esquentar em banho-maria depois. A Daiane uma vez esqueceu um pote no fundo da geladeira por 10 dias... Nem preciso dizer que virou experimento científico, né?

Calorias? Vamos lá...

Cada 75ml tem aproximadamente 165 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Se quiser reduzir, troque o creme de leite fresco por light e diminua o bacon. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado gastronômico.

Sem funghi seco? Sem crise!

Se não achou o funghi seco, use 200g de cogumelos frescos (shitake ou paris). Só pique e refogue direto, sem hidratar. O sabor fica diferente, mas ainda incrível. Já testei com champignon e ficou ótimo - o segredo é dourar bem pra trazer umami.

Hack que mudou minha vida

Usa a água da hidratação SIM! Ela é cheia de sabor. Mas coe num coador de papel ou pano fino pra tirar possíveis areiazinhas. Outra dica: se o molho ficar muito líquido, dissolve 1 colher de maisena em água fria e mistura aos poucos.

Pare! Não cometa esses erros

1) Queimar o alho - fica amargo e estraga tudo. Douro a cebola primeiro, depois adiciono o alho.
2) Ferver o creme de leite - pode talhar. Mantenha sempre em fogo médio.
3) Salgar antes da redução - o molho concentra, então prove no final.

Casamentos perfeitos

Além do óbvio (massas, né?), fica divino com:
- Polenta cremosa (meu preferido!)
- Filé mignon ao ponto
- Risoto de alho poró
- E ousadia máxima: pizza caseira! Já fiz e virou hit no jantar com amigos.

Para todo mundo comer

Vegano? Troque bacon por shitake defumado, creme de leite por castanhas batidas com água e manteiga por azeite.
Low carb? Serve com abobrinha em tiras ou couve-flor cozida.
Sem lactose? Creme de leite zero lactose e manteiga ghee salvam.

Versão "bomba de sabor"

Adiciona 1 colher de sopa de molho inglês e 1 pitada de noz-moscada no final. Parece pouco, mas dá um up incrível! Outra ideia: joga uns tomates secos picados junto com o funghi. Juro que vale.

Modo chef Michelin

Finaliza com trufas raladas na hora (se tiver afim de bancar o milionário) ou, mais pé no chão, com parmesão reggiano em lascas. Uma folhinha de sálvia frita na manteiga por cima também é show.

Fazendo render

Compre funghi seco a granel (geralmente mais barato) e use bacon em cubos ao invés de fatias (rende mais). O vinho branco pode ser substituído por 1/2 xícara de suco de maçã + 1 colher de vinagre branco em emergência.

O ponto crítico

Quando adicionar o creme de leite: tem que estar em fogo médio-baixo e mexer sem parar por 1 minuto até incorporar. Se separar, tira do fogo e bate com um fouet rapidamente. Já aconteceu comigo na primeira vez - salvável!

Sobrou? Transforma!

Vira recheio de panqueca, base para sopa cremosa (só diluir com caldo) ou molho para gratinar batatas. Uma vez usei sobras pra fazer um bruschetta diferente - torrada, molho funghi e queijo derretido. Sucesso!

Você sabia?

O funghi seco tem MAIS sabor que o fresco porque a desidratação concentra os compostos aromáticos. E tem mais: na Idade Média, cogumelos eram considerados "comida de bruxa". Que absurdo, né?

De onde vem essa delícia?

O molho funghi nasceu no norte da Itália, região de Piemonte. Originalmente levava apenas cogumelos silvestres colhidos nas florestas alpinas. Hoje a versão com creme é mais comum, mas puristas ainda preferem só com azeite e ervas.

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar outro vinho? Pode, mas evite tintos (mudam muito o sabor). Um Chardonnay funciona bem.
Congela bem? Sim, mas pode separar um pouco - só mexer bem ao requentar.
Por que meu molho ficou aguado? Ou não reduziu o suficiente ou usou creme de leite light (tem mais água).

Harmonização top

Vinho branco encorpado (tipo Chardonnay) ou até um Pinot Noir leve se servir com carne. Cerveja? Uma belga blonde combina surpreendentemente bem. E pra fechar: café expresso forte corta a cremosidade perfeitamente.

Confissões de cozinha

Uma vez usei funghi seco vencido (sim, tava desesperado). Resultado: molho com gosto de terra. Outra vez exagerei no vinho - ficou ácido. Moral da história: respeitem os ingredientes e medidas, gente!

E aí, bora fazer?

Esse molho parece chique, mas é mais fácil do que parece. Quando fizer, conta aqui nos comentários como ficou! Inventou alguma variação? Me conta também - adoro testar novas ideias. E se tiver dúvida, é só perguntar!

Combinações que vão fazer seu molho funghi brilhar

Depois de preparar aquele molho funghi que já deixou a cozinha com um cheiro divino, vem aquela dúvida: o que servir para transformar isso numa refeição completa? A gente te ajuda! Selecionamos opções que combinam perfeitamente, desde entradas leves até sobremesas que vão fechar com chave de ouro. Dai até brinca que eu exagero nas combinações, mas garanto que todas foram testadas e aprovadas aqui em casa!

Para começar com o pé direito

Batata recheada com bacon (descubra os detalhes): Crocante por fora e cremosa por dentro, essa beleza prepara o paladar para o que vem depois.

Pão de milho caseiro (veja o preparo): Fofinho e levemente adocicado, perfeito para aproveitar cada gota do molho.

Creme de milho (dicas e truques aqui): Textura aveludada que contrasta deliciosamente com o funghi. Um clássico que nunca falha!

Bruschetta de tomate seco: Crocância do pão italiano com a acidez do tomate - combinação infalível para abrir o apetite!

Prato principal: hora de brilhar

Bife à milanesa (cliquei aqui): A crosta dourada fica perfeita quando mergulhada no molho. Nostalgia pura!

Risoto de carne (receita aqui): Já pensou nesse cremoso recebendo o molho funghi? É amor à primeira colherada.

Filé de merluza (aqui): Peixe leve que absorve perfeitamente os sabores do acompanhamento. Nosso segredo de jantar rápido e sofisticado.

Frango ao creme: Carne branca suculenta + molho funghi = casamento perfeito para dias especiais.

Doce final (ou começo, pra quem é como a Dai)

Bolo gelado de leite ninho (aqui): Doce, mas não enjoativo. A Dai vive pedindo esse nos encontros de família!

Pavê de maracujá (passo a passo no link): Acidez que corta a riqueza do molho. Equilíbrio perfeito pra fechar.

Torta de bolacha (veja a receita): Clássico que todo mundo tem ingredientes em casa. Meu plano B quando o tempo aperta!

Mousse de chocolate meio amargo: Textura aérea que contrasta com a refeição anterior. E ainda dá pra fazer em 15 minutinhos!

Bebidas: Escolha a bebida ideal para seu cardápio

Chá gelado de pêssego: Refrescante sem competir com os sabores da refeição. Nosso queridinho de verão!

Suco de uva integral: Doce natural que complementa bem pratos ricos. A Dai adora dizer que parece "vinho de criança".

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Opção leve e elegante pra quem prefere evitar açúcares.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é bife à milanesa + o molho funghi + pavê de maracujá - trio imbatível! Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma nova combinação favorita, adoramos trocar ideias sobre isso. E se inventar alguma variação maluca, avisa que a gente testa também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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